Capítulo VI
Capítulo VI
- Você enlouqueceu, Hermione! – disse Gina.
Após descobrirem a verdadeira utilidade do espelho, Hermione e Draco deixaram o Departamento de Aurores e seguiram para A Toca. A jovem queria se reunir com Harry e Gina e discutir as possibilidades.
Ela sabia que ninguém do departamento acreditaria na profecia e no envolvimento de um trouxa num ritual para trazer Voldemort de volta do inferno, onde provavelmente ele havia se instalado após sua morte. A maioria dos bruxos preferia pensar que agora eles teriam pelo menos alguns séculos de paz, antes que outro bruxo das trevas resolvesse aparecer.
Porém ali, na varanda da Toca, Gina tinha a mesma reação que Malfoy teve quando ouviu a teoria de Hermione pela primeira vez.
- Tá, eu sei que parece muito improvável, mas a troco de quê esses três objetos seriam roubados? – questionou a garota.
- Vocês já pensaram que tudo isso pode ser apenas coincidência? – indagou Gina encarando ora Hermione, ora Draco.
- Não, nós somos aurores e agimos por puro impulso! – retrucou Draco zangado. – É óbvio que nos certificamos de tudo antes de vir até aqui. Aliás, existe uma profecia no Departamento de Mistérios que fala exatamente sobre isso. E se a gente não tomar uma providência, Voldemort vai voltar e de um jeito que será praticamente impossível, até mesmo para o Potter, detê-lo.
Gina se jogou num degrau e cruzou os braços, emburrada. Draco não era o tipo de visita que ela gostava de receber em sua casa. Olhou para Harry, que até então se mantinha calado, e perguntou:
- O que acha dessa história maluca?
- Acho que, em se tratando de Voldemort, nada é coincidência.
- Mas, Harry... – começou Gina.
- Parece loucura sim. Como em todas as outras vezes. E você não pode esquecer que não foi coincidência aquele diário chegar às suas mãos, do mesmo modo como não foi coincidência a espada de Gryffindor aparecer no meio do Chapéu Seletor, isso sem citar o fato de Fawkes vir voando e chorar sobre o meu machucado. Eu entendo que você não queira acreditar, mas eu vou ajudar a Hermione. E, conseqüentemente, o Malfoy.
Um último suspiro indicou que Harry havia vencido a discussão. Ele dificilmente contrariava Gina, mas quando o fazia era tão veemente que sempre ganhava. Contra fatos, não há argumentos.
- E onde esse ritual vai acontecer? – perguntou a ruiva, ainda de mau-humor.
- Eu suspeito que isso aconteça na Floresta Proibida – sugeriu Hermione, espantando até mesmo Draco.
- Por que exatamente lá? – questionou o loiro.
- Bom, a Floresta é naturalmente um solo mágico. Do contrário seria impossível plantar o Salgueiro Lutador no terreno de Hogwarts. Além disso, será período de férias e tudo estará praticamente vazio.
- E tem mais – interrompeu Harry – Hogwarts era importante demais na vida de Voldemort. Se ele fosse voltar, acredito que poderia escolher a escola.. Agora falta pensar em como impedir esse ritual. Acho que só nós quatro não vamos dar conta de 13 comensais, não é?
Eles ficaram em silêncio, imaginando como seria o ritual e quem eles teriam que enfrentar. O nome de Bellatrix Lestrange foi o primeiro a ser levantado por eles. Se alguém estava encabeçando aquela tentativa, essa pessoa só poderia ser ela, a mais fiel e fervorosa seguidora do Lorde das Trevas.
Hermione notou por um momento os olhos de Draco brilharem, numa raiva contida. A simples menção do nome “Bellatrix” fazia o sangue subir à cabeça do ex-comensal.
Mas ela não percebeu esse brilho ficar ainda mais intenso quando dois braços fortes a enlaçaram pela cintura, enquanto Rony escondia o rosto nos cabelos fartos, procurando o pescoço da noiva para dar um beijo.
