Charadas e Dilemas
CHARADAS E DILEMAS
-Harry, acorda – Chamou Gina, que continuava deitada em seu ombro.
Harry se levantou foi lavar o rosto, uma enxurrada de água fria o acordou para a dura realidade, apontou a varinha pára os dentes e cuspiu a espuma.
Uma vez acordado Harry já pensava na charada do Cara, pensava em mil lugares onde “essa coisa” podia estar, e mais além como encontrá-la.
Passou pelos corredores cheios de quadros que apresentavam agora damas chorosas e cavaleiros com o orgulho ferido. Harry percebia o quão triste se tornara o mundo sem Dumbledore, o quanto ele deixara saudades entre bruxos e talvez também para os trouxas. Harry chegou ao salão e encontrou os amigos já tomando café, mas além deles estavam a diretora McGonagall, Hagrid, Lupin, Tonks, que eram os únicos que saíam de suas salas para fazer as refeições com a AD.
-Bom dia, Potter – Cumprimentou McGonagall.
-Bom dia... – Respondeu Harry se esquivando de uma coruja
errante.
A coruja era negra com pintas brancas e cinzas, pousou na mesa e esticou a perna para Harry, fazendo com que Edwiges(que agora não saía de perto de Harry) pia-se alto em sinal de ciúmes e partir pra cima da coruja negra.
-Ai... solta – Disse Tonks separando as corujas e pegando O Diário Do Profeta que agora estava toda rasgado.
Harry despachou a coruja e deu uma bronca em sua coruja, e desviou sua atenção para a mesa, onde sobraram quatro pãezinhos, haviam também embalagens de bala incha-lingua, iguais as que deram para Duda certa vez...
-Mas é claro! – Exclamou dfHarry - McGonagall tomou tal susto que derramou seu chá- Quando eu cheguei em Hogwarts eu morava em Little Whinging.
Todos ficaram perplexos, principalmente Lupin, Tonks e McGonagall que estavam por fora do assunto.
-Do que está falando, Harry? – Questionou Lupin como se fosse seu pai.
A Armada parou e explicou aos ‘‘adultos’’ o que acontecera na dia anterior e a charada imposta pelo Cara.
-Mas mesmo assim acho difícil, Potter – Ponderou McGonagall.
-Faz sentido sim, Dumbledore disse que eu não podia morar com Sirius por que Voldemort não podia se aproximar da casa dos Dursleys – Explicou Harry.
Hermione se levantou e puxou Neville com ela, debaixo do arco de entrada eles se separaram.
-Então está decidido, vamos hoje á noite para chegar lá – Decidiu Harry.
Harry, Ron, Luna e Gina subiram para a sala comunal da AD, arrumaram somente o básico, vassouras e varinhas. A tarde ficara livre para Harry e Gina ficarem juntos, pareciam alheios a guerra que os cercava. Passeavam pelos jardins e pelo castelo, mas o melhor do dia estava guardado para ali á pouco.
A noite chegara rápido a Hogwarts,e a Armada preparava os últimos detalhes.
-Estão todos com suas vassouras, varinhas e roupas troxas? – Perguntou Harry.
Com um sinal positivo eles desceram até os jardins, mas antes de decolarem Hermione o entegou um frasco com um líquido dourado dentro.
-Felix felicis – Murmurou Hermione colocando suas luvas.
Harry tomou pois sabia ser útil, e ainda observou que ela e Neville entregaram um frasco para cada amigo, e finalmente decolaram. Não era uma noite fria, mas o vento parecia cortar suas faces com sua força, seria uma tortura, deviam ser horas de vôo de Hogwarts até a rua dos Alfeneiros. Poucos minutos depois já estavam seguindo a linha férrea que seguia para plataforma 9/2, Harry observava com prazer aquela vista que ele também havia tido em seu segundo ano na escola quando ele e Ron foram para Hogwarts no Ford Anglia do Sr. Weasley.Horas deviam ter passado, ou segundos, ou quem sabe dias ? Harry já havia perdido o senso de tempo por causa do frio(agora tá frio).
-Isso parece loucura,Harry - Gina se aproximara de Harry e falou alto, mas ninguém além dos dois escutou por causa do vento forte- Olha,Neville parece um pouco deprimido, Ron não faz mais grosserias nem fala mais bobagens, Hermione parece distraída demais e Luna não falou nada exêntrico desde que Dumbledore morreu, tudo virou de pernas pro ar.
-Vou falar com eles – Disse Harry pensando no que Gina disse, se afastando e chegando perto de Neville.
Neville tinha um rosto confiante, mas mesmo assim parecia mesmo um pouco deprimido, e Harry nunca havia visto o amigo da maneira que viu aquela noite. Neville era forte, não mais o garoto paspalho que ele conhecera anos atrás.
-Eaí, cara? – Cumprimentou Neville, mas agora falou normal pois já estavam chegando e diminuindo a velocidade- Vejo que você e Gina estão se entendendo de novo – Disse ele olhando para Gina, mas Harry não parou de olhá-lo com um sorriso no rosto- O quê houve?
-Você está diferente – Respondeu Harry se aproximando do chão para pousar.
-Diferente como? – Perguntou Neville apreensivo.
-Não é mais atrapalhado(opa..é sim)– Disse Harry observando o rosto do amigo que agora apresentava um rosto sério.
-Desculpe por não ter contado – Desculpou-se Neville descendo na plataforma 9 e 3/4.
-Nada disso eu te entendo – Consolou Harry.
