A última Batalha
Pois é meus amores, demorei de novo, né? Mas o capítulo vale a pena! É imeeeeeeeenso!!! E tem novidades! Narrado pelo ponto de vista de várias pessoas!!! Espero que gostem e comentem.
A propósito:
Lissandra Alvarenga Swerts: Desculpa fofa, eu não tinha visto seu comentário!! Obrigada por ser uma leitora fiel! Estou agora, cumprindo o meu dever... ^^
Guilherme: Você não sabe o quanto fico feliz com suas palavras! Valeu mesmo! Espero que continue gostando, este é o penúltimo capítulo, o próximo já é o último e depois só o Epílogo. Acompanhe e comente! Bjos.
♥MeP♥MeP♥MeP♥MeP♥MeP♥MeP♥MeP♥MeP♥MeP♥MeP♥MeP♥MeP♥
Capítulo 28:
A última batalha
Um silêncio embaraçador e significativo pairava no salão principal de Hogwarts naquele momento.
Ainda era de manhãzinha e todos estavam inquietos, a espera. O salão estava lotado de pessoas vestidas com capas, capuzes e máscaras, tudo, na medida do possível, de uma cor avermelhada. As máscaras, se bem observadas, mostrava algo como o rosto de uma fênix.
Harry estava sentado a um canto, trodando a máscara entre os dedos. Gina, Chô, o Sr. Weasley, Madame Ponfrey e todos que ficariam no St. Mungus já estavam lá. Os que ficariam no beco Diagonal, King’ Cross, no Ministério da Magia, Hogsmeade, em muitos outros cantos também já haviam partido. Os que estavam ali eram apenas aqueles que lutariam; os que participariam dos duelos. Esperavam por um sinal...
Ele não saberia dizer qual o nome do sentimento que se apossara dele naquele momento. Se era medo, ansiedade, nervosismo, insegurança... Ele só queria que o momento chegasse logo e o tirasse daquela agonia...
- O sinal! – alguém gritou.
Harry se levantou correndo e olhou na janela mais próxima. A marca negra brilhava no céu alaranjado, e em instantes a figura de uma fênix juntou-se a ela, com as garras afiadas à mostra, em posição de batalha.
- Está na hora! – gritou Lupim – Todos em seus lugares!
Harry suspirou e colocou a máscara, se posicionando ao lado de Lupim na frente. Logo Draco e Ammy (de mãos dadas Harry observou) Tonks, Snape, Dylan, juntaram-se a eles; todos na frente.
Começaram a caminhar com movimentos únicos, como um exército. Entraram nos jardins e alcançaram os portões, cruzando-os. Não foi preciso muito para avistarem, a uma certa distância, uma imensa sombra que se aproximava.
- Preparem as varinhas! – gritou Lupim.
Com suas entranhas revirando, Harry ergueu a varinha e a apertou entre os dedos. Olhou para Malfoy, reconhecível ao seu lado apenas pelo cabelo muito louro que escapava do capuz; ele retribuiu o olhar e depois de alguns segundos fez um gesto com a cabeça. O suficiente para o moreno sorrir. A guerra entre eles estava terminada, agora só havia uma.
A única.
O outro grupo estava cada vez mais próximo, marchando. Uma música fúnebre que fez um arrepio percorrer a espinha de Harry parecia fluir daeula multidão.
Estavam próximos o suficiente para Harry reparar que usavam capas, sobretudos e máscaras verdes. Enquanto a máscara da Ordem era vermelha no formato do rosto de uma fênix e ocupava parte da fronte e das bochechas, ao redor dos olhos, e deixava apenas as narinas livres na região do nariz, a máscara dos comensais era redonda e cobria todo o rosto, deixando apenas os espaços necessários para os olhos e narinas. A cor e o formato lembravam intensamente o aspecto de uma cobra!
A mão de Harry suava segurando as varinhas. Ele olhou para a multidão que se aproximava e olhou para trás. É... Estavam numa quantidade razoável. Talvez até em igualdade.
Ele riu baixinho ao pensar que nunca a ordem ou o grupo íntimo de voldemort teria tantas pessoas. Porém, com essa história de guerra definitiva, todos as pessoas que antes eram “neutras” tiveram que escolher um lado. E aqueles que apenas apoiavam um deles, estavam ali, lutando conforme sua preferência.
Pararam. Apenas uns 15 metros os separavam... Harry não soube o porquê, mas pôde reconhecer quem estava a frente: Belatriz; Mcnair, entre outros. Sorriu zombeteiro. É claro que Voldemort iria ficar entre os bastidores. Seria como a “atração final” de uma apresentação de um circo, o clímax de uma peça de teatro, a surpresa final.
Lupim ergueu a varinha e a apontou para o céu, sendo imitado por Belatriz. Jorros de fagulhas vermelhas saíram da varinha de Lupim, enquanto jorros de fagulhas verdes saiam da de Belatriz.
