Férias, finalmente!
_Harry... – ela não conseguia segurar um grande sorriso que surgia cada vez maior em sua face – É claro!
Ele ia avançando para se dar outro beijo, mais ela o parou colocando as mãos no seu peito, o deixando com uma cara engraçada de “cãozinho sem dono”.
_Harry, eu quero ti pedir um favor.
_Claro princesa.
_Princesa?
_É porque você não gosta de princesa, eu posso ti chamar de outro jeito – ela riu da cara que ele fazia, parecia Rony fazendo suas caretas de costume.
_Claro que pode Harry – ela disse entre gargalhadas.
_Do que você esta rindo em garota?
_Da cara que você fez!
_A é engraçadinha...
_Nem pense nisso mocinho – disse ela o parando outra vez com as mãos – você vai pra sua casa, porque se meu pai ti pega aqui, você é um bruxo morto ou condenado a casar com a bruxinha aqui – disse apontando pra si mesma.
_Seria um prazer à segunda opção.
_Harry você me perguntou se eu iria querer namorar você não foi?
_A coisa mais certa que já fiz hoje, por quê?
_Por que meus pais Harry são a moda antiga, sabe como é o futuro namorado tem que vir em casa pra pedir a mão da filha ao pai durão em namoro... – disse em um tom cansado – E você teria que vir pedir pra ele, pronto falei – bufou e se sentou na cama – agora se você não quiser fazer isso...
_Eu faço.
_O que? – perguntou ela já com um pequeno sorriso no rosto aparecendo.
_Eu vou falar com seu pai.
_Você... Você vai vim?
_Já disse que você é a coisa mais importante da minha vida!
_Eu já disse que você é quase perfeito?
_Sabe pensei que você iria falar perfeito, e não quase perfeito...
_Você sabe que tem os seus defeitos... Agora eu vou falar primeiro com a minha mãe, pra ela ir acostumando com o assunto, daí quando eles forem me levar no Largo Grimaldi nº12, você conversa com meu pai?
_Eu te amo! – disse quase em um grito quando já estava sob a capa de invisibilidade.
_Isso foi um sim?
_Eu já disse que eu ti amo?
_Harry me responde?
_Sim! Eu falo com ele sua boba! Eu já disse que ti amo?
_Você já disse que me ama, mas é sempre bom ouvir de novo não é! Eu também seu bobo agora vai! Vai Harry! Mando-te uma carta!
Eles deram um ultimo beijo apaixonado sob a capa e Harry foi embora, os dois estavam nas nuvens.
*~*~*~*~*~*~*~*~*~* [...] *~*~*~*~*~*~*~*~*~*
Hermione estava sentada à mesa quieta, mexia com a colher de um lado para outro no seu prato de cereais, não era de costume ela ficar assim, e sua mãe e seu pai se perguntavam o porquê daquela cara de sonhadora que ela estava após terminar o café a Sra. Granger chamou Hermione para o quarto, para conversar, Hermione sabia que agora era a hora de tentar conseguir o apoio da mãe, mas não podia deixar escapar que Harry tinha passado a noite ali.
_Hermione minha filha, me diga o porquê dessa sua cara de sonhadora?
_Sabe o que é mãe...
_Diga...
_Eu... Um amigo... Ele... Eu... Ele pediu pra namorar comigo! Pronto falei... – olhava pra sua mãe com uma cara de suplica, enquanto ela a olhava com um olhar carinhoso.
_Você sabe que por mim você pode namorar querida, dês de que ele seja fiel, que goste de você, que não te faça sofrer...
_Resumindo mãe, seja perfeito não é? – deu um suspiro cansado – Ele não é...
_Não minha filha não precisa ser perfeito, dês de que ele goste de você, você goste dele, e não seja um vagabundo que ti faça sofrer mais tarde, acho ele perfeito. Mas me diga quem é?
_É... O... O... U... É... O...
_Pode falar minha filha.
_O Harry – disse em um sussurro inaudível para os ouvidos de qualquer um presente ali.
_Quem?
_O Harry mãe, aquele que veio me buscar no começo do ano...
_O ruivo?
_Não, o de cabelo preto...
_É aquele que você sempre me falou que os pais tinham morrido quando ele ainda era um bebe... E que tem uma profecia nas costas?
_Sim...
_Eu via como seus olhinhos brilhavam quando você me falava dele, sempre o achei um cavalheiro, mesmo o vendo poucas vezes, e já imaginava um dia ver vocês dois juntos – antes que a filha a respondesse lhe deu um abraço forte e apertado, e lhe disse em seu ouvido que lhe daria forças quanto ao pai, Hermione abriu um sorriso largo.
As férias foram passando e Harry e Hermione se conversavam apenas por cartas, enquanto Hermione e sua mãe amaciavam o Sr. Granger, Harry ensaiava o que iria dizer a ele, não queria dar fora, sabia que sempre dava, mas dessa vez teria que ser perfeito.
Até que dois dias antes do seu aniversario, veio uma carta trazida por uma coruja meio acinzentada, e nela dizia para que ele arrumasse o malão, pois na manhã seguinte Tonks iria ir buscá-lo e era para ele estar pronto.
O tão esperado dia havia chegado, Tonks foi o buscar e eles voaram de vassoura para a casa que agora era sua.