- Rony! – disse Hermione enquanto se virava e procurava pela boca dele. – O que você faz em casa?
- Folga. A melhor folga da minha vida agora que eu vi você e... Malfoy? – disse ele com um engasgo espantado.
Draco cumprimentou o jogador com um aceno de cabeça.
- É, Rony – interveio Harry, num tom apaziguador. – Eles vieram porque estamos com um problema.
Eles narraram os acontecimentos rapidamente, pulando os detalhes mais constrangedores da situação.
- E como vocês escaparam de tudo isso? – questionou Rony, ainda abraçado à noiva.
- Hermione é uma excelente atriz, sabe se passar por várias pessoas tranqüilamente. – respondeu Draco com um tom de amargura na voz que só a jovem auror compreendeu.
- Essa é minha Mione! – disse Rony orgulhoso, aconchegando a moça ainda mais em seus braços.
- Nós ainda não temos um plano – disse Draco rispidamente.
Os cinco arrumaram lugar ao redor da mesa da cozinha, onde espalharam um grande pergaminho e desenharam um mapa da Floresta Proibida. Havia nove possibilidades de entrada.
Eles optaram pela mais tradicional: a da escola. Iriam pela Casa dos Gritos até o castelo e de lá seguiriam pela Floresta. A questão agora era determinar o lugar do ritual, já que a Floresta era imensa.
Foram mais de 6 horas de discussão abafada, interrompida vez ou outra pela Srª Weasley, que tentava, em vão, saber o que eles estavam tramando.
Por consenso, eles decidiram não mencionar nada para a matriarca até que o Sr Weasley fosse informado e devidamente convencido de que aquilo estava realmente acontecendo.
Quando soou meia-noite em algum relógio distante, Hermione se levantou, avisando que precisava voltar para o alojamento.
- Por que você não pode ficar aqui esta noite? – indagou Rony com um olhar apaixonado e esperançoso, o que irritou Malfoy profundamente, fazendo-o revirar os olhos de maneira involuntária, como se sentisse nojo daquele romantismo excessivo.
- Porque acho que a Crawlley não vai acreditar que eu dormi na casa do meu noivo por causa da investigação de um espelho roubado.
Rony fez um muxoxo e levantou também para se despedir. Gina e Harry recolheram as coisas, enquanto Malfoy foi para a varanda sem dar tempo ao casal para ficar sozinho.
- Já vou, Granger. Te vejo depois – falou, aparatando em seguida.
- Não sei como você o agüenta – comentou Rony dando mais um abraço na garota.
- Depois de um tempo você acaba acostumando – respondeu, dividida entre a vontade de ficar ali, entre os braços que ela conhecia tão bem, e ir ao encontro de Malfoy.
Ainda ficou na Toca mais alguns minutos e, quando finalmente aparatou no alojamento, Malfoy já estava deitado e parecia dormir. Um sono tranqüilo, com um ressonar suave. Os outros companheiros de alojamento dos dois estavam de folga e ela pôde respirar aliviada por não ter que dar satisfações do que ela e Malfoy andavam fazendo.
Hermione se trocou, foi para a cama, mas não conseguiu adormecer. Rolou de um lado para o outro enquanto a ansiedade fazia seu cérebro trabalhar incansavelmente. Desistiu de dormir e se levantou, caminhando até a janela do alojamento, de onde podia avistar a lua quase cheia no céu.
Quando se virou, sobressaltou-se. Malfoy estava sentado na cama, observando-a. Havia alguma coisa na expressão do rapaz que a impediu de falar. Ela apenas caminhou até a cama dele e se sentou ao seu lado. Ele não falou nada. Continuou com o olhar fixo no ponto onde ela esteve parada antes.
- Pensando no ritual? – falou Hermione tentando quebrar o clima estranho que se instalara no amplo quarto do alojamento.
