O Fim da Proteção
Capítulo 1
O Fim da Proteção:
Era uma bela manhã de verão na Rua dos Alfedeiros, enquanto um garoto alto, magricela, de cabelos muito negros, olhos intensamente verdes e uma fina cicatriz na testa descia as escadas do número 04 indo em direção a cozinha.
Ao passar pela porta se depara com a mesma cena de todas as manhãs: Os três Dusley sentados à mesa comendo Graipefriut.
Nesse momento Tio Valter olha para Harry com um rosto lívido de raiva e pigarreia desdenhosamente ao rapaz:
– Hum-Hum!!!
Todas as vezes que o tio encontrava o garoto neste verão desde a chegada do garoto na plataforma 9 ¾ um mês antes ele fazia esse som estranho de limpeza da garganta, o que fazia sua papada tripla avantajada balançar.
(1) Após o funeral de Alvo Dumbledore, os alunos se despediram de Hogwarts sentindo que essa poderia ser a última vez que eles cruzariam as portas do amado castelo.
Todos entraram nas carruagens ainda com uma sensação de funeral. Se há pouco tempo haviam terminado a cerimônia de enterro do diretor, agora eles se sentiam enterrando a escola.
Harry Potter entrou numa das carruagens ao lado dos amigos aproveitando os últimos momentos antes da saída da escola que um dia considerou seu lar.
Lágrimas correram nos olhos dos alunos enquanto os testrálios arrastavam as carruagens e passavam pelo conhecido portão com javalis alados.
Quando chegaram à estação de Hogsmeade todos estavam com os semblantes tristes, mas conformados. Hagrid deu um exagerado adeus a uns alunos do primeiro ano enquanto assuava estrondosamente o nariz num lenço roxo berrante do tamanho de uma toalha de banho.
Na verdade, todos os professores e funcionários estavam na estação naquele dia para se despedida final ao (provável) último grupo estudantes que Hogwarts teria.
Aurores policiavam o trem, mas nada aconteceu durante a viagem. A dor e o silêncio eram palpáveis e mesmo alguém que não soubesse o motivo da tristeza daqueles jovens ficaria desolado durante a viagem. Só o trem fazia algum ruído no triste momento de chegada à plataforma 9 ¾.
Harry Potter que até aquele momento se mantivera imóvel em sua cabine ao lado de certa ruvinha levantou-se beijou a testa da amada e saiu deixando a garota chorosa para trás, pensando que poderia nunca mais lê-la.
O clima na estação não era melhor que o do trem, o medo e a tristeza emanavam de cada um dos alunos e seus pais naquele momento.
Harry cruzou a estação carregando seu malão sem desviar os olhos nem aos cumprimentos de seus amigos e famílias, quando estava quase cruzando a barreira entre a plataforma e a estação trouxa o rapaz sentiu um toque em seus ombros e ouviu vozes consoladoras muito familiares.
- Não se preocupe Amigo, você não está sozinho. – disse uma conhecida
- Nós nunca mais te deixaremos sozinho. – disse a outra voz
Ao se virar deparou-se com seus dois grandes amigos ali:
- Sabemos que esse momento deve estar sendo mais difícil pra você que para todos nós, mas não podemos deixar que os seus parentes te molestem nessa hora.
O garoto ainda tentou argumentar, mas foi interrompido antes que abrisse a boca.
- Ficará tudo bem, estamos com você.
Pela primeira vez em dias o garoto sorriu novamente.
Ao cruzar a barreira e chegar a estação King’s Cross em Londres encontrou Tio Valter visivelmente alterado e o primeiro som que ele emitiu ao sobrinho foi um som o de um pigarro seco na garganta
– Hum-Hum!!!
– Hum-Hum!!!
O barulho fez o garoto voltar à realidade, Harry voltou à cozinha daquela casa dos seus parentes trouxas na Rua dos Alfedeiros 04. Little Whinging, Surey.
Nos quinze anos que o garoto vivia na casa nada parecia ter mudado muito:
Duda, que estava mais gordo que uma baleia adulta, devorava avidamente tudo que havia em seu prato enquanto reclamava de sua nova dieta e lançava olhares cobiçosos aos Graipefruit dos tios de Harry,
Tio Valter, com seu enorme bigode, que se pronunciava em seu rosto largo logo acima de sua famosa papada tripla, reclamava das vendas de brocas nessa época do ano estavam baixas por causa dos problemas econômicos do país.
Tia petúnia, com seu rosto de cavalo, canelas ossudas e seu horrendo avental de cozinha rosa, reclamava dos vizinhos e da suas manias extravagantes.