Chegando lá varias pessoas o deram boas vindas, Sra. Weasley como sempre disse que ele estava magro e lhe dava um abraço que o deixava sem ar, mas apenas uma pessoa lhe interessava, Hermione estava encostada no corrimão da escada, ele a viu sair devagar e disfarçadamente foi atrás dela, chegaram a uma porta de madeira que identificaram como a entrada da sala de visitas, lá deram um pequeno beijo para matar a saudade, e de mãos dadas, abriram a porta para entrar.
Do lado de dentro da sala de visitas o Sr.Granger e o Sr.Weasley estavam conversando animados sobre os novos avanços da tecnologia trouxa. Arthur estava muito animado, o pai de Hermione sempre fora um bom companheiro nesse assunto, e os integrantes de sua família nunca gostaram muito dessa sua mania de “trouxas”.
-Hoje em dia esta tudo mais fácil, se duvidar á alguns anos iram criar robôs que farão tudo soz... - Sr.Granger não chegou a terminar a frase, pois a porta da sala foi aberta revelando um casal de jovens de maos dadas.
Harry já estava muito nervoso, e após ver o Sr. Granger ali ficou mais, acho que repetir o nervoso nessa ocasião seria um eufemismo, o moreno ficou mais inquieto de tanto nervosismo.
E se o pai dela não gostar dele, o achar um moleque estúpido, querendo "seduzir" sua doce filha. Ele já havia custado tanto para revelar a Hermione seus verdadeiros sentimentos, e agora mais um obstáculo. Mas faria qualquer coisa para ter Hermione como sua legitima namorada. “Minha namorada...” era esse pensamento que dava forças a ele para continuar.
O que não foi muito receptivo foi o olhar o fuzilando do pai de sua amada ao ve-los de maos dadas. Hermione rapidamente apertou a mao de Harry e depois a soltou.
_Bom, - Começou o pai de Rony - Acho melhor nos sairmos não é Hermione, depois nos voltamos.
_Mas eu... - Tentou ficar a morena.
_Pode ir Mione, depois eu te chamo ta bom? – Perguntou Harry receoso.
_Ta bom então Harry – Com muita força ela acabou cedendo, foi chegando perto para beijá-lo, depois lembrou que seu pai estava olhando, então apenas deu um abraço e sussurrou ao seu ouvido – Ele é calmo pode ficar tranquilo voce vai conseguir!
Harry ainda meio estasiado e com os pelos da nuca arrepiados com a proximidade apenas balançou a cabeça afirmando, enquanto eles saiam pela porta.
"Chegou à hora!", o grifinório respirou fundo e depois expirou, engoliu forte a saliva que estava em sua boca, quem o visse falaria que ele estava indo lutar com Voldemort.
_Bom dia Sr. Granger – Começou Harry.
_Boa Tarde! – Respondeu o ele ainda olhando o conteúdo do copo que estava em sua mão.
_Ah... E... Já deve ter passado à hora né? – Comentou Harry meio sem graça – Desculpe, eu ainda não tinha vis... – Harry tentou se explicar, mas foi interrompido secamente.
_Sente se ai garoto – Falou, somente, o pai de Hermione, apontando o sofá atrás de Harry.
_Sim... – Harry se sentou e deu um grande suspiro, havia percebido que ia ser difícil essa conversa, e talvez longa.
_Vamos ao que interessa certo? – Começou ele, o moreno apenas concordava com a cabeça - Minha esposa me disse que você esta querendo assumir certas responsabilidades com a minha filha, certo? – perguntou ele e Harry assentiu - Quer pedi-la em namoro correto?
_Correto!
_Me diga agora, por que quer pedi-la em namoro, porque se for apenas para brincar com os sentimentos da minha garotinha ira se ver com...
_Não! Nem termine... Eu não vou fazer a Hermione infeliz Sr., sonho eu poder a namorar já faz algum tempo, e se algum dia eu faze-la sofrer eu mesmo acabarei tudo, porque meu maior sonho é a ver feliz! – Dizia Harry firmemente para o senhor a sua frente, ele o encarava como se o conhecesse dês de sua existência, mesmo não sabendo de onde havia tirado forças para tal ato.
_Olhe bem garoto, - Disse erguendo o dedo ameaçadoramente e apertando os olhos - Se eu sequer imaginar na possibilidade de você, talvez, um dia quem sabe magoar ou fazer uma lágrima sequer cair dos olhos da minha menina você não verá luz do sol no dia seguinte, eu sei que você é bruxo, mas não brinque com um pai com eu furioso, eu gostaria que minha filha se casasse ou namorasse alguém normal, mas vivendo o ano todo com bruxos, eu já imaginava isso ser muito difícil de acontecer, eu não sou mal, muito menos vingativo, mas não magoe as mulheres da minha vida ou terá que se ver comigo ouviu rapazinho.
Harry sorriu, pensava do mesmo jeito que ele, se um dia alguém somente pensar em fazer sua amada chorar iria se arrepender de ter nascido, assim como Voldemort iria.
_Que bom que penso que nem o Senhor, Sr.Granger, é muito bom saber disso, eu amo sua filha, sei quem não existe pessoa melhor para mim do que ela, e se me permite fazer um elogio, o Senhor esta de parabéns, criou a pessoa mais perfeita do mundo. E quanto ao assunto de ser bruxo, eu garanto que isso não ira interferir em nada.
Sr.Granger fez cara que quem analisava a situação que estava acontecendo, e por final disse:
_Tudo bem, tudo bem... Já que minha filha te quer como namorado... -suspirou ele pesadamente - Eu permito o namoro de vocês, com tanto, que prometa cumprir o que me falou...
