Dementadores e Amores
- CAPÍTULO NOVE -Dementadores e Amores
Hermione ficou muito preocupada com o ocorrido, e não deixou de dar um sermão em Harry por ele não ter estudado oclumência.
Quando os três amigos desceram para o café da manhã, todos olharam pra Harry e cochicharam, o que indicou que a escola inteira sabia de sua revolta na aula de Snape. Os alunos da Grifinória, que já haviam parabenizado-o na noite anterior, se contiveram, mas alguns alunos das outras casas – exceto Sonserina, claro – levantaram-se e se dirigiram à Harry para dar os parabéns. Dos membros da AD, nenhum deixou de ir, e alguns, que já havia reivindicado a continuação da Aramada, repetiram seu pedido.
A aula transcorrera tranqüila durante a manhã, mas à tarde ele teve uma má notícia na aula de transfiguração: a professora queria dar-lhe uma detenção pelo que ele fizera a Snape.
Mal-humorado, Harry voltou à torre da Grifinória e deu a notícia aos amigos, que ficaram tão tristes quanto ele.
Quando ele pensou que nada poderia ser pior, e estava se resignando pensando que talvez a detenção acontecesse com Hagrid, uma coruja parda entrou pela janela da torre e deixou um envelope de pergaminho amarelado e aspecto oficial no colo de Harry.
Ele abriu o envelope e leu as letras caprichadas escritas com tinta verde-esmeralda:
Harry
Sua detenção acontecerá semana que vem, você terá que arrumar o armário de ingredientes na sala do Prof. Snape.
Atenciosamente,
Profª McGonagall
- Ah, eu não acredito! – resmungou Harry.
- O que foi? – perguntou Rony.
Harry passou a carta ao amigo, que leu em voz alta para Hermione. Os dois olharam com pena para Harry, que ficou surpreso em não encontrar nenhum vestígio de “você-está-pagando-pelo-que-fez” no olhar de Hermione.
Furioso pela injustiça que lhe fora imposta, Harry foi dormir.
Já fazia um mês que Harry estava em Hogwarts, mas parecia menos, comparado à primeira semana do seu quinto ano. Lembrar de ter que aturar Umbridge e agora ter Gween no lugar daquela idiota era maravilhoso.
Harry se levantou e por fim encontrou uma notícia com que se alegrar, que ajudou a esquecer que naquela noite ele teria detenção: no próximo fim-de-semana eles iriam ao povoado mágico Hogsmeade.
As aulas transcorreram normalmente, e quando os três amigos se deram conta, já era noite.
Harry então foi descer para ir até as masmorras quando Rony lhe disse:
- Boa sorte, cara.
- Harry, espero que você se dê bem. – falou Hermione.
Quando ele estava quase no buraco do retrato, ouviu Gina lhe dizer:
- Boa sorte!
Algo nesse “boa sorte” fez o garoto sentir um frio na barriga. Ele queria dizer “obrigado”, mas não conseguiu. Apenas sorriu.
Abriu a porta na sala de Snape e encontrou o professor com um sorriso no rosto que só podia significar uma coisa: Harry sairia dali quase morto.
Estava a uns vinte minutos lá quando Gween entrou no recinto e começou a conversar com Snape. Este parecia beber o que ela dizia. Por fim, menos de dez minutos depois, ele ouviu Gween se dirigir a ele:
- Harry, querido, pode ir.
Não acreditando nas palavras da professora, ele se levantou e foi sair, quando Gween chamou-o novamente:
- Parabéns Harry.
- Pelo o quê? – perguntou o garoto, incrédulo.
A professora apenas piscou para ele, e ele então saiu.
Os outros dias passaram rápido, e logo era o sábado de Hogsmeade. Todos os alunos estavam excitados.
Depois do café, Harry, Rony, Hermione e Gina se dirigiram para a fila, onde Filch conferiu se eles podiam mesmo ir.
Na carruagem encontraram Luna Loovegod e foram até o povoado com ela. Chegando lá, Gina, Hermione e Luna resolveram ir até a loja Trapobelo: Moda Mágica, ao lado da Zonko’s.
Harry e Rony foram até a Zonko’s e visitaram também a Gemialidades Weasley, agora em Hogsmeade.
A loja dos gêmeos estava indo muito bem, e até a Sra. Weasley estava contente com o progresso da loja.
- Gina, este fica legal? – perguntou Luna, com um modelo de alcinha azul-turquesa.
- Lindo, realça seus olhos! – aprovou Gina.
- Realmente, ficou bem em você. – concordou Hermione.
Assim, as meninas foram provando os vestidos.
- Fred! Jorge! O que estão fazendo aqui? – perguntou Harry, surpreso mas muito contente em ver os gêmeos.
- Soubemos que este era o seu fim-de-semana em Hogsmeade e resolvemos dar uma passada... – disse Jorge.
- Rever os amigos. – concordou Fred.
Assim, os amigos ficaram pela loja de logros dos gêmeos, onde Harry e Rony desembolsaram um bocado de dinheiro bruxo.
