Voltas e mais Voltas até que i



CAPITULO É IMENSOOO!!

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_Agora você me paga! – ele a virou um tapa estalado e a deixando o lado da face vermelho, não demorou e virou outro tapa do outro lado da face e fazendo dar um pequeno grito, ele subia e descia as mãos pelo corpo de Hermione, o explorando em todos os lugares que podia, ele começou a desabotoar a sua saia, e puxou a blusa fazendo com que os botões da blusa explodissem por todos os lados daquela sala.

_SE VOCÊ TOCAR EM MIM... VOCÊ VAI SE ARREPENDER!

_Não tenho medo de você criança... – disse passando os lábios e mordem o pescoço da Hermione.

_HÁ! MAS DE MIM VOCÊ VAI TER QUE TER MEDO!

_Harry! Obrigado Morgana, obrigado Merlim!

_SOLTA ELA!

_Por que deveria? Porque o POTTERFRANGO não para de cuidar um minuto sequer de sua “amiga” - Disse com ênfase e muita ironia na palavra amiga – Que é pra ser minha!

_ELA NÃO UM OBJETO PRA TER DONO!

_MAS VOCÊ QUER MUITO SER O DONO DELA!

_NÃO SOU DESSE TIPO DE CANALHA! – Harry como sempre explosivo saiu e deu um soco no nariz de Richard, que começou a sair sangue.

_HARRY! NÃO FAZ ISSO! NÃO VALE A PENA!

_HERMIONE VOCÊ VIU O QUE ELE ESTAVA FAZENDO!

_É LÓGICO QUE VI HARRY.

_ENTÃO! ELE É UM IDIOTA, NOJENTO, FAZER ISSO COM VOCÊ! ISSO É... ISSO NÃO TEM NOME!

_Você e seu senso de salvador não é mesmo potter?

_CALA SUA BOCA! A CONVERSA NÃO ESTA AI AINDA! – Harry disse para Richard que levantava do chão meio tonto com a mão no nariz.

_Eu tentei ser amigo de vocês! Mas você quer briga é isso que você quer!

_EU NUNCA SERIA AMIGO DE UM SONSERINO AINDA MAIS UM QUE FICA DANDO EM CIMA DA MINHA MELHOR AMIGA!

_AMIGA É QUE ELA PENSA QUE VOCÊ ACHA QUE VOCÊ QUER SER!

_CALA A SUA BOCA! VOCÊ NÃO SABE DA MINHA VIDA!

_TODOS SABEM DA SUA VIDA! E TODOS JÁ PERCEBERAM SOBRE VOCÊ A AMAR!

_CALA A BOCA RICHARD! – Hermione já estava cheia dessa briga entre eles, mas eles não a escutavam! Eles preferem partir pra briga! Socos, pontapés, ainda bem que até agora não quiseram duelar, ela não podia fazer nada, estava presa aquele sofá.

Em quanto Harry desviava de um chute, vinha outro soco, que era defendido e dado outro em meio a um chute e socos acertados, Richard levou um no estomago e outro direto no rosto, e foi locauteado.

_Harry... Você é maluco! – Hermione disse e Harry deu um pequeno sorriso.

_De nada Hermione, agora vamos avisar que esse idiota esta aqui e falar o que ele fez – disse ele retirando o feitiço que prendia Hermione.

_Harry... – ele fez um som com a boca mostrando que estava escutando – Como ele descobriu essa passagem?

_Não sei, talvez tenha sido por acidente, ou... Ou ele já esteve aqui antes, mas agora vamos logo, eu quero falar com a McGonagall – ela balançava a cabeça positivamente a tudo que ele falava – Se eu vir ele na minha frente eu... Eu... Não sei o que eu vou fazer!

_Shh – ela colocou os dedos nos lábios dele o querendo fazer parar, mas ele não parou.

_Você sabe o que ele queria fazer não é Hermione?

_Sei Harry – ela disse em voz baixa – não quero que me lembre, de nada disso – ela ia levantando do sofá e, massageando os punhos doloridos.

_Ele nunca iria fazer isso, eu sei o quando você presa sua... Virgindade, e nenhum canalha vai fazer isso, pelo menos não à força!

_Eu sei Harry – disse se aninhando em seu peito.

_Me faz um favor Hermione?

_Sim – ela disse se afastando dele para o olhar nos olhos.

_Coloque sua blusa,que o sarnento tirou, feche os botões de sua saia, e eu já avisei pra você não usar essa “coisinha” cor-de-rosa que é muito pequena – Hermione estava violeta e o Harry com um sorriso bobo no rosto, ver ela apenas de sutiã, foi à primeira vez, não tinha prestado a atenção, em quando batia no outro que ela estava sem blusa e a saia estava com alguns botões desabotoados, ta bom tinha, mas não tinha olhado tanto.

_Harry! – ela deu um tapa de brincadeira no braço dele que não fez nem cócegas, os músculos dele estavam muito bem feitos.

_Não tive culpa, foi o sarnento ali – e apontou para sua quase cópia começando a acordar – e você não ia querer sair daqui sem sua blusa com a saia desabotoada e comigo – deu um pequeno sorriso sexy e gargalhou – o que os outros iriam achar de você, foi você mesma que disse que queria continuar solteira.

_Harry isso não é pra se brincar – disse enxugando uma ultima lagrima que não havia caído anteriormente, Harry após ver que ela já tinha colocado a blusa e arrumado a saia. Trancaram aporta e a abraçou, os dois saíram dali juntos, ela se refugiando e se perdendo dentro do seu peito e o cheiro do seu perfume, que era tão bom.

