A Carta e o Cesto



A CARTA E O CESTO


-Tia, não fecha, por favor – Disse Harry pondo pé na porta.

-O que você está fazendo aqui seu delinqüente ? – Esbravejou a tia, como Harry esperava.

-Eu preciso falar com VOCÊ – Respondeu Harry.

E inesperadamente ela abriu a porta sem resmungar, chamar Válter ou choramingar a vida de seu filhinho. Harry estranhou, e sob o olhar cavalar curioso de tia Petúnia chamou Gina e Neville para entrarem.

-Você tem sorte(por que será ?], aberração – Disse Petúnia- Dudinha e Válterzinho foram pescar ontem à noite(estranho, no mínimo). Dudinha, estava um pouco alterado- Harry sabia que isso significava que ele estava chapado ou bêbado.

-Tia, alguém me disse que você tem algo para me ajudar- Harry não sabia se seu palpite estava certo, mas se estivesse era um modo de intimidar sua tia.

A tia virou-se de costas e caiu no choro.

-Dumbledore me disse, Harry – Chorou Petúnia- Que eu teria de ajudá-lo e nunca me esquecesse disso. E que quando ele se fosse- Soluçou como se conhecesse Dumbledore intimamente-Eu, EU, Harry lhe entregaria a carta.

-Você conhecia Dumbledore ? – Questionou Hermione.

-É claro que conhecia, quem não conhecia Alvo Dumbledore?- Disse petúnia rispidamente.

-Mas, você é trouxa ! – Exclamou Ron.

-Trouxa é... – Parou Petúnia vendo que todos tinham varinhas ao alcance- Eu nunca disse isso.

-O que você quer dizer com isso ? – Questionou Harry incrédulo.

-Que eu sou... – Agora chorava como um bebê- Um ABORTO !

Harry boquiabriu-se, sua tia Petúnia, um aborto... mas como se sua mãe era sangue-ruim ?

-Seu o que está pensando, ‘‘mini-Potter’’ – Respondeu Petúnia, um pouco chorosa- Eu estudei em Hogwarts também.

Harry e os amigos pararam diante dos dizeres. Por que ninguém nunca falara disso para ele.

-Você estudou na Seção de Recuperação – Concluiu Hermione, e seguiu quando a tia consentiu com a cabeça- Harry, Ron, vocês não sabem o que é a SR ?- Perguntou ao ver a cara de tacho ao ela dizer aquilo- Vocês...

-Deveriam ir a biblioteca – Concluiram Harry e Rony juntos.

-A SR é onde pessoas que tem baixo nível de magia e tendem a virar trouxas são educados – Explicou Hermione.

-Mas o que acontece com os que voltam a ser troxas ou abortos ? – Questionou Harry.

-Têm a memória apagada... – Disse Hermione olhando para tia Petúnia.

-TÁ, vai com calma, para aí – Disse Rony tentando se concentrar- Se você não é bruxa, por quê não apagaram sua memória ?

-Só Dumbledore sabia, ele disse que minha memória seria muito útil no futuro – Explicou Petúnia.

Harry parou para pensar, Dumbledore sabia que morreria na luta contra Voldemort, e já havia armado tudo aquilo para Harry seguir o caminho correto e poder derrotar o detestável Lord das Trevas.

-Tia, você poderia me entregar o que Dumbledore entregou à você ? – Perguntou Harry do jeito mais meigo que já falara com sua família.

Tia petúnia subiu as escadas lentamente seguida de Harry, Rony e Hermione. Fez o caminho que Harry faria alguns anos antes para chegar ao seu antigo quarto, ou melhor, o ex-quarto de ‘‘Dudinha’’ e seu primeiro verdadeiro quarto.

-Estava debaixo de seu nariz – Disse Petúnia- Nem parece filho da minha irmã. Se fosse com ela, iria achar de primeira, aquela metida.

Essa fora a primeira(e última) vez que Harry ouviu sua tia dizer algo que se aproximou de um elogio a sua mãe.

Tia Petúnia abriu a porta do quarto, e lá estava o local em que Harry passara parte de sua vida quase trancado. Ela aproximouse da tábua descolada que havia no quarto e levantou-a, achando as diversas cartas que Harry recebera durante anos, e que narravam sua história.