Fagulhas verdes e fagulhas vermelhas se encontraram no céu, causando uma pequena explosão e materializando aquela mesma marca que Harry viu perto dos portões de Hogwarts, só que maior. Muito maior. Visível, a julgar pelo tamanha e distância que tomava, a todo o mundo.
Foi o bastante para que jorros de todas as cores e feiiços de todos os tipos começassem a voar para todos os lados.
A última batalha, em fim, começara.
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Ele estava inquieto. Viu a marca e a pressão no seu estômago aumentou. Sabia o que isso significava, sabia que mesmo isso lhe doesse o coração.
A guerra começara e agora era para valer. Se estava começando perto de Hogwarts, ali começaria em poucos minutos e...
- Praparem-se! – veio a voz de Olho-tonto Moody. – Os comensais estão chegando com os Inferis aqui em Hogsmeade!
Um tremos passou por seu corpo e por impulso ele apertou a mão da garota de cabelos castanhos e fofos ao seu lado. Ela lhe fitou por trás da máscara com uma doçura reconfortante.
- Vai ficar tudo bem, Rony...
- Mione...
- ACIONAR FOGO!
- ... eu te amo.
- Eu também, Rony...
Relutante, Rony desgrudou seus dedos de Hermione e acionou o grande pingente em formato de ampulheta na corrente em seu pescoço, e uma luz amarelada e quente o envolveu, assim como todos que imitaram seus gestos.
- AS VARINHAS! PRAPAREM AS VARINHAS!
Pelo menos o fogo impediria que os inferis se aproximassem enquanto tutavam, mas por via das dúvidas, o feitiço “Incendius” seria muito útil para fazer aquelas criaturas virarem cinzas assim que aparecesse um tempinho.
Uma imensa massa cinzenta de inferis apareceu no horizonte, seguida de perto por vários mascarados de verde com as varinhas preparadas.
Agora, a guerra também começara para ele...
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A tão conhecida marca negra pairava no céu, seguida deperto pela marca de uma Fênix que seria bela, se não estivesse tão apavorante com aquela fúria estampada em cada detalhe.
Ele suspirou... Há anos que não era obrigado a passar por uma situação como essa. Porém, não havia como fugir. Dessa vez, sequer Dumbledore estava com eles.
Olhou ao redor. A estação de King’ Cross nunca esteve tão vazia. Os trouxas cm certeza levaram a sério o símbolo apavorante no céu e resolveram não sair de casa.
Infelizmente, ainda havia um bom bocado (e agora desesperados) que saíram antes do aviso.
Algo duro e pesado pareceu cair no seu ombro. Ele se virou e viu seu irmãozinho o cutucando.
- O que foi, Grope?
A mão pesada do gigante apontou para o grande relógio digital no fim das plataformas.
- Você quer saber as horas, Gropinho? São 5:30 da manhã.
O gigante chacoalhou a cabecinha em sinal de impaciência e apontou novamente para o relógio. Hagrid se virou para lá outra vez.
O que Grope estaria mostrando? Sinceramente, não havia nada demais lá! Mas encarando fizamente o relógio, Hagrid notou algo diferente: ele piscou, tremeu, ficou alguns segundos normal, depois piscou de novo, tremeu e apagou.
Sim, aquilo sem dúvida era um sinal. O chão também tremeu com um estrondo e o meio gigante procurou por Máxime, fazendo um sinal com a mão.
Ela entendeu e virou para chmar os outros gigantes que se dispersaram na espera, enquanto o chão tremia ainda mais. Alguns trouxas sentiram e começaram a se apavorar.
- Essa é boa – murmurou Hagrid mau-humorado. – Já estavam tendo *chilique aqui com nós agpra vão se apavorar pelo que?
- Hãm?
- Nada não, Gropinho, nada não...
O relógio agora caiu com o último estrondo, antes de vários outros gigantes aparecerem e começarem a pisotear alguns dos trouxas que estavam no caminho.
Hagrid prendeu a respiração, antes de gritar mesmo não sendo necessário:
- AO ATAQUE!
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Muito tempo... Provavelmente duas horas... O que estaria acontecendo? O humor também idêntico ao do irmão, normalmente imperfurável, inabalável, estava começando a mostrar algumas gafes.
Uma mão que poderia ser confundida com a sua senão fosse por uma pequena cicatriz, tocou seu ombro.
- Tudo bem, cara?
Fred olhou para o seu irmão. Ele tinha um estranho sorriso no rosto.
Balançou a cabeça, negando.
- Não. Estou nervoso. Todos já devem estar lutando! Porque a demora?
- Talvez tiveram problemas para chegar até aqui, vai saber... Isso pode ser até um bom sinal!
- Não sei não, Jorge. Eu nunca tive medo de enfrentar nada, mas... essa espera! Não há como driblá-la!
- Uma partida de snap explosivo?
Os dois se encararam e Fred não suportou, começou a rir.
Aos poucos as risadas se perderam e os olhos foram parar nas duas marcas, visíveis e iguais a forma com que apareceram.
- A guerra deve estar no mesmo nível... Se alguém estivesse ganghando saberíamos, não?
- A marca mostraria – informou Jorge com uma seriedade que não lhe era normal.
