Indecisão
- CAPÍTULO VINTE E TRÊS – Indecisão
- VAMOS, ACORDEM! – gritou Sra. Weasley, do primeiro andar, no dia do regresso à Hogwarts.
Rony e Harry levantaram-se, sonolentos, e se vestiram devagar. Pegaram as suas malas, já arrumadas, e levaram-nas para o andar de baixo.
Edwiges piava na gaiola, e Bichento estava inquieto. As garotas já estavam lá embaixo.
- Ora, mãe, porque tão cedo? – resmungou Rony.
- Passaremos no St. Mungus, para que Gina possa tomar a última dose da poção e receber alta definitiva.
E assim, Harry, Rony, Hermione, Gina, Lupin e Tonks foram até o St. Mungus de metrô. Lá, Gina tomou a última dose da poção, e Celine disse:
- Gina, você já está muito bem, todos podemos ver. Mas você não pode fazer muitos esforços físicos e nem forçar a memória para o dia do ataque, está bem?
- Celine, - começou Gina – eu sou artilheira do time de quadribol da Grifinória... posso jogar?
Celine mirou-a por um momento, e então, com um sorriso bondoso, acrescentou:
- Tudo bem, pode jogar. Mas fique longe dos balaços! – advertiu.
Assim, os seis saíram do St. Mungus e foram para um local mais afastado, onde pegaram o Nôitibus Andante.
- Olá, olá! – disse Stanislau, quando eles entraram no ônibus.
Depois de pagar, eles foram sentar-se. Gina, Hermione e Tonks foram mais para o fundo do ônibus, enquanto Harry, Rony e Lupin ficaram mais na frente.
- Não queria repetir o passeio pelo Nôitibus... – resmungou Rony.
Harry lembrava-se bem da última experiência do amigo com o ônibus, e não era uma boa lembrança.
Mas, finalmente, depois de algum tempo, eles chegaram em Hogsmeade e logo depois em Hogwarts.
Depois de Gina ter ido para o St. Mungus, os sentimentos de Harry em relação à garota pareciam ter se intensificado, mas ele não conseguia admitir isso, tampouco assumir algum compromisso.
Rony e Hermione estavam muito bem. Às vezes uma briguinha à toa, mas logo os dois já faziam as pazes. E Harry tinha de admitir: muitas vezes se sentia sobrando.
- Ai, Mione, que é que você acha que eu faço? – perguntou Gina, no dormitório, alguns dias após o regresso à Hogwarts.
- Não sei, Gina. Segue o teu coração. – disse Hermione, sentando em sua cama.
- Mione, você sabe que eu gosto do Harry... mas não quero criar esperanças. – disse a garota tristemente, pegando Bichento no colo.
- Gina, só você pode decidir o que fazer, e você sabe muito bem disso.
- É, Hermione. Eu sei. E essa é a pior parte! – disse ela.
No dormitório masculino Harry não tocava no assunto, não dividia o que sentia com Rony – ainda mais se tratando de sua irmã. Mas debatia consigo mesmo o que fazer. O que ele faria? Gostava verdadeiramente dela? Para esta última pergunta, ele já havia chegado a uma conclusão: sim, gostava. Se não gostasse, como poderia explicar o frio na barriga, o coração disparando e ansiedade ao vê-la? A preocupação quando ela foi atacada?
Acabou assim, adormecendo.
- Harry, acorda! HARRY! – chamou Rony.
- Ãhn? – disse Harry. – Já é de manhã?
- Harry, deixa de ser bobo, estamos atrasados! – disse Rony.
O garoto rapidamente se levantou e logo estava vestido. Desceu as escadas com Rony e logo estavam na sala comunal – a esta hora vazia.
Eles desceram, e sem tomar café, foram direto para a aula de Trato das Criaturas Mágicas. Hagrid, desta vez, estava com “gatos” em caixotes, e logo que a turma inteira havia chegado, ele falou:
- Pessoal, estes são os Kneazle, mais conhecidos como Amassos. O amasso é um pequeno felinóide com o pêlo pintado ou malhado. Possui grandes orelhas, rabo igual ao de um leão, e é dotado de inteligência e independência. Pode ser agressivo, embora quando se afeiçoe a algum bruxo se torne inofensivo e venha a ser um perfeito bichinho de estimação. Alguém pode me dizer onde o amasso foi originalmente criado?
- Na Grã-Bretanha. – disse Hermione – Embora hoje em dia seja exportado para todo o mundo.
- Cinco pontos para a Grifinória! – disse Hagrid, contente. – O amasso tem até oito filhotes e pode cruzar com gatos. Mas para se ter um amasso, é preciso que tirem uma licença. Alguém pode me dizer porque?
Prontamente – e novamente! – Hermione esticou o braço e disse:
- Porque eles têm uma aparência diferente o bastante para atrair a atenção de trouxas, como no caso dos Fiuuns e dos Crupes.
- Ora, ora, mais cinco pontos para a Grifinória. Agora, cada dupla ou trio deverá adotar um amasso. Durante dois meses cuidaremos dos amassos, mas apenas no horário de aula. Dumbledore permitiu que quem quisesse visitasse seu amasso fora de hora, mas vocês não poderão levá-los para o castelo. Agora venham aqui, escolham algum, dêem um nome e comecem a cuidar!
