Onde Eu Não Queria Estar...
- CAPÍTULO VINTE – Onde Eu Não Queria Estar...
De todos os lugares do mundo, o Largo Grimmauld era o que Harry menos queria estar. Depois do choque da notícia, Harry teve de se resignar. Já era Natal e ele e os Weasley estavam lá, no Largo Grimmauld, nº 12.
Gente da Ordem aparecia todos os dias, e Lupin e Tonks eram os mais vistos. Ninguém estava completamente “feliz”, afinal Gina continuava no St. Mungus, e ainda não havia acordado do seu sono profundo.
Mas, visivelmente, o mais triste era Harry. Fora todo o problema com Gina, ele ficava a pensar em Sirius durante os dias em que ficava na sede da Ordem.
Antigamente, ficar por lá era um presente. Rever Sirius, Lupin, Tonks, o pessoal da Ordem... usar as “orelhas extensíveis”... mas agora nada mais tinha graça.
Fred e Jorge passavam o dia fora, cuidando dos negócios. Sr. Weasley ia para o Ministério todas as tardes, Sra. Weasley ficava em casa, e Gui e Carlinhos ora saíam, ora ficavam.
O quarto de Bicuço, agora, se tornara disponível para todos, e Harry estava seguindo exatamente o que Hermione chamava de “exemplo do padrinho”:
- Ah, eu não acredito, Rony! Quando estávamos aqui no Natal passado e estava chegando perto da nossa volta para Hogwarts, Sirius fez a mesma coisa! Se trancou no quarto de Bicuço, deprimido, e não deu à ninguém a chance de ajudá-lo! E agora... agora o Harry está fazendo a mesma coisa!
- Calma, Mione, depois ele melhora. Olha a barra que ele ta passando...
- Eu sei a barra que ele ta passando, mas seria mil vezes melhor se ele nos deixasse ajudar! E eu também sinto muita falta do Sirius, mas não fico aí pelos cantos, sozinho, me isolando de tudo e de todos...
Rony chegou mais perto, beijou a namorada, e, alisando seus cabelos, tranqüilizou-a.
A casa inteira agora havia sido liberada, inclusive o quarto de Sirius – local que Harry procurava evitar.
Finalmente, no almoço, Harry desceu e ficou com o pessoal.
Estavam lá há dois dias, mas o garoto, orgulhoso, continuava teimando em ficar sozinho com Bicuço – exatamente como Sirius.
Neste dia, lá estavam, além de todos os Weasley, Tonks, Lupin, e Quim. Sem pensar duas vezes, Harry disse:
- O que vocês fizeram com o Monstro? Mataram? Torturaram?
- Não. – disse Lupin, calmamente, para o espanto de Harry.
- Lupin, ele matou um dos seus melhores amigos!
- Nós o deixamos num quarto com todos os pertences dos Black...
- Mas isso é o sonho dele! – reclamou Harry.
- Com todos os pertences dos Black sendo queimados. Ele está lá, sozinho, sem comida ou água, observando seu tesouro ser queimado sem que ele possa fazer nada... – disse Lupin, com um brilho malvado no olhar.
Harry riu, mas ainda assim acrescentou:
- Ele merecia castigo maior...
- Poxa, Harry, não exagere! – disse Hermione.
- Não me venha defender este verme! – exclamou Harry, bravo.
- Não estava defendendo-o. – disse ela, calmamente. – Só acho que ele devia pagar pelo que fez. Justamente.
- E ISSO NÃO É JUSTO, MIONE? ELE MATOU O SIRIUS, SE JUNTOU AOS PARTIDÁRIOS DAS TREVAS, ME FEZ INFELIZ... VOCÊ QUERIA O QUÊ? – disse Harry.
- Hermione, o Harry tem razão. – disse Lupin, para a surpresa da garota. – Ele merecia muito mais.
- Você fala isso porque ele era um maroto.
- Não Hermione, falo isso porque sei todos os males que ele fez.
Hermione baixou o rosto. Em parte, sabia que estava errada. Um tempo depois, já no quarto, ela disse:
- Desculpa, Harry... eu...
- Não tem problema. – e logo depois, saiu, novamente para o quarto de Bicuço.
A sede da Ordem também trazia outras lembranças ruins, ligadas a Sirius.
Não tinha um dia em que durante a tarde – ou a manhã – a Sra. Black não gritava do velho quadro grudado atrás da cortina.