Porém Harry parecia deslocado, enquanto seus tios trouxas se preocupavam em devorar seu desjejum Harry não se sentia faminto, ele refletia nos seus últimos seis anos que parecia muito um sonho fantástico: com Bruxos, Comensais da Morte, Criaturas Fantásticas, Escolas de Bruxaria, Guerras, Mortes, Ministérios da Magia e Harry, aclamado como o Escolhido, a solução para os problemas de todo do mundo bruxo.
Esse até seria um sonho agradável se por algum motivo as pessoas ao seu redor não morressem com tanta freqüência: Primeiro foram seus pais quando ele ainda era um bebê, depois Cedrico, que só tivera a infelicidade de estar ao seu lado na hora errada; Sirius, seu padrinho, que ele considerava o seu único parente descente vivo (o que com certeza excluía os Dusley), e por fim seu professor e grande tutor Alvo Dumbledore, mas ele não tinha tempo para lamentar suas mortes, sabia que cada momento perdido poderia implicar em mais perdas.
Quando Harry já estava sentado na mesa entram na cozinha as únicas duas figuras ainda mais deslocadas do que ele numa rua como a dos Alfedeiros: Um rapaz alto, ruivo de olhos azuis e uma garota de cabelos compridos morenos e olhos castanhos.
E se Harry se sentia mal dentro da casa eles se sentiam muito mais.
- Oi, Harry! Acordou cedo Hoje! – Disse Ron
- É Você que sempre dorme muito Ronald! – Ralhou com ele Hermione
Nesse momento Duda (que parecia, mais do que nunca, um leitão usando peruca loira) se jogou pra baixo da mesa o que fez a mesa levantar uns 5 cm do piso da cozinha arremessando assim os vários pratos com Graipefrut ao solo.
- Eu pego! – falou Ron sacando a varinha - Wingardium Leviosa - todos os pratos voaram de volta a mesa junto com os grapefruit
- Isso novamente? – disse Ron, com a varinha ainda em punho, e transfigurou o pedaço de grapefruit dele em Muffins de Amora – Que pena que eu não sei transformar-los em outro sabor, amora já esta ficando meio enjoativo.
Tio Valter olhou para a Tia Petúnia tentando buscar apoio, mas ela que estava tão pálida como se tivesse visto uma assombração e nem sequer piscava.
Na realidade, se não fosse pela presença dos amigos durante todo o verão Harry teria achado insuportável a permanência na Rua dos Alfedeiros, se tornou um pouco mais interessante:
Toda vez que Duda via Herminone ele se jogava no chão ou se escondia atrás de algum móvel por que, no primeiro dia, Duda tentou bater na garota, achando que ela era a mais frágil do grupo, mas Hermione o transfigurou num imenso leitão com peruca cacheada loira, de modo que, segundo a opinião de Ron, ficou muito mais apresentável.
Ron, por sua vez, passou a fazer magias a torto e a direito desde que atingiu a maioridade, só para mostrar que podia o que sempre deixava os tios chocados com a situação.
Ainda no primeiro dia tio Valter começou a berrar com os garotos e os ameaçou:
- Se fizerem esses truques mágicos em minha casa providenciarei para que sejam expulsos daquela escola maldita! – com um rosto vermelho igual beterraba.
Só então ele se deparou com uma triste realidade (para os Dusley), Hermione e Ron eram bruxos adultos e então poderiam fazer magia fora da escola.
A mudança de comportamento dos Dusley em relação ao garoto era clara: tio Valter saia para trabalhar nas primeiras horas da manhã e só voltava tarde da noite, Duda ficava o máximo de tempo fora de casa e quando retornava se esquiva correndo até o seu quarto e tia Petúnia saia sempre cedo de casa para visitar os vizinhos e só voltava quando tinha certeza que a casa estava vazia.
Para Harry isso era indiferente, o garoto não gostava dos tios, então passava a maior parte do tempo com Ron e Hermione.
Os garotos passavam por um treinamento intensivo com Mione para melhorar em poções, pois poderiam precisar na busca que iriam trilhar, além de tentar dominar os feitiços não-verbais e treinar duelos, afinal eles iriam encarar Voldemort mais cedo ou mais tarde e era melhor estarem preparados.
Harry estranhou que, em nenhum momento, o ministério da magia o incomodou com as inconvenientes corujas reclamando por causa do uso indevido de magia por bruxos menores, fato que, segundo Hermione, deveria ocorrer por causa do grande número de problemas que o ministério enfrentava com comensais e, por isso, ele não está dando importância a problemas de menores.
