As Missões e os Amigos da Lily

As Missões e os Amigos da Lily



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(Musica = O Leãozinho)


No capitulo anterior....

James passou a mão nas costas da ruiva, que não ofereceu resistência, e saiu de hogwarts, pelo mesmo lugar por onde havia entrado, sendo seguido por Remo (que estava muito calado, desde que avistara a filha de uma velha amiga), Marlene e Sirius, entre sorrisinhos e beijos roubados, no fim de mais uma incomum, mas típica, noite marota...

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Capitulo 5 - Missões, amigos e cavalos - Betado


Já estava fora de casa há cinco dias, não que sentisse falta da irmã, longe disso, Lily estava de certa forma feliz. Os marotos eram o tipo de companhia que seria um prazer ter em uma ilha deserta. Marlene era um caso aparte, sempre com “tiradas de mestre” sobre todos e ao mesmo tempo, completamente rendida ao namorado, Sirius Black.

O primeiro flash em sua cabeça foi só o começo de uma chuva de lembranças de Marlene, Sirius, Remo e, principalmente, James. James era uma constante sombra em seus sonhos, fossem seus sorrisos ou seus olhos, ele sempre se fazia presente.

Naquele momento estava no carro, enquanto James cochilava calmamente em seu ombro, Remo encostado no vidro do carro, Sirius deitado no banco da frente com os pés em cima do painel e Marlene mantinha uma constante vigia, seja na estrada ou lançando olhares furtivos sobre Lily.

Logo pela manhã eles chegaram à uma fazenda, e como todos os lugares visitados antes para a ruiva era extremamente familiar. O carro entrou numa estrada de terra e finalmente chegou a um estábulo. Lá havia três cavalos, um branco e dois amarelos. Todos de raça-pura, altos, esguios e tinham até mesmo olhares arrogantes.

- Chegamos! – Marlene apertou a buzina despertando os três garotos que dormiam tranquilamente. Sirius, como de costume, caiu no chão, assim que Marlene abriu a porta.

Tanto para Sirius, quanto James, o lugar era desconhecido. Mas assim que Remo abriu os olhos percebeu, ele sabia o que tinha acontecido lá, e não estava tão ansioso para se lembrar...

- Que lugar é esse? – James perguntou ainda com sono. – E porque mesmo nós não podemos aparatar? Eu estou quebrado e cansado de andar nessa lata velha.

Marlene o olhou fugazmente enquanto Sirius suspirava um “Mau jeito Pontas...”

- Em primeiro lugar, tecnicamente a Lily foi seqüestrada e não podemos aparatar, seriamos rastreados. Só tecnicamente – ela confirmou assim que a ruiva franziu a testa. – E em segundo lugar, meu carro não é uma porcaria! Ele é um clássico, digno de cinema americano...
- Ah, claro... – James falou com desdém. – Afinal, que lugar é esse?

- Bem, senhor Potter, a Lily também tem que se lembrar dos amigos e do que ela fazia no DPA, e nada melhor do que um passeio a cavalo com o Remo para lembrá-la.

Sirius revirou os olhos e entrou no carro, se deitando no banco de trás e se engajando num sono profundo. Marlene sentou-se na grama e puxou James pelo colarinho da camisa, aquele passeio seria só entre amigos.

•••••

O senhor Evans sentou-se em seu escritório e chamou a secretaria pelo interfone. “Ligue-me ao senhor Rupert.”, arrumou o retrato das duas filhas na mesa, uma ruiva como ele, e uma loira como a mãe, uma havia se casado com um idiota ganancioso, a outra estava prestes a se casar com um... Marginal; essa era a palavra que ele usava constantemente nas brigas que tinha com a filha mais nova, a ruiva. Lily sempre fora sua princesa, a mais delicada e ao mesmo tempo independente e corajosa. Lily era ainda mais especial, porque assim como sua avó, era uma bruxa; e esse era o maior orgulho de George Evans.

“Senhor, linha 3.” A secretária falou, enquanto o homem tratava de pegar o telefone. George Evans era um muggle, mas era rico. E seja no mundo da magia ou no mundo dos muggles, dinheiro era sempre sinal de poder.

“Meu caro Rupert, como estão os negócios?”
”Estão andando, claro que depois que você me apresentou aquele político muggle o transporte do vinho ficou muito mais fácil... Eu nunca vou esquecer.”.
“Se é assim, eu gostaria de lhe pedir um favor, conhece minha filha? Lily Evans.”
“Hum... Claro, claro. Uma ótima auror. Soube que ela cancelou o casamento com o Potter, sinto muito, mas acho que ela ainda merece coisa melhor...” O homem suspirou. Não era uma voz aliviada nem verdadeira, era só a voz de um homem de negócios pronto para vender mais meia dúzia de peixes no mercado.
”Sobre isso, não lamente. Mas meu assunto é outro. Ela foi seqüestrada por esse tal Potter e a gangue dele. Sabe que apesar de tudo não tenho tantos conhecidos entre os bruxos como tenho com os muggles... Ele não se conforma com o fim do casamento. E você como um grande político entre os seus, e ex namorado de Lily, sabe como devo estar me sentindo...”, no outro lado do telefone o homem deu um sorriso maldoso. “Não se preocupe, colocarei todos os meus ‘conhecidos’ no rastro deles.” O sr. Evans sorriu. “Sabia que podia contar com você....”

