A Herdeira



Capítulo 9 – A Herdeira

No último capítulo...

Nessa hora, o buraco do retrato girou e Harry entrou no Salão, olhava para baixo, distraído. Quando percebeu que tinha chegado e olhou para frente, ele estacou. Primeiro ele viu Cho empunhando a varinha e depois viu Gina caída perto da mesa. “O que tá acontecendo aqui?”, era a única pergunta que se repetia na sua mente.



****

Harry continuou parado olhando a cena que “acontecia” a sua frente, na verdade era como se esta estivesse parada no tempo e no espaço. Tudo o que o garoto conseguia raciocinar era que Cho estava empunhando uma varinha e que esta estava direcionada pra Gina. Ele levou alguns minutos para sair de seu estado de transe. Isso só aconteceu quando ele ouviu o que Cho estava falando para sua namorada:

- É realmente uma pena ter que matar alguém tão poderoso, mas fazer o que, não é? Afinal, foi você mesma quem se meteu no meu caminho. Por sua causa, não sou eu quem está namorando meu amado Harry e sim você, sua nojenta! – falou com repugnância e, em seguida, cuspiu no rosto da outra garota – Mas não se preocupe, você não terá que dar o fora nele a meu mando. Depois dessa noite, você não mais existirá para me atrapalhar... AVADA...

Porém, Cho não teve tempo de completar a maldição. Assim que começou a proferi-la, foi lançada a metros de distancia pelo feitiço involuntário de Harry, que a lançou fortemente em direção as janelas do Salão Comunal, o vidro, porém, não agüentou a força do baque e se estilhaçou deixando a garota cair ao chão em queda livre. Harry nem se preocupou e nem ligou que no dia seguinte isso poderia lhe dar fortes dores de cabeça, afinal de algum jeito alguém acabaria achando o corpo, que agora estava completamente deformado pelos cacos de vidro e pela queda.

Após lançar o feitiço involuntariamente, Harry saiu em disparada ao local onde Gina se encontrava desacordada. Quando levantou a garota para abraçá-la e sentir que estava tudo bem percebeu que, na verdade, não estava. Além da costela quebrada, Gina havia batido com a cabeça na quina da mesa ao desmaiar e fizera um corte na parte de trás da cabeça e, conseqüentemente, estava perdendo muito sangue. O garoto ainda tentou acordá-la de leve para não machucá-la, pois não sabia se esta estava machucada em outros lugares, mas vendo que ela não acordaria, levantou-a suavemente do chão, onde o sangue já começava a empoçar e seguiu o mais rápido que podia para a Ala Hospitalar.

Chegando lá, não encontrou Madame Pomfrey, mas foi só chamá-la uma vez para que aparecesse rapidamente de seus aposentos.

- Meu Merlim, Sr. Potter, o que aconteceu com a Srta. Weasley? – exclamou a bruxa, enquanto indicava uma cama onde o garoto pudesse deitar Gina.

- Eu não sei direito, Madame Pomfrey. Quando eu cheguei à Sala Comunal para fazer companhia a Gina, eu já a encontrei desmaiada. Parece que ela bateu com a cabeça na mesa próxima de onde estava. – falou, sem mencionar os fatos referentes à Cho.

- Eu sabia que devia tê-la deixado repousando aqui, mas ela é imensamente teimosa. Uma terrível característica Weasley. Sr. Potter, pode por gentileza me ajudar a dar lhe esta poção? – falou a curandeira indicando um frasco com um líquido azul cobalto de aparência pegajosa, que se encontrava em sua mão.

- Claro – respondeu, enquanto levantava cuidadosamente a cabeça de Gina da cama. Assim que a garota terminou de beber a poção, Harry percebeu que o fluxo de sangue que saia do corte de sua cabeça diminuiu consideravelmente e, aos poucos, foi diminuindo mais, até parar completamente de sangrar.

- Graças a Merlim, o corte não era tão profundo, se não, não teria fechado tão facilmente. Agora me ajude novamente. Temos que virá-la o suficiente para que fique de lado na cama, assim eu posso limpar o ferimento. – Harry ajudou a virá-la devagar e, minutos depois, a garota já estava com o curativo feito.