Para não se desligar totalmente do mundo bruxo Harry assinou “O Profeta Diário” antes de sair de Hogwarts, porém pouco se podia aproveitar do jornal que se transformou na propaganda mais deslavada que o ministério poderia fazer.
Entre os escritores do jornal a maior entusiasta do ministério era, por mais incrível que se possa imaginar, Rita Skeeter. Depois de retornar ao jornal com da “belíssima” matéria sobre o funeral de Dumblerore que, inclusive, ganhou diversos prêmios internacionais (2). A animaga besouro passou a idolatrar o ministério em cada matéria que fazia o que rendia quase sempre as matérias de capa do jornal bruxo, fazendo-a esquecer o seu passatempo favorito que era destruir vidas alheias.
A única parte animada no jornal era a coluna de esportes. O quadribol, um esporte bruxo jogado com 4 bolas e 14 jogadores em 2 times voando sobre vassouras, continuava sendo o esporte no coração do povo bruxo inglês. Batalhões de aurores eram postados nos estádios de quadribol durante as partidas de forma que nenhum comensal se atrevia a atacar estádios de quadribol.
A cada semana, o ministério prendia alguém e enviava para Azkabam, que agora era vigiada por Aurores, uma vez que os Dementadores saíram totalmente de controle.
Semana passada fora à vez de Tom, dono do Caldeirão Furado no Beco Diagonal. Ele foi condenado, sem direito a julgamento por terem descoberto um suposto envolvimento suspeito com Nott, um dos comensais presos na ida de Harry ao ministério, porém antes dele o ministério já havia prendido oito pessoas, que aparentemente beberam apenas cerveja amanteigada demais e falaram mais do que a prudência exige em tempos sombrios como esses.
Fora essas coisas o jornal só noticiava os “grandes realizações” que o ministério estava realizando na guerra e as pseudo-vitórias que ele estava tendo sobre ”Ele-que-não-deve-ser-nomeado”.
Vendo que “O Profeta Diário” passou a ser um desperdício de tempo eles começaram a fazer buscas meticulosas nos jornais trouxas gentilmente cedidos pela Sra Figg,.
Até dois anos atrás Harry via a Sra. Figg como uma velhinha gagá, mas agora se revelara uma simpática bruxa abortada que passou a ser muito gentil com Harry, Ron e Hermione, e desde a chegada à Rua dos Alfedeiros ela passou a ser o contato deles com a “Ordem da Fênix”.
Através dela eles descobriram que a cada dia mais e mais bruxos estavam se aliando a Ordem assim como aos Comensais.
Harry sentia que ele estava em cima de um grande tabuleiro de xadrez de bruxo e ele era a peça tida como um trunfo especial para o seu lado, que não poderia ser desperdiçada em vão.
Freqüentemente quando ia fazer um dos seus habituais passeios noturnos com seus colegas ele encontrava um dos membros da Ordem que fingia imediatamente que estavam no local por acaso ou para uma visita casual.
Ron gostou particularmente quando Olho-Tonto Moody apareceu com um chapéu coco verde limão igual ao do ex-ministro da magia Cornélius Fundge e enfeitiçou as latas de lixo dos Dusley para atacar invasores por que no dia seguinte elas atacaram uns vizinhos bisbilhoteiros.
Os garotos gastaram toda a manhã na casa da Sra Figg e descobriram que a guerra se espalhou por toda a Grã-bretanha, os jornais trouxas noticiavam: Nevascas e Nevoeiros na Inglaterra em pleno verão, Explosão de Pontes e Monumentos Públicos na Escócia, Terremotos e Ciclones no País de Gales, Desaparecimentos, Assassinatos Estranhos, e uma grande Onda Emigração da Irlanda por causada da série particularmente horrenda de assassinatos em que as vítimas ficavam esmagadas. (3)
Através da Sra. Figg, Harry ficou sabendo que a Ordem lutava em várias frentes de batalha e que muitas pessoas, principalmente inocentes morriam, porém, segundo ela, Harry não deveria se preocupar com isso nesse período que está passando na Rua dos Alfedeiros por que já teria muitos problemas quando a proteção acabasse.
“O Grande Harry Potter, O-Menino-Que-Sobreviveu, O Escolhido” - pensava ele – “Besteiras de títulos que não diziam nada se ele não poderia ir e lutar em nome daqueles que morreram para que ele continuasse vivo”.
No fundo o garoto sabia que retornar a Rua dos Alfedeiros era o último desejo de Dumbledore e só por isso ele o fizera, porém a partir do momento que ele completasse 17 anos e a proteção acabasse ele sairia de lá para nunca mais voltar e para felicidade dele esse dia era hoje exatamente a meia-noite.