Ele respondeu negativamente com um gesto de cabeça, levantou da cama e ocupou um lugar à janela. Usava apenas uma calça de pano mole, amarrada na altura do quadril.
Seu corpo pálido brilhava sutilmente sob a luz da lua que insistia em entrar pela janela. Ele parou com as duas mãos apoiadas na parede e, depois do que pareceu uma eternidade para a companheira de quarto, virou-se e perguntou de uma vez, como se medir as palavras fosse impedi-lo de falar:
- Qual o seu problema? O que ele tem de tão especial?
- Do que você está falando? – perguntou Hermione tentando não entender onde ele queria chegar.
- Não se faça de burra, Granger. Toda Bretanha sabe que isso você não é! O que o maldito Weasley tem de tão especial?
- Não o chame assim – defendeu Hermione. – Ele é meu noivo! E é um grifinório valente, um rapaz bonito, carinhoso e...
- E mesmo com todas essas qualidades você me beijou! – interrompeu Draco.
- Ei, quem me beijou foi você!
- Mas você retribuiu. Ou vai me dizer que isso foi apenas mais um de seus truques aprendidos nos livros e nas aulas de auror? Porque se foi, acho que, infelizmente, perdi essa lição.
- Por que você está tão incomodado com isso? E daí que eu te beijei? Foi só um beijo sem importância, não foi?
- Esse é o problema, Granger. Foi só um beijo.
O olhar de Hermione oscilou entre o chocado e o terno. Não podia negar que o loiro parado a sua frente mexia com seus pensamentos nos últimos dias, mas admitir isso para ele seria o mesmo que trair Rony abertamente.
Como ela não reagia, Draco se irritou ainda mais. Acreditava que havia se humilhado à toa. Sentiu-se rejeitado e, como sempre acontecia, deixou a raiva falar por si:
- Isso é ridículo! Um Malfoy ficar perturbado por causa de uma sangue-ruim. Eu não estou no meu juízo perfeito. Saia daí, Granger, antes que esse seu perfume horroroso de flores e frutas se impregne na minha roupa de cama.
Ela apenas obedeceu e se levantou com uma lentidão típica das pessoas ainda em choque. Malfoy se jogou sob a coberta e deu as costas à moça. Estava decidido a não encarar Hermione até o dia seguinte e depois disso, se preciso fosse, pediria para ser transferido de alojamento. Não queria mais ter que trabalhar com ela.
Mas o toque delicado dos dedos da garota em seus ombros, enquanto ela puxava sua coberta para baixo, o fez se virar. Ela estava ali, agachada ao lado da cama, encarando-o com uma expressão indecifrável.
Hermione umedeceu os lábios com a ponta da língua antes de falar. Procurava cada palavra com cuidado, para não ser mal interpretada. Sua respiração estava entrecortada enquanto o coração batia descompassado.
Draco, sentindo mais que vendo o que movia a jovem a estar ali, apenas sentou na cama, dando espaço para que ela também o fizesse. No entanto, ela não saiu do lugar. Abaixou a cabeça e murmurou:
- Ninguém nunca reparou no meu perfume.
Ela olhou para ele com um sorriso um tanto infantil, sem graça com a revelação que havia acabado de fazer. E ele não conseguiu deixar de retribuir aquela expressão. Sorriu de volta e a puxou para perto dele enquanto dizia:
- É tudo o que eu tenho reparado nos últimos dias.
Hermione apenas fechou os olhos e se deixou levar. Draco a abraçou com uma paixão latente, enquanto a beijava com a mesma intensidade da primeira vez em que seus lábios haviam se tocado. Ela desenhava carícias nas costas nuas do sonserino, sentindo a pele macia do rapaz se arrepiar ao contato de seus dedos.
Saber que o deixava tão eriçado fazia bem a seu ego. Há tempos não se sentia daquela forma. Não se lembrava mais da emoção avassaladora que existia na primeira vez de um casal.