Harry, Rony e Hermione se aproximaram de um caixote e pegaram um amasso fêmea de pêlo avermelhado com listras alaranjadas.
- Qual vai ser o nome dela? – perguntou Hermione.
- Não sei... – disse Rony.
- Humm... – disse Harry. – Que tal Agatha?
- Agatha? Como a pedra? Legal! – disse Hermione.
- É... taí, Agatha... gostei. – disse Rony.
E assim os três passaram a cuidar de Agatha.
Mais tarde, na sala comunal, eles comentavam sobre os ataques e a profecia:
- Eu só não entendo porque você não nos contou antes... – disse Rony.
- Não queria arrastá-los para o meu futuro obscuro. – disse Harry. – Não quero fazê-los sofrer.
- Harry, nos estaremos do teu lado. – disse Gina.
- E é isso o que me preocupa! – disse Harry. – E se eu botar algum de vocês em perigo? Nunca irei me perdoar...
- Quer nos deixar de lado, é isso? – brincou Rony.
- Não quero arriscar suas vidas. – disse Harry.
- Não importa Harry. Nós estaremos com você. Sempre. – disse Hermione.
Rony levantou-se, sentou ao lado de Hermione, e cochichou no ouvido dela:
- Falando bonito, amor? – logo após, beijou a namorada.
Hermione, rubra, sorriu timidamente.
Logo chegou mais uma aula de Defesa Contra as Artes das Trevas, e eles estavam falando sobre a carreira de auror.
- Quem quiser ser auror ter que passar por uma série de testes no Ministério. – disse Gween à turma. – Eu já fiz o primeiro curso, e estou fazendo uma especialização intensiva no momento. Alguém aqui pensa em ser auror?
Harry, Rony, Hermione e mais um bocado de gente levantaram as mãos.
- Naturalmente, para ser auror, é necessário excelentes notas em Defesa Contra as Artes das Trevas. Aconselharia também transfiguração, poções e feitiços. Por isso, quem estiver interessado, saiba que terá muito trabalho pela frente! Agora, alguém aqui conhece algum auror?
Harry, Rony, Hermione e mais algumas – poucas – pessoas levantaram a mão.
- Moody! – disse Harry.
- Ah, pegou muitos dos Comensais que hoje se encontram em Azkaban. – comentou Gween. – Embora muita gente ache que ele enlouqueceu, eu o acho particularmente fantástico, fora sua mania de perseguição.
- Quim. – disse Rony.
- Um amigo meu... – riu Gween. – Muito legal, ele. E inteligente também.
- Tonks. – disse Hermione.
- Essa eu conheço bem. – disse Gween, brincalhona. – Ótima auror. Desastrada também, mas muito consciente.
E assim a aula seguiu num debate tranqüilo sobre as profissões a seguir.
- Rony, Harry, Gina, o que pensam que estão fazendo? – disse Katie Bell, ao entrar pelo buraco do retrato e ir ao encontro deles.
- Katie... o que...? – perguntou Harry.
- O jogo Grifinória versus Corvinal é daqui a duas semanas. Duas semanas, ouviu? Se perdermos... bom, não quero nem saber o que acontecerá se perdermos! Vamos treinar! – bradou ela.
Então, sem mais o que fazer, Harry, Rony e Gina foram para o campo de quadribol, treinar, numa noite que poderia ser bem mais proveitosa na sala comunal.
Eram onze e meia quando os três regressaram do treino, e encontraram uma Hermione contente tricotando e lendo numa poltrona em frente à lareira.
- Parece que o treino foi bom, não? – disse ela, indo ao encontro do namorado.
- Ótimo! – ironizou Gina. – Acho que só faltava ela bater com as vassouras nas nossas cabeças se errássemos mais um passe...
- Pelo menos a Grifinória tem chances de ganhar! – disse Hermione, para alegrá-los.
- É, sob pressão... – disse Harry.
- Que pressão o quê, Harry! – comentou Rony, sarcástico. – Vocês têm de ganhar a Taça este ano, ouviram? – disse, imitando a voz de Katie.
Os outros riram um bocado.
- Bom, vou dormir. – disse Gina, por fim.
Depois que ela foi, Harry, notando que estava sobrando, levantou-se para sair também. Mas Hermione o chamou.
- Pss, Harry! Venha cá!
- O que é? Pensei que quisessem ficar sozinhos. – disse Harry, ao tempo que os dois ficaram vermelhos.
- Bom, queremos... também... – disse Rony. – Mas estávamos pensando e vimos uma coisa: nos dois casos McGonagall desconfiou de Gween. Não pode ser pura coincidência, pode?
(N/A: Oiêê, gnt!!!! Bom, akbei por postar o cap um dia ants do previsto... rsss... tinha prometido pah amanha, neh?! Mas q feio, eu dvia era tah fazndo um trab d fisica... vou tirar o dia amanha para faze-lo... entaum... axu que o prox cap vm soh sexta-feira... c eu conseguir eu posto ants, mas naum garanto nd, ok? Ah, eu sei q eu sou xata... mas... vai, comentem e votem, tah?! Vlw!! Bjaumzaum!!!!!!)
Comentários (0)
Não há comentários. Seja o primeiro!