O silencio até a sala da diretora a fez lembrar os momentos que passou dentro daquele quarto, e em poucos minutos ela estava soluçando perdida nos pensamentos e no cheiro do Harry.
Harry jurava que se aquele idiota cruzasse seu caminho, ele bateria tanto que o sarnento nunca iria esquecer, o que ele ia fazer com Hermione, era... Ele não conseguia achar uma palavra que se encaixasse naquilo.

Passaram na sala da Minerva, eles a levaram ao quarto onde estava Richard, e assim o levou para sua sala, nem Harry nem Hermione sabiam o que iria acontecer depois disso, mas sabiam que boa coisa não era.

Harry levou Hermione, a mando da Minerva, para a ala hospitalar pra cuidar de alguns ferimentos e passar algo no rosto que ardia feito fogo, e estava vermelho feito pimenta.

Deixou a Hermione no quarto em prantos, ela disse que ia tomar banho, e ele foi para seu quarto decidido não voltar lá, só por prevenção.

Hermione entrou no banheiro, tomou uma ducha de água quente, e se esfregou bastante, mas ainda sentia o toque nojento daquele idiota, se enxugou e se trocou, colocando o vestido que comprou em Hogwarts pela primeira vez, e saindo do banheiro se jogou em cima da cama, ela só queria chorar mais um pouco, não sabia o porquê, mas queria chorar muito, talvez ela chorasse por varias coisas, talvez tivesse juntado tudo, o ataque de Voldemort, a saudade de sua família, esse ataque repentino a ela pelo Richard, vários outros problemas, mas o maior era que Harry não gostava dela, por anos ela achava que gostava do Rony, depois de ter namorado ele, descobre que tudo o que sempre mais quis na vida fora um engano, era Harry seu porto seguro, era sem ele que o mundo perdia o rumo, sem ele que sua vida perdia o sentido, era sem ele que ela não era mais a “Hermione Granger” e sim “hermione granger”, sem Harry ela seria apenas razão, com Harry ela tem a emoção, ela chorava como uma criança que acabara de perder um brinquedo que ele quis por tempos e que esteve em suas mãos por apenas alguns minutos.

Gina andava tranqüila pelos corredores até o quarto da Hermione, chegando à porta ela bateu, bateu, chamou, bateu de novo, e chamou, tentou abrir a porta, mas estava trancada.

_Harry! – Disse batendo na porta do quarto do Harry.

_O que você quer dessa vez Gina?

_A Mione ta ai?

_Não... Ela esta no quarto dela, por que ela não esta lá?

_A porta esta trancada e eu bati bati e bati e ela não abriu.

Harry, sem camisa, saiu do quarto e foi bater na porta da Hermione, a mesma coisa aconteceu, ela não abria, ele já não estava de muito bom humor, e ainda com a voz da Gina na sua orelha gritando não era muito bom, se preparou e... Antes de ele arrebentar a porta, lembrou que ele era um bruxo, não precisava fazer isso.

_Como eu sou idiota... Alohomora – e a porta se destrancou Harry agora estava curioso, e também pra quem acabou de ver ela apenas de sutiã e a saia aberta, encontra-la de toalha não seria nada.

Entrou de vagar dentro do quarto e assim que virou pra cama encontrou Hermione jogada em cima da mesma, abraçando um travesseiro e chorando como um bebe que acabara de nascer, saiu correndo e a abraçou, não imaginou que ela fosse ficar assim “apenas” por aquilo, tinha mais alguma coisa naquela história, quando ele a pegou no colo e a abraçou ela chorou mais, colou as mãos no peito nu do garoto e se aninhou com a testa entre o pescoço e ombro, Harry a abraçava forte e passava segurança, fazia carinho em sua cabeça em um tipo de cafuné que ela amava, Gina sentou na cama junto com eles e olhou para Harry como se perguntasse o que havia acontecido.

Harry em um sinal fez para que Gina saísse que esperasse ele em algum lugar que não ia demorar muito para sair dali.

_Pronto Mione, a Gina já saiu, o que você tem?

_Eu... E... U... Har… Ry… - ele tentou pegar alguma coisa do que ela disse, mas foi inútil, porque ela não disse nada!

_Calma Mi, calma... – disse ele a trazendo para mais perto de si e fazendo cafuné.

Aos poucos os soluços foram parando, e ele a sentiu pesar em seu colo, ela havia dormido, colocou sua cabeça no travesseiro e a deitou, saiu do quarto e foi para o seu, chegou e encontro Gina sentada em sua cama.

_Como ela está?

_Dormiu...

_O que a fez ficar assim?

_A hora que ela acordar ela ti conta uma parte, agora, eu tenho certeza que não é apenas isso, tem algo a mais, e você Gina vai descobrir e me falar.

_EU?

_É, você por quê?

_Não sei não Harry, tem coisas que... – ela parou e pensou um pouco tentando achar a palavra certa – que... Você... Que garotos... Não podem saber, tem coisas que são apenas de meninas.

Harry soltou um muxoxo baixo, foi para o banheiro pegou uma blusa qualquer e saiu do quarto.

_Aonde você vai?

_Na cozinha, pegar alguma coisa pra mim e pra Hermione, nós ainda não comemos – esclareceu ele vendo que Gina não havia entendido.

_Er... Bem... Eu vou sair daqui do seu quarto.

Saíram os dois e Gina tomou o rumo para o quadro da mulher gorda e Harry para a cozinha, chegando lá Dobby lhe entregou duas bandejas com frutas, um prato de sopa, e alguns outros pratos de lá, Harry os levou flutuando dali, disse a senha e passou pelo quadro das barcas, entrou no salão dos monitores, virou a direita, depois a esquerda e direita de novo, e encontrou uma estatua de um grande gato siamês, ao lado direito do gato uma porta de madeira fechada e gravada nela o nome de “Harry Potter – Monitor-chefe Grifinória”, ao lado esquerdo da estatua outra porta de madeira fechada e nela gravada “Hermione Granger – Monitora-chefe Grifinória”, sem pensar entrou no quarto da Hermione.

