Te Amo, Lílian
- CAPÍTULO VINTE E UM – Te Amo Lily
Agora faltavam apenas quatro dias para o regresso à Hogwarts, e as tardes não eram mais tão monótonas com Gina em casa. Todos os dias a garota tinha que ir ao St. Mungus para tomar uma poção especial.
Mas mesmo assim, o garoto se via, às vezes, obrigado a ficar sozinho no quarto de Bicuço. Não que ele não gostasse da companhia, mas às vezes era necessário um momento de reflexão. E esse momento Harry conseguia apenas no quarto de Bicuço.
Agora, Rony, Hermione e Gina já entendiam a necessidade do garoto de se ausentar de vez em quando, e a respeitavam, mesmo sentindo sua falta.
Mas um dia aconteceu um imprevisto para Harry. O garoto se acordara de mau-humor, com os gritos da Sra. Black. Depois, ficou calado durante um bom tempo e resolveu dar comida a Bicuço e esfriar a cabeça.
Porém, o quarto de Bicuço estava sendo limpo, e o hipogrifo agora estava na sala.
Bravo, e se sentindo injustiçado, Harry sentou-se no corredor, a pensar. Depois de um tempo, decidiu entrar sorrateiramente no quarto de Sirius, por mais dolorosa que fosse a vista.
A um canto havia uma cama de casal, com madeiras escuras e trabalhadas. A colcha era de linho branco, e arrastava no chão.
Em cima do criado-mudo (também de madeira escura), estava um abajur de linho branco e um livro de Defesa Contra as Artes das Trevas.
No outro lado do quarto erguia-se um grande roupeiro, escuro e imponente. Harry chegou mais perto e se atreveu a abrir. Havia pergaminhos e mais pergaminhos, muitos livros, roupas, capas e muitas outras coisas.
Os livros eram, na maioria, de Defesa Contra as Artes das Trevas, mas os livros de animagia e de Trato das Criaturas Mágicas também eram em quantidade.
Mexendo aqui e ali, Harry encontrou uma coisa que não esperava encontrar. Uma penseira.
Diferente da de Dumbledore, esta era dourada, e em vez de runas, tinha letras gravadas na sua “parede”. As letras diziam: MAROTOS.
Harry chegou mais perto e se atreveu a dar uma espiada. A substância, nem líquida nem gasosa, se mexeu dentro do recipiente dos marotos e deu lugar a uma cena que para Harry foi maravilhosa. O garoto, então, sem dúvidas, entrou na penseira e começou a “viver” uma outra cena entre seu pai e sua mãe.
Harry estava em um dos corredores de Hogwarts. De um lado, estavam Tiago Potter, Sirius Black, Remo Lupin e (o detestável) Pedro Pettigrew. Do outro, estavam três garotas: uma linda garota ruiva e olhos espantosamente verdes, que era Lílian Evans; uma garota loira de olhos azuis, e também duas garotas aparentemente mais novas: uma loira de olhos cor-de-mel e a outra tinha cabelos castanhos-claros ondulados e olhos verde-vivos. Harry reparou que a garota de olhos verdes e Lupin trocavam constantemente olhares, e logo depois coravam.
Lupin chegou mais perto desta garota e disse, nervoso, e escondido dos marotos:
- Emilly, você quer ir comigo em Hogsmeade no sábado?
A garota, rubra, aceitou timidamente.
Logo depois Sirius chegou mais perto da garota loira de olhos azuis e disse, sedutor:
- Como vai, Patty?
- Bem, Black. Vou bem.
- Quer ficar melhor? – disse ele, dando um sorriso maroto.
- Como? – disse ela, olhando-o desafiadora.
Sirius chegou mais perto e deu um beijo demorado na garota.
Para surpresa de Harry, nem Sirius nem Patty ficaram vermelhos. Eles trocaram olhares significativos e a garota disse:
- Até a aula, Black.
- Até, meu amor.
Sirius sorriu e piscou para a garota, que, sem dar o braço a torcer, saiu.
Sirius foi atrás de Patty, até que ficaram apenas Thiago, Lílian e Pedro.
- Pedro, a comida deve estar maravilhosa. – disse Thiago. No mesmo instante, o garoto pequeno com cara de rato foi em direção ao salão principal.
- Então, Lílian, vai bem?
- Potter, para você é Evans, ouviu bem? Pensei que já tivesse aprendido.
- Tudo bem, Evans. Você vai bem?
- Estaria melhor se não tivesse te encontrado. – disse ela.