Gina agora vestia um modelo comprido de seda em um tom carmim muito bonito. Era justo com alças finas, e o cabelo da garota se mesclava ao tecido, dando um toque de beleza especial.
- Usarei este na festa de Dia das Bruxas! – exclamou Gina.
Os garotos, depois de se entupirem de Kits Mata-Aula, varinhas de chocolate, cremes de canário, chocolates gargalhantes e outras coisas mais, rumaram até a Trapobelo: Moda Mágica, e encontraram Hermione pagando.
- Como é o seu vestido, Mione? – perguntaram Harry e Rony.
- Vocês verão no Dia das Bruxas! – disse ela, fazendo mistério.
E assim foi. Nem a promessa de um bom livro quando passaram pela loja de livros fez a garota mostrar o vestido que havia comprado. Assim, todos rumaram para o Três Vassouras, onde Luna se juntou com os alunos da Corvinal, e Harry, Rony, Hermione e Gina foram juntos até uma mesa.
Madame Rosmerta veio e eles pediram quatro cervejas amanteigadas. Hermione foi a primeira a terminar; levantou-se dizendo “já volto”, e foi em direção à porta do bar. Rony foi até ela, e cochichou:
- Aonde você vai?
- Vou dar uma passada na Casa dos Gritos, relembrar um pouco os bons tempos... mas não fale nada para o Harry, diga que eu fui a qualquer outro lugar. Daqui uma meia hora estou de volta. – disse a garota, saindo.
Sem ter o que falar, Rony voltou a mesa.
- Aonde ela vai? – perguntou Harry.
- Não sei, ela não quis me dizer. Só disse que está de volta em meia hora. – disse Rony.
Harry, Rony e Gina se divertiram muito falando sobre quadribol, e os gêmeos Weasley logo se juntaram à conversa, deixando-a ainda mais divertida.
Estavam já há um tempo ali, conversando sobre como seria o time de quadribol deste ano e qual seriam as estratégias:
- Quero que alguém à altura me substitua. – disse Fred.
- Pois é maninho... tem que ser bom para nos substituir. – concordou Jorge.
- Ei, porque será que Hermione ainda não voltou? – perguntou Harry. – Já faz uma hora e meia que ela foi...
Sem dizer nada, Rony saiu sozinho do bar e foi correndo pela estrada do vilarejo. Subiu a colina e logo se encontrava na Casa dos Gritos.
Mas o que viu não foi nada animador.
Três dementadores avançavam para uma Hermione semi-consciente, que brandia a varinha gritando “Expecto Patronum”, mas sem surtir efeito. Dois deles seguraram o braço da menina, e o terceiro partiu para dar sua mais mortal arma: o beijo.
Rony então se adiantou e, na frente dos dementadores, levantou a varinha. Imaginou-se no lugar do terceiro dementador e gritou:
- EXPECTO PATRONUM! – um leão alaranjado com juba vermelha partiu da ponta da varinha de Rony e foi até os dementadores, afastando-os dali.
Hermione caiu dos braços deles com um estrondo, e Rony foi correndo ao encontro da garota.
Pegou de dentro do bolso um chocolate da Dedosdemel e botou gentilmente na boca da garota. Ela logo acordou, se levantou e por instinto, abraçou longamente Rony.
Ela sentiu a pele do garoto e tocou seus cabelos macios. Seu estômago revirou e ela disse baixinho no ouvido dele:
- Obrigada por salvar minha vida!
Rony sentia como se o chão embaixo deles tivesse desaparecido. Um frio surgiu em sua barriga e ele ficou pregado no chão, sem palavras. Tocou a pele macia da garota e alisou seu cabelo sedoso. Sentiu o aroma perfumado que desprendia da pele da menina; estava encantado com o momento mágico que estava vivenciando.
Ela se desprendeu dele gentilmente e eles se dirigiram ao Três Vassouras, mantendo um silêncio constrangido.
Mal haviam chegado, Harry perguntou o que havia acontecido e Hermione desatou a explicar:
- Bom, eu fui passear pelo povoado. Fui subindo, subindo, até que cheguei na Casa dos Gritos e... lembrei... bom, vocês sabem. Estava refletindo sobre o que havia acontecido quando dois dementadores surgiram. Então eu invoquei meu patrono, e uma lontra prateada saiu da minha varinha e acabou com aqueles dois. Mas depois chegaram mais três. Um deles soprou seu hálito no meu rosto, e isso me deixou semi-consciente. Assim, não consegui produzir um patrono forte o suficiente. Foi quando Rony chegou e me salvou. – a garota terminou de falar com um suspiro. Estava pálida e transpirava; sua respiração falhava um pouco e ela ainda estava – visivelmente – com medo.
Os outros terminaram suas cervejas, se despediram dos gêmeos – “Boa sorte no quadribol” – e foram até uma carruagem de volta ao castelo.
(N/A: Pessoal, espero que estejam gostando! Por favor, comentem, para que eu possa melhorar cada vez mais essa fic!! Ela é minha primeira fic, então, por favor, comentem! E quem quiser pode me mandar um e-mail para: [email protected]. Ou podem me contatar pelo meu MSN: [email protected])
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