De novo não!

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_Rony você viu a Mione por ai?

_Gina, dês de hoje de manhã não vi nem a Hermione e nem o Harry... – respondeu ele mais preocupado com o cabelo loiro de sua namorada que estava com a cabeça deitada em seu colo e o resto do corpo na grama.

_Valeu pela ajuda Rony - falou ela raivosa.

_De nada – respondeu Rony sem prestar a atenção na irmã que ia embora bufando.

_O que aconteceu Gininha?

_Não lhe interessa Dino!

_Calma estressadinha.

_Dino pro seu bem, me.deixe.em.PAZ!

_Você sabe que eu amo garotas difíceis, e seu beijo me marcou muito viu.

_Dino que estou te avisando... – Gina que até agora andava olhando para frente irritada com Dino que andava em seus calcanhares e a enchendo, se virou de repente e viu Draco abraçado com a Pansy, abraçado seria um eufemismo da parte dela, porque eles estavam agarrados a poucos centímetros de se beijarem, não sabia exatamente o porquê, mas aquilo fez o seu sangue subir a cabeça e ficar mais irritada do que já estava, em um impulso sem pensar pulou nos braços do garoto a sua frente e lhe deu um beijo caloroso e ardente em frente da escola toda, implorava a Merlim que Malfoy visse aquilo, ela estava ficando maluca, estava com ciúmes de um Malfoy? Precisava urgentemente de um psiquiatra.

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_Draquinho me da um beijo?

_Pare de graça Pansy... – respondeu ele mal humorado olhando para uma ruiva que entrava agora no salão, sendo seguida por um garoto que parecia estar lhe enchendo, a sua vontade era de desgrudar Pansy de si, a mandar para os quintos dos infernos junto com Voldemort e ir mandar aquele cara que estava a incomodando junto com os outros dois.

_Draco porque você é tão rude comigo? – perguntou ela fazendo beicinho.

_Não enche... – respondeu ele novamente de mau humor, [i] essa garota não se toca não?[/i] pensava ele, quando virou novamente para ver se o garoto havia deixado a Gina em paz, viu que ela estava agarrada com ele no meio do salão? Ela achava que ele era corno por acaso? Ou algum idiota? Se achava estava muito enganada! Não precisava fazer muita coisa para que Gina o visse, apenas virar o rosto e, beijar a branquela a sua frente, e foi exatamente isso que fez.

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_Harry isso é possível?

_Se esta acontecendo Hermione é lógico que é! – respondeu ele como se não fosse óbvio.

_Grosso! – respondeu ela dando-lhe um tapa nos ombros do garoto pálido ao seu lado, o fazendo apenas cócegas.

_Desculpa Carinho...

_Esta desculpado... Mas agora falando sério, me deixa ver esse, essa... Essa correntinha?

Harry delicadamente passou a corrente para sua namorada, que reclamou da corrente estar quente, ela ergueu o pingente ao alto e o olhou com atenção enquanto o mesmo girava no ar.

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Gina estava sentindo nojo daquela boca, porque o estava beijando? Isso era nojento, ele beijava muito mal, podia não ser feio, mas também não era lindo, ela não o suportava, e o estava beijando por causa de um Malfoy? Não ia continuar com aquela farsa, não ia sofrer com aquele beijo nojento que Draco estava dando em Pansy, iria apenas armar uma cena para ela não sair prejudicada.

Se afastou brutamente do garoto a que a estava, para sua sorte, a agarrando fortemente, e antes que ele conseguisse dizer algo ela deu uma bofetada no rosto do garoto, onde ficou os cinco dedos da garota, e ele pasmo.

_Você esta louca Gina? – perguntou ele irritado com a mão no rosto.

_Não em chame de Gina, dês de quando nós namoramos que eu descobri que você me traiu, peguei nojo de você!

_Não Gina, não é nada disso que...

_Weasley pra você – retrucou ela.

_Gina meu amor, - continuou ele sem dar atenção ao que ela resmungou – Eu nunca ti trai por querer...

