UM SÓ CORPO, UM SO CORAÇÃO.
- Gina, por acaso você não viu a Paty não é? Tem uma pessoa que gostaria muito de vê-la. Perguntou Hermione.
- Não, não vi, desde que desceram as escadas não vejo ninguém. Devem estar por ai comemorando e aproveitando. Respondeu Gina.
- Coisa que vocês deveriam estar fazendo também. Disse a Sra. Weasley aparecendo a lado das duas mulheres ali.
-Espero que não se empolguem... Sussurrou Hermione.
- Olá mamãe. Nossa, porque só chegaram agora? Cadê Fred e Jorge? E os outros?
- Calma querida, uma coisa de cada vez.
1º demoramos porque esse pequeno aqui recusava-se a se vestir. Disse apontando Luiz. O neto mais novo.
2º Fred e Jorge e as esposas estão logo ali naquela mesa.
3º Estão todos aqui os que ainda não chegaram ou estão a serviço ou a caminho. Agora relaxe e vá curtir a festa ok? Deixa que eu cuido de tudo. Vá divirtam-se.
Elas não se deram ao disparate de não obedecer. Foram imediatamente fazer o que lhes foi ordenado. Se divertir.
Enquanto isso a festa continuava a rolar tudo em perfeita harmonia. Graças aos novos cuidados da Sra. Weasley.
Por hora os jovens aniversariantes eram surpreendidos por repórteres. Desde a queda total de Voldemort e todos os seus seguidores eles eram cercados por toda parte devido ao simples fato de terem Harry Potter por perto. Deve-se dizer que eles odiavam isso. Não tinham mais privacidade para irem ao menos tomar um sorvete sem um flash a lhes atrapalhar.
E foi bem no fim da festa onde restavam apenas os familiares bem íntimos, ou seja, os Weasley’s, os Longbottom’s e os Potter’s, que eles resolveram abrir os presentes.
Paty por motivo de força maior foi a primeira.
Do tio Fred, um ‘Guia dos Curiosos, tudo o que se deve saber sobre a nova Hogwarts. De Fred e Jorge Weasley’
Do tio Jorge, um livro sobre animagia.
Dos pais, ela ainda iria decidir.
De Gina e Harry, o de sempre, um vale presente no valor de 100 galeões.
Todos abriram os presentes.
- Hei, e vocês não deram nada aos seus namorados? Perguntou Mione.
- Claro tia. Só que entregaremos mais tarde. Quando for a hora certa. Disse Ana.
- Cuidado com a ‘hora certa’ viu. Vê se criam juízo. Todos vocês. Foi Gina quem falou.
- Ok, mas o que ele come? Perguntou Sirius.
- Bom se você não descobrir agora, espero que não seja tarde. Falou Harry.
- A propósito adorei a piada Sirius. Falou Fred gargalhando.
- Cria juízo... dizia Jorge imitando a voz de Gina.. e logo depois.... o que ele come? Falou imitando Sirius.... – Muito Bom.
- Há, há ,há, riu Gina.
- Bom todos para cama. Já esta mais que na hora. – Vamos, sem reclamações.
E não houve ‘ah mãe’ ou ‘ ta cedo ainda’ que as fizessem mudar de idéia. Todos tiveram que ir.
Quando era preciso, ou seja quase todo dia, Luca ficava no quarto de Thiago. Os outros, ou tinham os seus próprios quartos ou dormiam no de hóspedes. Os Weasley’s e os Longbottom’s voltaram as suas casas e restaram apenas os verdadeiros moradores da mansão W.P de Hogsmead.
Por volta das 04 da manhã, Ana ouve batidas em sua janela.
- Mais que saco! Eu quero dormir. Vê se não enche. Falou a garota apenas se virando na cama.
Mais duas batidas.
- Ahhgr! Eu não acredito! Quem será? À uma hora dessas eu mal peguei no sono!
A garota levanta, vai até a poltrona mais próxima, pega seu roupão, veste, e vai à janela.
Quando olha vê quem já imaginava ser o dono das pedradas na janela. Sirius.
- O que você esta fazendo ai?
- Tentando te acordar a mais de 30 minutos.
- Ah, é claro, estou cansada. O que você quer?
- Me deixa entrar?
- Claro que não, e se alguém pega você aqui? Ta doido?
- Por favor!
