Capitulo dois
Os cinco primeiros meses foram perfeitos, convivíamos em perfeita harmonia. Eu achava incrível a forma como Hermione e Gina conseguiam administrar a casa com perfeição. Hermione era a garota mais econômica que eu já conheci em toda a minha vida. Quando íamos ao supermercado ela praticamente o virava de cabeça para baixo e sempre gastávamos menos do que tínhamos, e levávamos comida para o mês inteiro. Bem diferente de quando eu ia com Rony. Era engraçado, nós parecíamos duas crianças e quando chegávamos em casa recebíamos a maior bronca de Hermione por ter gasto todo o dinheiro e não ter comprado comida o suficiente.
Naquela época, eu achava o máximo ir com a Gina ao supermercado. Ficávamos na maior melação, e quando eu disse que era uma melação é porque literalmente era uma melação. Nós mais nos beijávamos do que enchíamos o carrinho. Eu não consigo não frisar o quanto era idiota aquela época quando me lembro desses momentos.
As brigas e caricias entre Rony e Hermione continuavam. E minha obsessão pela Gina era maior a cada dia.
Certo dia, quando fazia uns nove meses em que estávamos naquele apartamento no centro de Londres, eu voltava do trabalho. Meu treinamento de auror estava chegando ao fim e logo eu estaria pegando missões realmente perigosas e enchendo o cofrinho em gringotes.
Rony estava treinando até tarde aquele dia para a final da liga nacional de quadribol.
Hermione ainda deveria estar trabalhando, pois Bichento caminhava livremente pela sala de visitas.
Fui até a cozinha pegar um copo de suco. Abri a geladeira e... Droga! Havia me esquecido que esse mês havia sido eu e o Rony que tínhamos ido ao supermercado. O dinheiro não havia dado para o suco. Pra variar.
Contentei-me com um copo de leite e alguns biscoitinhos feitos pela Sra. Weasley que nos mandava uma vasilha cheia de doces caseiros toda a semana. Aquela vasilha era a “santa” vasilha quando era o meu mês e de Rony irmos ao supermercado.
O telefone tocou quando estava enchendo a tigela de Bichento de leite. É. Você leu sim telefone. Gina achou que soava bem aos ouvidos dos vizinhos um toque de telefone vindo de dentro do apartamento de um monte de estranhos que trabalhavam “sabe Deus onde”.
Eu fui atender. Era a Gina.
- Oi amor! – ela disse naquela voz serelepe.
- Oi linda! – respondi eu. Pelo menos eu não menti. Gina pode ter seus defeitos. Mas ela era bonita.
- Escuta... Será que você me podia fazer um favor? – ela disse na voz mais doce que ela tinha.
- Todos que você quiser. – respondi.
- É que eu estou aqui, na sede do semanário. E parece que apresentou um problema com concorrentes. Vou chegar super tarde. Será que você podia chegar na porta do meu quarto agora. Rapidinho. Tem que ser rápido! Pegue sua varinha e diga o feitiço isolartes. Por favor? – aquele seu tom era quase um suplica.
- Claro amorzinho, mas... Pra que? – perguntei encabulado. Sabia que ela não iria dizer o porque. Por causa daquele maldito segredo que ela escondia de tudo e de todos. – Quer isolar o que?
- Harry! – pelo seu tom, deu a perceber que naquele momento ela deveria estar revirando os olhos. – Sabe muito bem que eu não posso falar o que faço dentro do meu quarto.
- Gina! Eu sou seu namorado! Moramos na mesma casa, não pode ficar escondendo essa “coisa” por muito tempo. – insisti.
- Então eu aproveito enquanto ela estiver escondida. – Gina falou rápido como se estivesse com pressa. – Corre lá agora! Por favor. Tchau, vai ter uma reunião agora. Te amo.
- Também te amo. – murmurei. – Não demora muito viu. Sabe que eu não sobrevivo sem um beijinho de boa noite! – disse marotamente.