Não tinha um dia em que Bicuço não ficava triste ou deprimido, pela perda de seu “novo” melhor amigo – já que o primeiro fora Hagrid.
Todos os dias os três amigos iam limpar a sala de estar, a sala de estudos, a biblioteca (que para eles era mais um laboratório das trevas...), a cozinha, o corredor, os quartos... todos com pertences – e lembranças – de Sirius.
Será que nada livraria Harry de sentir aquela imensa dor?
Amargurado e decidido a guardar seu rancor para ele, sem machucar os amigos, ele passava dia e noite sozinho, pensando tristemente, chorando, lembrando de coisas que ele preferia esquecer.
Quando faltavam apenas dois dias para o Natal (seis dias para o regresso à Hogwarts), Harry teve a primeira boa notícia desde que chegara naquele lugar tão triste que só trazia recordações ruins e fazia mágoas voltarem à tona.
Sra. Weasley gritou, do primeiro andar:
- Vamos almoçar!
Harry, Rony e Hermione desceram lentamente os degraus daquela casa sombria. Harry estava com um olhar rancoroso e visivelmente mau-humorado. A Sra. Weasley deu um sorriso forçado e disse:
- Espero que gostem do almoço.
Eles se sentaram junto a Fred e Jorge (que haviam vindo para almoçar) e começaram a comer. Foi quando ouviu-se um tic-tac muito conhecido e a Sra. Weasley levantou, murmurando “Mais uma coruja...”
Cinco minutos depois ela regressou do hall de entrada, com os olhos marejando de lágrimas, o rosto vermelho, um sorriso de muitos dentes na boca e a carta pendurada na mão.
- Arthur, Arthur! – disse ela, ansiosa.
O Sr. Weasley foi até ela, e, ao pegar a carta na mão, leu-a e teve os mesmos sintomas: chorou, riu, gritou, comemorou.
Harry, Rony, Hermione, Fred e Jorge olhavam-nos atônitos. O que havia acontecido de tão bom?
- Pai... você se esqueceu dos remédios da manhã? – perguntou Fred.
O Sr. Weasley riu com vontade. Depois, disse, ainda sorrindo:
- A nossa... a nossa Gina... ela acordou! Pode receber visitas!!
O clima todo foi contagiado pela alegria do casal: todos se levantaram, se abraçaram, comemoraram, riram, choraram... e por um momento Harry foi capaz de esquecer aqueles pensamentos amargurados que o deixavam tão triste.
Naquela tarde, Fred e Jorge tiraram folga e todos foram visitar Gina no St. Mungus. Chegando lá, a mesma bruxa que os havia atendido da primeira vez indicou-os o caminho (embora todos eles já o conhecem de cor).
Entraram na enfermaria fechada, e encontraram Gina deitada delicadamente sob as cobertas brancas do hospital. A pele estava mais rosada e seus lábios não estavam mais roxos. Celine estava sentada na ponta da cama, falando com Gina.
Harry não sabia se era apenas impressão, mas pôde jurar que o sol entrava pela janela ao lado da cama de Gina – coisa que não acontecera na primeira visita. Sentiu o clima menos pesado, menos triste e menos amargurado.
Quando o Sr. e a Sra. Weasley e os gêmeos foram comer, e ficaram apenas Harry, Rony, e Hermione com Gina, Harry pegou na mão da garota, e pôde constatar que esta não estava mais fria.
Gina, ficando rubra, desvencilhou-se do garoto e começou a conversar com os amigos. Após meia hora de conversa descontraída, os gêmeos e o Sr. e a Sra. Weasley chegaram, e curtiram a Gina mais um pouco.
Depois disto, todos os visitantes de Gina se puseram a convencer Celine a liberá-la no Natal.
Contrariada (e com uma expressão que lembrava Madame Pomfrey quando esta tinha de liberar alguém antes da hora), ela permitiu o pedido, com a condição que não viessem visitar Gina até lá.
A garota, um tanto quanto triste com a novidade de que passaria dois dias sem receber visitas, se resignou pensando no Natal maravilhoso (ou assim esperava) que passariam no Largo Grimmauld.
No outro dia eles ficaram a planejar e a enfeitar a casa para o Natal – e para a volta de Gina. Harry continuava meio triste e amargurado, mas deixara de lado estes pensamentos e a sua vontade de ficar sozinho para ajudar os amigos a fazer Gina um pouco mais feliz.
