LE CLAIRE
A noite anterior além de ter sido muito proveitosa para Harry, Rony, Hermione e Gina, também foi de muita vergonha e pagação de mico.
Afinal, não é nada fácil, e muito menos normal, ter um tipo de conversa assim com os pais e muita gente presente. Um dos motivos bons foi que agora ‘ao ver de Gina e Mione’ as garotas sabiam o risco que corriam e passariam a tomar a poção contraceptiva, e os garotos tomariam mais cuidado com as ‘princesinhas’ de Rony e Harry.
Após o café da manhã de segunda, eles teriam aula de DCAT e pela primeira vez, Luca e Lily estariam na frente de Harry como, em fim, namorados.
- Bom, hoje acho que devo mostrar a vocês nesse quarto ano um feitiço muito simples, mas como tantos outros, muito útil.
- O Wadiwasi é o feitiço contrário ao Accio. Como já vimos o Accio na aula passada, hoje veremos esse. Vamos treinar com essas almofadas aqui. Alguém se habilita?
- Ah sim, Srta. Digory, muito bem, venha. Diga em alto e bom tom, Wadiwasi.
- Wadiwasi! E iam almofadas na direção em que Harry determinou que elas deveriam ser lançadas.
- Muito bem Srta. Digory, 10 pontos para a Grifinória. – Alguém mais? Formem uma fila aqui.
O Restante da aula ocorreu muito bem.
Após esta aula, tiveram dupla de poções com a profª. Rivera, e depois do almoço, duas aulas de Feitiços com Hermione e uma de Transfiguração.
No jantar...
- Lily, Luca, garotos, tenho uma coisa a lhes contar. Falava Harry. - Na verdade é mais pra vocês dois mocinhos. Disse apontando para Lily e Luca. Quero todos vocês bem longe da sala precisa.
- Mas o que é a sala precisa tio? Perguntou Ana.
- Ah, vocês não sabem. Ótimo, melhor assim. Quando for a hora vocês descobrirão por si mesmos. Nada que precisem saber assim de imediato. E saiu.
- O que será essa tal sala precisa? Perguntou Sirius.
- A pergunta não é essa. A melhor seria, onde ela está? Disse Thiago.
- Vou ver se descubro algo com a mamãe. Falou Lily.
- Bom, vou subir, alguém vai comigo? Perguntou Paty.
Ninguém disse nada. Todos pareciam muito envolvidos na tal sala precisa. Decidiu subir sozinha. Seria bom um tempo para pensar na conversa que teria de enfrentar com seu pai a qualquer momento.
- Accio. E a mulher gorda deixou que ela entrasse.
Subiu direto ao seu quarto. Ela realmente precisava ficar sozinha. Decidiu dar um pouquinho de ordem as suas roupas no malão, não era muito organizada, mas realmente era impossível achar qualquer coisa ali dentro.
- Ai que saco! Não acaba mais!
Estava ela dobrando as roupas e colocando em uma pilha em cima da cama. Quando esbarra na pilha e derruba tudo no chão!
- Isso agora tá bom! Ótimo! Vou ter que dobrar tudo de novo! Ai, porque a mamãe cisma em não me ensinar feitiços para uso doméstico. Ela e essa história de: Eu antes de ser bruxa, fazia tudo com minhas mãos! O que me importa isso?
Abaixou pela terceira vez a procura de alguma roupa que pudesse ter caído debaixo da cama ou da mesinha de cabeceira. Tateou o chão ainda a procura de algo, quando embaixo da mesinha esbarrou a mão em algo estranho.
- O que será isso aqui? E empurrou com a mão um fundo falso que achou.
Com isso, a lateral da mesinha se deslocou e dentro dela tinha um envelope muito sujo e antigo. Abriu e dentro dele havia dois pedaços de pergaminho. Um totalmente em branco o outro com uma espécie de memorando a quem o encontrasse.