Desliguei o telefone. Rumei para o andar de cima do apartamento. Eu quase não passava em frente ao quarto de Gina. Era o ultimo do corredor. Quando o atravessei por completo fiquei encarando a porta do quarto dela. Não sei o que deu em mim, mas o meu senso de curiosidade é incrível. Como Merlin me deu o “dom” de fuçar as coisas eu não pude o desperdiçar num momento como aquele. Sozinho em casa. De frente para a porta do quarto de Gina. Eu sabia que ali dentro existia algo que eu, Hermione e Rony tentávamos descobrir a meses. Minha mão coçava por aquela maçaneta. Não pude me conter, como sempre. Coloquei a mão na maçaneta e a virei, forcei para dentro e... Droga! Trancada. Ok, eu esperava por isso. A ruivinha não ia deixar a porta destrancada assim de bobeira sendo que ela dava a vida pra ninguém descobrir o que havia ali dentro. Pensei em tentar um Alorromora, mas não deu certo. Merlin, minha curiosidade aumentava a cada tentativa frustrada, a cada segundo meu cérebro maquinava não só planos B e sim C, D, E, F, e mais. Foi quando me lembrei do meu treinamento. Eu sabia que aquilo iria me ajudar pra muita coisa. Um “bombarda” não seria a melhor opção, pois se os nossos visinhos já nos achavam estranhos, imagina se eles começam a ouvir explosões de dentro do apartamento. Tinha um feitiço que abria qualquer porta que fosse enfeitiçada contra o alorromora. O treinador disse alguma coisa sobre o feitiço ter um defeito não muito conhecido pela sociedade bruxa. Parece que só os aurores sabiam dessa “coisa” de defeito no feitiço. Não prestei atenção nessa parte. Mas pelo menos eu aprendi o feitiço e isso que realmente era importante. Agora era saber se a Gina tinha mesmo usado apenas o feitiço alorromora ou se ela tinha posto um verdadeiro enigma pra abrir aquela porta. Não me demorei muito a murmurar as palavras ditas pelo meu treinador. A porta de madeira ficou prateada e depois voltou ao ser estado normal. Pensei ter errado o feitiço. Um cheiro bom. Muito bom. Bom mesmo. Começou a invadir o corredor. Vinha do quarto da ruivinha. Minha mão coçou pela maçaneta novamente. A girei e empurrei pra dentro. Estava aberta. Eu acertei o feitiço! Mas naquela hora eu não tinha a menor vontade de comemorar aquilo e sim de saber o que tanto Gina escondia. Entrei no quarto e aquele cheiro bom. Cheiro de rosas, o cheiro da Gina, se tornara mais intenso. Muito mais intenso. Olhei ao redor. O quarto estava arrumado como sempre fora, as coisas de Gina. Não havia nada de mais, só aquele cheiro. E o que mais temia começou a se passar na minha mente. Será? Não, não pode ser. Gina nunca faria uma coisa dessas comigo.
Comecei a vasculhar em suas coisas desesperado tentando achar o que eu não queria achar. Abri a porta de seu banheiro e foi lá que encontrei o safado. Um caldeirão com o fogo baixo. Pra manter uma temperatura adequada para uma poção do amor!
Eu simplesmente não soube o que fazer. Um nó subiu para minha garganta. Eu ainda estava sobre o efeito da poção. Mas mesmo assim uma raiva subiu para o meu peito.
Ouvi o barulho da porta abrindo e fechando do andar do andar de baixo. Sabia que era Hermione pelo tilintar da sandália. Mas eu simplesmente não conseguia me mover. Eu tinha vontade de chorar por saber que Gina estava me prendendo a ela daquela forma. Mas eu juro que se eu estivesse sem o efeito da poção do amor eu teria a matado aquele dia.
Percebi os passos dela começarem a diminuir o ritmo a medida que subia as escadas.
