O grande dia



Depois daquele dia no Jardim, Paul prometera à Gina que nunca mais tentaria nada. Pediu perdão e fez um pedido: que ela fosse amiga dele. E nesse clima ameno os dias foram passando. No começo Gina ficou cismada, mas como Paul estava sendo o mais perfeito cavalheiro, ela foi abrindo a "guarda" e pode se divertir um pouco depois de tanto tempo.


Paul contava sobre suas aventuras nas viagens que seus pais permitiam fazer com seus amigos. Gina ria das travessuras do amigo e como ele se saia bem dos problemas. Quando sentiu uma dor aguda na barriga:


-Paul, eu não estou me sentindo bem...


-O que houve Gina?


-Minha barriga.....Sinto uma dor enorme.


-Será que está na hora?


-Não sei. Me ajuda a ir para o quarto?


-Claro - Paul ajudou Gina a se levantar com o enorme barrigão que carregava nesses últimos dias. Quando ela ergueu o corpo, sentiu um líquido escorrendo entre suas pernas.


-Paul, a bolsa estourou. Meu filho vai nascer - gritou a ruiva desesperada.


-Calma, levarei até o quarto, chamarei Jeanette para ficar com você e ligarei para o médico de confiança de minha família.


E assim foi feito. Enquanto a empregada estava com Gina, Paul telefonou e pediu para o Dr. Pierre vir urgente para o rancho. Os minutos antes da chegada do médico foram de angústia. Gina sentia as contrações do parto. Queria que sua mãe estivesse a auxiliando. Mas também pensou em outra pessoa. Sim, ela queria que Snape estivesse lá. Será que ficaria nervoso? Mesmo com dores, ela riu imaginando seu amado andando de um lado para outro.


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Snape acordara assustado. Uma gritaria infernal ecoava no Castelo. Vestiu-se e foi ver o que estava acontecendo. Alunos corriam desesperados para o Salão Principal. Comensais invadiram Hogwarts. Os professores com varinhas em punho duelavam. Dumbledore vendo Snape gritou:


-Severo encontre Harry! Voldemort está aqui em sua procura - mal terminara de ouvir o que o diretor disse e saiu correndo para a Torre de Grifinória. O retrato da Mulher Gorda fora arrancado da parede. Entrou no Salão Comunal e encontrou Harry e seus amigos cercados por Voldemort, Belatriz e Lúcio.


-Potter hoje será seu último dia como bruxo. Irá sofrer tudo o que sofri virando um verme sem corpo.


-Acabe com ele Milorde! Esse garoto já atrapalhou-nos muito! - gritava Belatriz que estava com alguns arranhões devido ao duelo que mantivera com Rony.


-Cala a boca sua imbecil! - urrou Harry - Você me pagará por ter matado Sirius.


-Que medo! - ironizou Belatriz.


-Milorde enquanto isso posso estuporar os amigos dele. Esse pobretão e a sangue ruim - disse Lúcio.


-É bem típico de você Lúcio. Travar duelos com mais fracos. Por que não me enfrenta - Severo disse com a varinha apontada.


-Ora, ora, se não é o traidor. Veio sucumbir junto com seu grupinho? - disse rindo Lúcio.


-Expelliarmus! - Lúcio foi lançado a alguns metros e bateu a cabeça na ponta de uma mesa, vindo a desmaiar.


-Severo, admiro sua coragem! Como ousas estuporar um dos meus mais fiéis seguidores? Crucio! - dessa vez foi Lorde Voldemort que lançara magia negra sobre Snape que começou a se contorcer de dor -Isso é pouco para você! Traidores não merecem estar vivos. E quando ia lançar outra maldição, Voldemort é atingido por um raio verde, que acabou de vez com o Bruxo das Trevas mais temido do Mundo dos bruxos.


-Harry, como fez isso? - indagou incrédula Hermione ao ver Potter lançar uma maldição imperdoável.


-Para derrotá-lo era preciso usar de seu veneno. A minha raiva por ele fez com que a magia desse certo.


-Por Merlim! Estavos salvos. Voldemort se foi - era Rony que vinha mancando em direção aos amigos.


A luta travada entre o bem e o mal foi terrível. Via-se corpos de alguns alunos pelos corredores juntamente com alguns seguidores do Lorde das Trevas. Gemidos de dores eram ouvido em todos os lados. O trio estava ainda no mesmo lugar em que finalmente Voldemort fora morto, quando Dumbledore adentra o salão:


-Como vocês estão?


-Bem, acho que quem não está bem é esse aí - Rony ironizou mostrando o corpo sem vida de Voldemort.


-Harry, você hoje mostrou que é um grande bruxo. Matou o mais temido dos bruxos. Mas infelizmente essa batalha ceifou muitas vidas.Inclusive de vários alunos, que corajosos enfrentaram com garra o mal. Não acabou ainda. Temos muito serviço a fazer. Por favor ajudem os alunos feridos enquanto o que restou da Ordem recolhem os mortos e prendem os Comensais que ainda estiverem vivos..


Em Hogwarts era impossível saber o que as pessoas sentiam. Se aliviadas por estarem livres do mal ou tristes pela perdas de pessoas queridas. Nessa luta vários alunos que participavam do grupo formado no quinto ano por Harry, a Armada de Dumbledore, morreram, como Neville, Luna, Padma e Cho.


O Castelo ficou de luto. Todos os sobreviventes prestaram homenagem aos que morreram lutando. Mas a vida precisava continuar. E assim, depois de algum tempo, Hogwarts voltava a sua rotina normal. Snape depois de algum tempo na Ala Hospitalar voltara a dar aula. E agora tinha esperança de voltar a ver Gina, já que não tinha mais motivos para que ela se escondesse.


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-Doutor ainda bem que venho. Minha amiga está prestes à dar a luz.


-Então andemos logo rapaz. Me leve até o quarto da garota - e assim Dr. Pierre e Paul sairam correndo até o quarto de Gina. Paul ficou do lado de fora a mando do médico que entrou e viu uma menina ruiva gemendo com as contrações que ele tanto conhecia:


-Olá, eu sou Dr. Pierre e você?


- Meu nome é Gina. Por favor doutor, me ajude. Estou com muitas dores.


-Estou aqui para isso, acalme-se.


Foram horas difíceis. Gina estavam exausta de tanta força que fizera. O nenê parecia não querer nascer. Dr. Pierre teve que pressionar a barriga para baixo.Então, apareceu a cabeça.


-Vamos Gina, mais um pouco - dizia Jeanette segurando a mão alva da ruiva.


Gina reuniu toda a força que ainda lhe restava e fez pressão para empurrar o nenê. Minutos depois ouve-se um choro bem fraquinho. Finalmente, o nenê de Gina e Snape nascera. Dr. Pierre limpou o nenê e entregou à Gina:


-O que é doutor? Menino ou menina? - Gina não quisera saber antes o sexo da criança. Snape dissera uma vez que gostaria de saber somente na hora. E assim ela fez. Só saberia na hora do nascimento


-É...........


Continua


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