_Muito obrigado Sr.Granger irei a fazer a mulher mais feliz do mundo! O Senhor não tem do que duvidar.
_Espero garoto, espero mesmo... Ela é minha única filha Harry... - Ele o chamara pelo nome, bom sinal, é um bom recomeço - E você também é o primeiro que veio corretamente a pedir para namorar, mas mesmo assim, tenho muito medo de perdê-la... Ela é tudo que eu tenho... Ela é a alegria da nossa família Harry, durante o ano que ela estuda a casa fica sem vida, até os familiares ficam mais deprimidos, ela é a única criança que ainda temos, não afaste ela completamente de mim e nem da mãe dela, que aparenta gostar de você.
_Pode deixar... Mas Sr. Granger ela não mais uma criança, mas respeito à teoria do Senhor, dizem que os filhos para os pais nunca deixam de ser crianças, mas eu nunca poderei provar disso, muito obrigado pela confiança.
_Tudo bem garoto - Ele se levantou e Harry o imitou, o homem a sua frente foi indo em sua direção e estendeu a mão para o mais novo, o mesmo apenas aceitou e a apertou, para sua surpresa o mais velho o puxou para um abraço fraternal.
_Se você se comportar você poderá ser meu filho Harry, agora vai, Hermione deve estar passando mal de tanta agonia – Completou-o.
-Hm... Eh mesmo... Até mais Sr.Granger... – completou o garoto ainda meio atordoado pelo acontecido - e muito obrigado novamente!
O moreno saiu apressado pela porta, deixando para trás um pai um pouco triste e um pouco mais calmo... "Pelo menos parece ser um bom menino", e saiu calmo a procura de sua mulher que deveria estar o esperando.
Harry respirava fundo e ia saindo pela primeira porta que viu na frente, pelo menos achava que tinha se saído bem, girou a maçaneta e quando abriu a porta, Rony, Hermione, Gina, Fred, Jorge e suas orelhas extensíveis caíram no chão em um solavanco e varias pessoas estavam desequilibradas, “O que eles estavam fazendo?”, como se tivesse lido sua mente Rony o responde calmamente levantando e arrumando suas vestes meio amarrotadas.
_Queríamos saber como você se sairia em seu primeiro pedido de namoro...
_É Jorge parece que eu ganhei mês dez galeões não é?
_Que história de galeões é essa Fred e Jorge?
_No começo do ano EU e JORGE – disse dando ênfase em eu e Jorge – apostamos que até o final do ano você namoraria a Hermione...
_A aposta foi de cinco galeões – continuou Fred – E eu ganhei como já deu pra perceber, só que meu irmão aqui não me pagou.
_Então nós apostamos que você Harry não ia conseguir terminar bem a conversa com o Sr. Durão Granger – disse Jorge e Hermione fez uma careta de descontentamento – e eu perdi de novo – terminou ele triste.
_E como a aposta valia mais cinco galeões se eu ganhasse, ou o esquecimento da divida se eu perdesse agora ele me deve dez galeões!
_Fred e Jorge eu não acredito que vocês apostaram isso – repreendeu a Sra. Weasley – Não vai ter pagamento nenhum, isso não é coisa que se faça aos seus amigos.
_Mas como que terminou a conversa – Perguntou Rony vendo que Hermione roia as unhas, e Fred e Jorge estavam levando uma bronca da sua mãe – Porque as invenções deles inventaram de pifa bem na hora do “sim”.
Lembro-me quando
(Remember when)
Nunca precisávamos um do outro
(We never needed each other)
Os melhores amigos
(The best of friends like sister and brother)
Como irmãos
(Like sister and brother)
Compreendíamos que nunca estaríamos sozinhos
(We understood we'd never be alone)
Aqueles dias se foram agora eu a quero tanto
(Those days are gone, now I want you so much)
A noite é longa e eu preciso do seu toque
(The night is long and I need your touch)
Não sei o que dizer
(Don't know what to say)
Nunca imaginei sentir desse jeito
(Never meant to feel this way)
Não quero estar sozinho à noite
(Never meant to feel this way)
Harry com as perguntas que estava recebendo não reparou em Hermione que saiu devagar e estava em um canto, uma lágrima solitária descia pelo seu rosto, ela não sabia exatamente o porquê daquela lágrima, era o medo, quando ele percebeu isso olhou para Sra. Granger, que fez um sim com a cabeça, virou as costas para Rony e todo o resto da casa e foi em direção à garota.
O que posso fazer pra você ser minha?
(What can I do to make you mine?)
Apaixonar-me tão forte, tão depressa.
(Fallen so hard, so fast this time)
O que eu disse? O que você fez?
(What did I say, what did you do?)
Como fui me apaixonar por você
(What did I say, what did you do?)
Ele pegou em seu queixo cuidadosamente levantando seu rosto a fazendo olhar para ele, ela o olhava quase em suplica e ele em forma de resposta passou uma mão pela cintura dela, a trazendo mais para perto de si, a outra mão ele pos em sua nuca e trouxe seu rosto mais para perto, deixando suas bocas a menos de um centímetro de distancia.