Ela ainda dormia como um anjo, virada de costas para porta encolhida como um feto, ele fechou a porta com cuidado atrás de si para não fazer barulho, colocou as bandejas em cima da mesa de centro e se ajoelhou no chão ao lado de Hermione, adorava velar seu sono, parecia tão tranqüila, colocou uma mecha de cabelo que estava “atrapalhando” sua vista para trás da orelha dela e acariciou sua bochecha com apenas dois dedos, aos poucos ela começou a se mexer mais, e com as mãos nos olhos os abriu.

_Bom dia Bela Adormecida – disse em um tom meigo e calmo que deixaria a pessoa mais estressada e sem amor se derreter, ela retribuiu com um pequeno sorriso nos lábios.

_Ha! Harry eu não dormi tanto assim.

_Não dormiu mesmo, agente só perdeu o almoço.

_Agente?

_É lógico, eu não iria te deixar aqui sozinha, no seu estado – ele achou melhor agora que conseguiu arrancar um sorrisinho dela não tocar no assunto – e trouxe algo pra nós comermos.

_Hum... Esta num cheirinho bom! Estou morrendo de fome!

_Eu já imaginava isso.

_Se você me chamar de gorda mais uma vez...

_Que isso Hermione, que psicose, para de falar e come logo vai!

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Gina lia tranqüila um livro sobre “Feitiços de levitação”, sentada em uma raiz de uma das árvores mais fortes á beira do lago com as pernas estendidas.

Draco andava distraído, não queria ver certa ruiva na frente, a ultima vez que ele tentou conquistar a garota acabou ficando com um belo hematoma na cabeça, o mestre não precisava saber disso, ele apenas não iria de jeito nenhum chegar perto dela, era como se fosse um trauma, que apenas de vê-la ele se machucava.
Tão perdido nos pensamentos acabou tropeçando em dois pares de pernas, “e que pernas” pensou ele.

_Há não! Você não perde a chance de me machucar não é sua... Sua... Weasley Pobretona!

_Ai Malfoy! Seu tapado!

_Meu joelho Weasley! Fica ai com essas pernas – disse dando ênfase em pernas – no meio do caminho!

_Cala a boca Malfoy, você não vai chorar não é? Calma não chora aqui não ta bom, espera eu chamar seu paizinho, ops – disse levando a mão a boca – eu esqueci – até essa hora ela falava em um ar cínico, mas de repente ela partiu pra uma foz séria, cheia de raiva e rancor – seu pai esta em Azkaban.

Agora ela havia pegado pesado – Escuta aqui sua Weasley Nojenta... Eu... Er...

_Esta sem palavras Malfoy?

_NÃO!

_Você não tem palavras porque sabe que na verdade ele é um idiota sangue frio que não tem sentimento e que você esta se tornando igual, ajudando ELE a torturar pessoas inocentes que não tem nada ver com você! MALDITO! DESGRAÇADO! VOCÊ PENSA QUE EU NÃO TI VI LÁ. A HERMIONE QUASE MORRENDO E VOCÊ LÁ, SE DIVERTINDO! –disse ela já em pé dando socos nos peito do rapaz, mas ele nem sentia aquilo.

_Cala a boca Weasley você não sabe o que acontece lá! – ele havia se irritado e a puxado mais para perto de si, a fazendo parar.

_EU SEI QUE VOCÊ ESTA LÁ! – eles cada vez iam se aproximando cada vez mais os seus corpos e rostos.

_VOCÊ NÃO SABE POR QUE EU ESTOU LÁ! VOCÊ NÃO TEM IDÉIA! – os dois estavam colados um no outro sentindo suas respirações cada uma mais ofegante que a outra Gina desesperada, aquele cheiro que saia do pescoço do Malfoy pairava sobre seu nariz a fazia amolecer como maria-mole, o cheiro dos cabelos ruivos da Weasley o entorpecia e o deixava no inferno em meio a anjos.

Draco enlaçou Gina pela cintura e ela em um gesto inesperado das duas partes enlaçou os dois braços em seu pescoço, e assim se iniciou um beijo cheio de calor, rápido, desesperado, como se um não quisesse deixar o outro fugir.

Até que a uma parte da consciência da Gina a fez perceber o que estava acontecendo, o que ela estava fazendo, e quem ela estava beijando, se afastou repentinamente com um empurrão que não sabia de onde vinha tanta força, que fez Draco cair no chão.

_Seu idiota!

_Sua Louca!

_O que você acha que estava fazendo?

_Não é obvio?

_Não!

_Você estava mi beijando

_Eu estava TI BEIJANDO?



_Seu louco!

_Sua... Há quer saber... Isso já foi longe de mais! – ele virou as costas e saiu deixando uma Gina revoltada e querendo mais o gosto doce e quente daquele Ogro.

Draco saiu dali com um gosto apimentado na boca, que o fazia querer viver e receber aquele gosto que o revigorou todos os dias de sua vida, Gina o havia deixado confuso, mas uma coisa ele tinha certeza, ele ainda odiava Virginia Weasley Pobretona.

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Simas, Dino e Rony estavam na sala comunal da Grifinória terminando algumas tarefas que Snape havia passado ninguém havia falado até certo momento.

_Simas você já soube do novo casalzinho de Hogwarts? – Dino perguntou fazendo cara de maroto enquanto Rony ainda prestava atenção em sua lição.

_Não Dino?

_A Di-Lua e o nosso Ronizinho aqui ó – disse dando um soco no ombro do “amigo” o fazendo começar a ficar com as orelhas vermelhas.

_Que isso Rony, um dos maiores galinhas de Hogwarts acabou por ser “fisgado” pela Di-Lua?

_Não fale assim dela...

_Que isso agora já esta começando a defender ela?