‘A você, que se encontrou esse pergaminho, realmente o merecia’
Assim como você estudamos ai em Hogwarts, e não nos agradava nem um pouco a idéia de ter nossos amigos indo em busca de aventuras marotas, enquanto nós mulheres ficávamos aqui por esperar as notícias do mundo lá de fora. Portanto, demos o nosso jeitinho mulher de fazermos o que nos desse na telha.
Lhe apresento o Mapa Le Claire. Faça bom uso.
P.S: basta querer vê-lo para usá-lo. Mas lembre-se: ao terminar diga finite le claire.
- Meu Merlin! O que é isso? Não entendi nadinha do que foi dito aqui. Bom, não custa nada tentar né?
Ela apanhou o mapa nas mãos, e como tinha sido dito os olhos dela deram de cara com todo o castelo de Hogwarts desenhado ali. Ela já tinha ouvido falar de algo do tipo, o mapa dos marotos, usado pelo seu pai e seu tio muitas vezes. Seria esse um mapa das marotas?
- Sétimo andar... vejamos quem esta por aqui!
Como num passe de mágica, os olhos bateram de frente com um enunciado que dizia: A Sala precisa. Use-a somente quando for preciso.
- Eu não acredito! A Sala precisa! Eu achei. Mal posso esperar para mostrar para as meninas. E olhando mais uma vez pra toda aquela bagunça ali disse:
- Quer saber de uma coisa? Que a mamãe não me veja! Arrumar, dobrar, guardar. E todas as suas roupas estavam arrumadinhas em seu malão.
Ela tomou cuidado para deixá-lo onde estava e desceu para o salão comunal. Queria muito encontrar todos ali. E encontrou.
- Onde estava Paty? Perguntou Thiago.
- No quarto, arrumando minhas coisas. Você sabe que minha mãe não me deixa usar magia pra isso. E beijou o namorado a sua frente. Mas não foi só pra isso que eu vim aqui. Quero mostrar uma coisa pra vocês. Hoje, depois que o salão comunal estiver vazio, encontro vocês para irmos a um lugar que descobri.
- E porque não pode ser agora? Perguntou Sirius.
- Vê se não amola Sirius. Já falei que tem que ser de noite.
- Ok. Estaremos todos aqui. Disseram em total acordo. Afinal, muito curiosos com a tal notícia.
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- Sabe Gina, ainda tenho medo do que possa acontecer com eles aqui por esses corredores a noite.
- Relaxa Harry, nos já falamos o que devia ser dito, agora é com eles.
- Mas é que eu sei que eles puxaram muito o nosso lado de não seguir as regras e essa escola esconde muita coisa boa... não é mesmo?
- É, mais deixa isso com eles.
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- Mione? Você está acordada?
- Aham, pode falar! O Luis ainda não dormiu e estou esperando ele chorar, o que pode acontecer a qualquer momento.
- Mi, você acha que eu devo falar com a Paty sobre o que aconteceu lá na casa dos gritos? Eu estou meio sem jeito de ter essa conversa com eles.
- Foi você quem disse que faria isso.
- Eu sei, é que estava com raiva na hora, mas agora não sei se realmente terei coragem de falar abertamente com ela.
- Então não fale oras. Quando for a hora de realmente acontecer alguma coisa, eu tenho certeza que ela virá falar comigo.
- Você acha mesmo? Você é muito severa com ela. Acho que ela tem mais medo das suas atitudes do que as minhas.
- Não acredito que você pensa assim Ronald....
- Mamãe! Eu não quero ficar aqui sozinho! Gritou Luis chorando do quarto ao lado.
- Salvo pelo choro do bebê! Uma discussão a essa hora.... disse Rony virando-se e dormindo.
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O salão comunal agora estava totalmente vazio, exceto pelos seis garotos que estavam se escondendo debaixo de duas capas da invisibilidade. Uma de Sirius e outra de Thiago.