Ouço sua voz e começo a tremer
(I hear your voice and I start to tremble)
Volto a ser a criança que eu fui um dia
(Brings back the child that I resemble)
Não posso fingir que podemos ainda ser amigos
(I cannot pretend that we can still be friends)
Não quero estar sozinho à noite
(Don't wanna be alone tonight)
Harry sentia a respiração de Hermione em sua boca, lágrimas agora não mais solitárias caiam e banhavam a face da garota, “seria de emoção” ele pensava, ele foi chegando mais perto, em um ritmo quase que parado, suas bocas se tocaram levemente.
Quero dizer isso corretamente
(Oh, I wanna say this right,)
E isso tem de ser hoje à noite
(and it has to be tonight)
Apenas preciso que saiba
(Just need you to know)
Não quero viver essa mentira
(I don't wanna live this life)
Não quero dizer adeus
(I don't wanna say goodbye)
Com você, quero passar o resto da minha vida
(With you I wanna spend the rest of my life)
Suas línguas se encontraram, e as mãos de Hermione foi ao encontro do cabelo de Harry e assim o bagunçando ainda mais, ele a puxou mais para perto de si deixando sequer um espaço entre seus corpos, quem não fosse dali, e os visse, diriam que eles queriam fazer uma fusão de seus corpos.
O que posso fazer pra você ser minha?
(What can I do to make you mine?)
Me apaixonar tão forte, tão depressa
(Fallen so hard, so fast this time)
Tudo mudou, nunca soubemos
(Everything's changed, we never knew...)
Como fui me apaixonar pro você?
(How did I fall in love with you?)
O Sr. e a Sra. Granger passaram a tarde ali, antes do jantar Luna e o pai dela foram lá, e após o jantar foram embora seguidos pelos Granger, na casa ficou então os Weasleys, Hermione, Harry e Luna.
Os dias que se seguiram foram um tanto quanto estranhos na opinião de alguns, Rony e Luna ficavam se “agarrando” pelos jardins, Harry e Hermione apenas andavam de mãos dadas, os gêmeos ficavam se perguntando onde era o esconderijo deles.
No segundo domingo de férias Os Weasleys, Luna, Hermione e Harry foram passar o final de semana da Toca, pois alegava Sra.Weasley, ela estava abandonada há tempos, porque eles só ficavam na casa que agora era a casa do Harry.
No sábado de manhã Hermione foi chamar os garotos para o café.
_Harry! Rony! Acordem! – Hermione batia forte na porta do quarto em que eles dormiam – Vem tomar café! Esqueceram que hoje nós vamos no Beco Diagonal comprar algumas coisas que faltam? – Ela vendo que não tinha movimentação nenhuma dentro do quarto, pegou a varinha disse um feitiço de para destrancar a porta e entrou no quarto, olhou para as camas e cadê os garotos? As camas tinham sido enfeitiçadas para parecer que eles estavam nelas, mas eles não estavam.
Saiu do quarto rapidamente e desceu as escadas como liquido escorrendo por uma rampa.
_Hermione cadê os garotos?
_Bem... Sra. Weasley... Eles não estavam no quarto e nem nas camas...
_O que?
_Bom dia Mione! Bom dia Sra.Weasley!
_Bom dia Luna...
_Bom dia querida, mas esse dia não começou nada bem – ela já começava a andar de um lado para o outro da cozinha mexendo as mãos freneticamente.
_O que aconteceu? – perguntou Luna a Hermione.
_Os meninos, não estão nas camas, eles... Sumiram!
_Calma Sra. Weasley!
_Onde eles estão?
_Gostaríamos muito de saber Luna.
* * * * * * * * * * * * * *
_Rony escolhe logo isso! Há essa hora já deram por nossa falta!
_Calma!
_Ela é sua namorada impossível você não saber o que dar a ela!
_Você sabe Harry, ela é... Diferente... Você entende, e eu não sei o que dar a ela!
_Eu repito o que disse, compre um anel de compromisso, ou um colar, algo do tipo.
_Mas hoje faz um mês, apenas, que agente namora, não esta muito cedo para um anel de compromisso?
_Posso ti contar um segredo?
_Se for pra ajudar... Lógico! Mas se for apenas para perder tempo... Nem tente.
_Lembra quando a Hermione estava ainda de muletas, e nós fomos para Hogsmead?
_Sim – respondeu ele com ar de tédio na voz.
_Enquanto a Hermione comprava as roupas dela, eu comprava um anel, um não, dois anéis, esses anéis continham gravados neles dois H’s...
_Um de Harry e outro de...
_Hermione! Exatamente.
_Mas você não sabia se iria namorar ela, sabia?
_Não Rony não sabia, mas o amor que eu sinto por ela pedia pra que eu comprasse esses anéis, era o principio do meu sonho, que daqui duas semanas ira se realizar por completo, daqui menos de quatro semanas quando completarmos um mês de namoro irei entregar o anel a ela. Eu ti digo Rony, que se você ama mesmo a Luna, não perca tempo, vocês são livres, e tem a aprovação de seus pais para isso.
_Er... Senhora? – a velhinha que esperava ele se decidir o olhou feliz – Eu quero aquele anel e a senhora poderia gravar nele L e R?
A velha fez sinal positivo com a cabeça e foi pegar o anel para gravar as letras, Harry tinha um largo sorriso de satisfação no rosto.
_Rony, você sabe que temos que ser rápidos, se conheço bem minha Namorada – disse com orgulho a palavra namorada – ela já deve ter imaginado onde nós deveríamos estar a horas!
* * * * * * * * * * * * * * * *
_Sra. Weasley! Eu tive uma idéia de onde eles podem estar como eu pude ser tão burra quanto a isso, o que eles mais amam fazer?