Silêncio...
- Sairemos dessa – disseram os dois ao mesmo tempo
Entreolharam-se.
- Eu disse primeiro! – Foi uníssono.
- Ah, tudo bem... – falaram juntos.
- Ei!
- Ei!
Riram novamente, interrompidos apenas por um berro de Gui do lado de fora.
- Finalmente! Eles estão vindo!
Fred e Jorge entreolharam-se, como para confirmar a reação que deveriam ter. Sorrindo, chegando a mesma conclusão.
- Bom – começou Fred – Á diversão!
Jorge riu.
- Eh. Vamos mostrar que no nosso território um bando de comensais fedorentos não pisam!
Com uma piscadela, empunharam as varinhas e saíram.
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No St. Mungus, Gina torcia as mãos. Céus! Menos de três horas e meia de luta e já não havia mais onde colocar os feridos que chegavam!
- Gina, rápido! Preciso de uma poção para hemorragia!
- Poção para hemorragia – ela murmurou de volta, correndo até o armário e tentando não pisar nos corpos espalhados pelo chão. Chegou até ele, mas suas mãos tremiam tanto que ela derrubou uns três vidros de poções diferentes.
- Cuidado, garota! Não quebre nada! – girtou um curandeiro ao passar com uma criança no colo. Gina reparou que o menininho parecia ter órbitas vazias e uma palidez estranha.
“Dementadores”, pensou e teve que se debruçar para controlar uma âncea.
Tudo começou a girar...
- Céus, estão invadindo o hospital! Corram até lá e impaçam-os de entrar aqui!
Ela sentiu um corre corre ao seu lado, mas tudo começou a escurecer.
- Weasley, cuide dessa mulher...
Gina ergueu os olhos tentando sobrepô-los à escuridão que ameaçava tomar conta. Não viu quem lhe falava, mas a visão de um crânio rachado foi o suficiente para que ela virasse de lado e... vomitasse.
- Weasley!? Você está bem?
Ela ainda pôde ver o rosto de uma Chô Chang preocupada antes de tudo voltar a rodar e ela perder os sentidos.
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Ele sempre gostou de uma aventura, mas por Merlim, já fazia mais de cinco horas que estavam lutando! Ele não era feito de ferro!
- Avada kedavra! – gritou para o homem que tentava atingí-lo com um “Crucio”. Bom, matar não estava maisnos seus planos, mas era isso ou morrer sem sequer ajudar.
Tirou a máscara para limpar a testa do suor que escorria com a manga das vestes. Olhou para o céu: a fênix parecia um pouco maior do que o crânio com a cobra... Depois de tanto tempo, um pequeno progresso.
Ele não ia ficar parado, ia? Correu até um corpo vestido de vermelho caído no chão, tirou a máscara mas não a reconheu. Mediu os pulsos...
Tarde demais... Tirou uma pulseirinha vermelha entre azuis e pretas, a fechou no pulso do corpo e tocou com a pota da varinha. Um segundo, um lampejo, e o corpo sumiu.
Dylan já perdera a conta de quantas dessas pulseirinhas já precisara usar naquele dia...
Suspirou. Seu bom reflexo permitiu que ele empunhasse a varinha e impedisse mais uma morte para o seu lado, passando a perda para o grupo inimigo.
O louro debaixo da capa vermelha, que acabara de ser salvo, se virou para Dylan, e depois de segundos, ergueu o polegar, em agradecimento.
Dylan sorriu. Como era o destino!
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Harry estava frustrado... Seis horas e ele quase não fizera nada. Assim que os comensais o reconheciam, o deixavam ileso e... fugiam? Qual é?
- Estupefaça! – berrou para o comensal próximo que caiu de costas, livrando Ammy da maldição Cruciatus.
Se aproximou do comensal e colocou uma pulseirinha preta em seu pulso, a acionando. Mais um imundo para Azkaban.
Olhou ao redor. Era incrível como todos se espalhavam tão de repente. Ele mesmo já estava dentro do castelo. Sétimo ou oitavo andar! Podia ver lá fora a marca da guerra. O bem poderia estar ganhando, mas por quanto tempo?
Os outros... O que estara acontecendo com eles naquele momento? Rony? Hermione? Gina? Será que ainda estariam…?
- Estupefaça! – berrou para o comensal que se aproximava.
Mais uma pulseira preta...
Quer dizer, menos uma pulseira preta.
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- Crucio!
Malfoy estava desviando de um raio verde quando o seu coração pareceu ter escutado mais do que os seus ouvidos. Mal teve de olhar para trás e ver Ammy se contorcendo no chão quando teve de desviar um novo feitiço.
- Avada Kedavra! – A pronuncia saiu de sua boca como por milagre. Ele não tinha muita noção do jeito com que estava agindo, sabia apenas que precisava salvar Ammy, precisava ajudá-la. Não ia deixar que nada o separasse agora que finalmente aceitara ser diferente, aceitara o fato de que a amava.