- Ai até que em fim! Disse Thiago, saindo debaixo da capa. – Estava demorando pra esse sextanista sumir daqui.
- Verdade! Agora vamos logo! Antes que fique ainda mais tarde.
- Vamos. Mas antes, deixa eu ir buscar uma coisa lá no quarto. Disse Paty, subindo as escadas.
- O que será que ela foi pegar? Perguntou Luca.
- Não faço a menor idéia. Disse Lily.
- Pronto, está aqui. Falou mostrando o pedaço de pergaminho a todos ali.
- Não tenho muito tempo agora de contar como consegui, mas o que achei é muito interessante.
- E o que é? Perguntou Sirius.
- Lembra da tal sala precisa que o tio Harry falou no jantar?
- Claro. Passamos a noite falando dela.
- Então! Descobri onde ela está. Bem aqui. Falou apontando com o dedo o enunciado que dizia: Bartolomeu o amalucado. ‘ sala precisa’.
- E onde fica isso? Disse Luca.
- No sétimo andar, vamos? Falou Paty.
- Claro. Responderam todos em uma só voz.
E saíram pelo retrato da mulher gorda, que ficou amaldiçoando quem quer que teria perturbado seu sono. Pois ela não via nada, estavam todos debaixo da capa. Seguiram o caminho cautelosamente, sendo guiados por Paty que ia olhando se o caminho estava livre de professores, e principalmente, de Madame Nora e Filch.
- É aqui. Disse Patrícia.
- Então vamos entrar logo. Sussurrou Lily.
- Ai é que está o problema. Cadê a porta? Disse Paty.
- Ai eu não acredito! Você nos trouxe até aqui e não sabe como se faz para entrar? E se alguém nos pega aqui!? Berrou Ana.
- Se você continuar gritando assim cunhadinha... aí é que vão achar a gente. Falou Lily.
- Calma, eu vou conseguir. Disse Paty
Ela parou em frente à porta mesmo sem saber e pensou. “Quero entrar na sala precisa. Quero entrar na sala precisa. Quero entrar na sala precisa”.
Ouviu-se um ‘crack’ e a porta havia se solidificado aos olhos de todos.
Eles entraram um a um. Bestificados com o que acharam ali ninguém conseguia ouvir uma só palavra. Foi a vez de Luca quebrar o silêncio.
- Posso fechar a porta? Perguntou.
- Claro. Nossa, como papai pode querer nos esconder isso a tanto tempo? Disse Lily.
- Deve ser por causa disso. Falou Thiago mostrando um pedaço de pergaminho. Estive atrás disso a tanto tempo e não achei em lugar nenhum.
- E o que é isso? Perguntou Luca.
- Minhas anotações de feitiços. Precisei das da Lily pra fazer o dever.
- E olhem isso! Acabei de sentir vontade de comer chocolate e apareceu esse aqui bem do meu lado. Falou Sirius.
- Então... ela nos dá o que precisamos, não importa o que seja? Disse Patrícia refletindo.
- Não sei não, será? Falou Luca.
- Bom façamos o teste. Disse Ana.
A garota fechou os olhos e pensou. No momento em que os olhos se fecharam a sala onde estavam deixou de ser uma simples sala e se transformou em um maravilhoso parque de diversões trouxa. Muito parecido com o que Hermione os levara no 2º ano deles em Hogwarts. Ela abre os olhos, se assusta com o que vê, mas ao mesmo tempo sorri. Era exatamente o que eles haviam imaginado.
- Nossa! Como eu amei esse lugar!!! É maravilhoso. Só não sei por que papai quer a nossa distância daqui. Disse Lily.
- Eu posso imaginar... Falou Thiago com um olhar maroto.
- Bom, acho que agora devemos ir. Agora que todos sabem dela e como usá-la podemos voltar aqui outra hora certo? Falou a Srta. Lily, lembrando muito certa ruiva mandona da família.
- Ok, vamos. Concordaram.