_Ela é legal...

_Mas é avoada, ta mais na lua do que na terra.

_Ela é bonita.

_Isso nós temos que concordar não é Simas, ela melhorou muito dês do quinto ano quando nós a conhecemos.

_E ela é da Gorvinal!

_Isso não é nada de mais! Vocês dois já ficaram com garotas horríveis da Sonserina!

_Elas não era horríveis – há essa hora as orelhas do Rony já estavam muito vermelhas, da cor dos cabelos – pelo menos elas estavam aqui!
Essa foi à gota d’agua ele se levantou como um furacão colocou as coisas dentro da bolsa e subiu as escadas pensando “Onde está Harry numa hora dessas?”.

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Após terem comido, Hermione parecia bem mais calma, mas Harry ainda achava melhor não perguntar o porquê da crise que ela teve, não gostaria de vê-la derramando lagrimas como uma catarata de novo.

Ele a viu abrindo a porta e saindo.

_Aonde você vai?

_Harry, tem aula agora, lembra-se?

_Pensei que você não ia querer ir – disse em um tom cínico – eu nem me lembrava que nós ainda tínhamos aulas.

_Lógico que temos, agora é... – colocou a mão no queixo e fez cara de pensativa – dois tempos de Poções, um de Herbologia e mais um de Trato de Criaturas Mágicas.

_Você esta boa de memória em! – disse ele a seguindo após ter pegado a bolsa que estava em cima da cama dela.

_É a necessidade...

_Necessidade?

_É Harry, eu tenho que estudar para os NIEM’S e se não souber todos os horários décor não vou saber a hora que eu posso ir direto para a biblioteca – A garota deu uma piscadela e Harry deu uma gargalhada, não demorou muito tempo e os dois já estavam a caminho das masmorras.

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Harry, Hermione, Neville, Simas, Dino, Rony, Gina, pelos menos parecia estar ali, estavam terminando o jantar quando Luna chega tampando os olhos de Rony e deu um “grande” oi para ele, o fazendo corar em meio ao salão grande.

_Oi meu fofo!

_Meu fofo? – perguntou Harry em meio à gargalhadas, dele e dos amigos ao redor e levando uma cotovelada de Hermione.

_Vai Harry é bonitinho, combina com ele! – disse Hermione tentando conter as risadas.

Rony bufou e se virou para onde estava Luna, como um leopardo pronto para estraçalhar sua presa, a pegou forte pelo braço e a arrastou pelo salão até o lado de fora do castelo, em meio a olhares estranhos dos alunos.

_O que você pensa que esta fazendo Luna!

_Eu ti falei um oi...

_Se fosse um oi normal, mas não, tem que ser um belo BERRO no meio do salão grande!

_Não foi um berro RONY!

_Sabe o que meus amigos ficaram falando hoje? – disse fingindo não ter escutado o que ela falou, ela balançou um pouco a cabeça negativamente – Que eu poderia ter pegado qualquer uma! Que eu era um dos garotos mais cobiçados da escola, e fui-me “engraçar” logo com você, eles ti acham avoada, Di-Lua, como eles falam!

_Foi você que me escolheu! E eu já tinha esse jeito – ela disse em um tom meio baixo apenas para ele ouvir, e assim rolando pela sua face uma lagrima solitária, de tristeza, “como ele não me aceita do jeito que eu sou apenas porque os amigos dele me acham maluca!”.

Rony não soube explicar o porquê daquela lagrima, ele não tinha feito nada de mais, “tinha?”, ele apenas queria que ela mudasse aquele jeito avoada de ser dela, isso não era nada de mais.

_Porque essa lagrima? – perguntou ele apreensivo passando as pontas dos dedos pela bochecha da loira a sua frente – Eu não fiz nada de mais!

_Não fez Rony? – disse ela retirando a mão do garoto com um tapa – Você apenas quer que eu mude meu jeito de ser porque seus amigos não gostam dele, e você sente vergonha disso, imagine se fosse eu que estivesse “pedindo” isso – disse a palavra pedindo com ironia – você aceitaria? E se eu ti pedisse isso com um aperto no braço e arrastado pra fora do castelo em plena hora do jantar? – ele poderia achar que ela ainda era a mesma Luna que vivia na lua de antigamente, mas ela não era mais, ele ia ter que se decidir, deu as costas para o garoto e saiu rápido dali.

No salão Hermione e aparentemente Gina estavam estressadas com o que Rony havia feito, eles já esperavam isso, mas não repentinamente, e daquele jeito, Hermione viu Luna passar correndo pelo grande porta do castelo e ir para os dormitórios, saiu correndo pra alcançá-la se ela entra se lá ela nunca iria saber o que aconteceu.

_LUNA! ESPERA!

Ela subia as escadas rapidamente, mas parou em chofre quando ouviu a voz de Hermione atrás de si, Gina vinha logo atrás da Hermione, mais atenta ao presente, Luna soltava algumas lagrimas silenciosas enquanto era abraçada pela Hermione e por Gina.

_Calma Luna, você sabe que ele é um idiota.

_Nós já tínhamos lhe avisado que isso iria acontecer, ele é facilmente manipulado, por assim dizer, ele é...

_Um idiota – continuou Hermione pela Gina – E eu não dou até amanhã à noite pra ele vir lhe pedir desculpas, você convive com ele dês do quinto ano, já deve estar acostumada assim como nós.

_Eu sei Hermione – disse Luna enxugando uma ultima lágrima solitária que teimou em cair – Mas ele vai ter que aprender que não é assim, se ele quer que eu mude, um pouco, ele também vai ter que mudar, mas agora quero ir pro meu quarto, não vou chorar prometo – explicou ela rapidamente vendo a cara que suas amigas lhe fizeram – Quero dormir estou sentindo que amanhã o dia vai ser diferente – deu um sorriso e dando um beijo estalado em cada uma das amigas saiu e entrou na sala comunal da Gorvinal.


