Capitulo Um
Naquela manhã de sábado, inicio de verão, acordei com o sol batendo em minha face. Senti Hermione deitada sobre o meu peito. Enfiei minha mão em seus cabelos e ela gemeu incomoda, mas depois se aninhou em mim.
Eu, Harry Potter, adoro manhas de sábado. Não tem aquela pressão do trabalho, é apenas um dia para se curtir com a família.
É, vocês leram sim família!
Família! Quem diria que um dia eu estaria com uma família?
Realmente é uma longa história chegar até onde estamos agora.
- Papai! – Ryan batia na porta. Ryan? Sim, é meu filho. Meu e de Hermione. Quatro anos, um menino esperto. Cabelos castanhos rebeldes, e olhos verdes. A quem diga que é a cara de Hermione. – Hoje é sábado!
Não expliquei, não é?
Sábado é dia sagrado de ir ao Hyde Park andar de bicicleta e visitar o Kensington Palace. Culpa de Hermione. Começou a levar o menino ao parque nos sábados e agora ele não larga dessa mania.
Se Ryan é bruxo? Claro que ele é bruxo!
Certo dia, quando Julia (Minha filha mais nova. Dois anos, cabelos pretos cacheados e olhos verdes, claro.) começara a aprender a andar. Ela estava no andar de cima, da nossa casa, comigo, no escritório. Hermione fazia o jantar, despreocupada, enquanto ensinava por ensinar o alfabeto a Ryan. Eu realmente estava muito envolvido no caso que tentava resolver a semanas, e não percebi quando Julia que brincava com seus bichinhos no chão saiu do escritório. Levei um susto quando escutei os gritos de Hermione sendo abafados por alguns pratos de vidro estraçalhando-se no chão. Olhei desesperado para o local onde Julia estava há segundos atrás. Vazio. Dei um pulo da cadeira, saquei a varinha (mania que criei desde a adolescência), fui ligeiro até a escada e encontrei Hermione com os olhos brilhando de lagrimas correndo em direção a Julia que flutuava por volta do quinto ou quarto degrau da escada, de cima para baixo.
- Por Merlin, Harry! – Hermione abraçava a menininha, seus olhos ainda marejavam. – Se não fosse Ryan...
- Ryan? – perguntei encabulado. Olhei para ele, tinha a expressão de susto e surpresa enquanto olhava para nós do pé da escada.
Hermione ponderou segurando Julia mais frouxamente.
- Ei! Eu não fiz isso. – Hermione falou olhando também para Ryan.
Não é que o menino tinha feito a irmã flutuar! Talvez tenha levado um susto quando Hermione deixou os pratos caírem quando a viu tropeçar nos degraus. Deve ser genético isso de fazer magia. Eu e Hermione sempre fomos meio precoces. Eu, por exemplo. Revidei uma maldição imperdoável quando tinha apenas um ano de idade. Mas há quem diga, “Você Harry Potter!”.
Se eu derrotei Voldemort? Bem... Eu derrotei. É uma longa história. Meus amigos me ajudaram, é claro. Foi à fase mais difícil da minha vida. Passei noites em claro por causa da droga daquela cicatriz, e daqueles míseros pesadelos. Eu estava meio que perdido depois da morte de Dumbledore. Não sabia meio que a quem pedir ajuda. Eu sabia o que devia fazer, mas não sabia como fazer. Pensei em tentar sair de Hogwarts, já que ninguém saberia mesmo se ela iria reabrir. Mas ela reabriu. Minerva no comando. A Sra. Weasley praticamente me bateu quando disse que não queira voltar a estudar. Bem, eu fiz basicamente o meu ultimo ano por consideração a eles. E os agradeço até hoje por isso. Eu fui muito idiota de pensar em sair.
Como estou com Hermione? Você ainda pergunta?
Lá estávamos nós, nos formando. Sétimo ano terminado. Voldemort morto. Eu novamente com a Gina. Gina? Sim a Gina! Perdidamente apaixonado por ela. Aquele monstro dentro de mim não deixava que ninguém se aproximasse dela a não ser, eu, isso é obvio! Minha melhor amiga, Hermione, por fim, com Rony. Estava feliz por ela estar feliz, mas o que eu mais odiava, eram aquelas briguinhas deles. Tirava-me do sério ficar perto deles. Rony só falava de quadribol e criticava os livros dela. Ela só falava de livros e criticava o quadribol. Eles faziam uma tempestade em copo d’água. Coisas simples se tornavam um furacão.
Por fim. Decidimos morar juntos. Também porque estavam construindo nossas vidas e com a economia de todos deu um ótimo apartamento, porem, trouxa. Sim. Era trouxa. Nossas economias não deram para um apartamento bruxo de quatro quartos e Hermione se recusava a dormir junto de Rony. Fomos à gringotes e trocamos o nosso dinheiro bruxo pelo trouxa, que vale menos. Conseguimos um bom apartamento no centro de Londres.
Hermione estava tocando o F.A.L.E pra frente. E não é que ela conseguiu! Não há nada que Hermione Granger Potter não consiga.
