Conversas e Lembranças



CONVERSAS E LEMBRANÇAS



Os jovens gaguejaram mas nenhuma palavra saiu de suas bocas. Dumbledore estava falando? Onde?

-Acalmem-se garotos – Disse a voz de Dumbledore- Eu tenho de explicar muitas coisas.

-Comece por de onde você está falando – Disse Rony meio amedrontado.

-Ah... Sim, sim – Riu-se a voz de Dumbledore- Isso é um feitiço,eatou falando apartir do livro, assim como o Cara, por falar nisso... Vocês gostaram?

-Dumbledore, como vai nos ajudar? – Perguntou Hermione.

-Sim, claro – Disse a voz- Quebrem a parte de trás da prateleira desse livro, lá está uma chave que os levará ao caminho certo.

Rony pulou para frente e enfiou um soco na prateleira que cedeu, mas rasgou sua mão.

-Parece uma criança – Disse Hermione pegando a mão- Episkey! – E o corte sumiu, mas um não soltou a mão do outro e Rony(adivinha) ficou rubro de um misto de emoções.

Mesmo Rony tendo feito uma burrice, lá estava no fundo falso da prateleira de madeira, uma chave sinuosa de bronze. Harry a pegou e observou-a, mas nada concluiu sobre ela.

-O que será que ela abre? – Perguntou Rony.

-Sei lá – Disse Harry ainda observando a chave, e demorou observando-a - Acho que sei- Disse arrastadamente- Dobby!

Segundos depois houve um estalo e com ele veio Dobby vestindo uma camisa rosa e verde com uma calça-calção, pois um lado tinha o tecido cortado no joelho, uma touca do Orgulho de Portree (time de quadribol) e um óculos sem uma lente.

-Ah... Tira isso! – Disse Rony se referindo à touca- É Chuddleys na cabeça!

-Não temos tempo para isso! – Repreendeu Hermione.

-Dobby, ache a Profª McGonagall e diga para nos encontrar à frente de sua sala – Disse Harry se referindo ao antigo escritório de Dumbledore.

-Sim, senhor Harry Potter – E sumiu derrepente.

Os garotos saíram da biblioteca e foram direto para o escritório de Dumbledore (quer dizer, de McGonagall) com pressa, Harry não explicou aos amigos o que ele havia captado em seu raciocínio. Passava pelos corredores como um raio, e era difícil para Ron e Hermione o acompanhar naquele ritmo.


Finalmente se encontrava no corredor que acabava enfrente à gárgula que guardava a sala da diretora, e a frente dela estava McGonagall, sempre muito elegante com suas vestes cor de jade escura.

-O que houve, Harry? – Perguntou Minerva, assim que ele chegou a sua frente ofegando.

-Me diga, Professora, as coisas de Dumbledore continuam no escritório? – Perguntou Harry.

-É claro, venha –Disse Minerva McGonagall- Caramelos Dançantes!- E a gárgula girou revelando uma escada.

-Espere Rony e Hermione, Professora – Disse Harry pulando na escada.

Harry se encontrava enfrente a porta de carvalho, respirou um pouco antes de empurra-la, aquele momento seria muito emocionante para Harry, pois havia tempos em que ele não tocava no assunto da morte de Dumbledore.

A porta se recolheu, e Harry entrou no escritório. Como McGonagall havia dito quase nada havia mudado, em cima da mesa haviam instrumentos prateados de todas as formas e funções, Fawkes, a fênix estava parada em seu poleiro, chorando, mas ao ver Harry ela voou para uma estante ao seu lado e baixou a cabeça para receber carinho. Harry a acariciou, sorriu e uma lágrima escorreu em sua face. Nesse momento chegaram McGonagall, Rony e Hermione, Harry deixou assim Fawkes de lado e virou-se para as estantes que guardavam diversos objetos de Dumbledore e dos fundadores de Hogwarts. Como Dumble havia explicado certa vez, aquelas prateleiras permaneciam trancadas por segurança, Harry olhou para a chave em suas mãos e se virou para a primeira fechadura.

-Vamos... – Disse Harry, mas a portinha de vidro não abriu.

Harry deu um passo até a próxima portinha, mas o resultado foi o mesmo. Tentou o terceiro mas ele não abriu.

-Acho que não vai dar certo, parceiro – Disse Rony, mas Harry já havia virado a chave no quarto, e ele abriu.

Na quarta prateleira haviam muitos objetos, entre eles um óculos com dezenas de lentes de aumento, uma varinha lascada com a insígnia de Ravenclaw no cabo, uma pena de águia, e ainda uma caixinha de pinheiro.

-São algumas das relíquias de Rowena Ravenclaw – Disse Harry olhando-as.