Voltaram para o salão comunal sem problemas. Foram direto aos dormitórios. Já era muito tarde. Precisavam dormir.
O restante da semana também passou da melhor forma possível, Paty e Thiago descobriram que se livraram da ‘conversa’ com Rony. Lily e Luca ainda eram surpreendidos por alunas com um certo ‘ah’ de casal mais fofo da escola. Ana e Sirius, podemos assim dizer, andavam um tanto ‘sumidos’ ultimamente. E foi na sexta-feira que Paty mais uma vez foi pega com o mesmo papo.
- E ai? O que você acha de irmos a um lugarzinho mais íntimo? Insinuou Thiago.
- Não. Hoje não vai dar.
- Mais de novo Paty? Indagou o garoto.
- Hoje eu não estou legal. Deixa pra outra hora. E aproveitando a deixa, saiu.
Aquele quarto ano em Hogwarts terminou da mesma maneira que começou. Claro que alguns fatos importantes seriam levados com eles.
Paty e Thiago mais pareciam um IO-IO. Terminavam e voltavam com a maior facilidade. Sempre pelo mesmo motivo, ciúme, possessão, da parte de Thiago, que acabava numa discussão e em mais um término de namoro.
Lily e Luca estavam cada dia mais apaixonados, se é que isso ainda era possível. Nada de brigas e de desentendimentos. Eram livres para saírem com amigos e etc. Mesmo sempre optando por estarem juntos onde quer que fossem.
Ana e Sirius davam muita preocupação para os mais velhos. Harry sabia que o filho era um tanto ‘avançadinho’ e temia no que pudesse dar todo esse ‘encanto’ dos dois.
Já Gina vivia tendo altos papos sobre o assunto com Ana já que a Sra. Digory falecera dois meses depois do namoro dos dois terem assumido, e o Sr Digory se julgava velho demais para isso. Confiando totalmente a criação de Ana a Harry e Gina, mesmo estando sempre presente.
Todos eles, Harry, Gina, Rony, Hermione, Paty, Thiago, Ana, Sirius, Lily e Luca formavam agora muito mais que uma grande família.
Foi no começo do quinto ano em Hogwarts que algo inusitado aconteceu. Uma nova professora de DCAT fora convocada para dar aulas aos três primeiros anos. Harry continuaria com os 4º, 5º, 6º e 7º anos. Assim, segundo Dumbledore, ele teria muito mais tempo para ensinar algo ainda mais extenso e importante a eles.
Ano de NOMS prometia muita coisa aos nossos queridos adolescentes.
As garotas não tinham sido muito bem recebidas no começo das aulas. A novidade que rondava a escola era que elas realmente teriam ido a Paris, Veneza e Brasil, renovarem seus guarda-roupas, e comemorar seus tão esperados 15 anos. Já os garotos optaram pela Grécia. Nada mal, três meses com a mais bela paisagem do mundo, voltaram verdadeiros deuses gregos, se isso ainda era possível, pois tinham a atenção e aprovação de todas as garotas.
Flashback.
- Meninas, meninos venham cá! Chamou Harry.
- Temos uma coisinha pra falar pra vocês. Disse Rony.
- Bom, estamos aqui. Falou Sirius.
- É fala logo, to curiosa. Disse Lily.
- Calma, eu falo. Começou Gina.
- Então, diz. Concordou Rony.
- Este ano vocês fazem quinze anos. E como esta data é muito importante para todos, resolvemos dar um presente muito especial a vocês.
- E o que seria tão especial? Perguntou Luca.
- Uma viagem. Falou Mione.
- E o melhor, vocês escolhem para onde querem ir. Continuou Gina.
- Sério mesmo? Perguntou Ana. Todos nós?
- Sim, todos vocês, os seis.
- Pode ser um tour?
- Depende, o que você chama de tour?
- Veneza, Paris e Brasil. Tendências da moda. Disse Lily.