- Eu posso arrumar o estrago. – disse ele, passando a mão no cabelo.
- Não, obrigado. – disse ela, com um sorriso irônico.
- Tem certeza? – disse ele.
- Absoluta.
Thiago sorriu marotamente, foi chegando mais perto, mais perto, até que deu um beijo no rosto de Lílian. A garota logo bateu na cara dele.
- Essa doeu...
- Era para doer mesmo!
- Que mão pesada você tem hein?! – disse ele. – Mas mesmo assim... vamos fazer do novo? – disse ele, se atrevendo a chegar mais perto.
- POTTER! Eu te odeio!
- É, minha ruiva? E eu te amo! – respondeu Thiago.
- Quando é que você vai entender que eu te odeio?
- Será esse ódio uma ferramenta para esconder seu amor por mim, linda?
- Hahahá. – disse, ironicamente. – Quando você vai parar de me azucrinar?
- Nunca, linda. Ah, claro... se você quiser ir comigo à Hogsmeade... – disse ele, piscando o olho.
- Potter! Deixe de ser burro e vá embora!
- Porque linda? Tá com medo de agüentar mais e ter vir correndo me beijar? Estou a disposição à qualquer hora, minha ruivinha.
Lílian foi ficando vermelha de raiva.
- POTTER, EU NÃO SOU SUA RUIVINHA E EU NÃO QUERO TE BEIJAR!
- Mas não parece. – disse ele, dando um sorriso maroto.
- Um... dois... três... Lílian Evans, tenha paciência... – disse ela, para si mesma.
- Pode ceder aos impulsos. Estou esperando. – disse ele, passando a mão nos cabelos.
- POTTER, EU TE ODEIO!! – disse ela, virando as costas e indo embora.
- Eu também te amo, minha linda! – disse Thiago, abanando.
De repente a cena foi ficando difusa, até que Harry se encontrava novamente no quarto de Sirius.
Respirando rapidamente, Harry desceu os degraus correndo e quando chegou na cozinha, encontrou Lupin.
Segurou-o pela manga das vestes e o levou até o quarto de Sirius.
Lá, Lupin perguntou:
- Harry, o que houve?
- Lupin... minha mãe... odiava... Potter...
- Calma, Harry. – disse Lupin.
Ele olhou a penseira em cima da cama de Sirius e logo entendeu.
- Harry, eu já te disse. Eles começaram a sair no sétimo. Mas essas partes boas do relacionamento você não vai encontrar aí. – disse Lupin, apontando para a Penseira. – Pois eles preferiram guardar para si... não depositaram na penseira.
Harry não estava entendendo... sua mãe odiava seu pai. Era a segunda cena assim que ele via...
- Harry, acalme-se! Você não estava lá na época dos marotos! Seu pai e Sirius eram os garotos mais galinhas e exibidos da escola! Todas as garotas caíam aos pés deles! Mas Lílian não... e ela foi a única garota que seu pai realmente amou. – disse Lupin. – Ela não acreditava que seu pai fosse “capaz” de amar... mas quando viu os verdadeiros sentimentos de Thiago... acabou por ceder.
- Mas ela... amava meu pai? – perguntou Harry, inseguro.
- Muito, Harry. Muito.
Então os dois continuaram numa longa conversa da época dos marotos. Foi quando Harry perguntou:
- E... Lupin? Quem era a Emilly?
- Ah, Harry... era uma garota... que eu amava. Passamos um bom tempo juntos, mas depois acabamos nos distanciando... quem sabe um dia nós nos reencontremos... mas não é uma boa hora para você conhecer a história. – terminou Lupin.
- E a Patty?
- A Patrícia era uma garota pela qual Sirius tinha uma quedinha. Mas depois ela pregou uma peça nele que ele nunca esqueceu. E então ele acabou se entregando para outra garota. Mas não sei se ela gostaria que eu lhe contasse esta história.
Harry suspirou. Acabara de descobrir mais coisas sobre o passado de seus pais.
- Bom, Harry. Por hoje é só. – disse Lupin. – Vá para seu quarto agora.
Então, calmamente, Harry levantou-se e foi para seu quarto.
(N/A: Oiêê, gnt!!! Goxtaram dc cap? Eu amei!!! Eh soh uma palinha da minha fic T+L q eu vo fazr dpois dssa... Bom, hj eu tnho q fazr um trab d Física, mas c eu conseguir eu posto + algo dpois, tah? Bom, vo indu entaum... e comentem, please!!!!!)
Comentários (0)
Não há comentários. Seja o primeiro!