- Não, eu já disse!
- Então desse aqui!
- Não pode ser amanhã? Estou cansada!
- Vem, prometo que vai ser ‘mágico’!
- Seu bobo. Espera, estou indo.
- Vem, eu te ajudo.
Ana foi descendo pela janela com muito cuidado, ia encaixando os pés entre as pedras que davam acabamento a parede da casa. Sirius a aguardava em baixo.
Mesmo sem saber o que o garoto queria ela resolveu ir. Ela o amava e nada seria melhor do que a companhia que só ele sabia dar a ela.
- Pronto. Esta vendo? Não foi tão ruim assim.
- E aonde vamos? Perguntou a garota.
- Ainda não sei. Resolvo no caminho.
Ele sabia exatamente onde a levaria. Mas é claro que como bom ‘maroto’ não diria. Apenas a abraçou e ia passo a passo rumo à noite que ele planejara há meses.
Chegando a um chalé logo no fim da rua, ele diz:
- Aqui. Entra.
E abriu o portão fazendo uma reverência exagerada para dar passagem à menina.
- Como eu nunca o vi antes? Esse lugar é lindo!
- Digamos que tem certo dedo ‘mágico’ de dois tios meus.
- Ah, claro. Tinha que ser.
Riram.
- Mas venha. Te trouxe aqui para te dar o meu presente. Disse o garoto.
Do bolso de seu roupão ele tira um pequeno embrulho.
- Sabe, pensei muito antes de comprar seu presente. Temia que, ou fosse bobo demais, ou fosse muito exagerado. Ai não teve jeito. Corri ao Senhor Romântico Potter para pedir socorro. E ele me deu o melhor conselho que alguém poderia dar.
Ele disse: - Faça tudo o que o seu coração mandar. E tenha certeza, não vai errar.
Colocou o pacote nas mãos da garota e disse:
- Abra, é seu.
A garota não entendeu quando viu no pacote um pedaço de um papel muito bonito e uma estrelinha.
- Isso aqui, disse pegando a estrela e mostrando a garota, é você!
- Como assim? Sou eu?
- É, é você.
Ele leva a garota até a janela e aponta para o céu.
- Esta vendo aquela estrela ali? Ao lado da constelação de capricórnio? A que mais brilha?
- Aham, respondeu.
- A partir de hoje ela se chama Ana Digory.
- Ainda não entendi.
O garoto vai até o pacote e pega o papel e lê.
“Hoje, dia 10 de maio de 2019, sábado, declaro que a estrela localizada ao lado da constelação de capricórnio,que até a presente data era apenas chamada de estrela, passará a se chamar ‘Estrela Real, Ana Digory’.
Eu, dirigente chefe do departamento de astrologia de Londres, declaro que esse documento é verdadeiro e dou fé, assinando embaixo primeiro eu, e depois o solicitante, Sirius Weasley Potter.
- Portanto esse é o meu presente pra você! Fiz o que o coração mandou. Como sei que você adora estrelas...
O garoto foi interrompido por um beijo, no começo de gratidão e alegria... A garota começa a deslizar os lábios pelo pescoço, orelha, face, ele fechou os olhos, não esperava.
- Ana..tentou falar...eu...
- Shiiii, quieto gatinho. Disse.
As mãos dele se cravaram na cintura dela. A respiração pesada. Ele tentava se concentrar e tentar entender o que estava acontecendo ali. Mas temia que acabasse. Resolveu se deixar levar pela morena.
Ana deslizou a boca ate os seus lábios, passando seus lábios sobre os dele, sentindo-o enlouquecer a cada toque.
Ele tentava a trazer para mais perto, o que era praticamente impossível.
A morena não sabia de onde estava brotando tanta coragem, e também não queria saber. Sua razão estava trancafiada em um lugar bem no fundo de sua mente. E lá deveria ficar.
Sirius, já não conseguia mais se segurar, estava numa tentativa desesperada de unir ainda mais seus corpos.
Tentou aprofundar o beijo, uma, duas, três vezes, mas a morena não deixava.
Abriu os olhos e se deparou com um belo sorriso.
- Calma, ‘eu’ estou no comando. Sussurrou.
Não entendeu, mais o olhar da morena amolecia suas pernas, sorriu quando a viu morder o lábio inferior.
‘Sou todo seu’, pensou.