Harry já tinha tudo planejado desde que chegara começara a marcar no calendário os dias e hoje ele estava contando os minutos.
Na parte da tarde, eles resolveram arrumar suas coisas dentro de seus malões lembrando-se de levar tudo o que tinham espalhado pelos quartos, uma vez que Harry jamais retornaria a casa dos Dusley.
O quarto de Harry fora magicamente ampliado e reformado por Hermione e agora ele parecia mais um apartamento que um quarto, atrás da porta onde já fora o menor cômodo da casa se estendia um corredor com três portas, cada uma com o nome do dono escrito a fogo nas portas:
O quarto de Hermione parecia mais uma biblioteca gigantesca em forma de labirinto com estantes do chão ao teto.
O de Ron parecia um campo de quadribol, era oval e possuía até as balisas de 15 metros de ambos os lados e nas paredes milhões de pôsteres dos sete jogadores do Chundley Cannons do chão até o teto a mais de 30 metros de altura.
Porém o quarto que Harry mais gostava era o dele, que parecia uma reprodução da sede da Armada de Dumbledore em tamanho real com a adição de bancadas para preparo de poções e um ringue para duelos.
Edwirges foi enviada um dia na frente com uma mensagem para “A Toca” avisando a chegada do grupo, o garoto aplicou na coruja um feitiço desilusório, a contragosto da ave, que bicou o dedo de Harry fazendo-o sangrar. Harry, porém não se importou, pois também ficaria chateado se fizessem isso com ele, mas nesses momentos a segurança e o sigilo valiam muito.
Às sete horas em ponto eles avisaram aos Dusley sobre a sua partida e a reação deles foi à mesma que se o time de quadribol favorito (se eles soubessem o que é quadribol) deles tivesse sido campeão invicto após vinte anos sem ser campeão:
Duda e tio Valter fizeram grandes brindes à nova e melhorada vida deles sem Harry Potter.
Tia Petúnia, porém, parecia dividida, finalmente se livraria da aberração e seus “comparsas”, mas algo faltava e ela se retirou para seu quarto sem nada dizer e meia hora antes deles partirem da casa ela lhe entregou uma caixinha velha e disforme que ela pediu que ele abrisse quando estivesse bem longe da casa dela.
Meia-noite em ponto ele saiu, ovacionado pelo tio e o primo, Harry se sentiu mais leve finalmente tinha 17 anos e não precisaria mais voltar à casa dos Dusley, e poderia fazer magias fora da escola.
Tão distraído eles estavam que nem reparou que a Rua dos Alfedeiros estava estranhamente fria e escura para uma noite de verão.
- Lumus - disseram os três
Pequenos feixes de luz saíram da ponta de suas varinhas, mas uma densa névoa impedia que a visibilidade a grande distância, era uma noite realmente boa para voar de vassouras, uma vez que o nevoa impediria que os trouxas os vissem no ar.
Neste mesmo momento um pequeno floco cinzento de neve caiu no rosto do rapaz seguido por muitos outros que começaram a cobrir a rua de um branco pálido como se estivesse coberta de fuligem, logo Harry sentiu um frio muito intenso e uma sensação que toda a felicidade desapareceu do lugar.
Harry, Ron e Mione já conheciam essa sensação horrível.
Quando Ron olhou para o céu para reparou várias sombras encapuzadas e monstruosas e gigantescas flutuando nos céus e se aproximando vagarosamente, realmente eram Dementadores!!!
No mesmo momento os três sacaram suas varinhas e tentaram conjurar seus patronos
Harry pensou no dia em que seus pais falavam com ele quando era ainda bebe e gritou:
–!!!EXPECTO PATRONUM!!!
Com certeza esse foi um dos melhores patronos que ele já havia conjurado, um cervo gigantesco irrompeu da ponta da varinha do garoto e cavalgou radiante em direção dos Dementadores.
Porém estes formavam um grupo muito grande, muitas superior a aquele que Harry encontrou no lago em Hogwards e, além disso, estes estavam mais fortes porque não se alimentavam apenas das pessoas que estavam em Azkabam e sim de todos os infelizes que cruzavam em seu caminho de destruição por toda a Grã-bretanha.
Ron e Hermione também tentavam conjuraram seus patronos. Ron só conseguiu produzir uma nuvenzinha disforme branca e o patrono lontra conjurado por Hermione mal podia com um Dementador daqueles.