_Você nunca me traiu por querer? – perguntou ela pasma, sabia muito bem que ele era um galinha, mas nunca imaginou que ele a havia traído, ela estava começando a ficar da cor de pimenta.

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_Bonita... – comentou a morena distraída – Se parece com...

_A sua Hermione! – falou o garoto de cabelos negros ao seu lado – A sua corrente é parecida com a minha.

_Impossível, a minha corrente não pode ter nenhum laço mágico a envolvendo, ela era da família da minha mãe, e pelo que eu sei ela é inteira trouxa – respondeu ela convicta do que dizia.

_Mas... – começou ele e parando de falar enquanto retirava do pescoço de Hermione a corrente – Olhe elas são idênticas...

Hermione soltou o ar pesadamente estava frustrada, odiava não saber a resposta pra algo, e principalmente envolvendo ela e seus pais, algo quase impossível de ser realidade, pensava enquanto mordia o canto do lábio inferir, achava sua pior mania - Droga! – falou raivosa batendo as mãos fechadas no chão e depois gemendo de dor.

_Calma...

_Harry eu – Harry nunca iria saber o que exatamente Hermione iria falar pois quando ela começa a frase um barulho soou no andar de baixo.

– Não esta na hora de irmos?

_Acho melhor vermos o que tem lá embaixo Harry...

_Eu vou, você fica tudo bem?

_Tudo, mas vai querer me deixar aqui sozinha, vai que alguém aparece aqui
E eu a garota indefesa não consigo me defender? – respondeu fazendo pico.

_Hermione isso não é pra se brincar!

_Harry eu não sou mais uma criança! – a retrucou ficando em pé e pegando a sua corrente da mão do garoto a sua frente.

_Mas tem horas que você se comporta como uma! – respondeu ele também se levantando do chão e bufando.

_Não tenho culpa se você quer que eu sempre fique protegia sendo que eu na realidade não estou! – berrou ela respirando rápido, se alguma pessoa a visse diria que estava com o pulmão entupido.

_Você não pode reclamar de nada, você pode não estar protegida, mas eu nunca deixaria algo acontecer com você!

_Esta vendo! É disso que eu falo você quer me proteger, mas se você acabar se machucando ou morrendo eu vou sofrer mais do que se eu mesma estivesse levando uma maldição cruciatos! – ela dizia em choro, gritava enquanto lagrimas desciam por sua face, lagrimas de desespero e angustia - Se você se machucar Harry, - respirou fundo, diminuindo a voz e fechando os olhos por um momento reviu e sentiu a dor daquela maldição - em eu não sei o que aconteceria comigo, Harry, eu te amo, entenda isso, preciso estar junto com você sempre – terminou ela com algumas lágrimas ainda descendo por seu rosto, ainda de olhos fechados, não se atreveu a abrir os olhos e encontrar os de Harry, mas ainda sentiu seu calor e confiança quando ele a abraçou, sentiu um arrepio passar pelo seu corpo novamente e uma cena estranha passou pelos seus olhos.


Em preto e branco uma imagem de uma grande casa, lá Voldemort passeava irritado de um lado para o outro, como se esperasse a hora certa de entrar em ação, logo em seguida Belatriz entrou na sala e o chamou, abriu um largo sorriso e passou pela porta, única coisa da cena que ouviu foi um grito agudo que a fez tapar os ouvidos e deixar Harry preocupado.

_O que aconteceu Mione? – perguntou ele levantando a cabeça de sua namorada que estava afundada em seu peito com os ouvidos tampados.

_Eu... Eu vi...

_Viu o que Hermione esta me deixando preocupado!

_Eu vi Voldemort! – cuspiu ela.

_Como?

_Não sei, a cena foi tão rápida, que nem eu entendi direito, era ele andando em uma sala, logo em seguida Belatriz entrou o chamou ele abriu um sorriso e saiu daí a única coisa que ouvi foi um grito! – respondeu ela afobada.

_Acho melhor irmos, e vamos aparatar ok?

_Não podemos aparatar em Hogwarts!