- Ok, acho que pode ser. Concordou Harry. – O que você acha Ron?
- Por mim tudo bem.
- Yes. Valeu pai, valeu tio. Agradeceram as garotas.
- E vocês meninos? O que nos dizem? Perguntou Mione.
- Grécia. Disseram num coro.
- Nossa, pensei que fossem querer ir com elas! Disse Harry.
- Ah, fala sério, né pai. Três meses atrás de garotas comprando roupas?
- É, você é doido mesmo tio. Ninguém merece. Falou Luca.
- Ótimo. Muito melhor assim. Pelo menos não teremos surpresas. Disse Gina aliviada.
- É, isso é bom. Concordou Mione. – Mmuito bom.
Riram.
Fim do Flashback.
No salão comunal...
- Vê se pode uma coisa dessas. Ninguém mais quer falar comigo por causa da reportagem do Pasquim que conta nossa viagem. Gente que coisa sem sentido. Disse Ana.
- Se fosse só você estava bom. Todas nós. Só pode ser inveja isso. A gente ganha uma viagem de presente de aniversário e perde amigas. Falou Lily.
- A-m-i-g-a-s? Se fossem realmente amigas nunca agiriam assim. Estariam querendo saber como foi e não nos olhar com nojo de cima a baixo. Que saber, estar com vocês duas pra mim já é o bastante. Que se dane elas. Disse Paty.
- Já com os garotos temos que tomar cuidado né, porque está chovendo meninas em cima deles. Hei Lily, olha aquilo ali! Falou Ana apontando um grupo de terceiranistas que estavam, podemos dizer, ‘assediando’ Luca.
A ruiva saiu como num furacão. Dentro de alguns segundos se viam 5 garotas azaradas no chão. Ela, assim como Gina, era perfeita em azarações. Ninguém mexia com uma Weasley sem ser perfeitamente azarada.
- Meu amor o que é isso? Perguntou Luca vendo o ocorrido.
- Elas mereceram. Você tem namorada e elas sabem disso.
- Era exatamente isso que eu estava dizendo a elas.
- Sei.
- Deixa de ser boba, e em alto e bom tom, disse:
- Garotas de toda Hogwarts. EU AMO LILIAN WESLEY POTTER. E É COM ELA QUE EU VOU ME CASAR.
Depois disso nenhuma delas ao menos olhavam para os garotos.
E foi nesse quinto ano que o tão odiado Voldemort resolve dar as caras. Mas também, não é agora que todos saberiam como ele foi derrotado. Podemos dizer que algumas seqüelas foram deixadas. Luca, ficara desacordado por vários meses. Ana perdeu o pai, era agora responsabilidade de Harry e Gina ainda mais que antes. A tutela da garota havia sido deixada pelo pai aos dois. Thiago tinha estado durante a guerra sendo perseguido por comensais por causa do paradeiro de sua tia, que era segredo da Ordem, ela estava sendo protegida por eles.
Hogwarts fora totalmente destruída. Todos os comensais capturados e mortos, a condenação deles não poderia ser mais somente Azkaban, eles já haviam fugido dela muitas vezes. Foi decisão unânime do Ministério que eles fossem condenados a morte.
Seriam necessários mais ou menos um ano e meio para a reconstrução da escola.
Muita coisa teria que ser refeita. Nem reforma adiantaria ali. Começariam do zero. Tudo outra vez.
Durante esses período, os estudos foram cancelados. Não havia nenhum outro lugar de tão grande porte para dar lugar a escola para os ensinos a serem ministrados. Foi resolvido que somente quando Hogwarts fosse reerguida tudo seria retomado. Por isso a escola teria que ser bem maior a partir de então. Os salões comunais teriam que ter 4 vezes o tamanho do antigo. Pois seriam muito mais alunos com o grande regresso escolar.
Hoje, depois que tudo isso chegou ao ouvido da sociedade bruxa, mesmo com todos os problemas, estavam todos felizes.