_Jogar quadribol!
_Isso Luna!
_Tem algum campo por aqui?
_Tem um... Acho que perto do lago Cristiahn.
_Lago Cristiahn?
_Sim Hermione, esse lago fica perto de umas mansões.
_Incluindo as dos Malfoy’s, Montage’s, Parkinson’s e outros idiotas.
_Bom dia Gina!
_Estava ouvindo a conversa atrás da escada Gina? – perguntou Hermione com um sorriso cínico nos lábios fazendo a garota que agora descia o ultimo degrau da escada ficar com o rosto quase da cor de seu cabelo.
_Não Hermione eu apenas estava descendo as escadas do nosso quarto, mas como vocês falam muito baixo - disse em um tom de ironia na voz – eu ouvi por todo o meu caminho. Há! E bom dia mãe e bom dia Luna!
_Vamos parar de briga crianças!
_Mãe nós não somos mais crianças.
_Vamos ver se os meninos estão lá nesse campo antes que a casa inteira acorde e todos iram querer ir conosco!
_Ok Hermione! Calma! Seu amor não ira fugir do altar!
_Gina você esta tão sincera hoje querida – disse copiosamente cínica.
_E você também Hermione!
As duas seguiram por uma boa parte do caminho resmungando uma com a outra, até que Luna parou em chofre, irritada pela briga das duas.
_Ow da pra parar vocês duas? O dia esta apenas começando! Gente vocês são melhores amigas, e tão ai, brigando.
_Tudo bem Luna, eu também não sei o que deu em mim... Ultimamente eu to...
_Com a cabeça em certa mecha loira. – terminou Hermione pela Gina com cara de tédio, fazendo Gina ficar dessa vez da cor dos cabelos.
_Como você sabe?
_Eu vi vocês se beijando antes das férias – dizia ela assoviando e cantarolando a frente das duas, mas de repente ela parou devagar e assumiu uma expressão séria – Você esta gostando dele não esta?
Gina soltou um pesado suspiro e se sentou no chão de forma cansada – Eu tentei lutar contra isso, mas ele me seduziu, e eu acho que acabei caindo no joguinho dele, aquele cabelo loiro e aquele par de olhos acinzentados me deixa fora do normal e eu me odeio por isso – desabafou ela com uma lagrima descendo por sua bochecha.
_Calma Gina – Luna chegou perto da amiga e a deu um abraço apertado, e alguns segundos depois Hermione foi e se juntou ao abraço coletivo em Gina.
_Luna e Hermione me prometem uma coisa? – ela perguntou com a voz embargada em lágrimas.
_Sim – responderam as duas em coro.
_Ninguém pode ficar sabendo disso alem de vocês.
_Por minha parte...
_E Gina você sabe que se eu tivesse que contar já teria contado não é?
_Sim – respondeu ela com um fiasco de voz e balançando a cabeça de cima para baixo.
_Obrigada meninas!
_Gina até parece que você não nos conhece em garota! – e elas se juntaram outra vez em um abraço coletivo.
Em uma janela a menos de dois metros dali, um cabelo loiro flutuava ao vento, o garoto tinha os olhos acinzentados fixos em três garotas abraçadas no chão em frente ao seu portão, uma loira, uma de cabelos castanhos e a que mais, ou a única, que lhe interessava ali a ruiva.
Que saudades ele sentia daqueles lábios carnudos e apimentados, queria os provar novamente, porque se sentia assim quando o assunto era aquela ruiva? Ela era apenas uma Weasley, que ele apenas se aproximou por ordem de Voldemort, que agora nem se importava mais, aquele chumaço ruivo vermelho pimenta que ele tocara a menos de uma semana agora o assombrava, ele cada vez odiava mais aquela ruiva, mas será que o que ele sentia por ela seria mesmo ódio?
A alguns metros dali Rony e Harry vinham com suas vassouras nas mãos e Rony com um pequeno estojo aveludado em cor violeta no bolso, haviam cansado de esperar alguém ir atrás deles lá, e então resolveram voltar.
_Eu gostaria de saber por que ninguém veio ver se nós estávamos aqui no campo?
_O pior vai ser se alguém já veio e não nos encontrou.
_Acho isso meio improvável.
_Porque Rony?
_Olhe ali – disse apontando para um trio de garotas que andavam contra o vento, fazendo assim seus cabelos voarem dando um ar de poderosas a elas.
_Eu acho que alem da bronca da sua mãe Rony, elas também não estão com boa cara.
_Pode ter certeza disso.
_Harry James Potter! – eles ouviram um grito que logo Harry reconheceu, era Hermione.
_Rony Weasley! – logo após o primeiro grito o outro já estourou em seus ouvidos, e dessa vez Rony reconheceu, era Luna.
_Vocês estão encrencados garotos! – E por fim outra voz se ouviu essa reconhecida como a de Gina.
_Estamos perdidos Harry.
_Vira essa boca pra lá Rony.
_Onde vocês estavam garotos?
_Jogando quadribol é lógico.
_Rony não brinque comigo! Eu estou vendo isso!
_Então porque perguntou?
_Rony não enche!
_Rony fica quieto não complica a situação não, vamos segui-las e daí lá nós levamos a bronca de sua mãe – Rony fez um bico e soltou um muxoxo, na volta Harry andou ao lado de Hermione, Rony atrás da Luna e Gina andava no meio deles, quase ao lado do irmão.