Chegando ao salão viu Rony sentado na mesa com uma grande coxa de galinha nas mãos e conversando algo aparentemente sério com Harry.

_Ronald Weasley!

_Lá vem Hermione – disse Rony baixo apenas para que Harry conseguisse ouvir.

_Calma Rony, olhe lá o que você vai falar, nós acabamos de conversar sobre isso – Harry respondeu no mesmo tom de voz do amigo.

_Ronald Weasley! Eu não acredito que você fez isso!

_Hermione não começa, eu e Harry já conversamos sobre isso, e já tomei minha decisão.

_Então? – dessa vez foi Gina quem perguntou.

_Então que amanhã eu irei falar com ela, ta bom, - ele continuou em meio a alguma coisa que Hermione disse – eu sei que fui idiota, soube disso dês da primeira lágrima que saiu daqueles olhos, mas, ela bem que podia mudar um pouquinho, não é necessariamente mudar, é apenas colocar um pouco mais os pés no chão entendem?

_Sim Rony, tomos nós entendemos – disse Harry antes que Hermione abrisse a boca e começasse a falar coisas que faria Rony mudar de idéia, e não pra melhor e sim pra pior.

_A verdade é que a Luna precisa mesmo de alguém que saiba colocar os pés dela no chão, com cuidado devagar, e o Rony precisa aprender a voar um pouco, e nós todos já imaginávamos que essa sua crise iria acontecer, não por uma coisa tão insignificante como a de hoje, mas tínhamos certeza, não é Hermione?

¬_Sim Gina, vocês então certos, ele já sabe o que quer fazer, o deixe fazer, eu não vou mais insistir com ele tenho que cuidar da minha vida também, e as férias estão chegando, então boa noite pra vocês, vou dormir – depois de pegar uma maçã que estava em uma bandeja em cima da mesa, pegou a mochila e saiu deixando os três sem entender nada, Harry achava que algo estava muito errado, e ele iria descobrir.


No dia seguinte Rony se reconciliou com Luna, e tudo voltou ao normal, agora quase todos os alunos viviam com livros e mais livros em mãos, trabalhos e mais trabalhos eram passados todos os dias, revisões cada vez mais próximas, testes de conhecimento das profissões, para aqueles que ainda não haviam decidido o que iriam fazer Rony e Harry como sempre disseram seriam aurores, Hermione ainda estava em duvida entre ser Medi-Bruxa ou se também seguiria a carreira de auror, ela estudava como nunca, e até Rony e Harry estavam meio atordoados de estudar, Harry principalmente, pois não desgrudava de Hermione por nada, queria ficar grudado com ela vinte e quatro horas por dia, ela estranhava isso, mas não ligava muito, pois adorava sentir aquele bafo quente em seu pescoço enquanto estudava.

Os dias passavam rápidos, Gina não sabia exatamente o porquê, mas via Draco quase todos os dias pelos corredores e recordava a sua ultima experiência com o loiro, queria acabar com ele e ao mesmo tempo queria se enterrar naquele peito musculoso, como se ele fosse sua propriedade.

Draco propositalmente trocava de caminhos para encontrar Gina pelos corredores, ele às vezes se achava maluco sentia o seu cheiro a metros de distancia, mas isso era apenas um trabalho que ele estava fazendo quem tinha que se apaixonar era ela, não ele, mas ele não estava apaixonado, ele apenas estava usando uma tática diferente para conquistar a sua presa, era assim que ele gostava de pensar.

~*~*~*~*~*~*~*~*~*~* [...] *~*~*~*~*~*~*~*~*~*

O tempo nessas ultimas semanas de aula passaram se arrastando, hoje era a ultima noite deles em Hogwarts, antes das férias, os malões estavam prontos, os alunos mais atrasados arrumavam seus malões essa noite, e a sala comunal, tanto das casas, como dos monitores, estavam vazias, Hermione havia acabado de chegar de uma ronda horrível com Malfoy, e dormia tranquilamente em seu quarto, Harry dormia também dormia muito bem e Rony, Rony como sempre estava roncando em seu quarto da Grifinória com Dino e Simas o imitando.

_Harry Rony anda logo nós vamos perder a carruagem!

_Calma Gina – dizia um Rony totalmente sonolento com algumas tortinhas na mão.

_Rony você não cansa de comer não é?

_Hermione deixa ele comer, não sei onde cabe tanta coisa, mas deixa ele em paz, vai começar as férias...

_Ta bom Harry, não precisa começar a defender teu amigo não...

_Luna até que em fim você chegou, nós já estamos atrasados.

_Vamos logo gente e para de falar!

Harry, Hermione, Gina, Luna, e Rony saíram e entraram em uma carruagem, Gina queria sair de Hogwarts o mais rápido possível, achava que saindo do lugar onde tudo começou iria esquecer um certo loiro de olhos acinzentados que a perseguia por toda a escola, Rony e Luna saiam dali felizes, Harry suspirava fundo por ter que passar mais umas férias na casa dos tios e longe de seu amor, Hermione feliz por voltar pra casa e também triste por deixar Harry.