- Harry! Harry? Onde você está? – ouvia a voz dela se aproximando. – Que cheiro é esse? - Eu não conseguia responder. Quando ouvi os passos dela entrarem no banheiro de Gina. – Harry, Como conseguiu... – ela havia mirado o pequeno caldeirão. Ela andou devagar até ele e olhou o conteúdo que havia dentro. – O que a Gina quer com uma poção do amor? – ela disse baixinho olhando o liquido vermelho borbulhando.
Eu me recuperei, juntamente com a raiva que crescia dentro de mim.
- Adivinha. – eu falei irônico. Dei as costas e sai rápido do lugar. Rumei para o meu quarto. Hermione me seguiu a calcanhares.
- Harry, o que vai fazer? Pelo amor de Merlim!Não faça nenhuma besteira. - ela dizia desesperada.
Eu não respondi. Abri a posta do quarto brutalmente e comecei a procurar nas gavetas da cabeceira da minha cama o antídoto da poção do amor. Na verdade o antídoto servia para tirar o efeito de varias poções. Hermione falava varias coisas ao meu lado e eu nem ao menos prestava atenção. Eu queria tirar logo o efeito daquela poção idiota e me sentir livre. Quando achei um frasquinho na ultima gaveta com liquido incolor. Tirei a rolha que o tampava e virei de uma vez. Uma sensação de liberdade passou por mim como um vento tocando a face antes mesmo do liquido chegar ao meu estomago. Foi como se uma corrente que me prendia há tempos e eu não percebia tivesse sumido. Não demorou muito aquela raiva, aquele ódio tomasse conta de mim. Virei-me pra Hermione. Ela estava com uma cara assustada.
- Vou usar o carro. – eu disse tão sério que percebi ela estremecer. Passei por ela e novamente Hermione começou a andar atrás de mim.
- Aonde vai? – ela perguntou num tom tão desesperador que achei que ela iria começar a chorar. Eu não respondi. Não estava afim também. – Harry eu te fiz uma pergunta! – ela insistia enquanto descíamos as escadas. Eu continuava a não dar ouvidos. – Por favor, Harry! Tome cuidado. – Talvez ela tenha percebido que não iria conseguir me conter. Foi a única coisa que ouvi dizer entes de bater a porta do apartamento.
Sai ligeiro até o subsolo onde ficava o estacionamento tirei a chave do carro do meu bolso, abria porta entrei liguei o carro e sai em alta velocidade pelas ruas de Londres.
Consegui chegar em menos de dez minutos na sede do semanário das bruxas.
Coloquei o carro em qualquer lugar entrei a passos firmes no grande prédio que ficava meio isolado do centro. Passei pelo segurança que tentou me barrar, mas acho que ficou com um pouco de medo quando viu a cicatriz na minha testa. Isso às vezes ajuda bastante.
Eu sabia em que andar a Gina trabalhava lógico. Subi até lá e encontrei a secretaria dela.
- Onde Gina esta? – perguntei com aquele olhar mortal. Percebi a mulher arregalar os olhos e ficar com medo.
- Ela e-esta e-em re-re-reunião. – gaguejou a secretaria.
- Onde é a sala? – perguntei ainda sério.
- O s-senhor não pode entrar lá. – A mulher tentou ficar séria.
- Ah não? – perguntei irônico. – Você sabe com quem está falando? Permita-me que eu me apresente. Meu nome é Harry James Potter, conhece? Então. Aquele mesmo que sai quase sempre no jornal, e que ocultamente te salvou de Lord Voldemort! Poderia agora, por favor, me dizer onde é a droga da sala em que Gina esta, ou vou ter que ir a base da força?