Chegando à Toca Sra.Weasley veio como uma leoa para cima dos garotos.
_Onde vocês estavam?
_No campo de quadribol Sra.Weasley.
_Podiam ter avisado que iriam ao campo!
_Nós esquecemos mãe...
_Ha! Esqueceram! E então podem esquecer também a saída no final de semana!
_Ha mãe...
_Sem “hás” Rony, final de semana será no quarto!
_Mas e nossas namoradas?
_Não se preocupe Rony, eu Luna e Hermione compraremos alguma coisa pra vocês lá de Hogsmead.
_Mãe isso não é justo!
_O que não é justo Ronald é vocês saírem sem avisar de manhã!
_Cala a boca Hermione, não se mete no que não é da sua conta!
_Rony! Agora já foi de mais! A Hermione não tem culpa de estarmos de castigo!
_Parar de defender sua namorada Harry!
_Ronald Weasley já para o quarto!
Ele irritado subiu as escadas e no andar de cima bateu a porta com força para que os que estavam na cozinha escutassem.
_Harry vocês estavam mesmo no campo?
_Sim Sra.Weasley.
_Harry o que esta acontecendo com ele?
_Nada de mais Sra.Weasley, ele apenas esta irritado pelo final de semana no quarto.
_Mas você não ficou assim como ele Harry, isso não é explicação.
_Eu sei Hermione, mas ele você já sabe não é... Exagera muito.
_Puf – fez Gina um barulho indecifrável, mais parecido com tédio e subiu para o quarto.
_Harry querido, eu não deveria fazer isso, mas se eu não fizer o Rony não vai aprender a ser educado, por isso, você ira ficar apenas o sábado no quarto, porque você também merece castigo, nunca imaginei você Harry fazer isso!
_Desculpe Sra.Weasley.
_Agora vá já para o quarto se troque e mande o Rony se trocar para vocês descer pra tomar café! Há! Hermione querida chame a Gina, por favor?
_Sim senhora Weasley!
Espaços vazios me enchem de buracos
Rostos distantes sem nenhum destino
Sem você dentro de mim não posso encontrar descanso
Aonde vou ninguém pode adivinhar
Gina estava à beira da janela, olhava o céu, estava limpo, com apenas umas duas nuvens brancas como a neve, que cobriria o chão daqui a dois meses aproximadamente, sonhava em um dia ser feliz, não que ela não fosse, mas queria ser por completo, Draco a fascinava, aquele ar de cínico, prepotente, soberbo, irritante, o deixava apenas mais bonito do que ele já era.
Como ela pode se apaixonar por ele? Logo por ele que se julga tão melhor que os outros? Que a odeia? Que vive dizendo que é melhor que ela? Que ofende seus melhores amigos e familiares? Como pode ser tão tola?
Eu tentei continuar como se nunca tivesse te conhecido
Estou acordado mas meu mundo
Esta meio adormecido
Eu rezo para que meu coração pare de doer
Mas sem você eu vou ficar incompleto
Draco ainda estava naquela janela, ver aquele cabelo ruivo só o fez ficar mais confuso, “Eu não posso estar amando uma Weasley! Definitivamente, isso era loucura, era apenas para eu a seduzir e vigiar Potter e os outros idiotas que andavam com ele! Não era pra eu me apaixonar pela presa, sei isso é clichê, mas... Eu não posso estar apaixonado por ela! Parece que a maioria daqueles ditados trouxas, cabe em mim agora, um dia é da casa outro do caçador, o feitiço se virou contra o feiticeiro”, pensava ele imitando a voz de seu professor de estudos sobre os trouxas, estava se sentindo um tolo, por que será que aquela cabeça de fósforo prestes a explodir o deixava tão... Tão... Aborrecido? Tão confuso?
Vozes distantes
me dizem que eu devo seguir em frente
Mas eu estou nadando em um oceano
completamente sozinho
Amor, meu amor
Está escrito em seu rosto
Você ainda se pergunta se cometemos um grande erro
Gina há essa hora havia se virado de costas para a janela, e ia à direção à cama, lá ela se deitou calmamente e fitou o teto.
“Só gostaria de respirar o mesmo ar que você, viver eternamente nos seus braços como se estivéssemos envolvidos em um lindo sonho que gostaria que fosse realidade... Olho à minha volta e me sinto sozinha e vazia, pois sei que não tenho você e nunca terei. É tempo perdido te amar tanto como eu te amo, e você... Nem ai para mim, ainda não aprendi viver sem você, mas também não aprendi a viver com você, com seus carinhos, seus sorrisos, sua gargalhada, mas aprendi a olhar o mundo com mais esperança e só amar quem, no fundo, me ama... Não é isso que todos dizem? Mas alguém pode me dizer como se faz para colocar as coisas no eixo certo? Não é difícil pra quem esta por fora, mas e pra quem esta sentindo na pele como eu? Sem ninguém a confiar?”
Eu tentei continuar como se nunca tivesse te conhecido
Estou acordado mas meu mundo
esta meio adormecido
Eu rezo para que meu coração pare de doer
Mas sem você eu vou ficar incompleto
Draco havia se virado de costas para a janela, e ia à direção da cama, lá ele se deitou calmamente e fitou o teto confuso.
