Um Verão Francês, pt.2



CAPÍTULO VI. UM VERÃO FRANCÊS, PARTE II

Snape a levou para um lugar incrível. Era um restaurante que ficava próximo à torre Eiffel. As paredes do lugar eram todas de vidro, e ficava na cobertura de um grande prédio, dando assim uma visão belíssima do principal cartão postal da cidade-luz. Era um lugar extremamente romântico. Tinha tudo que era necessário para se seduzir qualquer mulher. Isso sem comentar no francês sedutor de Snape! Mesmo estando sendo usado apenas ocasionalmente, Rachel apreciava cada palavra... Mesmo que não as entendesse.

O jantar foi agradabilíssimo. Snape entendia muito de cozinha francesa... E de vinhos. Para fechar a noite, ele pediu um champanhe, cujo nome Rachel duvidava que conseguisse pronunciar. Brindaram. Depois de mais algum tempo de conversa e degustação, ele pediu a conta. Rachel quase desmaiou quando viu a quantidade de números que havia naquele papelzinho. Era quase o salário dela todo! Não que uma aurora em início de carreira ganhasse muito bem, mas o preço era um absurdo!

- Não faz essa cara! Eu te chamei para sair, eu que pago!

E tomou o papelzinho da mão dela. Pagou ao garçom... E ainda deu uma generosa gorjeta. Ele agradeceu e deixou os dois sozinhos.

- Mas, Sev, foi muito caro! Eu não quero te dar tantas despesas!

- Eu já disse que te chamei para sair! Quando você me chamar, aí você... Não! Nós dividimos a conta... Talvez.

- Ah, ótimo! – Ela disse, divertida e sarcástica. – Já estou me sentindo melhor!

- Isso é cavalheirismo. A maioria das mulheres gostam, quando não estão tendo o ataque de feminismo.

- Eu ainda prefiro o feminismo! Vamos fazer assim: Quem convidar, paga a conta TODA.

- Por mim, tudo bem.

- "timo! Da próxima vez eu te levo... Para um hot-dog... Mas tem que ser daqueles que são vendidos no meio da rua! – Eles riram. – Sev! Eu comecei a trabalhar a pouco tempo! Não ganho muito ainda! Tive até que pedir dinheiro aos meus pais para vir a essa viagem!

- Eu vou adorar comer um hot-dog com você.

- "timo. – Ela checou o relógio. Quase meia-noite. – Sev, está tarde! É melhor irmos!

- Eu te acompanho.

Ele a levou até o hotel em que ela estava hospedada. Acompanhou-a até a porta do quarto. Passaram todo o caminho calados.

- Então... Boa noite!

- É... Boa noite.

Eles se encararam por um momento. Ela timidamente baixou os olhos, fitando os lábios de Snape. Ele percebeu. Subiu os olhos, voltando a encará-lo. Ela corou. Sorriu tímida. Ele passou o dedo no rosto dela, acariciando-o. Tirou uma mecha de cabelo que estava no rosto dela. Ela corou mais. Ele baixou a cabeça lentamente. Os rostos se aproximaram. Um sentia a respiração do outro. Ela fez os lábios se tocarem. Ele subiu o rosto, para olhá-la mais uma vez. Ela sorriu. Ele voltou à boca dela, faminto. Ela, tão faminta quanto, respondeu a cada investida. Estava ficando perigoso. Ele a suspendeu um pouco e encostou-a na parede. Muito perigoso. O desejo dos dois foi se tornando perigosamente mais intenso. Ela o queria. E como o queria! Era melhor parar, enquanto ainda podiam resistir à tentação. Aparentemente, ele concordava com ela, pois parou de beijá-la de repente. Estavam ofegantes.

- Bom, é melhor eu ir!

- É...

- Então... Tchau.

- Tchau.

Ele ainda ficou olhando um pouco para ela antes de sair. Ela suspirou. Entrou no quarto. Um banho frio era necessário naquele momento. Aliás, um banho bem gelado. Era a única coisa que, talvez, pudesse acalmar. E funcionou: quando saiu do banho já estava refeita. Vestiu uma camisola de seda preta. Penteou os cabelos. Escutou alguém bater na porta. “Estranho”, pensou. Vestiu o robe e foi abrir a porta.

Era Severo. Ele carregava uma rosa vermelha na mão. Nem se deu ao trabalho de entregar a rosa à Rachel: Invadiu o quarto, jogou a rosa em qualquer canto, sussurrou algo que ela não conseguiu entender e a agarrou. Ela o queria tanto quanto ele a queria, era fato. Não tentou resistir. Não quis resistir. Deixou-se levar. Ele, ainda a beijando intensamente, tirou o robe dela. Ele começou a beijar o colo dela. Desceu as alças da camisola. Esta escorregou pelo corpo de Rachel, deixando-a seminua. Ela corou um pouco. Começou a despi-lo. Viu a marca negra. Sentiu as inúmeras cicatrizes. Ele a levou para a cama.

XxXx

Ela acordou ainda nua. O lençol cobria precariamente o seu corpo. Pousada, no seu seio esquerdo, estava a rosa que Severo tinha trazido na noite passada, mas não tinha a entregue. Riu. Ouviu o barulho do chuveiro. Decidiu fazer companhia a ele. Nem se vestiu; foi direto para o banheiro... Levando a rosa.

- Sabe o que é estranho? Hoje eu acordei e vi que a rosa que você trouxe ontem estava misteriosamente sobre mim!

- Mesmo? Como será que ela foi parar lá... E logo no sobre seu seio...

- Eu não disse onde ela estava! – Sorriu para ele, divertida. – Por acaso você andou colocando flores sobre mim durante o meu sono?

- Eu?... Talvez.

Ela sorriu. Jogou-se nos braços dele. Deu um grito ao sentir a temperatura da água.