- Se quiser, pode ir chamar seus amigos. Ela já não corre mais perigo algum. – Harry se surpreendeu com o que a bruxa disse. Afinal, ela nunca deixava muitas pessoas visitarem seus pacientes. Madame Pomfrey percebeu os pensamentos do garoto e sorriu amavelmente antes de falar – Não estranhe minha atitude, Sr. Potter, eu não deixo muitas pessoas visitarem os meus pacientes apenas para não incomodá-los e incomodar aos outros. Mas como não tem mais ninguém aqui além dela – falou fazendo um sinal abrangendo toda a sala - e, creio eu, a Srta. Weasley iria adorar a companhia de seus amigos, então pode chamá-los. Além disso, essa poção que ela tomou não a deixará acordar até amanhã. Poderiam passar cem trasgos adultos guerreando aqui e mesmo assim ela não acordaria.

- Tudo bem então. Mas mesmo assim eu poderia dormir aqui com ela essa noite? – perguntou Harry ansioso pela resposta

- É claro, Harry. – falou Madame Pomfrey sorrindo antes de se virar e se retirar para os seus aposentos

Harry estranhou aquela atitude dela, mas não deu muita importância e saiu o mais rápido que podia em direção a biblioteca para avisar aos amigos do ocorrido. Chegando lá encontrou todos em volta de Hermione olhando e sorrindo abobalhados para o livro que a garota segurava. Assim que perceberam a presença de Harry no local foram rapidamente falar com ele o que haviam descoberto.

- Harry, venha aqui! Rápido! – falou Nick extremamente animada, puxando Harry pela mão para onde os outros estavam.

- O que aconteceu? – perguntou, confuso.

- Nós achamos algo, Harry! Olha isso aqui! – falou a amiga enquanto puxava Harry para uma cadeira do seu lado e lhe entregava o livro.

A lenda da Sala da Verdade

A lenda da Sala da Verdade é baseada em uma parte da nossa história que é, até hoje, um pouco obscura. Alguns dizem que nunca existiu, outros que essa história foi se perdendo com o tempo, mas todos concordam com uma coisa: existe mesmo uma sala no Departamento de Mistérios que, por incrível que pareça, é ainda mais secreta que tudo o que lá é escondido. Pois há anos vários Inomináveis tentam entrar nesta sala e, por mais que tentem, essa sala ou os repele ou não conseguem abri-la apesar da potência que o feitiço possua. E foi a partir desse fato que nasceu a lenda que irei contar-lhes agora.

“ Há muitos anos atrás um vidente muito famoso, Eric, conseguiu, com ardilosos estudos, descobrir como criar uma sala que, manipulada da maneira correta, conseguia lhe dizer toda a verdade que ele quisesse saber. Porém, ao terminar de construir a sala ele percebeu que esta não o deixava entrar pelos meios normais, ou seja, pela porta. Para entrar nela ele precisava de um portal adequado, especial.

Após algum tempo esse vidente começou a achar que está sala estava realmente “lacrada”, afinal nem ele mesmo conseguia achar um jeito de entrar nela para usufruir de seus poderes, então acabou desistindo da sala e resolveu criar um espelho que lhe mostrasse o que ele mais desejasse, ao contrário da sala, que mostrava somente a verdade, mais conhecido como o Espelho de Ojesed. Esse espelho, não se sabe o porquê até hoje, acabou criando um vínculo com a sala e um dia, quando Eric se olhou no espelho e desejou ardentemente poder usar a tão especial sala que havia criado, viu abrir na sua frente, através do espelho, um portal para aquela sala. Ficou maravilhado ao constatar que a sala funcionava perfeitamente e no momento de euforia acabou contando para um amigo sobre a sala. Esse amigo desconfiou da palavra do vidente e pediu uma prova, o vidente o mandou seguir todos os passos corretamente e este também percebeu que a sala era fantástica e que funcionava perfeitamente bem.

O amigo de Eric acabou espalhando o que a “Sala da Verdade”, como ele mesmo intitulou, fazia, causando rebuliço entre as pessoas que também queriam ter a chance de poder fazer suas perguntas a sala. O bondoso vidente se lembrou do quanto se sentiu realizado ao ter a chance de fazer perguntas à sala e acabou deixando as pessoas a usarem. Mas essa história sobre a sala se espalhou rapidamente pelo mundo bruxo e, em pouco tempo, muitas pessoas de vários lugares do mundo começaram a aparecer e usar a sala.