Quando você está por perto eu não sei o que fazer
(When you're around I don't know what to do)
Eu acho que não posso esperar
(I do not think that I can wait)
Ir em frente e conversar com você
(To go over and to talk to you)
Eu não sei o que deveria dizer
(I do not know what I should say)

Então eu caminho em silencio
(So I walk out in silence)
É quando eu começo a perceber
(That's when I start to realize)
O que você traz à minha vida
(What you bring to my life)
Caramba, esse cara consegue me fazer chorar.
(Damn this guy can make me cry)

É tão contagioso
(It's so contagious)
Eu não consigo tirar da minha cabeça
(I cannot get it out of my mind)
É tão ofensivo
(It's so outrageous)
Você me faz sentir tão alterada o tempo todo
(You make me feel so high all the time)

Então eu caminho em silêncio
(So I walk out in silence)
É quando eu começo a perceber
(That's when I start to realize)
O que você traz à minha vida
(What you bring to my life)
Caramba, esse cara consegue me faz sorrir
(Damn this guy can make me smile)



A viajem durou cerca de horas para todos, não apenas pelo tédio, mas também porque o trem quebrou e como estavam perto da estação tiveram que ir andando Rony e Luna abraçados e de vez em quando se davam ao privilégio de alguns beijos em publico, Gina estava com algumas amigas andando mais afastadas, e Harry e Hermione andavam um ao lado do outro em um silencio, muitas vezes eles se pegavam olhando um para o outro, e assim o caminho continuava.


Chegaram à estação e lá todos se separaram Luna com o pai, que estava a esperando, Gina e Rony, também com os pais que os estava esperando, Hermione também ia com os pais, e ele, ele iria sozinho caminhando até a casa dos tios, e lá passaria as férias sendo tratado de empregado, nessas horas ele sentia inveja de seus amigos, deu um adeus rápido sem demoras apenas para os amigos e saiu de cabeça baixa pelas ruas de Londres, deixando seus amigos preocupados.

Uma semana havia se passado dês do inicio das férias, Harry morria de saudades de seus amigos, especialmente de Hermione, era sempre a mesma coisa naquela casa, trabalhava como empregado, ouvia gritos e algumas vezes humilhações, ele já não ligava muito pra isso, era sua ultima férias que passaria ali, recebia freqüentemente cartas do Rony, Hermione e Luna, durante a noite, mas mesmo assim eram cartas contendo um “Oi”, “Tudo bem?”, “Não se preocupe conosco estamos bem”” ou coisas do tipo.

Ele estava cheio dali, e a cada noite começavam a aparecer flashs de todos os momentos ruins de seu passado, pontadas em sua cicatriz, ou até dores permanentes, ele já esperava por isso, fazia muito tempo que ele estava quieto, não apenas com ele, mas sim como mundo bruxo inteiro, as poucas mortes que apareciam nos jornais pareciam não ter ligação nenhuma, e os artefatos roubados também, era cada vez mais misterioso.

Ele estava nesse momento em sua estante com um pedaço de pergaminho amassado, uma pena e um tinteiro, respondendo uma carta da Luna, enquanto comia uma maçã, com muita vontade, terminada a carta ele a enrolou em uma fita vermelha e deu um laço na perna de Edwiges, sussurrou o endereço em seu “ouvido” e ela vôo pela janela, ele acompanhando ela com os olhos os parou no céu, estava uma noite muito bonita a lua brilhava como nunca enquanto muitas e muitas estrelas brilhavam no céu apenas algumas nuvens negras apareciam, lembrou logo em Hermione, como ela o contagiava, como o amor dele era tão grande, que se ela desse uma chance, esse amor daria pelos dois, mal sabia ele que nesse momento pela janela de uma casa cor-de-rosa claro em um bairro afastado e nobre de Londres, uma garota olhava a lua e pensava a mesma coisa que ele, ela balançou a cabeça enquanto uma lágrima solitária caia dos seus olhos, secou as bochechas, fechou a janela e abraçou a si própria enquanto varias outras lágrimas caiam dos seus olhos, Harry, enquanto isso fechava a janela e se enfiava em meio aos cobertores mandados pela Molly.

“Harry estava em uma rua normal de Londres, via varias casas aconchegantes e acolhedoras, até que uma casa ao longe parece que o chama que o puxo, levado por essa atração ele caminha devagar, lentamente, a alguns metros ele reconhece que a casa era da Hermione, ele e Rony haviam ido buscar ela ali no começo do ano, mas não gostou do que viu, a casa estava com as portas arrombadas e as vidraças das janelas quebradas, e olhando para o céu vê uma lua cor sangue, avermelhada ao lado dela uma caveira e dela saia uma cobra, era a marca negra.
Ele se pos a correr entrou na casa e logo na estrada vê Sr. e Srª. Granger no chão, não era uma coisa boa de ver, não tinha como detalhar as suas feições, mas sabia que era de horror e medo, correu mais ainda, por todos os cômodos que passava só via destruição, e nada de Hermione, subiu os degraus da escada de dois em dois e tropeçando, olhava por todas as portas que passava o mais atentamente que podia, chegando a uma ultima porta ele a abre devagar, não precisou olhar muito, pois um corpo estava ali em cima da cama.
Harry correu e se jogou na cama, pegou ela nos braços e a segurou, não adiantou, pois em pouco tempo ele a sentiu pesar no seu colo...”.

_HERMIONE! – gritou dando um pulo da cama, não havia gostado daquele sonho, se levantou de pressa colocou a primeira roupa que viu na frente, pegou a capa de invisibilidade sua vassoura e saiu voando pela janela.

Não demorou muito pra ele chegar à rua da casa da Hermione e constatar que estava tudo bem, mas sua curiosidade se aflorou, “o que estaria fazendo ela?”, o céu começava a nublar e a lua a ser coberta pelas nuvens, Harry voou devagar até uma única janela que de lá saia uma luz alaranjada, não sabia como, mas tinha certeza que era lá que ela estava.

Ele estava certo, quando chegou perto da janela ele viu uma garota de baby-doll branco de alças que ia até no máximo ao meio da coxa e uma pantufa nos pés, também brancas, os cabelos castanhos incrivelmente com os cachos bem formados, ele bateu na janela e ela se virou como ele estava com a capa ela não o viu, ele bateu novamente e ela se virou com uma face irritada, quando viu Harry na vassoura com a capa nas mãos, ela levantou tão rápido para abrir a janela que um pequeno vento chegou a levar seus cabelos para trás, enquanto ele colocava a vassoura e a capa em um canto do quarto ela fechava a janela.