“A solidão invade minha vida, procuro rever em pensamento o seu rosto querido, com seu sorriso inocente que me faz feliz, procuro nas estrelas o brilho de seus olhos, e sinto então me apoderar de uma extinta paz, me pego pensando coisas que nunca deveria pensar de você, não posso te amar tenho certeza, você sofreria, não quero ver o teu sofrer... Como uma pequena confusão de sentimentos pode mudar tanto uma pessoa, antes pensava em mim, agora, pensou em teu sofrer em vez do meu, será possível eu mudar? Queria estar contigo toda hora mesmo não podendo nem pensar nisso perto das pessoas, te abraçar mesmo sem você mesma saber, beijar, aquele beijo quente e apimentado que você tem, e te pertencer, sou frio como o inverno e você quente como o verão, eu sou à noite, e você o dia, como podemos ficar juntos? Como posso me entregar assim a esse sentimento irreconhecível, se nem mesmo sei se sente a mesma coisa por mim, esse ódio que queima destro de mim, me machuca e me leva ao céu apenas com a sua lembrança”.
Eu não quero prolongar isso
mas eu não consigo deixá-la
Eu não quero fazer você encarar este mundo sozinha
Eu quero deixá-la ir
Gina se irritou com sigo mesma, como podia pensar essas coisas do Draco, Draco? Desde quando você o chame de Draco, Virginia? Eu? Eu não o chamei de Draco! Então eu estou ficando louca? Pode ser... Pronto agora ela se pega falando consigo mesma! Estava completamente maluca!
Levantou – se da cama e andou com as mãos no bolso, da blusa que estava usando, e voltou à janela, olhara agora para uma nuvem, a mais branca de todas, e tinha uma força de coração, com uma flecha nele, suspirou pesadamente, uma pequena lágrima rolou por sua face, dançou por sua bochecha, brincou por sua boca, e depois de desmanchou na mão de sua criadora.
_Gina sua mãe esta chaman... Porque o choro?
_Você ainda me pergunta Mione? – Hermione se sentou na cama e Gina foi a sua direção, com corpo na cama e a cabeça nas pernas de Hermione ela chorou algumas pequenas lágrimas teimosas que não quiseram voltar para dentro dela.
_Agora você vai lavar seu rosto, colocar um sorriso nos lábios uma cor no rosto e descer para o café ouviu mocinha! – disse Hermione brincalhona fazendo Gina levantar e ir para o banheiro sorrindo.
Eu tentei continuar como se nunca tivesse te conhecido
Estou acordado mas meu mundo
esta meio adormecido
Eu rezo para que meu coração pare de doer
Mas sem você eu vou ficar incompleto
Draco teve vontade de socar a si, quando se pegou com uma lágrima no rosto e olhando para uma nuvem em forma de coração que existia ali no céu, será que estava mesmo apaixonado por aquela ruiva desmiolada? Não, não podia ser ele só estava... Estava apenas... Apenas... Não tinha palavras para dizer como estava, seu coração apertado e um sentimento estranho nunca sentido por ele tomava conta de suas veias, cérebro e corpo.
_Sr.Malfoy?
_O que você quer? – respondeu ele seco e mal humorado para a elfa que aparecera em sua porta.
_Sua mãe Senhor mandou lhe chamar para tomar café da tarde.
_Pode avisar a ela que estou sem fome.
_Ela falou que pra você descer de qualquer maneira Senhor
_Já estou descendo... Via, pode ir.
_Com licença Senhor – a elfa se afastou e saiu fechando a aporta com delicadeza, Draco bufou, o que sua mãe queria que ele tomasse café, almoçasse, jantasse etc. Dês da “fugida” de seu pai ela o obrigava a fazer isso todos os dias, mesmo se não estivesse com fome, dando outro suspiro cansado se levantou, andou lentamente até a porta, deu uma olhada para trás, para o céu, lá reviu aquele coração, agora sem a flecha, com uma lágrima descendo pelo seu rosto sorriu e virando novamente as costas para a porta, se virou e agora saiu, ainda lentamente, contando os passos como se estivesse indo para a forca.
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O dia transcorreu tranqüilo, Rony permaneceu emburrado, mas no meio do dia ele entregou a Luna o anel, ela ficou muito feliz pelo pedido de namoro feito oficialmente no almoço. A à tarde Rony se enfiou no quarto junto com Harry, esperavam que esse sábado passasse logo, e que a manhã da segunda amanhecesse com mérito de sesta feira para eles.
A mesa de jantar estava quieta, após um dia cansativo de trabalho limpando a casa empoeirada, todos comiam silenciosamente sua sopa, apenas se escutava o barulho dos talheres batendo e raspando na porcelana velha dos Weasleys, até que um barulho como se alguém estivesse chegado por rede flú soou pela cozinha.
_Quem será uma hora dessas? – perguntou Arthur curioso.
_Será que alguém de lá da casa do Sírios veio jantar aqui? – alguns deram de ombros enquanto outros não responderam, ela se levantou devagar colocando os talheres que usava em cima da mesa, e o barulho de mais algumas pessoas chegando por flú soou outra vez pela cozinha que agora nem o barulho dos talheres na porcelana velha se ouvia mais.
_Molly sentisse...
_Mas porque Arthur?
_O barulho não é de apenas uma pessoa chegando e sim, de mais de cinco posso até dizer, e se fossem da ordem já deveriam ter vindo para a cozinha – Hermione respondeu poupando Arthur ele da resposta.
_Garotos, preparem as varinhas.
Hermione, Luna, Gina, Harry, Rony, Fred e Jorge se levantaram e sacaram as varinhas dos bolsos.