Mas Harry ainda teria uma última surpresa, encostado na parede, dando fundo para as outras relíquias, lá estava o escudo de bronze de Ravenclaw, todo cravejado com safiras, e no meio uma águia sobre os dizeres “Ravenclaw”, o símbolo era um pouco diferente do de Corvinal.

-Por quê o símbolo é diferente? – Questionou Rony.

-Ooh... Este não é símbolo de Corvinal, Weasley – Respondeu McGonagall.

-O que é então? – Perguntou Harry.

-É a insígnia da família Ravenclaw – Esclareceu Mcgonagall.

Harry então virou-se novamente para a prateleira de vidro e pegou a caixinha, que também tinha uma fechadura, mas era diferente, ela era redonda e não tinha abertura, somente um encaixe com algumas rachaduras. Harry parou não sabia o que fazer, era uma fechadura sem chave.

-Droga, vamos levar para a casa de Sirius e ver se tem como abrir – Disse Harry sabendo que a próxima pista estava dentro da caixinha.

Hermione parecia mira bolar algo, e tomou a chave das mãos de Harry. Virou a chave e encaixou sua cabeça na fechadura, e ela abriu.

-Ooooh... Muito bem, Granger – Disse McGonagall.

Dentro havia um frasco com um líquido nebuloso dentro, embaixo dele uma carta, Hermione pegou a carta e leu em voz alta.

“Para todos que eu amei,
Este é o meu testamento,
Quando lerem esta carta eu já terei partido,
Mas espero que Voldemort não esteja situação muito melhor do que eu estou.

Para Harry Potter, deixo a espada de Gryffindor, a penseira, e este frasco com uma memória minha que irá ajudar a ele, Rony e Hermione na sua busca.

À família Weasley, deixo a minha fortuna em Gringotts, sei que estarei ajudando bastante (lágrimas correram no rosto do ruivo).

Para Hermione Granger deixo a minha coleção particular de livros (Mione gaguejou e sorriu).

Para Rúbeo Hagrid, deixo Fawkes a minha fênix, e minha eterna gratidão.

Para meu irmão Aberforth, a escritura do bar Três Vassouras, que comprei recentemente.

Para Minerva Mcgonagall, deixo o controle de Hogwarts, e as minhas vagas na Suprema Corte dos Bruxos e na Federação Internacional dos Bruxos.

Com amor,
Dumbledore”

-Vou providenciar que todos recebam o que lhes é de direito – Falou McGonagall se retirando da sala.

Os garotos ficaram sozinhos na sala. Harry foi até o armário ao lado da mesa da diretora e o abriu, procurando entre os diversos objetos Harry escolheu um, uma bacia de pedra com runas nas bordas. Harry pediu que os amigos se aproximassem e despejou as lembranças de Dumbledore na penseira, e deu uma última olhada no sol da tarde que havia naquele momento antes de mergulhar na penseira junto com Ron e Mione.

Estavam no escritório de Dumbledore, ele estava sentado em sua cadeira olhando para a janela.

-Este Riddle é muito esperto – Disse Dumbledore- Ele realmente soube me enganar com essas horcrux. Mas isso vai acabar logo, garotos –Disse ele de tal maneira que parecia ver os garotos- Descobri uma horcrux, é um objeto que pertencia a Rowena Ravenclaw, mais precisamente um broche com a insígnia da família dela.- Dumbledore tossiu e continuou-
Descobri também que Voldemort era e é um grande admirador de Grindelwald, o Bruxo das Trevas, quem eu derrotei há mais de 40 anos. Grindelwald era um grande adivinho e pode ter previsto quem o seguiria seu legado de terror, parece-me que certa vez Grindelwald se encontrou com o até então jovem Tom Riddle, Voldemort já o conhecia, era um mago famoso por suas crueldades, eles podem ter conversado, ou mais, Riddle pode ter aprendido com Grindelwald algumas magias negras.

Dumbledore fez uma longa pausa, olhou para a janela novamente e continuou.

-Acontece, garotos que jamais haverá um bruxo tão apegado a objetos e lugares marcantes na história da magia. Portanto, Voldemort nunca colocaria um pedaço de sua alma em qualquer objeto ou lugar. Já sabemos que o diário de Riddle foi destruído por você, Harry; o anel de Marvolo Gaunt, o avô de Voldemort foi destruído por mim agora a pouco(já fazia muito tempo desde que ele o havia feito), e temos certeza de quais são outras três, a taça preferida de Helga Hufflepuff, o colar de Salazar Slytherin e como eu acabei de dizer o broche hereditário da família Ravenclaw. E seguindo esse raciocínio faltaria somente uma Horcrux a ser descoberta, e eu acho que matei a charada. Voldemort é bruxo muito esperto, garotos, nunca duvidem de sua astúcia, eu acho que ele arrumou um jeito de ser realmente imortal, e isso me preocupa muito, eu tenho quase certeza, ou melhor certez por completo que a última horcrux é você, Harry.


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