_Estava frio lá fora ouviu? – disse em um tom divertido.

_Você é maluco? – perguntou quase em um berro

_Por quê?

_Você ainda pergunta? Você estava em cima de uma vassoura, as – olhou para um relógio trouxa que estava em cima da penteadeira ao lado de uma foto dos dois – mais ou menos dez e meia da noite, atravessando Londres, nesse frio, entrando no meu quarto e ainda me pergunta “por que”?

Ele olhava para o rosto dela com uma expressão de anjo e ela o olhava como se perguntasse algo – Fala logo Harry!

_O que?

_O que você veio fazer aqui á essa hora?

_Er... – ele ponderou em dizer o que avia contado e por fim resolveu não contar a verdade sobre o sonho – Eu... Eu vim aqui porque estava morrendo de saudades de você Mione!

_Não me venha com essa conversinha, pois você sempre sente saudades e nunca vem a essa hora em casa me visitar, fala a verdade.

_Ok, ok... Eu vim por causa de um sonho que eu tive um sonho sem importância – dizia ele enquanto ai se sentando na cama dela.

_Harry conta logo esse maldito sonho!

Ele fez cara de cansado, ela foi e se sentou na cama encostando a cabeça no travesseiro e ele deitando a cabeça em sua barriga contou todo o sonho sem omitir um detalhe que fosse.

_Olha Harry, esse sonho eu acho que foi mais, um pesadelo normal, sem significado, você mesmo esta vendo, eu estou bem, meus pais estão bem, e a casa esta normal, e a lua – ela disse se levantando, indo para a janela e abrindo a cortina – E a lua esta coberta... Harry eu não acredito que esta chovendo! Droga! Harry você não pode assar a noite aqui... O que eu faço... O que eu faço – repetia pra si mesma em um tom baixo.

_Você nada – nisso um raio forte cortou o céu fazendo Hermione dar um gritinho de susto – Eu vou embora.

_Harry você vai acabar adoecendo se sair nessa chuva de vassoura ainda por cima!

_Não precisa se preocupar Hermione, eu vou, não tem problema – ele ia pegando a capa à vassoura e caminhando para a janela.

_Tem problema sim, você veio aqui preocupado comigo, e agora eu vou deixar você ir embora nessa chuva? Não mesmo! Espera um pouco.

Ela abriu uma parte larga do guarda-roupa e tirou de lá vários cobertores, um travesseiro e um pequeno colchonete.

_Pra que tudo isso?

_Pra você Harry – vendo a cara que ele fez ela concluiu – você não estava pensando que ia dormir na cama estava?

_Não custa sonhar né?

_Harry vai pra dentro do banheiro

_Por quê?

_Depois eu te explico, mas vai pra dentro do banheiro e não sai de lá por nada desse mundo!

_Ta bom, calma!

Hermione estava acabando de empurrar ele pra dentro do banheiro quando alguém tentava abrir a porta, vendo que não abria começou a bater.

_Hermione filha, você esta ai?

_Estou sim pai!

_Por que a porta esta trancada?

_Por que eu estou me trocando pai.

_Você nunca faz isso.

_Faço sim, é que o Sr. nunca vem aqui enquanto eu estou me trocando.

_Mas eu ouvi umas vozes ai dentro, quem esta ai?

_Só eu pai – ela ia falando enquanto guardava a vassoura e a capa, os cobertores e outras coisas escondia num canto – Pode olhar – disse destrancando a porta e a abrindo o pai entrou apenas deu uma olhada “por cima” deu a benção para Hermione e saiu, Hermione trancou a porta e disse num sussurro pra que Harry saísse do banheiro.

_Como você sabia que ele estava vindo?

_Harry ele é meu pai, eu reconheço esses passos no corredor a qualquer momento.

_Ata, mas arruma minha cama, sabe né, eu estou com sono.

_Engraçadinho.

Ela arrumou com o colchonete e vários cobertores, depois disso deu um beijo na bochecha de Harry se virou e deitou na cama, ele vislumbrava aquelas curvas, como ela ficava linda naquele Baby-doll.

Harry se mexia pra lá e pra cá, e Hermione não conseguia dormir.

_O que esta acontecendo Harry?

_Nada
_Harry fala.

_É que ta duro aqui.

_Harry...

_É verdade!

Ela deu um suspiro cansado – Tudo bem Harry você venceu, vem cá – no interior dele se abriu um largo sorriso iria passar a noite na cama da Hermione, e com ela junto, seria ótimo sentir o seu cheiro, sentir sua pele sensível, no interior dela também um sorriso se abriu, não achava isso uma boa idéia, mas era o que mais queria.

Harry se deitou ao lado de Hermione, os dois ficaram um de costas para o outro, não demorou muito e os dois adormeceram.
Hermione acordou serenamente, achou uma das melhores noites de sua vida, aquele cheiro, era muito bom, se assustou a hora que viu como estava, estava de bruços, com uma perna no meio das dele, a outra se grudava na de Harry por fora, uma das suas mãos estavam no meio do cabelo dele e a outra entrelaçada com a dele, seu rosto estava no vale que era o pescoço dele, Harry não estava muito diferente, as únicas coisas eram que ele estava com uma mão na cintura da Hermione, como se a possuísse, e seu rosto estava em meio aos cabelos rebeldes da garota.

Hermione sentia sua face queimar, mas não sentia vontade de sair dali, Harry sentiu os raios de sol queimar sua face e aos poucos foi despertando não ligou para o jeito que estavam ele não se importava achava aquilo bom, após uns cinco minutos ele sentindo a respiração dela começar a ofegar achou melhor sair daquela “posição”.