_Vamos para qualquer outro lugar, não estou me sentindo bem aqui.

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_My Lord? – chamou Belatriz com voz melosa.

_Diga...

_Eles estão na antiga casa dos Potter’s... – falou ela a Voldemort que instantaneamente abriu um largo sorriso e saiu Belatriz saiu logo atrás também com um sorriso.

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_Olha o que acontece aqui... – começou Pansy andando por entre os alunos e indo para o meio da rodinha que se formara em volta de Gina e Dino.

_Não se meta Pansy! – qualquer um que tivesse ouvido Gina falar naquele tom teia corrido e se escondido como um cachorrinho assustado da chuva dentro de sua casinha.

_Que garota mais mal educada! – ela debochou com ar cínico.

_Eu acho melhor você se enfiar no porão junto com ratos! Que é a sua família!

_Você pensa que me ofende garota? – esperou um tempo enquanto mudando do tom cínico para o de prepotente que com certeza aprendera com Malfoy porque estava perfeito – Pois não. Não sou eu que fui revelada corna em meio a todos de Hogwarts – falou articulando os lábios para que suas palavras saíssem pausadamente cínicas, ela falava devagar, pausando e irritando cada vez mais Gina, que bufava, não sabia se batia em Draco, Dino ou Pansy, resolveu que se mais uma palavra que saísse daquela boca a incomodasse, partiria para cima daquela rata!

_Pansy se eu fosse você...

_Se você fosse eu seria linda como eu! – falou debochada enquanto vários alunos riam.

_Graças a Merlim não sou Pança Parkinson, prefiro ter meu corpo como é! – falou ainda mais debochada e cínica sendo apoiada por vários alunos.

_Você vai se arrepender...

_Você esta enganada queridinha, quem vai se arrepender é você – falou calma e transparecendo frieza e ódio.

_A é, e o que a traidora do próprio sangue pretende fazer? Me jogar uma maldição da tortura? Ho não! – espantou-se falsamente colocando a mão na boca – Vai me jogar uma maldição da morte? – perguntou dando uma risada maldosa no final.

_Não sujo minha varinha com essas porcarias, isso inclui você e as maldições querida – falava ela caminhando pela rodinha que fazendo gestuais com as mãos que significavam que ela estava irritada.

_Hm... Prefere meter a mão na minha cara certa? – perguntou ela debochada.

_Sabe, não era isso que eu iria fazer, mas é uma boa idéia sua galinha! – ela nem terminou de falar e os gritos de Pansy já foram abafados bela multidão de alunos que gritavam “Briga!Briga!Briga!”, Gina havia pegado direto no cabelo da garota de cabelos negros que brigava com ela, essa por sua vez foi tentar dar uma unhada na ruiva e Gina quase ficou surda com o grito de “Haiii! Quebrei a minha unha!” choramingado por Pansy.

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Harry apertou forte a mão de Hermione a saiu correndo a puxando consigo, primeiramente olhou pela escada, a casa escura como estava na hora que estraram.

Começou a descer o primeiro degrau e nada aconteceu, puxou então Hermione mais para perto de si, desceu o restante dos degraus com Hermione em seus braços, quando chegou ao ultimo sentiu Hermione passar em seus braços [i]”Só me faltava essa”[/i] – Hermione, Hermione, acorda! – falou ele assustado batendo no rosto de sua namorada delicadamente para que ela acordasse, enquanto a deitava no chão empoeirado ao lado da escada.

_Linda não? – falou uma voz fria saindo das sombras que predominavam naquela sala destruída – Pena que é uma sangue-ruim.

_Não abre a boca para falar dela! – falou Harry raivoso apertando Hermione em seus braços, não gostava nem de lembrar a ultima vez que seqüestraram Hermione, porque era sempre ela que sofria as conseqüências? Não que quisesse que Rony, ou a Gina, ou qualquer um dos seus amigos fossem seqüestrados, mas estava cheio de apenas Hermione, até opções absurdas se passavam pela cabeça dele, como coisa do tipo “Será que Voldemort não se apaixonou por Hermione?”, nuca conseguiu dizer de onde vinha esses pensamentos sem pé e sem cabeça, talvez por causa da convivência com a Luna que surgiam essas explicações galácticas.