Enquanto corria até a garota e atirava mais maldições imperdoáveis, apenas uma certeza além do seu amor por Ammy habitava sua mente.
Dumbledore não era de todo um sábio, ele se enganara ao menos uma vez.
Draco Malfoy agora era, definitivamente, um assassino.
- Avada Kedavra! – gritou para a comensal que torturava a garota. Morreu ainda com o sorriso de prazer por vê-la sofrendo.
- Ammy – Draco ajoelhou-se ao lado dela. Há quanto tempo estava sob a maldição? Quanto tempo ele demorou para chegar até lá? – Ammy, por favor, acorda! Você está viva, não está? Você não me abandonou... AMMY!
Seu corpo tremeu e ele sentiu sua aflição diminuir um pouquinho.
Tremeu de novo.
Aquilo era um efeito colateral da maldição, ele sabia, ela precisava de ajuda.
Pegou uma pulseirina azul e a colocou no punho de Ammy.
- Draco...
- Você vai até o hospital – ele falou, notando que suas mãos tremim tanto quanto a garota. – Você vai ficar bem...
- E se não...
- Você vai! – afirmou ele olhando ao redor e vendo se alguém se aproximava. Em seguida, colou seus lábios no ouvido da garota e murmurou: - Você vai ficar bem! Será que quanto tudo acabar você... se casa comigo?
Um comensal os viu e se aproximou, erguendo a varinha.
- Draco! Eu... É claro!
Não teve tempo para comemorações, Draco tocou a pulseira e Ammy sumiu. Levantou-se preparado para um novo duelo.
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Nove horas! Como seus braços doíam! Ele já não aguentava mais!
Abaixou-se e colocou uma pulseira preta e uma vermelha no homem que acabara de matar. Tirou a máscara dele antes de tocar a varinha e transportá-lo. Reconheceu Macnair.
- Tsc-tsc... O famoso carrasco dessa vez foi a vítima...
- Sectussempra!
O feitiço pegou Dylan de surpresa, e ele sentiu seu corpo ser, aparentemente, rasgado em vários lugares. A dor era inebriante.
- Ora, ora, ora... Se não é o filho bastardo de Regulus.
Com os olhos lacrimejando, Dylan virou-se para olhar. Era Belatriz, ele já esperava.
- Sabe, nessa família houve tanta desunião! Um vai para um lado, um para o outro, um fraqueja, um acovarda, o outro trai... É muita decepção!
- A decepção maior... é você – ele rosnou com o pouco de força que tinha. Uma longa poça de sangue era formada ao seu redor, e sua cabeça pesava.
Belatriz riu.
- Depende do seu ponto de vista. No meu, você é uma decepção...
Ela se abaixou ao seu lado e molhou o indicador na poça de sangue de Dylan.
- Sangue Black! Uh.... Veja que interessante, os únicos que sobraram, eu matei! Não é legal?
- Legal será ver a sua cara quando essa guerra acabar e seu querido Lorde perder...
Ela riu ainda mais.
- Sinto muito, mas você não vai ver. Está morrendo. Não está vendo?
Dylan sentia-se vazio, parecia que todo o seu sangue já estava no chão, e pensando bem, pelo tanto de sangue que havia ali, isso seria bem possível.
- Belatriz!
Bella ergueu os olhos, assustada. Encontrou Snape se aproximando depressa. Saiu correndo.
Snape se abaixou ao lado de Dylan.
- Temos que fechar...
- Não há tempo.
- Você perdeu muito sangue...
- Vá atrás dela!
- Mas você...
- Anda logo!
Snape olhou bem para o rosto do jovem, que ainda conseguiu sorrir.
- Sabe, cara. Tu é muito mal-humorado, mas é gente fina.
Foi a última coisa que ele ouviu antes de ver os seus olhos se fecharem e obedecê-lo, indo atrás de Belatriz.
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Harry correu. Tinha uma leve suspeita de que aqueles cabelos negros sumindo no corredor a frente era Belatriz.
Viu uma poça de sangue que cobria um corpo. Controlando o enjôo, reconheceu Dylan.
- Merlim...
Examinou os pulsos só para ter certeza, porque a palidez já óbvia, os olhos fechados, e a falta do movimento do peito que a resíração causava já confirmava.
- Maldita! – exclamou com um soco no chão, espirrando o sangue que havia ali para todos os lados.
É claro, Dylan era um Black. O último. Ela não ia perder a oportunidade de deixá-lo ainda mais órfão...
Amargurado e furioso, tirou uma pulseirinha vermelha e enrolou-a no pulso do rapaz, acionando-a logo em seguida.
Quando o corpo de Dylan sumiu, Harry tomou um dos atalhos, sabendo e não entendendo, para onde ela havia ido.
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- E aí? Vai ficar aí até quando?
- Uiaerra sosa dima mi...
- Desculpe, eu não entendi... Pode repetir?
O comensal fez um gesto obsceno enquanto tentava fazer com que... o que era uma língua parasse de crescer.
- Tsc-tsc... Que coisa mais feia! Veja, Jorge, ele não teve educação!