Ela olhou para o meu porte físico. Não querendo me gabar, mas depois que eu entrei naquele treinamento até senti uma diferença. Eu não detalhei, mas treinamento de auror é bem pesado, eu passava o dia todo em campo de treinamento duelando. Fui praticamente forçado a mudar meu porte físico já que queria mostrar que era capaz. Ninguém iria querer um magrelo alto te defendendo. Tive que aprender a lutar corpo a corpo, e sendo sincero nunca achei que fosse tão bom para algo como lutar corpo a corpo. Vi que naquele momento a secretaria estava completamente sem ar. Como se não soubesse o que fazer. Acho que meus músculos talvez tenha a assustado um pouco e talvez sem nem ao menos pensar ela levantou a mão e apontou para uma porta dupla atrás de mim. Uma única voz soava abafada de dentro dela. Não era a de Gina, eu nem ao menos sabia de quem era. Só sei que a passos pesados fui ate ela. Quando a abrir em um surto de coragem aquela secretaria pôs-se a minha frente tampando a porta.
- O senhor não vai entrar aqui! – ela sibilou. – Não importa quem seja. Aqui existem regras e uma delas é não atrapalhar uma reunião, portanto vai ter que segui-las!
Eu revirei os olhos. Não foi difícil tirar a mulher no meu caminho. Apenas a empurrei. Foi tempo o suficiente pra mim abrir a porta brutalmente e me deparar com uma morena de meia idade que me olhou assustada.
- Mas o que é isso? – disse a morena arregalando os olhos pra mim.
- Harry? – escutei a voz de Gina vinda do final da grande mesa que havia no centro da sala.
- Desculpe atrapalhar, mas é que isso realmente é necessário. – caminhei sério até Gina e a levantei pelo braço – Desculpe mais uma vez, mas acho que terá de terminar essa reunião com uma pessoa a menos. – comecei a empurrar Gina pelo braço para fora da sala.
- Gina Weasley, quem é este homem, e que diabos ele esta fazendo aqui? – A morena que dava a reunião sibilava furiosa para a ruiva que protestava enquanto eu a empurrava.
- Eu sou Harry Potter, e se não percebeu estou apenas querendo tirar Gina daqui. – bati a porta da sala. Fui em meus passos(novamente) firmes de sempre andando ligeiro com Gina trotando atrás de mim tentando acompanhar meus passos. Eu continuava a segura-la pelo braço. E não media a força, apenas a ouvia gemer de dor de vez em quando.
- Harry! O que te deu? Pelo amo de Merlin, isso pode custar meu emprego. Porque esta me tratando assim. Solte o meu braço! Esta machucando sabia? – ela resmungava. Eu não respondia. Estava economizando as palavras pra quando chegássemos em casa. Percebi que o meu silêncio provocava certa quantidade de raiva na ruiva. Eu a forcei entrar no carro. Ela não queria. – Aonde vamos? – ela continuava a resistir. – Me diga aonde vamos! – ela gritou.
Eu a segurei forte pelos dois braços. Aproximei o meu rosto dela.
- Entra no carro! – vociferei com os dentes cerrados. Acho que ela reparou o ódio dentro dos meus olhos. Ficou paralisada por alguns segundos. Eu aproveitei e praticamente a joguei dentro do carro. Bati a porta esquecendo um pouco da delicadeza e rumei para o outro lado. Entrei no carro, bati a porta, liguei o automóvel e saiu querendo chegar em caso o mais rápido possível. Gina gritava comigo do outro lado pedindo pra mim ir um pouco mais devagar. Eu nem ao menos dava ouvido para ela. Aquela voz começava a me irritar. Em pensar que eu a achava tão doce. Maldita poção!
Ela gritou quando ultrapassei o sinal vermelho.
- Já chega Harry! Para o carro! Para o carro! EU MANDEI PARAR O CARRO! PARA A DROGA DESSE CAR...
- CALA A BOCA! – Eu gritei mais alto que ela. Isso a fez se assustar. Ela se calou. Ficou me encarando com a expressão de surpresa. Provavelmente devia estar maquinado se sua poções estava falhando, ou se ela havia esquecido de me dar, se havia contado os dias certos. Achei bom que ela tivesse se calado, aquela vozinha irritante não iria me atormentar o restante da viajem, apesar de estarmos quase chegando.
