Segredos Não Serão Mais Segred



- CAPÍTULO VINTE E DOIS – Segredos Não Serão Mais Segredos


Harry foi para seu quarto, onde deitou-se e tornou a pensar em seus pais e nos marotos. Depois de um tempo, acabou adormecendo.

Acordou no meio da noite. Olhou para o lado. Rony dormia tranqüilo, com a cabeça caída molemente para o lado. O amigo roncava baixinho...

“Meu amigo...” pensou Harry. Mas será tão amigo assim? Harry nunca havia contado para eles sobre a profecia, sobre o seu destino, sobre a carga que havia em seus ombros... “Mas é para não deixá-los preocupados.” Justificou Harry, para si mesmo. Sozinho no quarto, com um silêncio pesado sobre ele, Harry ficou a pensar. E se decidiu: estava na hora de seus amigos saberem a verdade.

No outro dia acordou cedo e ansioso, e isso não passou despercebido por Rony, Hermione ou Gina. Logo os três já estavam no quarto junto a Harry perguntando o que estava acontecendo. E ele resolveu dizer:

- Eu acho... que já tá na hora... não contei... profecia...

- Uau, Harry! Que interessante! – disse Rony, sarcástico. – Se você pelo menos falasse coisas com sentido!

- Rony, não é hora para brincadeiras! – repreendeu Hermione. – O que tem a profecia, Harry? Ela foi quebrada.

- Sim... eu sei... – disse ele. – Mas Dumbledore, ele sabia da profecia. – e baixou o rosto.

- Pode chorar Harry. Mostra que você continua a ser humano.

Para surpresa de Hermione, Harry sorriu.

- Dumbledore me disse a mesma coisa... “Sofrer assim prova que você continua a ser homem...” – e uma lágrima escorreu pelo seu rosto.

Todos olharam-no atentos. Bebiam as palavras que Harry dizia.

- Quando Dumbledore me trouxe do Ministério, no dia que... bem, vocês sabem... ele me contou... a culpa toda era de Monstro... daquele traidor... Mas ele também me contou mais. Ele sabia o que a profecia dizia. Ele disse, que há mais ou menos dezesseis anos, a trineta de uma vidente muito famosa foi tentar cargo para professora de adivinhação. Era Sibila Trelawney. No Cabeça de Javali foi a entrevista... e ela fez... naquele dia... uma profecia... assim como no nosso terceiro ano, lembra? Não era a sua voz etérea e mística, que ela normalmente usa. Era uma voz rouca e áspera...

“A profecia dizia que no fim do sétimo mês do ano – no fim de Julho – nasceria, filho de quem enfrentou (e escapou por um triz de) Voldemort três vezes, um menino com o poder que o Lord desconhece. Estava presente, no Cabeça de Javali, um Comensal, que escutou apenas esta parte da profecia. Então, antes que Sibila continuasse a profecia, o Comensal foi expulso do bar. E Sibila continuou.

“A profecia dizia que Voldemort marcaria este menino como seu igual, e que nenhum dos dois poderá viver enquanto o outro sobreviver, e um morrerá na mão do outro. Mas esta parte, o Comensal não escutou.

“No fim de Julho daquele ano, nasceram dois meninos filhos de quem desafiou Voldemort três vezes: eu e Neville. Voldemort, não sabendo que marcaria o escolhido como seu igual, resolveu matar um de nós logo que nascesse. E ele me escolheu” mais lágrimas escorreram pelo rosto de Harry, que atingiu uma expressão extremamente sofrida. Agora, Hermione, Rony e Gina, também choravam silenciosamente. “E vejam que interessante: ele não escolheu Neville, o puro-sangue. Escolheu a mim, mestiço, que ele considera indigno.”

- Harry... então... – começou Hermione. – Você terá de ser assassino ou assassinado?

- É Hermione. O destino do mundo mágico está nas minhas mãos.

- E o poder... que o Lord desconhece... – começou Rony.

- Esta foi uma das partes que me deixou mais intrigado. – disse Harry. – Dumbledore disse, que há, no Departamento de Mistérios, uma sala que está sempre trancada. Contém um poder mais maravilhoso e mais terrível do que a morte, do que a inteligência humana, do que a natureza e suas forças... um poder que apenas eu posso “domar”.