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_O que esta acontecendo aqui? – perguntou McGonagall assustada com a cena que via, Gina ao ouvir a voz de Minerva parou a briga na hora, a cena poderia ser engraçado, pois Pansy estava com um olho roxo marcas de unha pelos braços e rosto, e sangue pela sua boca, mas também com varias unhas quebradas pois Gina estava com um tufo de cabelo negro na mão, vários arranhões pelos braços e também pelo rosto, e por sorte Pansy havia acertado um soco no nariz dela que sangrava – Vamos quem ira me responder?

_Foi ela professora! – falou Pansy choramingando.

_Você cale a boca sua rata de porão! Que se você não tivesse se intrometido na minha vida não estaria assim, com essa boca inchada e esse olho roxo! – falou ela caçoando da cara que a garota morena fez ao escutar aquilo, deu para perceber que estava quase desesperada atrás de um espelho para ver se era verdade o que a ruiva havia falado ou não.

_Srta.Weasley! Veja se isso são modos? – falou a diretora severa, e continuou quando percebeu que a garota ruiva iria retrucar – As duas já para a enfermaria e depois direto para a diretoria!

As suas garotas abaixaram a cabeça e seguiram para a enfermaria enquanto Minerva "evacuava" o local.

_Mas o que aconteceu com vocês garotas? – perguntou Madame Pomfrey quando as viu entrar na ala hospitalar.

_Por favor, Papoula, de um jeito nas garotas e depois as deixe ir, elas devem ir para a minha sala – falou Minerva entrando na sala e falando a ultima frase diretamente para Gina e Pansy, que estavam com as expressões fechadas.

_Sra.Weasley onde dói? – perguntou a enfermeira carinhosamente à garota após a diretora sair da enfermaria, Gina e o resto dos seus companheiros já haviam ido tantas vezes a ala hospitalar que pegaram amizade com a enfermeira ranzinza.

_Bem... Eu ainda não me vi em nenhum espelho, mas esta doendo principalmente minha mão – falou fazendo uma careta, a enfermeira por sua vez, virou as costas e foi em direção ao armário, lá pegou três frascos com poções, uma na cor violeta outra transparente e outro frasco com uma poção que variava entre o azul e um amarelo, pegou também uma faixa e algumas ataduras.

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Harry estava tão preocupado em segurar firme Hermione em meio aos seus braços e não percebeu a movimentação nas sombras atrás de si, que saiam vários comensais encapuzados.

_Potter, me diga? – falou Voldemort sério, enquanto dava voltas em circulo envolta de Harry e Hermione – O que você prefere a morte ou a tortura? – Harry respirou fundo e ficou em silêncio, se estivesse só, ou se pelo menos a castanha tivesse acordada, poderia reagir, e a mandar aparatar, mesmo achando difícil ela o obedecer – Responda!

_Não lhe interessa... – falou em um sussurro.

_Potter, Potter, nunca aprende mesmo em, sempre prefere a pior escolha, no caso para você – falou cinicamente.

_Não se atreva...

_Nossa, adquiriu poderes de ler mentes agora? Pois nem falei quais opções são...

_Não preciso saber...

_Ha! Se eu fosse você optaria por ouvi-las... – Harry permaneceu em silencio então ele continuou – Bom à opção A, você vem comigo, ou opção B, tenhamos um duelo aqui mesmo e se você perder a garota vem comigo... – falou com um sorriso irônico nos lábios.

Harry realmente não sabia o que fazer ser levado ele não iria aceitar e o duelo em si não lhe preocupava, e sim Hermione ali, desacordada e ainda se ele perdesse iria ser levada com aquele monstro, não Hermione não era nenhum objeto para ser negociado assim – Ela não é nenhum objeto pra ser negociada assim!

_Isso é que da a graça, não sendo um objeto, você à quer, e eu também...