••••

Lily cavalgou ao lado do amigo até chegar em um túnel de trem...

- Por aqui não passa trem?
- Passa.
- E o que estamos fazendo aqui?
- Você vai se lembrar, você tem que se lembrar...

Ao chegar no meio do túnel escuro Lily teve aquela velha sensação de perda, ganho e vazio. Ela parou, olhando para a imensidão, enquanto seus orbes dilatavam e uma grande luz, como a de um fleche, iluminava seu rosto.

(Flashcack -on)

Ela estava naquele mesmo lugar, no mesmo cavalo, mas suas roupas eram diferentes, e junto dela se encontrava, além de Remo, um moça muito bonita de longos cabelos negros. E o olhar indiferente da mulher mostrava que ela sabia que era bonita.

A mulher olhava com uma grande indiferença pra Remo; que após uma difícil noite de lua cheia se encontrava pálido, com suas tradicionais roupas puídas, o que acentuava ainda mais o seu ar de indigente.

- Por que não me mandaram policiais de cacife?- A mulher perguntou olhando diretamente para Remo, Lily sabia que ela não era uma bruxa.
- Já lhe disse senhora, só estamos fazendo sua guarda porque seu pai, o ministro, pediu para o nosso superior, agora não reclame e siga em frente, esse lugar não me traz bons sentimentos...

Ela ouviu a mulher que ela sabia que se chamava Fiona, assobiar pelo ar e viu o puxão do cavalo de Remos quando ela o chicoteou na parte traseira. O cavalo relinchou e saltou adiante. Remo quase foi lançado para fora da sela. Ele por pouco conseguia agarrar as rédeas, mas a parte superior do corpo estava em ângulo louco, que rasgavam a boca do cavalo. Fiona riu. E então Remo só estava atento ao vento que se apressava além dele, a negridão grossa que girava sua face ao redor e a ferradura do cavalo que golpeava pesadamente no pedregulho quando o animal se inclinava adiante. Lily olhou a garota e olhou para o cavalo do amigo que trotava furiosamente, Remo não sabia cavalgar e eles estavam proibido de usar magia na frente da muggle importante. Mas, felizmente, para Lily ela não era tão importante assim. A fuligem soprava nos olhos dela, enquanto a encobria. Ela pensou que iria cair, pensou que o amigo iria cair, sentiu-se desesperada. Minutos pareciam passar em meros segundos.

Entretanto, milagrosamente, eles estouraram fora na luz. Lily e Remo lutaram por seu equilíbrio e então tinham os cavalos sob controle. Eles tomaram uma respiração profunda e esperaram por Fiona aparecer.

Os cavalos tinham vindo descansar numa ponte. A ponte era formada por vigas mestras férreas e grossas e, por baixo, passava um rio. Tinha havido muita chuva naquele mês e, aproximadamente cinqüenta pés debaixo da ponte, a água estava correndo verde, escura e profunda. Cuidadosamente, Remo se virou para olhar o túnel.

Lily sentiu o medo do amigo. Se ele perdesse controle aqui, seria fácil cair. Os lados da ponte não poderiam ter tido mais que três pés de altura.

Eles poderiam ouvir Fiona se aproximando. Ela tinha voltado ao meio galope, rindo a todo o momento. Ela contemplou o túnel, e foi quando o cavalo branco de Fiona apareceu e desapareceu pelo portão que cruzava no outro lado da ponte.

Mas Fiona não estava nele

O cavalo tinha saído só.

Lily levou alguns segundos para trabalhar no que tinha acontecido, Remo tinha chegado a mesma conclusão. Ela deve ter caído. Talvez o cavalo dela tivesse tropeçado. Ela poderia estar metida dentro do túnel. No meio da trilha. Quanto tempo faltava até o próximo trem? Vinte minutos, ela tinha lido no relatório. Mas pelo menos cinco desses minutos tinham ido...

Remo resmungou, jurando que iria “censurar esta menina miserável por seu deteriorado comportamento de pirralha e os jogos quase suicidas dela”. Mas Remo era bom, ele não podia deixá-la. Ele agarrou cabo das rédeas. De alguma maneira, Remo que nunca antes havia chagado perto de um cavalo, fizera o cavalo obedece-lo. Ele tinha que conseguir entrar e sair rapidamente.

