Banalidades
Capítulo 7-Banalidades
Banalidades é algo subjetivo. Passei por muita coisa boa, e vivi bastante histórias engraçadas, mas banais.
Nada mais aconteceu de importante nesse período de tempo, por isso vou contar uma história que aconteceu, engraçada, meio boba e nada de mais. Vou contar um dia.
Afinal, temos tempo. A lua ainda não chegou no céu.
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O primeiro conto aconteceu numa aula de Defesa Contra as Artes das Trevas. Foi muito, muuuuuito estranho. Mas foi engraçado. E bizarro. Tanto faz.
Lupin queria nos dividir em grupos para treinarmos a azaração das pernas bambas. Estava a Grifinória e a Sonserina juntas, naquela aula, então ele resolveu fazer ‘uma integração indispensável entre casas’. No fundo, eu sei que foi o Tom. O vi cochichando com o professor, para cair com Parvati Patil no grupo. Quando Lupin contou-nos sua intenção, os alunos gemeram. Diante dos chiados, ele apenas impôs seu poder de professor:
“Menos dez pontos pra Sonserina, e menos sete pra Grifinória. Afinal, vocês chiaram menos. Já que não gostam uns dos outros, não faz diferença com quem vão trabalhar, certo?” os alunos berraram um ‘não’ reforçado, pedindo que ele parasse, mas ele pareceu não ouvir “Eu vou escolher os grupos. Pela chamada, e pelos sorteios. Pouco me importa com quem caírem, mas se chiarem, pontos a menos para a casa de vocês.”
Todos, sem exceção, calaram-se. O professor era bom em impor-se. Começou a listar os grupos.
“Vincent Krabbe, Pancy Pankson e Parvati Patil.”
Vi uma lágrima nos olhos de Parvati. Krabbe animou-se (estava de olho na querida Pankson, apesar dela estar com Goyle). Pancy ficou impassível.
“Padma Patil, Harry Potter e Greg Goyle.”
Tom parecia confiante de que cairia com Parvati, mas perdê-la logo pro primeiro grupo não o abalou. Ele olhou com nenhuma descrição pras... feições traseira de Lilá Brown.
“Hermione Granger, Dino Thomas e Lilá Brown.”
Agora ele parecia sem esperança para conseguir menininhas bonitas. E assim continuo o professor, citando os trios. Quase que como por crueldade, fomos deixado pro final.
“Chamma Hertz, Draco Malfoy e Tom Martinez.”
Me matava. É sério.
Nos juntamos. Tom tentou parecer descontraído e rir. Mas sua tensão era evidente. Chamma permaneceu sério. O mais ridículo era eu ser a alegria do grupo.
“Quem começa? Eu começo. Fila, quero derrubá-los. Vai. Isso, ganhei. Há. Tom, você perdeu. Chamma também.” Eles apenas levantaram as sobrancelhas quando caíram. Depois d eum tempo treinando (ridículo), o professor nos interrompeu.
“Como teremos dobradinha de aula, usaremos nosso segundo tempo em um jogo. Os trios serão diferentes equipes. Os elfos domésticos esconderam escudos como esses pela escola.” Disse, erguendo um escudo de metal de, no máxima, dez centímetros de altura, uma miniatura do escudo da escola, das quatro casas. “ Há quarenta e cinco, vocês são 30 trios. Quem trouxer doze desses primeiro pra mim antes do segundo tempo acabar, ganhará cinqüenta pontos pra cada casa do trio, mais vinte se o tiverem feito sem magia. Acreditem, eu vou saber.”
Isso nos animou. Quer dizer, não especificamente o nosso trio-calafrio, mas os alunos animaram-se.
Saco.
Lá fomos nós, pela escola, sem dizer uma palavra.
Dez, vinte, trinta minutos procurando. Não achamos um mísero escudo. Achamos um, quer dizer, mas ele pegou fogo. Não me pergunte por que.
O segundo tempo tinha uma hora. Com certeza não iríamos ganhar. Por isso desistimos. O melhor, Chamma simplesmente sentou na grama.
“Não vou gastar tempo e esforço nisso.”
Eu ia tentar animá-la, mas Tom sentou também.
“Fala sério, Malfoy. Você tem esperança?”
Eu não tinha. Mas estava fazendo de tudo pra escapar da situação. Mas me dei por vencido e caí sentado.