_O que você quer com ela? Afinal ela não é uma sangue ruim? – falou ele tentando manter a calma.

_Hm... Esperto você, mas mesmo assim, ela é muito inteligente, tem vários segredos que podem ser revelados, tem muito poder, exposto e escondido também, pode levar metade do seu exército até mim, pode mi divertir e também é muito bonita e graciosa, é muito doce o jeito que ela morde o canto do lábio inferior quando esta nervosa... – falou ele sorridente, numerando todas as “serventias” da castanha com os dedos.

_Você... Não você não está... – Harry já estava começando a ficar afobado, aquilo não era possível, Harry falava e pensava coisas, balançando a cabeça freneticamente de um lado para o outro.

_Estou sim Potter, como vocês são tolos... Mas agora sua resposta, por favor?

_Não haverá essa resposta tão cedo Voldemort... – ele por sua vez apenas aumentou mais o sorriso cínico, Harry pegou sua varinha que estava dentro de suas vestes, não deu tempo de terminar o feitiço de aparatação e sua varinha já estava na mão de um comensal atrás de si, ele levantou assustado ainda segurando Hermione fortemente entre os braços.

_Muito tolo você Potter, pensei que fosse um pouco mais esperto.

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_Gostaria ao menos saber o motivo da discussão, quem ira falar primeiro? – as duas começaram a falar ao mesmo tempo, estavam na diretora, na antiga sala de Dumbledor, já aviam levado um grande sermão, Gina com um curativo pequeno ao lado da boca e com o nariz já consertado, com a mão enfaixada, Pansy com um olho roxo, um curativo maior na boca, e nos braços onde foi arranhada pela ruiva – Eu disse uma de cada vez! - no mesmo momento as duas ficaram quietas – Pensei ter dito, apenas UMA e não as duas.

Ela vendo que as duas iam começar a falar outra vez resolveu escolher quem iria começar a falar, no caso foi Pansy, que disse que a ruiva havia batido nela sem nenhum motivo aparente, e logo depois de muito choro, drama, uma quase nova briga dentro da sala da diretora, Gina se explicou falando que estava “conversando” com seu ex namorado no salão e a rata de porão, como ela se referiu à morena, havia se interferido e a ofendido.

Como nenhuma das duas pareciam estar querendo entrar em um acordo e pedirem desculpas, Minerva foi logo dando sua punição as duas, que logo após as palavras recebidas quase caíram para trás das cadeiras – Bem Srta.Parkinson, você ira passar esses próximos dois finais de semana com senhor Filch, e vinte pontos a menos para Sonserina, agora, srta.Weasley, vai passar os dois próximos finais de semana com o senhor Malfoy, e menos quinze pontos para Grifinória.

_Mas por que quinze? – perguntou Pansy perplexa.

_Pois foi a Srta. Que foi procurar briga com a Virginia. Agora por favor se retirem, e começa amanhã senhoritas, já mandei avisar para o monitor e para o zelador.

_Mas amanhã é sexta! – protestaram as duas em unissimo.

_Pois bem, será sexta, sábado, e domingo a detenção de você, começa nessa sexta, e depois na outra também, sem reclamações agora, por favor, podem se retirar.

As duas garotas viraram as costas e saíram pela porta que Minerva com um feitiço silencioso abriu anteriormente.

_Você me paga ruiva! – falou Parkinson para a ruiva que saia do lado oposto ao da morena.

_Digo o mesmo pra você rata de porão! – desdenhou Gina, com raiva, teria que passar dois finais de semana com Draco, não seria fácil suportar.

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Agora Voldemort estava com a varinha de Harry na mão, Harry em pé a olhava fixamente, enquanto Voldemort falava e se gabava com um discurso tosco.

“Se concentre Potter, você tem que conseguir fazer isso,é pela Hermione...” Harry se concentrava ao máximo para conseguir trazer sua varinha para si com um feitiço silencioso, e na primeira, e teria que ser a única, se concentrou mais e pensou no feitiço que lhe traria a varinha para si, olhou uma ultima vez Hermione que ainda estava em seu colo e foi.