- Acho que precisamos ensinar boas maneiras a ele, Fred.
- Ãham! Que tal umas boas palmadas na bunca?
- Sim, mas você bate.
- Eu não! Bate você!
- A idéia foi sua!
- Já sei, porque não mostramos a ele nossa nova invenção?
Jorge riu ao ver os olhos arregalados do comensal. A língua agora parecia ua cobra enroladinha com um média um metro e meio de comprimento.
- Ei! Vocês dois!
Fred e Jorge se viraram e deram de cara com um Gui estranhamente descabelado. A orelha, onde antes havia um brinco, agora estava ensangüentada e rasgada.
- Olá, Gui. Fazendo uma visita?
Ele fechou a cara.
- Sei que estamos ganhando aqui, mas vamos terminar logo para poder ajudar os outros. Hagrid mandou um aviso, estão sendo massacrados!
- Hum, ok.
Fred conjurou alguma coisa com um movimento da varinha.
Um par de braços mecânicos surgiram no ar, virando o comensal de costas e dando ritmados tapas em suas nádegas.
- Isso é para aprender a ser um menino direito e não fazer gestos obscenos.
- Principalmente falar palavrão.
- Não grite – alertou Fred. – Os tapas se tornaram mais intensos.
- Vão deixa-los assim? – perguntou Gui, ao ver os irmãos virarem as costas.
- A língua pára de crescer quando chegar aos 47 metros, não se preocupe.
- Eh, e a sessão de taás duram apenas 88 minutos.
- Vamos trabalhar? – perguntaram sorrindo, mirando um Gui extremamente perplexo.
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Ela era muito velha para isso. Estava cansada... Mas não fora ela que recebera tantos feitiços estuporantes no peito e sobrevivera?
- Vocês estão bem? – perguntou para os trouxas ao seu redor.
- Não – respondeu um senhor, com a mão no ombro de uma mulher que tentava consolar um menininho. – Por Deus! O que está acontecendo? O que são essas... Essas coisas que estamos sentindo?
McGonagall suspirou e tirou a capa, pondo-a sobre o ombro do garotinho.
- Há... Certas criaturas por aqui, que tentam sugar a felicidade de vocês. Precisam manter o pensamento em uma lembrança muito, muito feliz.
- Sugar a...?
- Por favo... Qual o seu nome, senhor?
- Andrews.
- Sr. Andrews, eu precisarei da ajuda do senhor. Preciso da ajuda de todos vocês. Podem colaborar?
O Sr. Andrews encarou a mulher e o filho, depois se voltou para Minerva.
- Tudo para sairmos daqui...
Centenas de Dementadores esperavam inquietos do lado de fora do colégio principal de Godric’s Hollow. Todas as portas estavam fechadas e suas entradas bloqueadas.
Estavam famintos. Precisavam entrar.
Eles não eram muito inteligentes, então, quando a porta principal se abriu, não pensaram, e entraram.
A visão surpreenderia qualquer um. Sequer tiveram tempo de chegar muito perto de alguém:
Meia dúzia de bruxos à frente, com varinhas em punhos e já preparados. Atrás, alguns poucos adultos e centenas de crianças, de todos os tamanhos, de todas as cores e raças, estavam unidos de mãos dadas, olhos fechados, concentrados num pensamento feliz.
Mcgonagall agarrou o braço do garotinho louro ao seu lado e respirou fundo. Fora educadora por anos. Ninguém chegaria perto de uma criança indefesa. Ninguém!
- EXPECTRO PATRONUM!
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Bom, já que não tinha como agradecer ao seu pai, Harry agradeceria a Lupim pela utilidade do mapa até mesmo num momento como aquele. Ele conseguira chegar a torre de astronomia antes de Belatriz.
- Expiliarmus!
O feitiço a pegou de surpresa e sua varinha caiu aos pés de Harry, que pisou em cima para segurar.
- O que está fazendo aqui, Potter!?
- Não advinha?
Ela riu.
- É mesmo um imbecil, não é, Potter? Correndo atrás do perigo...
- Quem é o perigo? Você?
- Talvez... Quem sabe?
Foi a vez de Harry rir.
- Sua arma está embaixo dos meus pés... Imagino que isso diminui um pouco o perigo, não?
Ela apenas o encarou por alguns instantes, um sorriso torto nos lábios.
- Tenho uma coisa para você, Potter.
Harry ergueu ainda mais a varinha.
- Não ouse...
- Ui ui! Medinho, Potter? Eu só quero te mostrar uma coisa. Veja só...
Harry acompanhou os movimentos da bruxa. Ela mantinha os olhos fixos nele e o mesmo sorriso quando tirou uma fotografia de Sírius. O Sírius que ele conhecera...
- Potter! Cuidado!
Harry se virou para a porta assustado. Pôde ver um Snape pálido entrar antes de sentir algo prender o seu pulso e ser puxado para trás, batendo a cabeça no chão após uma conhecida sensação de ter um gancho no umbigo.
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Rony tentou controlar a batida de seu coração. Estava muito cansado... 13 horas? Como podia estar de pé ainda?