Estacionei o carro na nossa vaga do apartamento. Desci do carro. Esperava que ela viesse atrás de mim, mas ao contrario ela continuou lá dentro. Tive que ir lá, abrir a porta, a puxar pelo braço o caminho todinho até abrir a porta do apartamento. Encontrei Hermione na maior discussão com Rony. Eles se calaram quando eu entrei puxando gina pelo braço, me acompanharam com os olhos eu subindo as escadas com ela. Percebi que a Ruiva começara a ficar tensa quando entramos no corredor que dava para os quartos. Passamos pelo meu que era o primeiro, depois o de Rony o de Hermione e finalmente percebi ela amolecer quando viu a porta de seu quarto aberto. Entrei com ela dentro do aposento e a conduzi até o banheiro. A deixei de frente para o caldeirão.
- Harry... – a voz dela saiu fraca. Não havia mais cor em seu rosto. E ela parecia estar à beira das lagrimas.
- Se acha que seu choro vai me comover é melhor você tirar o cavalinho da chuva! Eu tomei o antídoto Weasley! E não é que ele funcionou direitinho! Eu não estou mais com o efeito dessa droga, e se espera que eu vou te abraçar e dizer: “Tudo bem Ginazinha, eu entendo o porque me fez beber essa poção. Não precisa me dar porque eu te amo de verdade.” Melhor tirar a idéia da cabeça. Porque você me fez não te amar!
As lagrimas do rosto dela jorraram.
- Por favor, Harry. Entenda-me. Você começou a se afastar demais de mim. Eu pensei que fosse te perder...
- E claro! Você começou a me dar poção do amor. Pra não me perder. É obvio. Qualquer garota faria isso não é?
- Eu fiz porque eu te amo!
- Cala a boca Weasley. Você não me ama! Se me amasse não faria isso. Você é obcecada por mim. Foi por isso que fez isso...
- Harry! Deixa eu explicar...
- ISSO NÃO TEM EXPLICAÇÃO! – eu realmente estava fora de minha sã consciência naquele momento. Eu olhava pra cara da ruiva e queria simplesmente acabar com a vida dela. E a frase que se passava na minha mente para eu ter uma boa explicação para acabar com a vida dela era: “Se ela acabou com a minha, por que eu não posso acabar com a dela?”. Como se ela realmente tivesse acabado com a minha. As vezes eu penso cada coisa... Nós ficamos um momento nos encarando. Eu fervendo de Raiva e ela com o rosto branco e as lagrimas escorrendo. Eu tinha que sair dali antes que eu voasse em cima dela. – Eu vou embora! – disse baixo com os dentes serrado dando as costas pra ela.
- Pra onde? – ela perguntou rápido.
- Vou embora dessa casa! – falei como se não fosse obvio.
- E a gente?
- E a gente? – como ela era capaz de perguntar. – Como você é cínica! Você ainda pergunta? É claro que a gente não tem mais nada! – eu revirei os olhos. Continuei meu caminho até a porta.
- Harry! – eu a ouvi me chamar antes de sair do banheiro. Eu parei ainda de costas, cansada de ouvir a voz dela. – Pode ficar. Eu vou. Eu que tenho que sair daqui. Fui eu quem agi errado.
- Ótimo. Que bom que reconhece e me poupa o trabalho de arrumas as malas. – disse friamente. Sai dali e me dei de cara com Hermione no corredor. O olhar dela estava vazio, sem emoção. Eu abaixei a cabeça e passei por ela, como se estivesse acabado de passar pelo pior momento de minha vida. Ela me acompanhou com o olhar até eu entrar no meu quarto.
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N/A:
Segundo cap ai pra vcs....gente....malz msmu os erros de port...to precisando de um beta....
péssima pra gramatik....e sempre passa algo despercebido...
Terceiro capitulo o mais rapido que eu puder....
suahushuahusa
bjão!!
continuem comentando!!
=**
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