Mas, como nada é perfeito, muitos bruxos começaram a reclamar que fizeram exatamente o que a sala mandou e não aconteceu o que ela tinha “dito” e colocaram a culpa no vidente que a tinha feito. Porém este alegou que havia avisado a todos que usaram a sala que havia um modo certo de usá-la: você tinha que ser imparcial com a resposta e devia visualizar claramente a pergunta na cabeça, pois senão a sala iria ser influenciada pelos seus pensamentos e não responderia corretamente. Várias pessoas ficaram revoltadas com isso e alegaram que ele não havia avisado nada. O poder da sala era tanto que várias pessoas enlouqueceram e, comedidas de raiva, acabaram assassinando todos os membros da família do vidente, exceto um, o filho mais novo de Eric, Will Parry (esse é sobrenome trouxa que o garoto ganhou ao ir morar com uma família que bondosamente o acolheu, apesar de toda a história de sua família. Não se sabe o seu sobrenome verdadeiro). O jovem Parry cresceu com uma família trouxa, fato que deu ao garoto o título de “traidor do sangue” (diz-se que sua família pode ter recebido o mesmo título no futuro, mas não há registros de nenhum Parry após Will, o que nos leva a acreditar que o jovem voltou a utilizar o seu sobrenome verdadeiro), já que Will amava os seus pais adotivos e as coisas trouxas. Quando foi para o mundo bruxo, o garoto descobriu sobre o motivo da morte de seus parentes, isso fez com que ele estudasse muito para conseguir saber o máximo sobre a sala para que no futuro pudesse selá-la. Porém, o garoto Parry desenvolveu os mesmos poderes do pai para a vidência e viu que no futuro aquela sala seria muito útil para um parente seu, então lançou um feitiço na sala que a deixasse lacrada até esse ente, a irmã mais nova de seis irmãos em sete gerações de sua verdadeira família e também a primeira mulher desde então, precisar dela.”

Como essa história é considerada apenas uma lenda, os bruxos atuais não dão importância a ela.



Após terminar de ler sobre a lenda, Harry não conseguiu falar absolutamente nada. Ainda estava abismado com o que a história contava. Mas mal sabia ele que as surpresas estavam apenas começando aquela noite.

- E tem mais uma coisa, Harry. Quando eu fui virar a página para ver se falava algo mais sobre essa lenda, caiu essa carta de dentro do livro - disse Hermione para logo em seguida lhe estender a carta.

Para: A herdeira da sala.
A sétima filha e primeira menina em sete gerações.



- Espere um pouco, isso tudo só pode estar falando de uma pessoa. – falou Harry, quase que para si próprio.

- Sim, Harry. Isso está falando exatamente dessa pessoa. Está extremamente claro. Só existe uma pessoa com todas essas características.

- Ai, Meu Merlim... – falou Harry, enquanto passava as mãos no cabelo e se jogava na cadeira mais próxima.

- Vamos, Harry, temos que falar com ela o mais rápido possível. Ela tem que ver essa carta. – disse Nick com a mão no ombro de Harry tentando passar algum conforto para o garoto.

- Acho que isso não será uma tarefa muito fácil no momento. – falou Harry com a voz risonha e ao mesmo tempo irônica.

- Por que não? – perguntou Jorge se aproximando do garoto.

- Porque ela não está acordada agora.

- Isso é facilmente retornável. É só jogar água na cara daquela preguiçosa. – falou Nick com um sorriso maroto.

- Mesmo assim ela não acordaria.

- Por que não, Harry? Aconteceu algo com ela? – perguntou Hermione aflita.

- Sim, aconteceu. – falou Harry, aparentemente calmo. Tanto a fala quanto a calma do garoto assustaram terrivelmente todos os presentes.

- O que aconteceu com a minha irmã? – perguntou Fred, sacudindo Harry pelo ombro.

- Calma, Fred! - brigou Nick – Aposto que não foi nada grave, não é Harry?

O garoto se limitou apenas a dar um aceno negativo com a cabeça. E logo ouviu um suspiro de cada um dos presentes.

- Mas então o que aconteceu? – perguntou Rony, colocando em palavras o que todos estavam pensando no momento. E Harry contou a eles em poucas palavras tudo o que tinha acontecido.

- Meu Merlim... – foi tudo o que foi dito durante longos minutos – Então, Cho Chang está... morta? – falou Nick extremamente assustada e falando a última palavra como se fosse um terrível palavrão.

- Sim...

- Mas, Harry, isso não foi culpa sua, afinal foi um feitiço involuntário feito para salvar a vida de uma pessoa que você ama.

- Eu sei, Mione, mas mesmo assim a culpa foi minha. De um jeito ou de outro, o feitiço partiu da minha varinha, sendo involuntário ou não. – falou Harry desanimado e de um jeito que aparentava cansaço – Legal, mais uma morte na minha conta – completou, irônico - Daqui a pouco, vou deixar o futuro como um possível auror de lado para trabalhar como matador profissional.