Ela se aproximou e abriu os primeiros botões da camisa branca, ela o sentiu ofegar quando fez isso. Ela ansiava pelo toque dele.
- Sou toda sua, disse baixinho ao ouvido do ruivo???.
Em um movimento rápido, ele tomou os lábios dela num beijo forte, profundo, sedento... ao qual ela se entregou sem receios.
Ela retirou o elástico de seus cabelos a fim de aprofundar os dedos naquele mar de fogo, com pesar, ela sentiu que ele abandonava seus lábios. Com excitação, percebeu que ele beijava com delicado ardor seu pescoço, descendo em direção aos ombros.
Nunca havia se sentido daquele jeito. Tão sedento… tão ávido por alguém… tentou afastar a alcinha do vestido dela.
Sirius sentia cada vez mais suas pernas amolecerem. Nunca imaginou que esse momento poderia ser tão extasiante! Caminhou em direção a cama lentamente, mas ela lhe puxou e caíram sentados na cama.
Ele a trouxe para seu colo e prosseguiram se beijando.
Ana desabotoou a camisa dele e em pouco tempo, ela estava jogada pelo chão. Ele foi inclinando o corpo, fazendo com que Ana se deitasse, ficando sobre ela.
Ela subiu a barra do vestido, deixando à vista de Sirius suas pernas. As quais ele ficou um tempo admirando... para depois se inclinar e beijar a pele alva, fazendo Ana suspirar.
Ele sentia que as coisas realmente iam avançar. Não estava mais conseguindo se segurar, precisava do corpo dela unido ao dele. Mas, num momento de lucidez, disse:
- Você tem certeza?
- Você tem? Rebateu.
- Toda. Responderam juntos.
Ele afundou o rosto no pescoço dela e sorriu, ela fez o mesmo acariciando o cabelo dele.
- Seu cheiro me enlouquece, você me entorpece. Não consigo pensar.
- Não pense. Se deixe levar. disse ela – Eu tenho medo de me perder em você.
Os dois ali, deitados naquela cama, tinham muitas certezas e também dúvidas. Dúvidas essas que eram mínimas perto das certezas.
Tinham certeza de que mesmo aos poucos 16 anos de idade se amavam de verdade.
Tinham certeza de que o que estava acontecendo ali era desejado por ambos.
Certeza que era esse o momento.
Tinham certeza que nada poderia atrapalhá-los.
Essa era a noite deles e por isso eles a fizeram “Mágica”!
E depois dessas certezas, a única duvida era: Será que vai ser para sempre?
Depois do que a garota disse que se deixasse levar, foi o que realmente aconteceu. A emoção e a vontade dos corpos foram conduzindo-os a uma experiência única.
Seria impossível afirmar como dois seres humanos tão imperfeitos criaram um amor tão infinito.
E depois de muitas juras de amor e promessas para um futuro muito próximo, exaustos, adormeceram ali mesmo. Deitados na mesma cama onde se tornassem homem e mulher, unidos em um só corpo e um só coração.
O sol entrava pela janela dos quartos sem ser convidado. A manhã estava posta lá fora há mais de 5 horas e ninguém ali naquela casa exceto Gina havia levantado.
A noite anterior embora linda e divertida, fora muito cansativa. A única coisa que todos queriam fazer era dormir. Mas o espírito inquieto dos Weasley’s e a velha mania da Sra. Weasley de acordar junto com o sol acompanhava Gina como uma herança genética.
Harry acordou incomodado com a luz que entrava pela janela aberta. Passou a mão no lugar onde sua amada dormia e percebeu que ela não estava mais ali.
‘Onde será que ela foi a essa hora da manhã?’ Pensou.
Olhou no relógio e viu que passavam do meio dia.
‘Meu Merlin, já é tarde assim?’
Vestiu o roupão por cima do pijama de seda azul e desceu as escadas a procura de sua amada.
E foi no beiral da janela da sala que a viu encostada olhando o céu azul lá fora.
- Gina? Chamou.
- Gina? Tentou outra vez.
A mulher ali perdida em seus pensamentos não ouviu o chamado. Harry resolveu mudar a forma de chamar sua atenção.
Chegou muito perto a ela e a abraçou.
- Está tudo bem minha rosa? Perguntou.