Assim o Cervo e a lontra tiveram problemas em expulsar os Dementadores que começaram a se aglomerar ao seu redor do grupo.
Harry estava desesperado, alguns Dementedores se postaram em volta dele começando a absorver suas lembranças felizes, fazendo barulho de matracas com a boca enquanto roubavam o calor ao redor na excitação do banquete que as almas dos garotos seriam para eles.
O patrono de Hermione se esvaiu numa nuvenzinha branca, Harry olhou para a casa e os Dusley estavam parados à porta assistindo a cena desesperados de algum modo os Dusley também conseguiam ver as criaturas.
O patrono de Harry também foi destruído. Ouviu-se um barulho no final da rua.
- Socoooro!!!
Por um momento Harry achou que era a voz de sua mãe no dia de sua morte, mais depois reconheceu a voz como sendo da Sra. Figg que viera se despedir deles e que estava sendo cercada por Dementadores...
“Essa lembrança não foi forte o suficiente” – pensou Harry desesperado
Então Harry pensou no dia que liberta Sirius da cela na torre mais alta de Hogwards e quando o padrinho o convidou para morar com ele quando sua ficha fosse limpa e gritou novamente:
–!!!EXPECTO PATRONUM!!!
O cervo pulou de sua varinha e esse era mais poderoso que o anterior, mais radiante, mais sólido e ágil.
O patrono trucidou, literalmente, os Dementadores à volta de Harry e então partiu em direção aos que estavam em volta da Sra. Figg e eliminou-os também, porém os Dementadores eram muitos e mesmo o novo patrono de Harry, que com grande sacrifício conseguia afastar os Dementadores do grupo e da velhinha.
Ron e Hermione tentavam com sacrifício produzir um novo patrono, mas só conseguiam fazer fumaça branca bem fina.
Com a confusão cada vez mais Dementadores chegavam à Rua dos Alfedeiros vindos de todos os lados, até que o patrono não se transformou em fumaça como o anterior.
Um Dementador se dirigiu até a casa dos Dusley pegou tio Valter pelo colarinho estava quase dando um beijo nele quando tia Petúnia se arremessa com uma vassoura em punho e ataca vigorosamente o dementador na cabeça.
O ser das trevas fica furioso por ser atrapalhado na refeição e resolve beija-la primeiro nesse momento que ele avança ela estende as mãos em direção a ele e um uma luz branca sai entre dos dedos da mulher e atinge o Dementador que explode em fumaça negra e espessa. (4)
Alheio a isso Harry sentia sua energia vacilar, não conseguira sustentar os patronos e estava muito desgastado com isso, mas ele ainda tinha muito que fazer, tinha uma guerra para lutar, horcruxes para destruir, tinha seus amigos que estavam desmaiando ao seu lado, tinha a Gina...
Então com esse seu último pensamento Harry sentiu um grande calor passou em seu coração, ele pensou na Gina Weasley e nos maravilhosos momentos que ele esteve com ela... De alguma maneira essas lembranças ajudavam a espantar de sua mente as lembranças ruins que os Dementadores traziam, Harry se encheu de coragem e com essas lembranças fez uma derradeira tentativa:
-!!!EXPECTO PATRONUM!!!
Um grande cervo de fogo se formou no céu e como se o dia se sobrepusesse à noite e um pequeno sol se formasse na Rua dos Alfedeiros, houve grande luz e calor, esse patrono durou apenas alguns segundos mais foi o suficiente para eliminar todos os Dementadores no raio de várias centenas de metros, transformando-os em uma fina névoa negra que se esvaiu no ar como se dissipasse junto com a neve, porém Harry gastou toda sua energia e caiu desmaiado no meio da rua ao lado dos amigos já semi-inconscientes, não antes de enxergar a duas figuras prateadas de um tigre e um rinoceronte se aproximando ao longe.
N/A: Mais um ataque de Dementadores!!! Comentem... Comentem...
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Ainda aceita-se REVIEWS
(1) Lembrança de Harry (Flash Back!!!)
(2) O artigo será abordado em um ponto mais a frente.
(3) Traduzindo o que dizia o jornal trouxa: Nevascas e Nevoeiros= Ataques de Dementadores; Explosão de Pontes e Monumentos públicos= ataques de comensais da morte; Terremotos e Ciclones= ataques de Gigantes, Desaparecimentos = Seqüestros; Assassinatos Estranhos = uso do Avada Kedavra; Assassinatos com vítimas esmagadas = uso de inferis ou de pessoas com a maldição Imperius.
(4) O problema com os Dusley aparecerá em outro ponto mais a frente na fic.
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