Olhou para o céu mais uma vez e isso fez com que seu estômago revirasse: a cobra que saía da boca do crânio começara a se enrolar na fênix. Estavam perdendo? Como? Onde? Afinal, ali em Hogsmeade estavam ganhando!
Um grito que ele conhecia muito bem o despertou. Saiu correndo.
- Mione! – exclamou quando a viu no chão, indefesa, enquanto um comensal lhe apontava a varinha.
Estava sem máscara e, assim, Rony pôde ver que ele sorria.
- Veja! Seu namorado? – virou-se para Hermione que soluçou. – Huuuuum, que interessante!
Ele não sabia o que fazer. Qualquer movimento e se o comensal resolvesse matá-la? Ficou paralizado.
- Não eu não vou matá-la – disse o comensal. Deveria ser um bom Legilimens.
Hermione parou de soluçar. Rony ergueu a sobrancelha.
- Não?
- Eu não. Mas você vai.
Não houve tempo para compreender.
- Rony!
- Imperius!
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Como homem ele fez o que pudera. Mas agora... A noite chegara... A lua cheia começara a aparecer e ele temeu o que aconteceria.
Foi até o lugar combinado e lá encontrou os outros que conseguira recrutar para o seu lado.
- Prontos? – perguntou a eles.
- Sem Grayback é mais fácil – murmurou um deles, ao que os outros concordaram.
- A vitória é nossa, Remo – falou um outro.
Bem, a marca no céu não mostrava exatamente isso.
Uma nuvem descobriu a lua, grande e amarelada. Remo sentiu a criatura em seu peito rugir e lutar para agir...
Mais um pesadelo!
Onde Harry estaria? Que Merlim o ajudasse...
A transformação se concretizou, e agora o animal soltou um uivo. A porta da velha e imensa mansão onde viviam os lobisomens explodiu, e um verdadeiro grupo de quadrúpides entraram, uivando ameaçadoramente.
Foi uma luta, definitivamente, sangrenta.
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Tudo parecia perto do fim. Os gigantes comensais eram bem mais terríveis, bem mais desumanos, cretinos. E, é claro... O fato de estarem em grande maioria contava muito também.
Mas então, quando achava que tudo estava perdido e não havia nenhuma solução, a ajuda finalmente chegou.
- Desculpa o atraso, Hagrid – exclamou Gui. – Alguém aqui andou brincando de babá.
Fred e Jorge sorriram.
- Vamos! Atraíam eles para aquele lado! Vocês! Saíam daí de baixo! Prontos?
Todos apontaram a varinha para a construção da ponte, quando os gigantes passavam por ali, atrás dos outros do outro lado.
- AGORA!
Os feitiços foram lançados com potência, fazendo todas as paredes da rampa explodirem e derrubando-a sobre os gigantes.
Urros e mais urros poderiam ser ouvidos há quilômetros de distância.
O barulho também veio de cima, fazendo todos se voltarem para lá e surpreenderem-se.
- Atrasados? – gritou Carlinhos de cima do seu dragão. – Ihaaaaaaaaaaaaaaaa! Foooooogo!
O dragão sobrevoou a ponte, sob a qual alguns gigantes ainda se agitavam e soltou fogo.
Um “viva” escapou dos gêmeos e Hagrid. Mais dragões e homens sobrevoaram a estação, terminando com a batalha... Ali.
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- Avada Kedavra! – murmurou Snape para o comensal que colocara a pulseira em Harry. – Para onde os levaram? – perguntou, apontando a varinha para Belatriz.
Ela apenas sorriu, ignorando o fato de que ele possuía uma varinha, ela não.
- RESPONDE BELATRIZ! On-de-es-tá-o-Pot-ter!
- Ora, Snape, ele também tem que fazer a parte dele, não?
- Para onde a chave de Portal o levou? – repetia, lívido de raiva.
- Use a sua cabeça e pense, oras!
Um feitiço involuntário saiu da varinha de Snape, tamanha era a sua raiva, explodindo parte da proteção da sacada da torre.
- Você me faz perder a paciência com você, Lestrange! Não quero saber com quem ele está! Quero saber a onde, o lugar! O esconderijo do seu lorde!
- Milorde? Ele já foi seu também!
Snape agora tiha a varinha na garganta da bruxa.
- Nunca foi! – rosnou.
Ela riu.
- Ah, não? E o que aconteceu aquele dia nessa mesma torre? Se acovardou, foi?
Snape esqueceu da utilidade da varinha e ergueu o braço esquerdo na altura do rosto de Belatriz, descendo as costas da mão com toda a força que conseguiu, derrubando-a no chão.
A surra foi tão forte que ela começou a cuspir sange, uma marca roxa de sangue parado instantanemanete surgindo em volta do seu olho.
Snape mudou de lado, de frente para a porta agora, a pegou pelos cabelos, obrigando-a a se levantar. Só não contava que ela recuperasse a varinha ao cair.