Quando a boca de Draco abandonou a sua e deslizou pelo seu pescoço, Hermione se esqueceu de tudo que a cercava. Não estava mais no alojamento de aurores, esperando o momento de confrontar os comensais remanescentes. Não havia acabado de ver o noivo e jantado com a sogra e a cunhada.
Antes que pudesse se dar conta, Draco já havia retirado sua camisola e a deitava com gentileza na cama de armar do alojamento. Parou por uns instantes para observar o quanto aquele corpo, sempre coberto por roupas e capas, era tão atraente.
Segurou-a pela cintura, fazendo as costas da jovem se curvarem levemente para cima e se dedicou a beijar-lhe o ventre, passando vez ou outra a língua pelo umbigo de Hermione, arrancando-lhe suspiros profundos.
As mãos da jovem auror seguravam firmes os cabelos loiros e sedosos do companheiro e, invariavelmente, puxavam seu rosto para perto do dela, a fim de lhe beijar com a força do desejo.
Draco deitou seu corpo sobre o dela, roçando-lhe os seios com as mãos, explorando cada parte que pudesse provocar algum prazer na moça. Hermione arranhava suas costas enquanto o enlaçava com suas pernas mostrando quão excitada estava.
Agora não havia como retroceder. E mesmo que houvesse um jeito, ele não parecia interessado nisso. Desvencilhou-se das pernas da garota com agilidade e beijou-lhe o colo vorazmente, detendo-se sem pressa em cada um dos seios, com mordidas e outras carícias mais.
Enquanto isso, suas mãos foram aos poucos livrando a jovem de sua pequena calcinha de algodão, até que a deixou completamente nua, dedicando-se então a descobrir cada detalhe de suas partes mais íntimas. Cada toque provocava sensações que Hermione jamais pensou que sentiria na vida.
Draco não se mostrava cansado daquele jogo de sedução, mas foi surpreendido quando notou o que ela estava fazendo. Aos poucos, Hermione começou a inverter a situação. Ergueu o corpo até se sentar por completo na cama e começou a inclinar o tronco sobre o dele, indicando-lhe que deveria deitar.
“Mais uma Hermione” – pensou satisfeito – “embora essa talvez seja apenas uma extensão da dominadora de sempre”.
Eles nunca tiveram intimidade alguma antes daquela noite e ele não saberia dizer se ela seria uma garota mais recatada ou mais ousada. Torcia pela segunda opção, mas não pensou que isso envolvesse o ato de desatar-lhe o laço que prendia sua calça com os dentes. Uma surpresa bastante agradável, por sinal.
Mas ela não fez menção de tirar mais nada. Apenas o provocava, deslizando a língua pelo cós da roupa íntima, enquanto lhe arranhava as coxas cada vez com mais vontade.
A brincadeira que ela estava fazendo era definitivamente muito perigosa. O loiro acreditou que perderia o controle a qualquer momento se ela não parasse. Como se tivesse lido os pensamentos dele, ela começou a beijar-lhe o peito, passando pelo pescoço e novamente chegando aos lábios.
Agora não havia mais o que fazer a não ser ir até o fim. Draco apressou-se em se livrar da última peça de roupa. A princípio, Hermione evitou olhar para baixo, mas vendo que Draco não partia para cima dela encarou-o, curiosa.
- Quer mesmo fazer isso? – perguntou o rapaz com medo da resposta que viria a seguir.
Ela não respondeu. Abriu os olhos com um sorriso quase malicioso e tocou-lhe de leve a virilha, tateando a procura daquilo que mais desejava.
Draco entendeu a resposta e foi abrindo caminho por entre as pernas da jovem, primeiro com calma, desacreditado do que estava acontecendo entre eles. Quando finalmente se sentiu dentro de Hermione, pensou que o mundo poderia acabar no dia seguinte, no eclipse lunar e na volta de Voldemort. Ele já havia alcançado o céu.