-O que é este entulho todo? Você escondia coisas de nós, seu marginalzinho – Falou a tia quebrando a falsa paz recém construídas entre os dois.

Ela puxou a tábua mais do que a coragem de Harry o permitira durante anos, e lá estava um buraco com mais ou menos um metro de diâmetro e dentro um cesto com um pedaço de pergaminho colocado no meio.

-Pegue e nunca mais apareça aqui – Falou Petúnia rispidamente.

Harry pegou o cesto, guardou a carta no bolso e foi embora da casa para nunca mais voltar. Desceu as escadas apressado junto com os amigos e se encontrou com os outros três onde haviam combinado, Harry então parou para ler a carta.



“Cara Petúnia Dursley,
Como eu havia dito sua missão é muito importante para o sucesso da magia branca e a salvação do mundo que conhecemos .

Entregue esta carta ao menino que eu lhe deixo a sua porta quando eu já não passar de uma alma vagando no espaço.

Harry,
Eu sei como as coisas não tem sido fáceis desde que parti, Mas você deve enfrentar Voldemort com força total,
E eu ajudarei,
Leve esta carta até o livro que encantei e ele lhe dará algo muito útil para sua busca.

Sinceramente triste por minha morte,

Alvo Dumbledodore”.

Harry admirava a sabedoria de Dumbledore, sabia o que aconteceria dali a anos, mas o que mais chamou a atenção de Harry foi a promessa de Dumbledore de ajudá-lo na sua busca.

-Vamos para o largo Grimmauld, e depois vocês voltam para casa para casa – Disse Harry, apontando para Gina, Neville e Luna.

-Que casa? – Perguntou Luna- A minha casa é Hogwarts – Disse Luna sendo apoiada por Neville.

-Então voltem para lá – Disse Harry- Agora as coisas vão ficar mais perigosas (se é que é possível), e não quero nenhum de vocês feridos em uma batalha que não era sua!- Exclamou Harry desfazendo os comentários de qualquer um dos três - Você Luna... Eu te peço que guarde o castelo e o abra para alunos que perderam ou não têm família. Você Neville vai para a França morar com seus tios e estudar em Beuxbatons, não pare seus estudos, é o melhor para você.

Harry parou ao olhar para Gina que parecia ter engolido um sapo.

-Vocês não confiam em mim? – Disse a ruivinha furiosa.

-É claro que sim, Gina – Respondeu Mione.

-POIS PARECE QUE NÃO! – Gritou a ruiva e desaparatou.

-Droga... – Disse Harry- Grimmauld... – e desaparatou.

-Tchau, Luna, Neville – Despediu-se Mione- Nos vemos quando a vida cruzar nossos caminhos de novo.

-Isso aí... – Disse Rony concordando com Mione.

-Gina, espera – Disse Harry indo ao encalço de Gina- O que está fazendo- Disse ele puxando-a pelo braço e entrando na casa do Largo Grimmauld número12, que pertencia a Harry.

-Tentando ficar com você, Harry- Disse ela se desvencilhando da mão de Harry- EU TE AMO!

Harry parou diante de tão grande prova de amor. Nesse momento Hermione e Ron chegaram.

-Leve para o Cara – Disse empurrando a carta para Mione.

-Só o escolhido pode pegar, lembra – Disse Rony.

Harry recolheu-se da briga com Gina e se dirigiu para a lareira da cozinha, pegou um punhado de um pó prateado e jogou na lareira, tornando as chamas verdes, e então entrou dizendo.
-Hogwarts.

E Harry apareceu perto da biblioteca(que sorte), e correu para dentro da biblioteca, Hermione e Rony apareceram naquele momento na lareira.Madame Pince olhava atônita pessoas correndo em sua preciosa biblioteca.

Harry se aproximou do livro e o abriu, mas desta vez não houve grito, nem reação.

-Não pode ser! – Gritou Harry aflito.

-Fala, “ô do broto”, o que não pode ser? – Perguntou o Cara.

-Nada, está aqui, é o que me pediu? – Perguntou Harry no momento em que Ron e Mione chegavam.

-Por mim tu “pode” é “joga” fora, ta ligado? – Disse o livro- Ma não “joga”, falo. Eu fui...

-Parabéns, Harry, só você teria coragem de fazer isso – Disse uma voz calma, sábia e conhecida, era... Era Alvo Dumbledore...

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