- Ah, que susto. Já de pé? Riu
- Sim, porque não me chamou? Não gosto de te procurar do meu lado e não achar, sabe disso.
- Acordei muito cedo. Sabe das minhas manias.
- Foi só por causa das manias que acordou cedo mesmo? Parece que tem alguma outra coisa te perturbando. Esta tão longe.
- É, tem sim.
- E o que é, pode me dizer?
- Pense um pouco. Você sabe a única coisa que me deixa assim.
- Ah claro, Sirius! Mas o que foi dessa vez?
- Ele não passou a noite em casa. Nem ele nem Ana. E ainda não voltaram. Sabe o que isso quer dizer não é mesmo?
- Sei, riu.
- Temo por eles. São novos demais.
- Mas Gina, se algo aconteceu, foi por que eles acharam que era a hora, e outra, não são tão novos assim. Ele tem sua idade quando aconteceu com a gente lembra?
- E se lembro. Riu. – Mas também me lembro muito bem que fim levou tudo isso. Aos 17 anos eu já era mãe de gêmeos. Querendo ou não minha adolescência foi perdida ali.
- Calma querida, acho que sei onde ele está, quer que eu vá lá chamá-lo?
- Claro que não! Quer matar Ana de vergonha? Deixe que eles voltem sozinhos.
Nesse momento eles ouvem passos vindos da escada.
- Bom dia minha ruivinha linda! Disse Harry. – Quer dizer... Minha moreninha... Concertou depois de ver o cabelo da menina ainda preto.
- Bom dia pai. Falou a garota coçando os olhos, deu um beijo nele e sentou em seu colo.
- Lily o que você fez com o seu cabelo? Perguntou Gina, já alterando o tom de voz passivo que levava com Harry para um mais furioso.
- Bom dia pra você também mãe. Disse a garota. – E respondendo sua pergunta, pintei de preto não vê?
- Não fale assim com sua mãe Lílian. Disse Harry.
- Ah ta, já vai começar? Disse a menina levantando do colo de Harry. – Vou voltar pro meu quarto.
- Não vai não, volta aqui. Mandou Gina.
- Que saco. Sussurrou a menina.
- O que disse? Ameaçou Gina.
- Nada, não disse nada.
- Uhm. O que fez com o seu cabelo?
- Já respondi, pintei!
- Porque fez isso?
- Por que deu na telha? Respondeu com outra pergunta.
- Lílian Weasley Potter. Respeite-me mocinha.
Gina já estava nervosíssima.
Mais passos na escada.
- Calma Gina, disse Hermione. Fui eu que fiz.
E com um aceno da varinha o cabelo da menina voltou a ser como antes. Vermelho vivo.
- O problema não é esse Mione, é a falta de respeito dessa mocinha comigo. Ela só respeita o Harry.
E mais passos na escada.
- Você deveria estar preocupada com outra coisa Sra. Potter. Disse a menina. – Por um acaso não sabe que o seu filhinho querido e a namoradinha dele não passaram a noite em casa? Disse em tom de afronta.
- O que está acontecendo aqui? Perguntou Rony.
- Nada. Melhor não interferir.
- Lílian me respeite, peça desculpas.
- Não.
- Lílian! Disse Harry.
- Calado Harry, agora é eu e ela. Falou Gina vermelha de raiva.
- Isso é uma ordem mocinha!
- Não! Gritou a garota.
O que se pode ver foi a mão de Gina indo em direção ao rosto de Lílian. Mas uma outra mão muito forte conteve o ato a segurando em quanto outra puxava a garota para longe dali.
Eram Rony e Hermione.
- Por que fez isso Rony? Ela é minha filha, posso educá-la como quiser. – E você hein Hermione! Tinha que ser os defensores dessa menina. Por isso ela é assim, vocês nunca me deixaram a educar. Sempre interferindo. Gritava Gina.
- Assim Gina você não educa nem ela e nem ninguém. Berrou Rony.
- Me deixe em paz! Gritava Gina.
Hermione segurava em seus braços a menina que chorava.
- Não! Agora foi Harry quem falava. – Rony, solte a Gina. Hermione solte a Lílian.
- Você mocinha, pro seu quarto agora! Completou
- Eu não... Tentou falar a menina.
- Quieta! Berrou Harry.
- E você Gina, sobe, se acalma e depois só as duas, você conversa com ela. Ok?