Seria agora ou nunca.

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Gina olhou para o relógio que estava em seu pulso, já passara meia hora do horário permitido para se ficar circulando pelo castelo, achava uma bobagem os alunos terem que ir para as salas comunais às seis horas durante a semana e no final de semana até as oito, era muito cedo, pelo menos achava ela, mas não estava com cabeça para ir para a sala comunal agora, estava quase entrando em desespero, foi andando sem rumo e sem destino pelos corredores e mais corredores que existia por ali, subiu escadas, desceu, até que viu onde foi parar, estava ela na torre de astronomia, a bela imagem do sol se pondo ela via pela janela, o céu parecendo ter sido todo pintado a dedo por alguém em cores fortes e vibrantes do vermelho, laranja e alguns pequenos toques em amarelo, e em alguns certos lugares do céu onde já estava mais escuro dava para se ver algumas estrelas.

Ficou tão deslumbrada, e entretida por aquela imagem, que ao adentrar a passos lentos para dentro da saleta, não percebeu que ali existia mais um corpo vivo.

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Abriu um largo sorriso quando sentiu em sua mão sua varinha, respirou aliviado por alguns estantes, poucos pois não demorou muitos milésimos de segundo para que todos os comensais parassem e olhassem Voldemort bufando e olhando para Harry como se fosse uma cobra que iria dar o bote.

Ele não tinha escolha, teria que deixar Hermione deitada na escada e duelar com Voldemort, pois o homem estava vermelho de raiva e lançava maldições ao vento, Harry mal teve tempo de desviar de uma maldição da morte e por um triz quase foi pego por um crucio, ficaria à frente de Hermione, assim nada iria a acertar e ninguém poderia a pegar.

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Draco após receber a noticia que ficaria com Gina durante dois finais de semana, quase teve um treco, sim, achava que talvez, quem sabe, em uma mínima hipótese, ele poderia estar apaixonado pela cabeça vermelha, seria difícil a suportar.

Não estava muito a fim de ir para a sala comunal e aquentar Pansy grudar nele e lhe falar da detenção que Minerva lhe dera, então resolvera ir para o seu cantinho preferido, era também uma das suas hora preferidas, ver o céu, quente como fogo se transformar em noite fria, era assim que considerava seu possível amor por Gina, ela o dia quente e ele a noite fria, coisas que nunca poderiam se juntar, era uma lógica a noite nunca se junta com o dia, e o dia nunca se junta com a noite, pode até existir um dia frio e uma noite quente, mas nunca a fusão do dia com a noite.

Estava distraído olhando o céu novamente como todo dia se transformando em noite, isso era intedioso, mas mesmo assim não podia deixar de achar lindo, e acima de tudo, era um jeito de parar de pensar na vida e pensar em uma certa ruiva com calma, sem ninguém para lhe atrapalhar, estava inerte em seus pensamentos, mas mesmo assim não pode deixar de perceber alguém entrando pela grande e pesada porta de ferro da torre de astronomia.

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Harry já estava suando, estava cansado também, ofegava quase não se agüentando em pé, sentia seus joelhos fracos e quase sem forças para se agüentar, se não fosse por Hermione já teria caído ali a muito tempo atrás, poderia jurar que estava ali duelando com Voldemort, que não deixara nenhum comensal entrar no duelo, e jogava maldições e acertasse quem acertasse.

Ele já tinha certeza que conseguira irritar Voldemort, outra certeza que tinha era que alguém havia acertado um feitiço em Hermione, porque ficar todo esse tempo desacordada, apenas por um desmaio “normal” era praticamente impossível.