- Que ser humano normal toma um banho tão frio há essa hora?!

- Não precisa mudar a temperatura da água. – Ele a abraçou e a fitou, malicioso. – O ambiente está para ficar quente.

- Com certeza.

Ela voltou a se molhar, devagar, acostumando-se com a temperatura da água. Eles se beijaram debaixo do chuveiro. De repente, ele afastou a boca da dela, deixando as suas testas juntas. Tragou uma boa quantidade de ar.

- O que foi, Sev?

- Eu... Não me sinto bem fazendo isso.

- O que? Por que?

- Por que... Bom... Você foi minha aluna e...

- Sev! Eu fui sua aluna há seis anos atrás!

- Mesmo assim! Eticamente...

- Você não está fazendo nada de errado!

- Mas eu te vi...

- Crescer? Não. Você me viu quando eu tinha dezesseis anos! Eu era uma adolescente! Quando você me viu pela primeira vez eu já tinha corpo de mulher!

- E rosto de menina!

- Ninguém nunca prestou muita atenção ao meu rosto!

- Eu prestei.

- Ele mudou.

- Muito. E para melhor!

- Então deixa de besteira e me beija!

Ele não conseguiu mais resistir. Queria muito aquela mulher... Desesperadamente.

A partir daquele dia, tudo foi um mar de rosas entre eles. Os dois compraram juntos uma casa em Hogsmeade, para onde ele ia todas as noites, carregando sempre uma rosa vermelha, que já tinha virado o símbolo do relacionamento deles. E ficaram assim por pouco mais de um ano. Até que uma carta chegou e estragou tudo.

Prezada Srta. Silverstone,

Tenho o prazer de informá-la que a senhorita foi presenteada com uma bolsa integral de estudos na Universidade de Poções de Genebra, no curso de Venenos e Antídotos. As aulas terão início no dia 12 de outubro. Por favor, envie uma carta de confirmação da matrícula até o dia 30 de agosto.

Atenciosamente

Fréderic Henri Dierauer

Reitor

Ela releu a carta umas cinco vezes antes de acreditar que era realmente verdade. Depois paralisou. Só voltou à realidade quando Snape apareceu na sala, bem na frente dela.

- EU FUI ACEITA! EU FUI ACEITA!

Ela se jogou nos braços dele e começou a cobrir o rosto do namorado de beijos. E a arrancar as roupas dele.

- Espera! Rach, espera! Você foi aceita aonde? Deixe-me ver essa carta.

Toda orgulhosa, Rachel entregou a carta a Snape. Ele leu e a devolveu. Sorriu, triste.

- O que aconteceu, Sev?

- Nada. Parabéns!

Ele tentou abraçar Rachel. Ela se desvencilhou. Queria saber o que tinha acontecido. Precisava saber o por quê da reação dele.

- Severo!

- Não é nada! Eu estou sendo egoísta! Esquece!

- Eu não vou esquecer!

- É que... Bom, o curso é em Genebra... Logo você vai ter que ir a Genebra... E eu vou ficar aqui.

Ela se sentou, frustrada. Ainda não havia parado para pensar nisso. Para fazer o curso, teria que deixar Severo. A voz quase não saiu.

- Eu... Eu não vou.

- Como?

- Eu não vou! Eu quero ficar aqui... Com você!

- Não! – Ele se ajoelhou na frente da cadeira. Apoiou os braços nas pernas dela. – É claro que você vai! Não se pode recusar uma bolsa de estudos em Genebra! Eu não vou deixar você fazer isso!

- Mas... Eu não posso ficar sem você! Eu... – Ela teve medo da voz falhar – Eu amo você, Severo!

Essa foi a primeira vez que ela se declarou para ele. Na verdade, eles não eram um casal muito romântico... Nunca falavam de sentimentos. Eram mais companheiros... e amantes. E eram felizes assim. Mas agora, ela sentiu que se não falasse, ia explodir. E ele sentia exatamente a mesma coisa. Puxou-a da cadeira e a abraçou.

- Eu... Amo você também, Rach. – Ela chorou. Escorregou da cadeira e ficou no chão, abraçada com ele. – Mas não vou permitir que você jogue essa oportunidade pela janela. Eu não quero ser o causador disso.

- Sev...

- Escreva agora uma carta confirmando a matrícula.

Ela obedeceu. Dois meses depois, estava indo para a Suíça. Eles decidiram juntos que não iriam acabar o relacionamento... Que não diriam adeus... Só um até logo. Combinaram que assim que ela voltasse para a Inglaterra, ela o procuraria... Mesmo que fosse só para conversar. E antes de ir embora ela mostrou a ele a tatuagem que tinha feito para nunca mais esquecer dele: Uma rosa vermelha no seu seio esquerdo.

XxXxXxXxX

Reviews, por favor!!!

Ei, eu demorei dessa vez, naum foi?!? Espero q vcs naum tenham desistido da minha fic!

Sheyla Snape: “Minha agonia só naum foi maior pq meu comp deu pau e fiquei esse tempo todo sem net” – Eu bem q tava sentindo falta do teu comentário!!! Tinha até pensado que a minha leitora mais fiel tinha me abandonado!!!

Yne-Chan: “Deixei meu email pq, como já disse, estou pescando...então...mande-me um email q eu digo como q ela é...e te adianto...é do Severus com uma personagem original...” Vou mandar um email pra vc logo!!! To com mais vontade ainda d ler, agora q sei q eh com o Sevvie

Lucka: Ai, brigado!!! Eu to taum feliz q estou conseguindo agradar com essa fic!!!

Luiza Potter: A Rach tem q acabar com o Remo, é?? Quem sabe...

Paula Lírio: E se ela naum ficar com nenhum dos dois?!

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