As duas ruivas choravam. Lílian de raiva e Gina de nervoso. A manhã que era pra ser calma, havia sido um tanto tumultuada.
- O que aconteceu aqui? Perguntou Paty.
- Nada que não devia ter acontecido há muito tempo. Respondeu Hermione.
- Bom, acho melhor tomarmos café certo? Disse Rony. – Vamos querida eu te ajudo.
Harry não se mexeu. Ele sabia que as duas ruivas não estavam se entendo há algum tempo, mas daí a acontecer o que houve hoje!?
Ele não sabia como as coisas tinham tomado esse rumo.
A única coisa que conseguiu fazer foi se levantar e ir em direção a cozinha.
- Hermione, me arruma em uma cesta café pra três pessoas? Pediu.
- Claro... Mas pra quê?
- Vou tomar café com duas pessoas que passaram a noite fora de casa.
- Ah sim, claro. Está aqui.
Harry pegou a cesta e foi ao chalé do fim da rua. Sabia que eles estariam ali. Havia sido o presente de aniversário de Fred e Jorge para Sirius. E ele tinha certeza de que a primeira pessoa que o garoto levaria lá seria Ana.
Tomou cuidado de entrar sem fazer barulho. Não queria assustá-los.
Foi ao quarto e viu a cena que Gina tanto temia.
Em baixo do lençol, Sirius e Ana.
As roupas perdidas pelo cômodo.
Foi bem devagar a cabeceira da cama e sussurrou.
- Sirius? Sirius acorda.
O garoto abriu os olhos e logo fechou. A luz do sol o cegava.
- Quem é? Perguntou.
Só depois que consegui abrir os olhos viu em que situação se encontrava. Estava embaixo do lençol com Ana e seu pai ao seu lado vendo tudo.
Mas depois disso lembrou da noite maravilhosa que tiveram e sorriu.
- Imagino pelo sei sorriso que foi maravilhoso, mas são 2 da tarde e te espero lá e baixo pro café, acorde ela e desça ok?
O garoto apenas sorriu.
Harry desceu e arrumou na mesa o café que havia trazido na cesta.
O garoto sabia que deveria acordá-la, mais ela estava ali, tão segura deitado em seu peito, linda, que ele não conseguia fazer outra coisa a não ser admirá-la.
Sorriu mais uma vez.
E não foi preciso chamá-la. A garota havia despertado e ao ver o sorriso do garoto, sorriu também.
- Bom dia minha estrela! Disse Sirius.
- Bom dia foguinho! Respondeu a menina com um beijo.
- Temos visita!
- Como assim? Que horas são? Perguntou.
- São 2 da tarde e meu pai nos espera pro café lá em baixo.
- O QUÊ?? SEU PAI VEIO AQUI?
- Calma, ele veio nos acordar.
- CALMA? ELE NOS VIU AQUI?
- Aham.
- DO JEITO QUE ESTAMOS?
- Sim.
- Meu Merlin! Que vergonha.
- Calma, respira e relaxa. (pra você Line)
- Se fosse minha mãe você poderia surtar, mas graças a Merlin é meu pai, portanto calma. Vamos nos vestir e descer pro café. Depois vemos no que vai dar.
- Ok, concordou a garota encabulada.
Eles se vestiram e desceram. Harry já estava à espera dos dois.
- Lindo café pai. Falou Sirius.
- Sentem-se vamos comer. – Ana? Você está bem?
- Aham, respondeu a garota que se escondia abraçada ao namorado.
- Calma querida não precisa se esconder. Sou amigo. Riu.
- Ela esta com vergonha.
- Sirius! Não precisa piorar, precisa??
- Olha, vamos tomar café, depois vamos pra casa. Eu não tenho nada a dizer sobre isso. Mas devo informá-los que sua mãe está uma fera. Já brigou com a Lily e passou quase à noite em claro depois que viu que vocês haviam saído.
- Ai, meu Merlin. Disse Sirius.
- Pois é filho, sabe o que isso vai dar não é?
- Sei, reunião da família Weasley.
- Correto. Riram.
- E... Tipo assim... Que vai estar nela? Perguntou Ana temendo a resposta.
- Ah não, relaxa, apenas vocês dois e Gina. Eu to fora dessa. Disse Harry com uma cara de quem não estava nem a fim de ouvir sermões da Sra. Potter.