_Podem sentar Harry, Gina, Rony e Hermione, vocês são muito pequenos não vão ficaram aqui na cozinha.
_Mas Sra.Weasley podem ter vários comensais aqui nessa casa e somente vocês quatro não darão conta! – retrucou Hermione.
_Nem tente retrucar mocinha.
_Nós lutamos contra dois comensais cada lá no ministério, e isso foi no quinto ano nós estamos no sétimo, Harry e Rony já são maiores, e eu daqui dois meses também serei, não somos mais crianças Sra. não podemos correr riscos.
_Ela esta certa Molly.
Com um suspiro cansado pelo comentário do marido ela pegou a varinha e disse para eles irem atrás dela.
_Espere!
_O que aconteceu Harry?
_Edwiges – disse apontando para uma coruja, branco neve que comia sossegadamente um pedaço de carne, que anteriormente teria sido um rato, quando ela ouviu seu nome deu uma olhada para ele e voou ao seu encontro, Harry pegou um papel em branco que achou pela cozinha o mais rápido que pode, escreveu algo nele com uma tinta negra que encontrara junto com o papel amassado, e sussurrou no ouvido da coruja “Casa do Sírios urgente”, essa por sua vez voou pela janela o mais rápido que pode.
_Vamos – pronunciou-se Artur sério.
Artur e Molly foram à frente do grupo devagar, Rony, Luna, Gina, Harry e Hermione atrás deles, e por ultimo Fred e Jorge.
Chegando a sala nada foi encontrado, primeiramente, o Sr.Weasley saiu à frente sorrateiramente e Molly atrás, os dois, apenas, adentraram a sala escura, e negra que estranhamente com todas as velas apagadas.
_Vejo que as pessoas não são muito prevenidas não é Weasleys?
_Lucio – Molly disse reconhecendo aquela voz gélida que saia de trás das sombras e atrás dele saia junto, Belatriz, e mais cinco comensais cercando os dois.
_Temos que ir lá! – falou Rony sussurrando atrás da porta que dava a sala.
_Não podemos ir ainda, ele estão esperando por nós, temos que pega-los de surpresa se não, não teremos nenhuma chance contra eles, mas não podemos deixar que eles se machuquem, se não dará na mesma.
_Hermione são meus pais que estão lá, encurralados por comensais!
_Eu sei Rony, mas é a única maneira de termos alguma chance e os enrolar até que alguém da ordem chegue!
_Silencio vocês dois! – disse Harry já impaciente pela com a briga dos dois.
_Olhe - começou Hermione – Temos primeiro que ter um tipo de “isca” para levar grande parte dos comensais para cima, e depois os deixar lá, umas duas pessoas, eu acho que no mínimo, teria que ficar aqui, para atacar o comensal que ficar.
_Certo! Nós vamos!
_Fred e Jorge?
_Vocês tem certeza que conseguem combater todos os que forem atrás de vocês?
_Com... – começou Fred
_Certeza... – continuou Jorge.
_Hermione – concluíram os dois juntos.
_Então, certo vocês dão o primeiro sinal ok?
Fred e Jorge olharam um para o rosto do outro e fizeram uma cara de travessos, pegaram um no bolso de cada um, um pequeno cubo prateado.
_O que é isso? Ela perguntou o que é isso Jorge!
_Isso Luna... É a nossa futura fonte de galeões!
_Mas depois nós explicamos direito, agora vamos ver na prática.
Com os cubos nas mãos subiram as escadas vagarosamente e no andar de cima, após mais ou menos um minuto se ouviu duas explosões.
_O que esta acontecendo? – perguntou um dos comensais que cercava o casal de ruivos.
_Os garotos! – exclamou Sra.Weasley preocupada.
_Vão ver o que existe lá em cima! – alguns comensais trocaram olhares – Vão! – dois comensais saíram correndo e foram para o andar de cima.
Do outro lado da parede Hermione, Harry, Rony, Luna e Gina preparavam suas varinhas.
_Certo, agora é nossa vez de explodir! – comentou Gina com um brilho estranho no olhar.
_Quando eu disser três.
_Mas Hermione...
_Sim Luna?
_O que devemos fazer com os comensais?
_Estupora-los, ou algo do tipo, apenas no final deixem eles presos ou imobilizados.
_Certo Harry! Não tinha a resposta para essa pergunta.
_E mais uma coisa.
_Diga Harry.
_Lucio é meu... – disse ele também com um brilho estranho e demoníaco nos olhos.
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Bem povão!!!!
To aqui,
mandandu um capitulo enormeeeeeeee!!!!!!
E mesmo não temdo tantos coments!!
Queru coments senão,
sem post tão cedu!!!
Num tenhu muito o que falar,
apenas que agora,
a fic vai começar a tomar corpo,
e aparecer os mistérios,
e no próximos capitulo...
vo coloca um trexinhu
_Protego! Crucio! – Hermione foi pega desprevenida pelo feitiço lançado pela mulher que gargalhava na sua frente perdeu as forças dos seus joelhos e eles dobraram e junto ela sentiu como se facas em brasa entrassem em seu corpo, já havia sentido aquela dor e havia desejado nunca mais sentir aquilo, sentiu a dor cessar e se desmontou no chão empoeirado pelas explosões – Pensei que seria mais difícil garota, você não é a namorada do grande Menino-que-sobreviveu?
huahauhau
gostaram???
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