“Não.”
Apesar da tensão, começamos a conversar. Primeiro, cautelosamente, como quem avança na guerra, mas depois estávamos os três muito aimados, conversando. Até que eu me dei conta da hora.
“A aula! Faltam dois minutos! Temos que correr!”
Tom olhou pro sol, enquanto se levantava.
“Sete, Malfoy. Sete.”
Vi um brilho nos olhos de Chamma.
Nós trê snos levantamos. Chamma se aproximou dele até que seus corpos ficaram grudados, exceto pelos rosto.
“Por que não me ensina mais coisa?” ronronou ela. Foi uma das cenas mais pertubadoras da minha vida.
Ele sorriu, malicioso.
“Bem...”
“Feche os olhos, eu vou te ensinar...”
Ele fechou, certo de que faturara uma, como numa brincadeira.
“Um, dois...”
Ele abriu um pouco mais o sorriso.
“Abra a boca.”
Ele abriu.
“Três.”
Dito isso, ela cuspiu na boca dele. Comecei a gargalhar, ela também. Ele, de língua de fora, começou a correr atrás dela.
“Você está morta, Hertz!
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E o tempo foi passando. Eu não podia mais dizer se passava um minuto, um dia ou uma semana, só podia dizer que estava passando. O tempo corria precioso, cada momento mais importante que o outro. Chamma e eu tínhamos, agora, uma amizade mais forte. Harry, Ron e Mione passaram à se tornar mais próximos de mim. A sensação estranha de ser um desconhecido no meio do grupo havia passado. Eu fazia parte do trio, agora quinteto, comigo e Chamma.
E assim se passava meu terceiro ano: banal. Não banal de um jeito inútil, banal de um modo especial. Sem encrencas, mas muito importante.
Dia a dia, hora a hora, passavam. Devia ser um sexta-feira á tarde, depois do final das aulas. Harry, Rony, Chamma e eu brincávamos de pega-pega de vassouras, sobrevoando o lago negro. Mione preferira ficar no chão, lendo “Magia através dos Séculos”.
Era a vez de Harry. Lembro que Chamma estava usando uma corrente de ouro que ganhara da avó.
É engraçado como lembramos de coisas sem importância.
De qualquer jeito, Rony havia pego Harry e fugido á toda. Eu era o mais próximo dele, por causa de uma emboscada feita por Chamma, que envolveu um grito, um empurrão e um feitiço.
Se houvesse regras no jogo, seria trapaça.
Harry, disparou atrás de mim.
“Prepare-se, Malfoy!!” berrou ele, ganhando terreno.
“Sonhe, Potter. É bom para...” nas minhas frases de efeito, sempre sou interrompido. Harry havia lançado uma azaração Rictusempra em mim. “Barbeiro!!! Me deixa terminar!!” reclamei “Rictusempra!”
E assim avançávamos, em um duelo de azarações, ele me perseguindo, e eu tentando me aproximar de onde estavam Chamma e Rony.
Os dois, obviamente, riam, parados no lugar. Chamma deu uma pirueta com a vassoura, rindo sem parar. As azarações Rictusempra haviam acertado eles, pelo que parecia.
Doce vingança, pensei. Ri, mesmo sem a azaração.
Então, para fazer bonito, planejei virar repentinamente, levando nosso pegador direto para nossos risonhos amigos, me livrando do perseguidor.
Eu fiz a manobra, mas algo deu errado.
Tentei dar a virada, mas meu calculo foi mal feito. Harry passou por mim, mas em vez de passá-lo raspando, sua vassoura deu um tranco e encaixou-se na minha, nos prendendo juntos, girando sem parar. Nisso, me desequilibrei. Caí da vassoura, com o Lago Negro me aguardando lá embaixo.
Fechei os olhos e prendi a respiração, ouvindo os gritos de meus amigos. Antes que eu tocasse a água, Flame aqueceu-se, e tudo ficou escuro.
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Esse cap foi bm curto... eu fiz um otro totalmente diferente, mas tava tão patético e viajado que pus esse aí...
Estou deprimida. Pq ngm comenta? Ou vota? Ou pelo menos lê?
AUTORAS TEM SENTIMENTOS!!
Só pra constar, eu passei em geografia. Só flata bomba de português xD
beijos
Bia~~Ballu
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