- Era isso que eu temia. Disse a Garota.
*******************************
- Lílian, eu posso entrar? Perguntou Hermione.
- Claro tia, você pode sempre.
Hermione entra e vê a garota sentada no beiral da janela.
- Você sabe que ela te ama né?
- Ah, e isso lá é amor? Levantando a mão pra bater em mim? E o pior, no meu rosto!!
- Não é assim Lily, ela estava nervosa. Você a tirou do sério.
- Ela esta sempre fora do sério quando diz respeito a mim. Só tem tempo e paciência para o Sirius, a Ana e o Thiago. Até para o Thiago! E pra mim? Nada.
- Lily, isso é ciúme.
- Não importa o que é, ela, desde que comecei a namorar, aliás, eu e o resto da turma, que ela só tem tempo pro Sirius. Esses dias peguei ela conversando com a Ana sobre ‘namoro’ e comigo ela mal pergunta se estou viva.
- Mas eu estou sempre aqui com você Lily. Sempre.
- Sim tia está, mas você não é minha mãe. ELA deveria fazer isso. Sabe, adoro você, mas não me leve a mal. Eu preciso de mãe.
- Você esta irredutível não é? Não tem jeito mesmo de mudar de idéia?
- Não!
- Mas você vai falar com ela? Com sua mãe?
- Posso até ouvir, só que não abro minha boca pra nada.
- Você quem sabe. E dizendo isso, saiu.
Logo em seguida, Gina entra no quarto.
- Precisamos conversar.
- Errado, você que precisa falar.
- Não começa Lílian.
- Ok.
- Bom o que aconteceu hoje lá na sala?
- ................................
- Te fiz uma pergunta.
- ......................................
- Responda Lílian.
- .................................
A porta do quarto se abre.
-Tia, o Sirius e a Ana te esperam lá em baixo. Disse Paty.
- Ok.
- Bom mocinha depois terminamos essa conversa. Tenho algo mais importante pra resolver agora.
- Claro. Ele é sempre mais importante.
A única coisa que Gina disse foi:
- Ele merece minha atenção. E saiu.
Lily pega uma almofada de cima da cama e atira na porta.
- QUE DROGA! EU ODEIO VOCÊ!
*********************************
- Rony, teremos um sério problema.
- Você esta falando da Lily?
- Não, da Gina.
- Da Gina? E por quê?
- Ela esta pisando na bola com a Lily há muito tempo. Eu percebi isso, mas achei que fosse coisa da minha cabeça. Mas hoje falei com a Lily e vi que realmente ela só tem olhos pro Sirius, tem esquecido de estar ao lado da Lily na época que ela mais precisa.
- Isso pode trazer sérias conseqüências né?
- E como.
- Bom, vou dar um jeito de falar com ela. Disse Rony.
- É, acho que você obterá mais resultado. Ela acha que eu encubro a Lily em tudo.
- E você faz. Mais não vou discutir com você. Eu vou falar com ela.
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- Vamos ao escritório! Disse Gina aos dois.
Mais que depressa eles a obedeceram. Ela se sentou em uma poltrona, devidamente colocada a frente de outras duas, onde ela fez sinal pra que eles se sentassem.
- Tenho três perguntas e três comunicados.
- 1º onde passaram a noite?
Foi Sirius quem respondeu.
- No meu chalé, no fim da rua.
- 2º Vocês tem certeza do que fizeram? De que era a hora certa?
- Sim. Responderam os dois.
- 3º Srta. Ana tomou a poção?
A garota ruborizou.
- Eh, a semana passada, ainda funciona?
- Semana passada? Semana passada Lily? Pensei que você tomasse esse treco desde o quarto ano! Por que não me disse? Falava Sirius.
- Haham, chamou a atenção dos dois. – Não, não funciona. Espero que por um milagre nada ocorra. Mas também agora não adianta mais. Deviam ter pensado antes.
- Só isso? Perguntou Sirius fazendo carranca.
- Não, faltam os comunicados.
1º Nem pensem em dormirem juntos aqui em casa.
2º Estou decepcionada com vocês.
3º Contem sempre comigo.
Os garotos ao ouvirem isso olharam um para o outro depois para ela e sorriram.
- Agora vão. Preciso pensar.
Saíram.
Agosto chegou com uma noticia.