_Crucio! – foi a ultima coisa que Harry ouviu antes de sentir seus joelhos cederem de vez e ele cair no chão sem forças, sentindo como se facas em brasa entrassem em seu corpo e como se cigarros queimassem sua pele sem piedade, ele se esforçava ao máximo para não gritar, sabia que isso só faria Voldemort feliz, apenas gemidos de dor absoluta e dolorosa saiam dos seus lábios fortemente fechados, sentiu a dor cessar e se soltou no chão fraco, dolorido, sentia um poço de sangue escorrer para fora de sua boca, mas não se importava com isso, apenas se importava com Hermione, rastejou e engoliu em seco ao a ver, preferia receber de mil ou milhões de comensais juntos a maldição da tortura ao invés de vez onde sua morena estava, ou com quem e onde ela estava, em meio aos braços, que nem de longe pareciam ternos do como em que segurava a garota, a colocara em seu colo, mas a segurava pelos cabelos, sentiu um arrepio maior se passar por sua espinhar quando viu aquele sorriso cínico direcionado a ele, conhecia aquele sorriso falso quase tão bem quanto o odiava - Bella, que bom que esta tomando conta de nossa querida acompanhante – falou Voldemort cinicamente a comensal sentada na escada com o corpo pesando no colo e logo em seguida gargalhou e uma singela e pura lágrima de dor desceu pelo olhos de Harry,

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_Lilá Parvati – chamou Rony ofegante parando de correr o começando a diminuir um pouco o ritmo dos seus passos largos e rápidos e parando com as mãos apoiadas nos joelhos para descansar.

_O que quer Rony? – perguntou Lilá de mal humor rispidamente.

_Alguma de vocês viram Hermione ou o Harry hoje? – perguntou preocupado já recuperado da corrida que fez pelo castelo e pela beira do lago a procura dos amigos.

_Hermione e Harry? – perguntou Parvati surpresa com o comentário.

_Não os vimos dês de ontem, pensamos que estaria com você e com a Luna... – falou Lilá dando de ombros fazendo Rony bufar fechando os olhos e logo em seguida socando a parede ao lado – Calma Rony! Não é para tanto!

Rony apenas sussurrou algo incompreensível para as duas garotas a sua frente colocando a cabeça para trás em forma de tentar aliviar a tensão, e em seguida sem dar resposta as garotas saiu atordoado pelo corredor, se Dumbledor estivesse ali, seria tudo mais fácil, pensava ele firmemente.

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_Vejo que gosta do por do sol – falou uma voz arrastada e prepotente para ela.

_Digo o mesmo a você... – ela respondeu com desdém, já havia levado uma detenção por briga hoje, outra não seria boa para sua reputação se recebesse outra – Agora se me der licença, vou ir para a sala comunal, já deve ter passado do horário, e não quero levar outra detenção – falou tentando sair daquela sala sem brigar ou levar uma suspensão por estar fora do salão comunal depois do horário.

_Pode ficar, se você acha que sou eu que daria ela a você... Pode ficar tranqüila, não darei... – falou ele calmo, e tranqüilo sentado no parapeito da janela olhando ainda para o céu.

Gina se assustou com o tom usado pelo loiro, era manso e calmo, não tinha aquele tom prepotente e soberbo de sempre, era um tom mais... Carinhoso – Mesmo assim... Acho melhor eu ir – “Virginia Weasley se você sair por aquela porta de ferro eu mato você!” berrou em ameaça para si mesma já virando as costas para o loiro que permanecia olhando o sol se por.

_Fica aqui... – pediu ele com a voz baixa e ainda mais mansa quase suplicante.

_O que você quer comigo? – perguntou ela sem paciência, começando a perder o controle sobre as pernas.

_Apenas conversar... – respondeu vagamente levantando do parapeito e a olhando nos olhos profundamente.

_Er... Bem... Sobre o que você quer conversar? – perguntou gaguejando no começo de sua frase, ele sabia que ela o amava, por isso fazia o “favor” de se levantar e ficar parado em sua frente com a camisa branca como neve aberta, desabotoada, e por fora da calça, deixando seu peito nu, mostrando todos os músculos que o quadribol fizera nele por todos esses anos, com a gravada afrouxada e o cabelo bagunçado lhe dava um ar ainda mais rebelde e sedutor.

