O NOVO HABITANTE DA MANSÃO
Mais um dia estava amanhecendo na mansão de Potter. A luz do sol já entrava pelas frestas da janela, incomodando o sono profundo de Harry, que agora acordara, Edwiges estava em seu poleiro olhando-o, seu malão estava do lado da cama, seu quarto estava bagunçado como sempre. Como não havia nenhum sinal de movimentação na casa resolveu ficar mais um pouco na cama. De repente muitos pensamentos povoaram sua mente, a morte de Dumbledore, o resgate de Sirius, a luta contra Voldemort, a perda de sua amada Gina. E pensando mais profundamente em Gina, lembrou-se de Letícia também, será que ele estaria traindo Gina, deixando se envolver pela carinhosa e agradável companhia de Letícia, que há pouco tinha surgido em sua vida?
Um toc toc na porta o fez voltar de seus pensamentos, um rosto muito conhecido apareceu à porta:
- Harry querido, hoje temos uma tarefa muito importante a fazer, arrume-se rápido e desça logo, todos estão te esperando lá embaixo. – assim, o deixou de novo mergulhado em seus pensamentos.
Levantou de uma vez, se arrumou e percebeu que se ficasse ali quanto tempo fosse, não chegaria a nenhuma conclusão, Gina não voltaria mais, assim não saberia o que ela iria achar do fato, pois.
Chegando lá embaixo, muitas pessoas estavam na mesa o esperando. Entre eles Moody e Aberforth.
Todos em uníssono, disseram:
- Bom dia Harry!
E ele meio acordado e meio dormindo respondeu também:
- Bom dia para todos.
- Harry, tome já o seu café em quanto lhe explicamos a nossa tarefa de hoje, acredito eu que você irá gostar. – disse Arthur.
- Estão nos chamando no ministério? O Snape apareceu? – muito preocupado, respondeu rapidamente.
- Não, pode ficar sossegado, não há nada de errado no ministério e nem o Snape deu o ar da graça. Temos uma tarefa muito especial a trabalho da Ordem. – agora quem falava era Moody, que veio especialmente para ajudar na tarefa.
- Então o que é? – falou sem nenhuma animação, pois o que queria mesmo era ir atrás de Snape e acabar com ele.
- Vamos transportar o quadro do Dumbledore da casa dos Black para cá, aliás não tem nenhum sentido deixá-lo lá, já que a sede da ordem é agora aqui. - falara Aberforth, que tinha alguns assuntos pendentes com seu irmão.
- Nossa, que ótimo, estava mesmo sentindo a falta dele, preciso muito tirar algumas duvidas e pedir conselhos. – disse Harry, agora mais animado com a ótima noticia da vinda de Dumbledore a sua nova casa.
- Então vamos?- Arthur os chamou.
Saíram na varanda da casa e aparataram até o Largo Grimauld na frente da casa apertadinha número 12. Entraram rapidamente pra que nenhum trouxa os vissem.
Tudo estava do mesmo jeito que tinham visto da última vez. A Sra. Black já havia dado as más vindas, xingando e mandando todos embora, pois não tinham mais nada a xeretar ali.
De repente Harry, avistou o grande quadro de Dumbledore, o qual estava vazio, depois de alguns minutos ele apareceu:
- Olá a todos, pensei que estivessem esquecido deste velho aqui e que meus serviços ja se haviam tornado despresíveis!
- Olá professor, estou muito feliz em lhe ver novamente! Imagine se nós iríamos esquecer do senhor. Nós vamos levá-lo para a casa que comprei pra todos nós morarmos juntos e que também é a nova sede da Ordem. – falou Harry com muito entusiasmo.
- Ah sim, Minerva me contou sobre a sua magnífica idéia de juntar todos em um só lugar! – Dumbledore estava sorridente em seu quadro – Como vocês tinham ido embora e deixado esse quadro aqui, ultimamente eu fiquei direto em Hogwarts, porque é impossível aguentar essa velha briguenta, rabugenta, mal educada, chata, resmungona e barulhenta.
Todos riram e decidiram que já era hora de ir e deixar a casa dos Black.
Não foi muito difícil sair da casa com aquele imenso quadro, mas bem na hora que estavam saindo, alguns trouxas estavam vindo pela calçada e como estavam andando distraídos, todos conseguiram aparatar até a frente da nova mansão.
- Nossa, corremos perigo de sermos vistos! Espero que aqueles trouxas estivessem mesmo distraídos e não tenham nos visto aparatar! – Rony, que até então estava calado, agora estava meio preocupado.
Sra. Weasley estava a espera deles na porta.
- O que aconteceu que todos estão tão pálidos? Ah me desculpe esses meus modos, seja muito bem vindo Dumbledore!
- Olá Molly, muito obrigado pelas boas vindas.
– Alguns trouxas que estavam passando na rua bem na hora que estávamos deixando o largo grimaldd quase nos viram.
- Então vamos entrar? – agora era Mione que falava.
- Onde vamos por o quadro? – Harry falou, lembrando que não havia pensado aonde deveriam colocá-lo. – Vamos mostrar a casa primeiro, ai vamos olhando onde é melhor para o seu quadro ficar, se o senhor gostar de algum lugar, pode falar.
- Tudo bem. Nossa, que sala linda, vejo que vocês não tiveram nenhum problema em arrumar essa casa.
- Não mesmo, essa casa já era de bruxos, só precisávamos dar o nosso toque, pra que a casa ficasse a nossa cara.
- Ou, cuidado Harry! – que com a conversa, tinha esquecido de segurar direito o quadro, que quase caiu.
Deram uma volta pela casa, Alvo a achou maravilhosa, com esse tour, quase provocaram um incêndio, depois que Rony derrubou uma das velas que enfeitavam o ambiente, que foi resolvido rapidamente.
Então resolveram deixar o quadro na sala mesmo, assim ele ficaria a par de todos os acontecimentos mais facilmente.
Depois disso deixaram o Aberforth conversando com seu irmão, pois tinham muitas pendências.
Os outros foram pra cozinha deliciar mais uma refeição gostosa que Molly havia preparado, depois de uma manhã agitada. A tarde passou sem mais novidades, Harry e Arthur foram para o ministério trabalhar. À noite cada um foi para seu quarto e Molly preparou um quarto para as visitas que iriam passar a noite ali e na manha seguinte já teriam que ir embora.
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