Esse tempo seria muito longo para quem esperava por pisar mais uma vez em Hogwarts.
E neles, poderia se esperar por tudo.
- Meu Merlin. Dezesseis anos. Parece que foi ontem mesmo que eles chegavam ao mundo. Dizia Hermione para Gina
Flashback.
A mansão de Hogsmead estava muito diferente, dizia-se de passagem.
Quando crianças os quartos eram divididos. Mas agora com a chegada da adolescência e a falta de Hogwarts, a morada nos quartos seria constante. Ainda mais com a chegada de três novos integrantes a ela. Thiago, Ana e Luiz, filho mais novo de Mione e Rony que até então morava em Hogwarts com os pais e não precisou de um quarto só dele.
Sete novos quartos foram construídos. Um para cada. Do jeito que cada um quis. Outro belo presente dos tios e pais.
- Essa casa esta cada vez menor. Dizia Gina.
- Não amor, engano seu. Esta crescendo cada vez mais, isso sim. Falou Harry sorrindo.
Fim do Flashback.
- É Mione, e para esses dezesseis anos eles não podiam nos dar mais trabalho não acha? Apenas um baile de máscaras no tempo medieval como festa. Falava Gina nervosíssima e super atarefada
- E pra ajudar tivemos quanto tempo pra arrumar tudo? 5 dias?
- Uma semana. Só uma semana. Disse Rony entrando na conversa.
- Mas calma gente, esta quase tudo pronto. Falta apenas o principal. As roupas. Nossas e deles. Disse Harry.
- Ah, e convidar o pessoal. Lembrou Rony.
- Como assim? Vocês ainda não fizeram isso? Gritou Gina.
- Não. Mas to indo agora. Disse Harry se livrando da bronca. – Vamos Rony?
- Claro vamos. Concordou antes que sobrasse pra ele também.
- Bom, já que eles se foram, vamos comprar as roupas? Vai chamar as meninas que eu chamo os garotos. Falou Gina.
- Ok vamos. Disse Hermione.
Chega o dia da festa. Toda a casa estava pronta, nada dos móveis habituais, apenas um belo salão perfeitamente arrumado para o tão imaginado baile de 16 anos.
A cada toque de campainha mais e mais pessoas entravam na casa. Havia sido convidados cerca de 300 pessoas.
O salão estava cheio. Todos haviam chegado. Faltava agora os mais esperados. Os aniversariantes. Ta certo que apenas três faziam aniversário juntos, mas, mesmo assim, seria comemorado tudo de uma só vez. Como tudo acontecia com esses adolescentes ultimamente.
Na sala havia sido colocada uma escada central que se dividia em seis partes ao fim. Na porta de cada um dos quartos. Para que a entrada fosse triunfal e inesquecível.
E lá estavam eles. Uma música suave foi colocada em meio tom. E as luzes diminuídas em focos nas portas. Havia chegado a hora que Gina e Hermione mais esperavam ver. O resultado de tanto trabalho.
Da esquerda para direita saía assim:
Lily, estava com um vestido vinho longo com mangas que se perdiam no braço. Como os outros três o modelo medieval seria seguido. Sua máscara de baile era perfeitamente ajustada ao seu rosto tapando apenas o redor dos olhos, deixando, se possível fosse, ainda mais bonita do que já era. Uma surpresa havia sido preparada pela garota a todos. Havia pintado o cabelo de preto. Estava tão negro quanto a noite que caia lá fora. Nada de ruivinha hoje.
Na porta ao lado, Patrícia saía dela. Mesmo não sendo sua maior paixão os vestidos, ela soube escolher muito bem o que usava nessa noite. Um perfeito longo azul escuro. Seu cabelo que normalmente era cacheado, hoje estava muito liso apenas preso por uma flor do lado direito. Sua máscara era de Morgana, dessas que se segura com as mãos e mais mostra do que esconde.