“Prezados Srs. Thiago Malfoy, Patrícia Weasley, Lílian Potter, Sirius Potter e Ana Digory”.
Tenho a honra de lhes informar que dia 01 de setembro desse mesmo ano terá o tão esperado regresso escolar. Todos voltarão à Hogwarts para terminarem os estudos.
No caso de vocês uma novidade.
Em seis meses farão o sexto ano e nos outros seis meses, o sétimo, participando assim dos NIEN’S, e terminando o período escolar.
Tudo isso devido o fato de já estarem muito próximos à maioridade.
A lista de material correspondente aos dois anos de curso segue abaixo.
Grato.
Alvo Dumbledore.
- Nossa! Eu mal posso acreditar! Finalmente voltaremos à Hogwarts! Dizia Thiago.
- É, faz muita falta. Concordou Paty.
- Gente, quando vamos comprar os materiais? Afinal, hoje já é dia 27, daqui a quatro dias voltaremos. Falava Lílian.
- Ah, o que acha de irmos hoje? Não temos nada pra fazer mesmo! Disse Ana.
- Verdade. Vou chamar o Luca e iremos ok? Perguntou Lily.
- Vão aonde? Perguntou Mione.
- Ao beco diagonal. Comprar os materiais. Respondeu Sirius.
- Ah sim, fazem bem. Temos que ir também?
- Claro que não mãe, vamos só nos mesmos.
- Ok.
- Bom, vou chamar o Luca.
Alguns minutos depois volta Lily abraçada a Luca.
- Nossa, já aqui? Perguntou Thiago.
- Não precisei chamá-lo, cheguei à cozinha e ele tinha acabado de sair pela lareira.
- Ta, então eu vou pegar a chave dos cofres com o povo da segunda idade ok? Disse Sirius.
- Demorou. Falou Lily. – Principalmente porque está com a Sra. Potter, e eu não vou falar com ela.
- Ai Lily, ainda nessa? Disse Paty.
- Até quando eu quiser.
Todos, exceto Luca, reviraram os olhos.
E foi pela mesma lareira que Luca chegou que eles partiram rumo ao beco.
- Ai, eu odeio pó de flu. Falou Lily limpando as vestes.
- Se não fosse essa sugeira, estava bom. Concordou Ana.
- Ah, Mulheres! Disse Sirius.
Foram em primeiro lugar a Floreios e Borrões.
Logo depois comprar penas e pergaminhos. Lily comprou uma tinta com cheiro de morango. Ana pergaminhos especiais. Paty, uma pena auto-corretora.
Depois foram a Madame Malkins comprar novas vestes.
Estavam primeiro os garotos a provar suas roupas.
As namoradas observavam as provas atentas aos detalhes. Seriam provadas também as vestes do baile de formatura.
- Paty vêm cá! Chamou Lily.
- Oi, diga.
- Não acha que ta meio curto aqui? Falou apontando um ponto da barra da veste de Luca.
- É, esta sim.
***********************************
Thiago tirava sua camisa para provar a blusa do agasalho quando Lily chama por Paty. Ele fecha a cortina do provador. Vira de frente ao espelho quando vê algo estranho.
- O que faz aqui? Quem é você?
- Prazer Gatinho, meu nome é Giulia e você?
- Thiago, agora me dá licença?
- Pra que tanta pressa? A garota agarra o loiro pelo pescoço e o beija.
Ele tenta desviar de todo jeito mais havia sido encurralado na parede. Sinceramente? Ele estava gostando da situação.
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- Pronto Lily?
- Ah sim, era só isso mesmo.
- Ta, me deixa voltar.
Quando a garota abre o cortinado do provador se depara com a cena de seu namorado agarrado a outra menina.
- O QUE É ISSO, EU POSSO SABER?
Com o berro da garota e o susto eles se separam
- Paty ela me agarrou! Não tive culpa! Não é nada do que você está pensando!
- E QUEM DISSE QUE EU ESTOU PENSANDO EM ALGUMA COISA?
- Eu não agarrei ninguém, passei por aqui e ele me puxou pra dentro. Disse Giulia.
- Cala a boca sua desocupada, vai procurar a sua turma!
Berrou Thiago.
- Thiago Malfoy, ME ESQUECE! Disse Paty com lágrimas nos olhos. Dessa vez era definitivo. Ele tinha ido longe demais.
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