- Harry, não fale isso nem de brincadeira! – advertiu Hermione – Não é você quem causa essas mortes e sim Vol-Voldemort e essa maldita guerra, não é você! – falou ela, encarando-o seriamente.

- Obrigada, Mione. – falou Harry sorrindo levemente, sabia que a amiga não desistiria até que ele dissesse isso.

- Mas e a Gina, Harry? – perguntou Nick tentando mudar de assunto. Harry, porém, não entendeu a pergunta, fazendo a garota se explicar melhor – Quando vamos poder vê-la?

- Madame Pomfrey disse que ela demorará a acordar e que é melhor nós irmos dormir e depois podemos ir para lá.

Hermione olhou desconfiada para o garoto e falou:

- Você não vai fazer isso, não é?

- É claro que não! – falou Harry, espantado, como se Hermione fosse louca de cogitar a idéia de ficar lá esperando – Eu vou para lá agora. – completou, com o sorriso característico de um legítimo maroto.


****

Gina ainda estava desmaiada pela pancada que havia levado na cabeça. Porém, aquela pancada acabou servindo para que a garota conseguisse ver flashes do passado de alguém muito distante.


---//--- Primeiro flash ---//---

Muitas pessoas estavam andando pelas ruas, empunhando tochas que ardiam em fogo. Gina não reconhecia nenhuma delas e nem o local onde se encontrava. Ela observava toda a cena pela janela de alguma casa a certa distância do local onde estavam as pessoas. Resolveu olhar a sua volta e tomou um tremendo susto ao encontrar um homem parado ao seu lado, também observando as pessoas pela janela. Gina já ia abrir a boca para pedir desculpas e perguntar onde estava, mas parou ao ver que o homem, que parecia não ter percebido que ela estava lá. Começou a sacudir a mão em frente ao rosto do homem e ele sequer piscou. Gina, desistindo e aceitando o fato de que aquilo provavelmente era uma lembrança daquele homem e ele nunca a perceberia ali, começou a observá-lo. Não havia registrado o fato de que ele era ruivo, como ela. E possuía sardas! Como aquilo era estranho, pensava ela. Então, olhou para as roupas do homem e viu que, sem dúvida, não eram da época da garota. Concluiu que aquilo se passava em alguma outra época, mas que época?

- Boa pergunta, Gina – murmurou para si mesma, ironicamente, sabendo que o homem não poderia ouvi-la de qualquer jeito. Ia continuar “conversando” com si mesma, até que ouviu um barulho vindo da janela. Ao olhar para lá, viu uma coruja batendo com o bico na janela e o homem correndo a abri-la. Depois que a coruja entrou, Gina viu o homem pegar uma carta na perna dela e resolveu se aproximar para ler a carta também. Era uma mensagem bem curta:

“Will,

Conseguimos! Está pronta! Venha logo!

Charles”

O homem, depois de ler, dobrou a carta e guardou-a no bolso. Gina não entendera nada daquela carta, milhões de perguntas passavam pela sua cabeça. “O que eles conseguiram? O que estava pronto? Onde estava a tal coisa? Quem é Charles?” Daquela carta, ela só descobrira uma coisa: o nome do homem ruivo que estava a seu lado, Will, e que ele era bruxo. Depois de passar um tempo refletindo, percebeu que o homem estava juntando algumas coisas e viu que ele provavelmente estava indo para o tal lugar onde estava seja lá o que fosse que eles haviam terminado. Segundos depois, ele aparatou.”

---//--- Fim do primeiro flash/ Começo do segundo flash ---//---

“Gina estava de volta ao Departamento de Mistérios, sentia-se tonta. Ela nem tivera tempo de sequer pensar em seguir o homem e ele já tinha aparatado, deixando-a sem opção. Quando a tontura passou um pouco, ela se virou para procurar por Harry e percebeu que o garoto não estava ali. Começou a prestar atenção no lugar onde estava e viu que aquele também não era o Departamento de Mistérios do seu tempo, apesar de ser extremamente parecido. Olhando para os lados novamente, encontrou o homem ruivo parado em frente a uma porta, conversando com outro homem, este era meio careca e os poucos fios de cabelo que ainda restavam eram de um castanho bem escuro. O homem usava óculos e roupas parecidas com as de Will. Gina pensou que aquele deveria ser o tal Charles e se aproximou para prestar atenção a conversa dos dois homens.