Gina conseguiu ser escritora no semanário das bruxas, dando dicas de modas e toda aquela baboseira. Estava bem de vida e sempre trazia algo novo para o apartamento. O que eu realmente achava estranho era que ela não deixava ninguém entrar em seu quarto. É, sei o que está pensando. Realmente era sempre no meu quarto que tudo acontecia. Sim, nós dormíamos juntos. A primeira vez foi em Hogwarts, quando voltamos. Na verdade, eu fui praticamente forçado. Não! Não! Não que eu não quisesse. Mas eu a respeitava muito. Ela era filha dos que eu considerava “pais”. Mas algo dentro de mim, a desejava por inteira, e isso realmente era mais forte do que o meu respeito. Eu me torturava sempre por isso.
Rony. Bem... Rony era um ótimo jogador de quadribol. Ele conseguiu uma vaga nos tornados depois que sua fama de ótimo goleiro (pelo menos no ultimo ano em hogwarts ele foi ótimo) foi espalhada por toda a Inglaterra. Primeiro ele foi reserva, hoje ele é titular. Grande Rony, esse é o meu melhor amigo.
Eu? É, sempre dizem que é difícil falar de nós mesmos. Mas nesse caso eu realmente tenho que falar.
Eu consegui entrar para a equipe de aurores do ministério. E eles nem olharam minhas notas de N.I.E.N.S e N.O.M.S que foram um fracasso. Acho que pelo fato de depois de eu ter derrotado Voldemort era esperado por toda a comunidade bruxa que eu entrasse para a equipe de aurores. O ministro que não é nem um pouco burro mandou uma comissão organizada em meu apartamento me intimando a ser auror. Eu ainda era novo, inocente. Aceitei de cara. Mas quando fui avaliar, vi que eles estavam me chamando pela minha fama, e não pela minha capacidade. Resolvi mostrar que não é porque meu nome é Harry James Potter o menino-que-sobreviveu (duas vezes) que virei um auror, e sim porque eu tenho capacidade o suficiente de matar três Voldemort de uma vez! Sim, agora eu consigo, mas quando eu tinha dezessete anos, isso era uma coisa impossível. E aquela profecia ainda ajudava muito. Um grande estimulo você saber que é viver ou morrer. Ah, sim. Claro. Um ótimo estimulo.
Certo. Meu relacionamento com a Gina não era nada saudável, ou melhor, era saudável demais! Era como um vicio, eu não conseguia ficar um minuto sequer longe dela e isso aumentava a cada dia, mas, no fundo eu sabia que havia algo errado. Era como se eu a achasse perfeita e mesmo assim quando eu estava com ela não conseguia estar completo. Como se faltasse algo. E eu insistia em procurar esse algo nela, porque ela era a única coisa (pelo menos era o que minha mente me dizia) que poderia me completar. Era uma obsessão, um vicio, uma cola, algo dentro de mim que não conseguia viver sem ela, que me unia a ela loucamente!
Às vezes eu me perguntava o porquê de estar com ela, às vezes era como se tudo sumisse da minha cabeça e como se Gina não passase de uma amiga, eu me sentia livre quando essa sensação me invadia, mas de repente toda aquela obsessão voltasse a tomar conta de mim e eu só sossegava quando acordava com ela ao meu lado no outro dia.
Bem. Mudando de água para vinho. Como morávamos em um lugar não-bruxo, não podíamos ficar voando de vassouras nem aparatando, principalmente quando tínhamos de ir ao mercado reabastecer nossa dispensa já que não éramos muito bons em conjurar alimentos. Se bem que as maças que Hermione conjura são uma delicia.
Eu fui o primeiro a tirar carteira de motorista da casa. Ainda estava em treinamento no meu trabalho, portanto não havia juntado muito dinheiro já que não tinha pegado missões muito pesadas. O que tinha dava para um carro bom, mas não é era muito conveniente deixar o meu cofre em gringotes criar teias de aranha.
Hermione que também tirou logo após eu ter tirado se ofereceu para me ajudar a comprar um carro assim podíamos dividir-lo sempre quando fossemos precisar, ou seja, só para ir no mercado e algum outro lugar trouxa.
Eu aceitei a proposta. Hermione era boa nisso. Ela sempre dividia igual a igual. Era justa e me compreendia, coisa que Gina pouco fazia. Ela sempre alegava estar ocupada com o trabalho, tinha que fazer algum artigo. Já Hermione, com as mil e uma coisa sobre o F.A.L.E sempre arrumava tempo pra me ouvir. Como eu era idiota aquela época.
Bem, nós compramos o carro. Não era um dos melhores, mas dava para o gasto. Hermione com toda a sua inteligência dividiu a ida ao supermercado em duplas de acordo com agenda de todos. Uma divisão justa e ética.
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N/A: Fic nova pro 6...^^ Eu já estou postando ela a um tempo em uma comunidade...deu bastante leitor...Podem me xamar de Tuty...é assim que costumam me chamar....
http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=26248850
É a comunidade que fizeram pra uma fic antiga minha...a primeira....mas tah valendo pra essa também. Quem quiser entrar....ou até se quiser ler a antiga....mas ela eh bem grandinha....shauhsuahushaus.....
e o começo tah uma bosta pq era a minha primeira....mas depois fica massa^^
Vou tentar responder os comentarios individualmente....
Bjão...espero que vcs curtam a fic...não é muito grande, mas é linda.
Comentários (1)
eu amo essa fic , relendo !
2011-10-21