_Você bate muito bem... – falou ele se aproximando e vagamente com um sorrisinho nascendo em sua face vendo que e garota não tirava os olhos do seu peito, e estava maio abobada, poderia ela estar apaixonada por ele? Se não estivesse iria ficar, pois ele faria de tudo para a ter, estava gostando daquela Weasley, estava gostando dela seriamente.

_Obrigada – falou ela sem jeito vendo que Draco notara sua roupa, se é que aquilo podia se chamar de roupa, pois a micro saia vermelha sangue e rodada que usava ficava uns doze dedos acima do joelho, a blusa preta que estava usando sob o sobretudo tinha um grande decote em V e ia até um pouco abaixo do umbigo, os cabelos ruivos lisos e bagunçados contrastando com sua roupa lhe dava um ar poderoso, e olhando no fundo dos olhos azuis da garota, passando apenas por uma mecha da franja que estava caído na frente dele via toda uma pureza e amor que jamais fora explorado por alguém.

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_Sr.Weasley me explique o porquê de você entrar em minha sala assim? – perguntou McGonagall irritada com o garoto que entrara na sala rapidamente sem bater ou chamar antes.

_É que Harry e Hermione sumiram, e eu não sei onde eles se enfiaram! – disse ele afobado.

_Explique isso direito garoto... – disse Minerva preocupada colocando o corpo para frente.

_O Harry e a Hermione sumiram desde hoje de manhã! – cuspiu ele, como ela podia ser tão lerda?

_Você alguma idéia de onde eles podem estar? – perguntou ela se levantando e dirigindo-se a porta.

_Ultimamente o Harry andava tendo muitos pesadelos na casa dos seus pais, acho que podem ter ido lá... – mal terminou de falar e Minerva já havia batido a porta e saído rápida, talvez para procurar Tonks...


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_É apenas impressão minha ou estou detectando um sinal de medo da parte de alguém? – perguntou Liceus Malfoy cinicamente aparecendo do meio das sombras.

_Vocês... Não... Vão... Levar ELA! – falou ele ofegante, quase sem forças para soltar sua voz.

_Quem vai nos impedir? Você? – falou Voldemort entre gargalhadas.

_Não Voldemort, ele pode não conseguir, mas nós conseguimos! – disse a voz confiante de um homem ecoando pela sala toda.

************************************

_Dra... Draco... É... Acho melhor você ficar ai onde você estava... – falou Gina que gaguejava insegura e inserta do que poderia acontecer se aquele loiro se aproximasse mais de si, ao mesmo instante que ele estava saindo da janela, ele já estava a menos de dois passos dela, seria ele tão rápido ou ela que perdera a noção do tempo?

_Esta com medo de mim? - Draco respirava ofegante, mas preferia não demonstrar, preferia parecer forte e carinhoso talvez, teria que a conquistar, não porque Voldemort queria, mas sim porque ao olhar aqueles olhos azuis tão profundamente como agora ele estava olhando e tão de perto, o fazia perceber como ela o aquecia e apenas em ficar perto dele parecia transmitir todo amor que ele precisou em sua vida inteira.

_Na... Não! Não é medo, é apenas... Apenas... – falou ela ainda gaguejando e recuando dois passos para trás, enquanto ele avançava três.

_Apenas falta de alto controle certo? – perguntou ele com um sorrisinho a encurralando na parede.

_Não! Não esta certo isso. Agora por favor, Malfoy, pare com essa brincadeira de mau gosto – falou ela suplicante para ele que grudava seu corpo ao dela e aos poucos ia juntando mais suas bocas.

_Me diga que você não quer... – falou ele colocando a testa dele junto à dela e passando o nariz ao dela de uma forma carinhosa e sedutora.

_Eu... Eu... Seu mau caráter! – disse ela se rendendo aos lábios rosados e carnudos a sua frente, era indescritível a sensação de os ter novamente junto à si, esse amor ao mesmo tempo em que acabava com ela, a refazia dia após dia.

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Ta eu sei,.

MUITO TEMPOO!!!

Mas pc formatadu!
e mais o mó tempo sem net gente
desculpa...

Espero que gostem e comentemmm!!/


To ficandu assim...
Totalmente desolada...