_Bom dia minha Princesa Adormecida!

_Bom dia meu Anjo da Guarda – respondeu saindo de cima dele e se espreguiçando – Acho que a chuva já passou não é Harry, melhor você ir antes que meus pais acordem, ou que as pessoas da rua acordem.

Harry concordava enquanto guardava a sua “cama” da noite passada, quando foi dar a ela um beijo na bochecha de despedida ela virou o rosto, e o resultado foi um pequeno selinho, ficaram ali naquele selinho, se olhando nos olhos por alguns minutos sem aprofundar o beijo, não sabiam se deviam Hermione aos poucos vai se afastando, sem quebrar o contado visual, as suas faces já estavam vermelhas como morango.
_Desculpa Hermione... – disse se virando de costa indo pegar suas coisas, ele suava frio, e seu coração parecia que iria saltar do seu peito.

_Er... – ela respirava ofegante, o seu coração batia a mil, queria falar mais, mas não saia de sua boca um som sequer, se virou e foi em direção à janela e quando foi a abrir não agüentou se virou e correu em direção a Harry.

Ele queria ficar ali, não queria sair, ele ainda sentia aquele gosto nos seus lábios, mas ele queria mais, largou as suas coisas no chão e se virou para encontrar Hermione, e acontece o que acontecesse ele queria sentir aquela boca na dele.

O resultado foi que os dois viraram ao mesmo tempo, não estavam muito distantes, quando se olharam um brilho no olhar de cada um se intensificou, eles saíram correndo um em direção ao outro e no meio do quarto, iluminados pela luz do sol nascente, na frente da cama com uma colcha vermelha sangue, eles deram o seu primeiro beijo.

Os seus lábios se juntaram em um pequeno beijo intenso, delicado, em que os dois retribuíam com amor, começou com um pequeno roçar de lábios e passou para um beijo quente cheio de paixão, e amor, que eles tinham muito para dar, as suas bocas viraram pequenos parques onde as suas línguas brincavam, Harry passou as mãos pela cintura de Hermione a trazendo mais para perto de si, Hermione estava com uma das mãos no ombro dele e a outra se perdia em meio aos cabelos negros rebeldes de Harry e assim o desordenada mais, Harry começou a sentar Hermione na cama, não memorou muito e ele estava por cima dela, se ajeitou para não machuca – lá, depois disso se entregou completamente ao beijo, ele a amava, sim, ele agora tinha certeza, esse era um beijo diferente de todos que já havia provado.

“Harry seu burro, o que você esta fazendo? Nada de mais, esta beijando sua amada. Se essa amada não fosse minha melhor amiga e eu não estivesse na cama e em cima dela tudo bem. Vocês fecharam à porta ninguém vai entrar. Esse não é o problema maior e se ela não gostar de mim? Ela gosta de você, se não gostasse não estaria ti retribuindo o beijo... essa luta com sua consciência continuou em sua cabeça”.

Enquanto isso Hermione brigava com a dela ”Isso é um sonho não é? Claro que não sua boba! Mas o que eu estou fazendo com Harry em cima de mim me beijando e ainda por cima, em cima da minha cama! Relaxa Hermione. Relaxa? Ele esta na minha cama em cima de mim me beijando e eu não estou namorando ele e você quer que eu relaxe? Mas bem que você gostaria não é? Bem, sim, mas... Fica quieta que pra mim, sua consciência, você não pode mentir, você sabe muito bem que o ama dês do terceiro ano quando os dementadores o atacou você sabe disso, você tem certeza disso, você sempre quis isso, esse momento era seu sonho”.


Essas ultimas palavras de sua consciência ficou ecoando em seu cérebro, e a levaram para mundo em que Harry estava o mundo dos dois, apenas deles, após um tempo, Hermione vendo que o beijo estava ficando um pouco “ardente” de mais e o ar também faltava, ela o afastou de si, ele ainda estava sobre dela e olhava no fundo dos seus olhos castanhos.

_Eu te amo – disse em um sussurro em um de seus ouvidos fazendo os pelos da nuca dela se arrepiar.

_O que você disse Harry?

_Eu disse que eu te amo, - ele dizia afobado e rápido como se sua vida dependesse disso - desde quando começou as férias, estava tendo sonhos horríveis com você, Voldemort, ele... Ele queria ti matar e você acabava morrendo, depois quando eu fui ti buscar em sua casa... O importante é que eu amo você mais do que tudo nessa vida.

_Harry... Eu não sei o que dizer eu... – Harry não a deixou terminar de dizer.


_Não precisa dizer nada, eu não devia ter ti dito isso, eu não devia ter feito isso, desculpa - ele saiu de cima dela e levantou da cama andando de um lado para o outro, ela se levantou e foi junto com ele para ouvir o que ele ia falar - eu sei que você não me ama, mas eu quero ainda ser seu amigo se puder é claro, porque eu acho que você não vai mais querer olhar na minha cara depois do acont... – ele não terminou, pois dessa vez foi ela quem o cortou, ela o deu um beijo, com o repentino beijo da garota, ele não agüentou a alegria e a segurou tão forte que a fez desequilibrar e cair na cama o levando junto continuaram o beijo, mas dessa vez era um beijo bem mais calmo – Quer ser minha namorada?

_Harry... – ela não conseguia segurar um grande sorriso que surgia cada vez maior em sua face – É claro!

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N/A:Ta ai a parte H²
Ta sem betaaa

Eu num netrei ontem na net por isso num postei

O CAPITULO FOI IMENSOOOOOOOOOO

Fiz isso só pra chega na parte H²

A partir dai...
Começam os misteriossss

hauhuaauhuahauau

QUERU MUITOS COMENTES PQ EU TIVE UM SÓ!!!

='(

BEJUS

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