E assim foi: passaram a tarde enfeitando a casa, conversando descontraidamente, rindo muito e brincando.
Foi quando o dia do Natal finalmente chegou.
Todos se levantaram cedo e foram até o St. Mungus buscar Gina.
A garota, embora ainda fraca, ficou felicíssima, e quando eles chegaram novamente no Largo Grimmauld, trocaram presentes.
Harry ganhara feijõezinhos de todos os sabores e Sapos de Chocolate de Rony, um livro sobre Defesa Contra as Artes das Trevas e aurores famosos de Hermione, uma nota de cinco reais dos Dursley, um bolo feito em casa e um suéter do Sr. e da Sra. Weasley, vários Kit’s Mata-Aula e outros logros dos gêmeos, uma capa isoladora de som (que combinada com sua capa da invisibilidade seria perfeita) de Lupin, uma camiseta metamorfogos (que trocava de cor e estampa de acordo com o desejo do dono) de Tonks e... um estranho óculos de lentes pretas, de Gween. Harry botou os óculos e pôde ver toda a casa por trás das paredes. Logo, chamou Rony, Hermione e Gina e contou-lhes a novidade:
- Gween me deu óculos que me faz ver através dos sólidos!
- Eu sei o que é isso! – disse Hermione.
- Novidade... – disse Rony.
A garota murmurou um “cala a boca” enquanto dava um selinho no namorado e disse:
- É um Óculos Passa-Sólidos.
- Continuo na mesma... – murmurou Gina.
- Santa paciência... – disse Hermione. – Este óculos fazem o Harry ver o que ele quiser, por baixo de capas da invisibilidade, através de paredes, tudo!
Rony tapou “aquilo” com a mão e disse:
- Não se atreva!
Os outros riram, mas Hermione tranqüilizou o garoto:
- Estes óculos não podem ver através das roupas, a não ser que a pessoa permita. – disse Hermione. – Então, Harry, se ver alguma guria nua por aí, pode ter certeza que ela tem uma queda por você e que quer ver você do mesmo jeito que você a viu...
Todos riram, e Harry resolveu olhar para Gina. Mas a garota continuava de roupa. Não que ele quisesse vê-la nua, mas ele queria ter certeza de que Gina ainda amava-o. Mas parecia que não...
Então, depois de ficar um tempo em silêncio, Harry falou:
- Então? Quem quer jogar Snap Explosivo?
(N/A: E aew, psoal, mto curiosos? Eu axei esse cap bm legal... goxtei!!! Mas o próximo eh um dos meus preferidos!!!! Nm vo dizr o nome q c eu dicr vai estragah a surpresa!!! Expero q vcs goxtm!!!! Ah, e please... COMENTEM, VOTEM, VIXITEM e INDIQM para seus amigos, familiares e afins. Vlw msm pelos comments, votos e visitas, ok? To mto contnt. Qm eh autor (a) d fics xab como fikmos contnts qnd recbmos um comment ou mail d uma psoa q leu nossa fic e tah elogiando ou fazndo critiks construtivas... eh bm 10!!! Viu? Dssa vz fui boazinha, não dxei um final curioso. O próximo vai tr um fim com um “clima pesado” no ar, mas nada q seja dzsprador. O próximo cap vai cr o maximo!!! Jah tamo na reta final, viram? Soh + 13 caps e a fic akba... mas c eu for bm sucedida nessa (isto eh, c eu rcbr comments, vixitas e etc.) eu vo screv otra sobre a Lily e o Tiago... ou tvz uma continuaxaum pah essa. Mas primeiro a fic T+L!!!! Eu axo esse casal taum fofo!!! Vcs naum? Bom, axo q me passei... olha o qnt eu screvi?!?! Bom, pah finalizah, soh vo pdi (+ uma vz... hehehe) q vcs comentem, vixitm, e votm!! Bjaumzam!!!!!!! Pah qm quizr, meu mail eh [email protected] e meu MSN eh [email protected]; meu fotolog eh www.fotolog.terra.com.br/clah, meu blog eh calimie.weblogger.com.br, meu site eh www.ordemdafenix.cjb.net e eu tnho Orkut – Clarissa Wolff – tb! Ah, e pah facilitah, c vc i por www.segredodosblack.cjb.net vm direto pro indic da minha fica ki no Floreios e Borrões!!! + uma vz: comentm!!!! E bjaumzaum!!!!)
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