- É aqui... – falou o homem de óculos, apontando para uma porta as suas costas. Gina viu Will olhar rapidamente para a porta da sala e depois novamente para o outro homem.

- Nem acredito que conseguimos, Charles – ‘Ele é mesmo o Charles’, pensou Gina, antes que o Will continuasse – Então, vamos entrar? Quero vê-la! – falou, claramente excitado.

- Claro! Me siga. – falou Charles, também aparentemente excitado. Os dois homens foram até a porta e a abriram. Gina ia segui-los quando de repente ouve um barulho de porta sendo arrombada. Quando olhou para o lado, viu que a porta que dá acesso àquela sala onde estavam foram arrombada e várias pessoas entravam, se empurrando. Will e Charles também perceberam isso e Gina os viu fechar novamente a porta da sala ‘Droga! Não vou poder vê-la’ ela pensou, antes de voltar a olhar para as pessoas que entravam e partiam para cima dos dois homens. Charles lançava feitiços para todos os lados, enquanto Will trancava a porta da sala e lançava muitos feitiços, que Gina não conseguiu identificar. Depois que acabou, ele puxou o outro homem para dentro de uma das outras portas e depois lançou mais feitiços protetores nessa porta, também. O segundo homem, Charles, já tinha se escorado numa parede e respirava pesadamente, depois da luta. Após regularizar a respiração, ele olhou para Will.

- Como esses trouxas chegaram aqui, Will? – perguntou – Como encontraram nossa entrada?

- Não sei... Foi realmente estranho... – respondeu o ruivo. – Acho que isso tem dedo do Lian... Só pode ser...

- Ah, mas ele me paga... Quando a gente sair daqui, eu acabou com ele – vociferava o homem chamado Charles, irritado.

- Você acha mesmo que sairemos daqui, Charles? – perguntou Will, seriamente. – Acho perigoso...

- Oras, você acha que aqueles trouxas são páreo para a gente? Nós somos bruxos, Weasley! – exclamou Charles, exasperado. Gina teve um choque, ‘Weasley?!?’, ela pensava.

- Eu sei que somos, Charles – ele continuou calmamente – Mas se isso tem mesmo dedo do Lian, então devem ter alguns bruxos ali também. Você sabe que não temos muito tempo... Eu lancei os feitiços que criamos na sala. Agora só precisamos dar um jeito de pegar aquela profecia.

- A profecia? – perguntou o outro, meio espantado.

- Claro! Preciso ver se conseguiria... – falou Will.

- Então, vamos lá. Vamos procurar! – falou o outro, já se levantando e caminhando até uma estante próxima, cheia de pequenos globos de vidro, Gina percebeu, eram profecias. Então, a garota olhou em volta e percebeu que estava mesmo na Sala das Profecias. Nem havia percebido antes de tão concentrada que estava nos dois homens.

- Não precisa, já sei onde ela está! Corredor 52, me ajude a procurá-lo. – falou, já andando e procurando.

- AQUI! – gritou Charles, depois de algum tempo. Will correu logo para lá e Gina o seguiu. Quando chegou, viu o ruivo já olhando avidamente para a profecia. Mas, quando ele ia tocá-la, a profecia criou um tipo de barreira protetora, que lançou o Weasley longe, e, assim, Gina sentiu-se tonta e fechou os olhos.”

---//--- Fim do segundo flash ---//---



****

N/A: HUAHUAHUA!!!!*risada maléfica igual a do tio Voldy*
Eu sei que eu sou muito má em parar o cap logo aqui, mas é só pra deixar vocês com gostinho de quero mais!! Bom, primeiramente eu queria pedir desculpas, mesmo que eu não me arrependa nem um pouquinho, pela morte da Cho. Eu sei que tem pessoas que gostam dela, mas eu simplesmente não a suporto. Eu detesto vacas, tenho até alergia a leite de vaca *essa parte é verdade*. Acho que está bem fácil de saber a quem o titulo se refere. Eu estava pensando dia 25 desse mês a fic faz 1 aninho!!!! VIVA!!!!!!!!! Bem que vocês podiam, como presente, me mandar alguns comentários, né? E eu prometo que vocês terão uma surpresa. Mas não digo oq é!!!! Até a próxima!!!!

BJUX,
GNJT

PS: Devo postar o próximo cap lé pelos dias 25 e 30.

PS do PS: Não se esqueçam de darem uma passadinha na fic no dia do niver dela. Ou vão querer esperar mais ainda pela surpresinha? * piscadela marota*

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