Todos olharam-no tristes. Harry sabia o que estavam sentindo. E era isso que ele queria evitar... não queria deixá-los tristes ou magoados. Por isso nunca falara da profecia.

- E como você agüentou, Harry... sem nos falar... – disse Gina, que já não se importava mais em esconder o choro.

- Não queria vê-los assim. – disse Harry. – Tristes.

Os outros choraram mais ainda. Harry acabara por ficar amargurado, triste, magoado e guardara para si um peso tão grande quanto se possa imaginar para não magoar seus amigos. O quão nobre ele fora... mas isso não era necessário. E os outros disseram isso a Harry. Passaram a tarde inteira no quarto, conversando. Conversaram tanto que não viram que já eram seis horas.

Mas essas poucas – poucas? – horas de conversa, serviram muito mais do que para esclarecer as coisas. Harry agora tinha certeza: tinha ao seu lado amigos fiéis, que se arriscariam por ele. Amigos que o amavam, e o queriam bem.

Tinha ao seu lado, amigos verdadeiros.


Depois de ter desabafado plenamente com os amigos, Harry sentia-se mais seguro e tranqüilo ao lado deles. Não ficava mais no quarto de Bicuço. Quando queria – ou precisava – tinha os amigos ao seu lado, para qualquer coisa.

Por isso, o peso de saber que o destino do mundo mágico estava nas suas mãos, diminuiu, pois agora Harry podia dividi-lo com mais três pessoas maravilhosas.

O dia transcorreu normal, e quando viram, faltavam apenas dois dias para o regresso à Hogwarts.

Hoje, amanhã, e no outro dia eles voltavam...

Mas agora Harry já estava bem consigo mesmo e com a casa. Sentia-se triste e magoado às vezes, mas ainda assim, agora tinha com quem desabafar.

Estavam eles limpando outra vez o escritório, pois a Sra. Weasley achava que as Fadas Mordentes estavam tentando reconstituir sua morada.

E assim foi.

Passaram o dia limpando o escritório. Depois de muito tempo e trabalho, finalmente foram jantar.

Mas Hermione, muito antes do que Harry ou Rony queriam, chamou-os.

Puxando-os pelo braço, levou-os até o escritório. Gina já estava lá dentro.

Hermione levou-os até a tapeçaria onde encontrava-se o título A Mui Antiga e Nobre Casa dos Black e mostrou alguns rostos:

De um lado, estava o rosto de Belatriz Lestrange, unido por uma linha dupla de ouro ao nome de Rodolfo Lestrange. No outro lado, estava Narcisa Black, unida com uma linha dupla de ouro ao nome Lúcio Malfoy – e destes, saía uma linha com o nome Draco Malfoy.

Mas havia uma queimadura. Harry disse:

- Sirius me contou que aqui deveria estar Andrômeda Black, a mãe de Tonks... mas como ela casou com um trouxa, Ted Tonks, foi removida da tapeçaria.

- Sim, Harry. – disse Hermione, com um brilho nos olhos. – Mas o que é esta queimadura um pouco acima do nome queimado de Tonks?

Foi aí que ele viu. Muito discretamente, havia uma queimadura, quase insignificante, acima da queimadura da Ninfadora Tonks. Tanto a queimadura de Tonks como a desta pessoa misteriosa estavam ligadas aos nomes de Ted e Andrômeda.

Mas quem seria esta pessoa? Porque Sirius nunca falara desta pessoa para Harry?

Ninguém sabia.

Com a cabeça pesada e um silêncio misterioso, todos foram até seus quartos, onde dormiram refletindo.




(N/A: Pessoal, axo q eu vo dmorah um bokdo pah potah o prox cap... pq tnho prova de geografia amanha, tnho q fazr um trab d fisik pah terça feira, dpois tb - como sou a organizadora do grupo - tnho q arrumah uns negocio lah do trab... tb tm um treco lah d ingles, tnho q passah uma msk em frances pro passado... entaum axo q o prox cap fik pah quarta!! Tah?! Mas eu vo me esforçah ao max pah podr botah ants, ok? Bom, agora faltam 11 caps pah fic akbah... mas eu prometo q vai ser um final legal, ok?! Bjaumzaum, espero q estjam goxtando!!! Ah, eh... comentem, votem, leiam, indiquem... please... comente, ok?! Bjux!!!)

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