Aumentou a velocidade dos movimentos, dando mais pressão a cada investida, sentido o corpo de Hermione se contorcer sob o seu. E quando ela levantou as pernas, envolvendo-o novamente pelo quadril, ele não agüentou.
A sensação era de que ele iria rasgar de prazer, e precisou de um esforço sobre-humano para não gritar junto dela, que também havia alcançado o êxtase.
O corpo dela ainda tremia quando ele a abraçou, beijando sua face com um misto de doçura e cuidado. Temia que ela se arrependesse e saísse de sua cama às pressas, acusando-o de aproveitador.
No entanto, ela não parecia disposta a sair dali. Aninhou-se nos braços dele e chegou a querer dormir. Só não o fez porque a manhã ameaçava despontar no horizonte e logo eles teriam que sair do alojamento. Mas ela ainda queria aproveitar o calor daqueles braços em volta dela.
- Você tem mais cheiro de flores e frutas agora, pela manhã, sabia? É quase um convite para um banquete – brincou Draco, com a voz arrastada de satisfação, enquanto aspirava o perfume que exalava dos cachos fartos de Hermione.
Ela sorriu. Um sorriso novo. Uma Hermione nova.
“Quem sabe essa não é uma Hermione só minha?” – pensou ambicioso.
Eles ainda ficaram mais um tempo enrolados sob a coberta, até que uma ponta do sol se fez visível. Hermione se espreguiçou tal qual um gato que se levanta da almofada, as costas arqueadas, e disse:
- Precisamos nos trocar. Temos que deixar o alojamento em 10 minutos.
Sem que desse tempo para que ele protestasse, ela vestiu a calcinha e logo trajava seu jeans de sempre, uma blusa de manga e a capa, com lugar para a varinha.
Vendo que seria impossível trazê-la para a cama novamente, ele também se vestiu. Mas notou que ela já começava a ficar distante, desviando os olhos do corpo dele quando ele não procurou o biombo para se vestir.
Quando Draco foi ao banheiro fazer sua higiene matinal e olhou-se no espelho é que entendeu: nada mudaria. E ficou frustrado. Não com a situação em si, mas com seu pensamento quase adolescente de que ela largaria o maldito ruivo por ele.
Não depois de tudo. Depois de todos os insultos, de toda a zombaria, de todos os problemas que ele tentou causar a ela e a seus amigos perfeitos na escola. Ela não iria esquecer tudo isso por causa daquela noite. Não ia abrir mão de um relacionamento tão estável com o Weasley por ele.
Olhando com amargura para o espelho pensou que seria melhor assim. Afinal, ele era um Malfoy, e os Malfoys não se casam com sangues-ruins.
Saiu do banheiro e notou que Hermione já o esperava do lado de fora do alojamento. Chegou até a porta com passos silenciosos e a observou cravando os dentes numa maçã. Os lábios rosados sugavam o sumo da fruta de maneira inspiradora.
Seu coração bateu esquisito, e a contra-gosto ele viu que não seria tão fácil assim esquecer aquela noite. Parou ao lado dela indagando:
- Vamos voltar para a casa dos Weasley?
- Sim, eles devem estar nos esperando. O ritual é amanhã e temos que conseguir o máximo possível de ajuda se quisermos impedir isso realmente.
- Perfeito, te encontro lá – falou rapidamente dando o primeiro impulso para aparatar, quando ela segurou seu pulso.
Ele olhou para a mão que o prendia e depois para o rosto que lhe sorria como se ainda estivessem sob as cobertas, desanuviando suas feições.
- Não foi só um beijo, Draco. E eu não estou me referindo a essa noite.
E ela aparatou, deixando para trás um Draco Malfoy muito atordoado, esperançoso e triste ao mesmo tempo, como quem acaba de se deparar com uma esfinge com um enigma pelo meio do caminho.
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