Sem tempo de se preparar se viu sendo empurrado por um feitiço, até ser pressionada pelos quadris na proteção da sacada que ele mesmo destruiu. Olhou para trás e desviou os olhos depressa, evitando uma vertigem. Qualquer movimento...
- E então, Snape? – Belatriz havia se aproximado tanto que com o seu próprio corpo ameaçava empurrá-lo. – Preparado para mais uma queda?
Ele a encarou, não estava brincando. Quando ela decidia matar, ninguém escapava.
- Posso até estar... – murmurou ofegante. – Mas levarei você comigo!
E ele a segurou pela cintura, inclinando o próprio corpo para trás.
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- Mate-a! – falou uma voz na sua cabeça.
Sim, ela faria. Sua obrigação era obedecer. Por que negaria?
Ele ergueu a varinha e apontou para a garota a sua frente.
- Rony, não...
- Mate-a! Anda logo! O que está esperando?
É mesmo. O que ele estava esperando? Matasse logo e acabasse logo com isso.
- Rony, não. Acorda, Rony! Não deixa a maldição controlar você...
Espere! Ele conhecia aquela voz! Baixou a varinha.
- CALE-SE, VOCÊ! Anda! Mate-a!
Matar? Mas matar porquê?
- Rony...
- CALE-SE!
As dores antigas de seu corpo voltaram aos poucoas, e ele começou a pensar... A guerra. O comensal. Hermione...
Finalmente ele percebeu o que estava acontecendo. Hermione estava encolhida a sua frente e ele estava com a varinha apontada para ela, prestes a matá-la.
Mate-a! É só pronunciar a maldição. Mate-a agora!
- Avada Kedavra!
Sim, as palavras saíram de sua boca, mas não antes de ele virar o corpo e apontar a varinha para o próprio comensal.
- Você está bem? – perguntou para Hermione, se aproximando e a abraçando.
- Eu... eu achei...
- Xiiiiiiiii. Tudo bem... Meu amor por você é maior do que uma simples maldição...
Eles permaneceram abraçados por algum tempo, antes de Rony dizer:
- Precisamos is. Ganhamos aqui, agora temos que ir ajudá-los.
Ela acenou com a cabeça, e eles partiram para Hogwarts.
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Harry sentia-se dolorido. Sua cabeça doía, seu corpo doía, sua mente doía. Abriu os olhos e quando o fez, surpreendeu-se. Aquele não era o teto de Hogwarts.
Apalpou o chão. Bom, também não erao chão de Hogwarts. Belatriz... A foto de Sírius, a pressão e o objeto frio em contato com o seu braço...
Chave de portal!
Fazendo uma força desumanda, Harry se virou de bruços para facilitar na hora de levantar.
Porém, isso nunca chegou acontecer.
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Escuro. Tudo escuro.
Suas pálpebras tremeram e ela tentou abrir os olhos.
Branco. Tudo muito branco.
Fechou de novo.
Escuro...
- Weasley?
Branco. Escuro. Branco.
Virou o rosto, apertando os olhos para fazê-los se acostumarem com a luz muito clara.
- Está melhor?
Ela encarou a pessoa que lhe falava. Chô Chag sorriu bondosamente, enquanto segurava uma de suas mãos.
- O que houve? – conseguiu perguntar.
- Você desmaiou. Normal, perto do que estávamos vendo aqui.
Gina respirou profundamente. A cabeça doía um pouco. Provavelmente batera quando desmaiara.
Seus olhos caíram sobre o relógio.
20:15
- A guerra? – se voltou para Chô.
O sorriso da chinesa se afroxou.
- Bem, Weasley... Eles invadiram o hospital e destruíram muita coisa. Principalmente a recepção e o estoque de poções no nosso boticário. Mas não alcançaram nenhum ferido. Conseguimos controlar a situação aqui, assim como tivemos notícias de que tudo está sob controle em King’ Cross; Hogsmeade, no Beco Diagonal e naqulea escola trouxa. O ministério ainda está em guerra, mas já receberam ajuda. Em Hogwarts que parece estar mais difícil, apesar de que todos foram para lá, então a situação já deve estar melhorando.
Gina suspirou.
- Então estamos ganhando?
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Um pesado pé entrou em contato com as suas costas, o obrigando a ficar onde estava.
- Acordou, Harry? Que gentileza!
Oh, céus... Ele!
Harry não respondeu, mas não pôde evitar gemer quando o pé o apertou ainda mais contra o chão. Ele bateu o rosto e sentiu um gosto de sangue na boca.
- Não quis te acordar. É tão bom vê-lo aí... Frágil. Fraco. Como realmente é.
Ele tentou se levantar, mas não conseguiu.
- Com pressa, Harry? Não se preocupe, seu lugar não é aí... ainda. Vamos ter chances para nos divertimos bastante antes de eu matar você.
Parecia que uma de suas costelas iriam se romper. Foi realmente um alívio quando suas costas ficaram livres.
- Levante-se – ordenou a voz de Voldemort.
Com dificuldade, Harry levantou e virou-se para encarar... As pupilas vermelhas brilhando intensamente.