Terceira porta. Ana Digory. Vestia um tom muito bonito. Combinava muito com seus cabelos castanhos. O marrom claro. Todo florido. Tinha na saia algo diferente dos outros dois. Era sim também comprido mais não era rodado. Apenas um suave franzido o deixava leve. Na sua máscara a escolha tinha sido também uma que se fixava perfeitamente, mas era de um tecido transparente. Apenas para insinuar ‘esconder’.
Ao lado da Ana, Luca. O garoto não tinha muito o que escolher com a roupa, por motivo de força maior estava de mosqueteiro. Cabelos lisos com gel para traz e máscara de mosqueteiro. Um lindo Maroto Mosqueteiro.
E foi na quinta porta que estava ninguém menos que Thiago Malfoy. Realmente o tempo o tinha presenteado com uma beleza sem igual. Os cabelos não tinham mais o loiro tão aguado de seu pai. Havia tomado um tom mais dourado e apenas o liso não tinha jeito, reinava em sua cabeça. Ele estava muito bem de segundo mosqueteiro, com o primeiro botão aberto. E a máscara, bem, eles haviam combinado. Mosqueteiros marotos.
E o nosso Sirius, vinha na última porta. Estava muito lindo de terno, outro maroto mosqueteiro. Cabelos de cachos rebeldes preso em um rabo de cavalo, com direito a espada, botas e chapéu da época.
Depois que todos apareceram, eles começam a descer as escadas juntos, parando no primeiro lança de intervalo de degraus. As meninas de um lado e os meninos do outro. E como autênticos cavalheiros, eles se dirigiram as suas lindas namoradas, beijaram suas mãos e as conduziram ate o salão de braços dados.
O clima estava muito tenso. Todas as atenções voltadas a eles. E percebendo o clima Harry toma uma decisão.
Com um aceno de varinha muda a música para uma bem mais agitada e tira Gina para dançar, fazendo com isso que a festa em tão começasse.
- Você está linda minha flor. Era Luca que falava.
- Sério que você gostou?
- Claro. Eu sabia que aquelas 5 horas de espera na sorveteria teria um bom resultado no fim.
- Ai seu bobo. Vamos dançar?
- Claro. Com todo o prazer.
- Ana vem aqui! Chamou Sirius.
- Oi, fala.
- Vamos ali comigo tenho algo pra te dar.
- Mas tem que ser agora?
- Haham, vamos.
- Pronto, fala o que é tão importante pra você me tirar da festa?
- Isso. E dizendo isso a beijou.
- E precisava me tirar de lá?
- Claro. Acha que eu quero nossa foto se beijando no
Profeta amanhã? Já que tem que aparecer que não seja assim.
- Ok, você está certo, agora vamos. Vamos dançar.
- Você e essa sua mania de ser diferente né? Pra que esse botão aberto? Perguntava Paty.
- Ah, tava me sufocando. Ai percebi que assim fica mais.... é....
- Provocante? Tentou Paty.
- Isso, você gosta?
- Só um pouquinho. Mas você é terrível hein. Nem aqui?
- Nananina. Vem. Vem comigo.
****
- Gina, será que eles estão gostando? Perguntava Harry enquanto dançava.
- Espero que sim, deu tanto trabalho.
- Você é demais sabia. Está tudo perfeito.
- Nossa, eu nunca imaginei que um dia eu faria tudo isso. E agora aqui estou eu, chorando com o resultado da festa dos meus filhos.
- Deixa disso minha linda. Vem, vamos tomar alguma coisa.
- Aqui, toma. Disse entregando uma cerveja amanteigada a Gina. – Mas me diz uma coisa, que história é essa do cabelo da Lily preto? O que aconteceu com minha ruivinha?
- Eu não sei. A última vez que a vi antes da festa ela ainda era ruiva. Mas acho que tem dedo da “tia querida” dela nessa história.
- Ah, claro. Dona Hermione Granger Weasley. Tinha que ser.
Riram.
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