A Armada usou os banheiro para se trocar, e esconderam as vassouras ao lado dos trilhos do trem, cobertos pelas capas de invisibilidade de Harry e Neville(é os pais dele tinham uma também, foi uma das únicas coisas que Neville tinha deles).
-Ai... minha Firebolt – Choramingou Harry como uma criança.
-Vai ficar pouco tempo, parceiro – Consolou Rony.
Assim deixaram as vassouras para trás, e seguiram para a coluna a sua frente, rumo a rua dos Alfeneiros número 4 em Little Whinging, que ficava no máximo à uma hora dali de carro. Harry pôs a cabeça para fora para se certificar de que niguém estava circulando em King’s Cross naquela hora, fez sinal positivo e todos o seguiram. Saíram facilmente da estação. Lá estava, escura e misteriosa, Londres a capital de bruxos e trouxas, a qual Harry não via desde o ano anterior.
Ele esticou a varinha para a rua e um enorme ônibus roxo berrante parou a frente dos amigos.
Todos subiram no Nôtibus Andante, que estava totalmente vazio e se acomodaram.
-Neville! Como vai? – Disse um jovem conhecido, cheio de espinhas no rosto, era Lalau Shunpike.
Harry se viu sobre um olhar curioso do amigo(o verdadeiro Neville), e tampou sua boca antes que disse-se algo comprometedor.
-Olá, Lalau – Cumprimentou Harry- Como você vai?Soube que esteve preso.
-É, mas provaram minha inocência – Explicou Lalau- Então, Neville, quem são seus amigos ?
-Estes são Menfrico e Barretina Adams – apontou para Ron e Gina- Evineta Acirtnece(leia ao contrário e vc vai saber porque) – Luna- e... Trigário Jones- Neville.
-Prazer... Pra aonde vão? – Perguntou Lalau.
-Rua dos Alfeneiros, Little Whinging – Respondeu Harry.
-Isso fica em Surrey, não é(murmurou algo como boa sorte) ? São vinte e três galeões para todos – Lalau parou com a expressão surpresa dos amigos- Eu sei, eu sei ... é um assalto, mas com esse negócio de Dumbledore morto, ninguém anda no Nôitibus, e o preço aumentou.
Harry entregou o dinheiro sem entender como 23 se divide por 6, e sentou-se em uma das camas e apreciou as ruas se movendo ultra-rapidamente.
-Como vai, Neville? – Disse Neville rindo.
Harry contou-les a hitória da noite em que transformou tia Guida em um balão(todos já haviam escutado) e fugiu da casa dos tios.
-Logo o meu nome – Zombou Neville.
Harry riu mas estava concentrado no lado de fora da janela, distraído ao lado de Gina. Rony se levantou e puxou Harry para o fundo ônibus, sabia que a viagem seria rápida, mas tinha de falar com Harry sobre algo que lhe afligia.
-Cara, eu... nem sei como falar – Disse Rony puxando Harry para um canto- Mas, nós todos iremos em busca das horcruxes ?
Harry não havia pensado nisso ainda, como ele poderia arriscar a vida de seus amigos, ele nem havia contado tudo para Neville, Gina e Luna. Harry pensou ainda no que falara para Gina no enterro de Dumbledore, ele não podia perder mais uma pessoa que amava, ele já perdera seu pai, sua mãe, seu padrinho e seu tutor,que eram pessoas que deram a vida por ele e foram umas das poucas pessoas que Harry amara em sua vida. Mas ao lado dele estavam cinco das pessoas que ele sabia que o fariam se preciso.
-Não levarei ninguém comigo – Concluiu Harry.
-O quê? – Exclamou Hermione (é ela entrou de bicão mesmo !)- Você não se lembra do que Dumbledore disse, Harry? Você nunca derrotará Voldemort sozinho!
-Eu e Mione(suas bochechas coraram) vamos, terminaremos o que começamos – Disse Rony.
-Eu concordo –Disse Hermione fazendo as orelhas de Rony virarem pimentões.
-Tudo bem, nós três, terminaremos o que começamos – Conclui Harry.
Após falar Harry olhou para Gina demoradamente, e antes de falar algo para Rony ele exclamou.
-Vai, enfrenta a fera – Falou Ron empurrando Harry.
E quando o jovem se aproximou, Gina o fitou com curiosidade nos olhos, o que podia ser tão importante que Harry não a contaria ?
-Gina tenho de falar com você...
-Little Whinging! – gritou Lalau- Tchau, Neville.
Eles desceram do ônibus enfrente a um monte de casas iguaisinhas e quadradas, era a maldita rua dos Alfeneiros. E Harry não consiguira falar com sua ruivinha.
-Pra lá disse Harry - observando o número 12 e apontando a direção da casa dos tios.
Andaram até chegarem ao número 4, que era uma casa bonita e bem conservada, com um murinho baixo na entrada e um jardim cheio de flores. Harry se aproximou da porta, mas antes de bater se lembrou de algo.
- Gina e Neville vocês esperam onde nós desembarcamos – Disse Harry vendo uma pontinha de sol aparecer no horizonte- E... Luna também- Falou Harry vendo que Hermione e Rony seriam muito úteis.
Os outros correram de volta e Harry, Rony e Mione ficaram. Harry finalmente chegou perto da porta e apertou a campainha, uma luz se acendeu no quarto dos tios e alguém parecia descer as escadas resmungando, e abriu a porta, era alta e magra com um pescoço grande e um rosto cavalar, era tia Petúnia.
.......:::::CAPÍTULO MODIFICADO, ESPERO QUE AGRADE::::::..........
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