Voldemort o encarou, as mãos para trás, sorrindo.
Bom, ele sabia que não tinha chances, mas custava?
Procurou a varinha no bolso e... a encontrou.
Sua surpresa deve ter sido engraçada, pois Voldemort começou a rir.
- Enfrento você com quize varinas, Harry Potter. Não ligo para isso.
Harry tirou a varinha depressa.
- Ex...
Voldemort ainda foi mais rápido, e Harry caiu novamente.
- Tsc-tsc. Já quer brincaar, Harry? Achei que podíamos bater um papinho. Você me obriga a tomar atitudes drásticas... Crucio!
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Chô não respondeu.
- Hum? – insistiu Gina.
- Bem... eh... Era para estarmos, mas...
- Mas?
Como Chô não parecia conseguir falar, Gina se levantou e caminhou até a janela.
- Weasley! Volte para a cama, você precisa repousar!
A ruiva não deu bola. Lá estava ela, a marca. A fênix estava pequena, já metade escondida por baixo da cobra.
- Eu não entendo! Se estamos ganhando, porque a marca diz o contrário?
- Olha, Gina, a questão é que... Os seguidores são os seguidores. Os servos. A guerra não somos nós e eles. Nós e eles somos apenas aqueles que escolheram um dos lados. A guerra é entre...
- Harry e Voldemort – completou Gina. – O que significa que Voldemort está vivo e Harry pode estar...
- Não. Se estivesse, a fênix já teria desaparecido.
Gina olhou novamente para fora da janela.
- Eles estão juntos?
- Harry sumiu há algum tempo. Pensam todos que sim.
- Onde?
Chô deu de ombros.
- Ninguém sabe...
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- Crucio.
A dor aliviou e já não era sem tempo.
- É assim que você quer, Harry Potter? Direto para a briga? Eu não gostaria que fosse assim, poderíamos conversar sobre mutas coias, como por exemplo: O que achou do lugar onde estamos? Está se sentindo em casa?
Pouco do que Harry conseguiu ouvir o fez olhar mais atentamente ao redor.
Reconheceu o lugar.
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- Ei, Weasley! A onde você vai?
Gina vestiu um casaco e saiu do quarto, encontrando o Sr. Weasley na porta.
- Gina... – Ele a abraçou. – Escute, Gina, nós precisamos conversar. Ficamos preocupados com você e o curandeiro nos falou que...
- Agora não, papai – falou ela impaciente. – Eu preciso falar com você. É sobre o Harry.
- Nós... Entendemos que você esteja preocupada, mas não sabemos onde ele está...
- Eu sei...
- Estamos procurando, mas... O quê?
- Eu sei onde o Harry está.
E ela sorriu.
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- Como o Lorde misericordioso e compreencível que sou – E ele riu. – Resolvi deixá-lo bem a vontade. Gostou da surpresa?
Harry o mirou com raiva.
- Porque aqui? Para terminar o que deixou inacabado?
Voldemort riu.
- Também. Foi aqui onde tudo começou... Nada melhor do que terminar aqui também.
Suspirou.
- Mas vamos acabar logo com isso. Vamos duelar!
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- Mas eu quero ir...
- Não, Gina. Você fica! Precisa descansar...
- Não. Eu vou!
- Você não pode ir! É até mesmo por sua saúda e a...
- Mas, papai, isso não é justo! Advinhei onde ele estava!
- Sinto muito, Gina, mas pode ser muito perigoso!
Ele viu a garota chorando e seu coração derreteu. Pegou em suas mãos.
- Gina, Harry não ia querer que você se arriscasse para ir até lá.
Ela continuou chorando.
- Olha, vou ver o que o ministro acha disso. Ok? Se ele concordar e tudo lá estiver bem, nós avisaremos você e poderá ir até lá. Tá bem assim?
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Harry não sabia como estava resistindo ao duelo. Mas não estava sendo fácil.
Saíram da casa e já estavam nos jardins. Via-se as lápides há alguma distância, mas pensar na morte dos pais não foi o certo naquele momento.
Voldemort ria enquanto bloqueava todos os feitiços que Harry lançava.
- Veja, Potter... Você não pode me vencer. Desista!
- Nunca! – Ele ofegou entre um feitiço e outro.
Riddle riu.
- Hoje eu mandei um amiguinho visitar a Weasley. Ela lhe mandou lembranças.
Foi o suficiente para distraí-lo.
- Accio varinha!
A varinha escapou de seus dedos e foi parar nos pálido de Voldemort, estendidos.
Com mais um aceno, foi atirado para trás.
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É.. eu sei... Ótima hora para parar, né? hauihaiuhaiuhaiuhaiu
O que estão achando? Eu particularmente ameiiiiiii esse capítulo! Foi muito bom escrevê-lo! E a mão, ele deu 30 páginas! O equivalente a uma fic short!! Gigante, né? Espero que comentem! Lembram que a fic está acabando! Beijossss!!
Ps: Desculpem pelas mortes... Mas... Foi por uma boa causa... Eu morri de dó do Snape e do Dylan... E vocês?
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