Talvez o desespero dele conseguisse se comunicar com o cérebro do cavalo. O animal tentou ficar do lado de fora, mas quando Remo o chutou com os sapatos, tropeçou entrando na escuridão do túnel por uma segunda vez relutantemente. Lily o seguiu como uma espectadora assistindo o cowboy salvar a mocinha.

Remo chutou-o novamente. Ele não quis feri-lo, ele sabia o que era ser um animal, mas ele não poderia pensar em outro modo para fazer-lo obedecer.

O cavalo trotou. Remo e Lily gritaram. “Fiona!”. Não havia nenhuma resposta. Eles tinham esperado que ela estivesse caminhando para fora, mas eles não puderam ouvir nenhum passo. Só havia mais vazio!

Os cavalos pararam e lá ela estava, bem na frente de Remo, mentida no chão, seus braços e tórax na linha do trem. Se um trem viesse agora, a cortaria pela metade. Estava muito escuro, mas quando ela falou, eles ouviram a dor na voz dela.

Remo se aproximou solidário.

- Remo - ela disse. - Eu acho que eu quebrei meu tornozelo.

- O que aconteceu?

- Havia uma teia de aranha ou algo. Eu estava tentando manter o ritmo com você. Bateu no meu rosto e eu perdi meu equilíbrio.

Ela tinha estado tentando manter o ritmo deles! Quase soôu como se ela estivesse os culpando, como se ela tivesse esquecido que fora ela que tinha chicoteara o cavalo de Remo e o fizera trotar, em primeiro lugar.

- Você pode se levantar? - Remo perguntou.

- Eu acho que não.

Remo suspirou. Mantendo um cabo apertado nas rédeas, ele deslizou para fora do cavalo. Fiona tinha caído no meio do túnel. Ele se forçou para não se apavorar, Lily notou. Se o que ela tinha contado que fosse verdade, o próximo trem ainda deveria demorar pelo menos dez minutos.

Ele a ajudou a subir. O pé dele veio descansar aceso das grades...

... e Lily sentiu algo. Debaixo do pé dela. Tremendo para cima da perna dela. O chão estava vibrando.

O trem estava a caminho.

- Você tem que se levanta - Lily disse, enquanto tentava manter o medo da voz do lado de fora. Ela já poderia ver o trem em sua imaginação, enquanto trovejando ao longo da linha. Quando mergulhou no túnel, seriam quinhentas toneladas que os esmagaria em pedaços. Ela poderia ouvi-lo moendo as rochas, o rugido das máquinas. Sangue e escuridão. Seria um modo horrível para se morrer. Naquele momento até mesmo se esqueceu da magia, so lhe vinha a cabeça o instinto de sobrevivência.

Mas eles ainda tinham tempo.

- Você pode mover seus dedos do pé? - Remo perguntou.

- Eu acho que sim. - Fiona estava o apertando.

- Então seu tornozelo provavelmente deslocou, não quebrou. Venha.

Ele a arrastou para cima. Se eles abraçassem a parede, o trem simplesmente poderia ir além deles. Mas Lily soube que não haveria bastante espaço. E até mesmo se o trem passasse, ainda atingiria o cavalo. Suponha que descarrilhasse? Poderiam ser mortas dúzias de pessoas.

- O trem vem deste lado? - ela perguntou. - Leva passageiros?

- Sim - Fiona estava soando chorosa. - É um trem de viagem. Encabeçando até Glasgow.

Lily suspirou, Remo olhou receoso.

Fiona gelou.

- O que é isso? - ela perguntou.

Ela tinha ouvido o tinido de um sino. O cruzamento do portão! Estava sinalizando a aproximação do trem, a barreira que se abaixa em cima da estrada.

E então Lily ouviu um segundo som que fez o sangue dela correr frio. Por um momento não consegui tomar fôlego. Era extraordinário. A respiração dela estava presa nos pulmões e recusava-se a subir a sua boca. O seu corpo inteiro foi paralisado como se algum interruptor tivesse sido lançado no cérebro dela. Ela estava simplesmente apavorada.

O guincho de um apito de trem. Ainda estava há uma milha ou mais, mas o túnel estava agindo como um condutor e ela poderia sentir-lo, cortando. E então outro som: o trovão rolante do motor a diesel. Seria o fim. Debaixo do pé dela, a grade vibrou mais violentamente.

Lily tremeu e Remo a olhou firmemente. “

- Siga o cavalo - ele gritou. - Eu a ajudarei.

Não se preocupando quanta dor ele causou a ela, ele arrastou Fiona próxima ao cavalo e a forçou por cima da sela. O barulho cresceu mais alto com todos os segundos que passaram. A grade estava zumbindo suavemente, como um garfo de afinação gigantesco. O mesmo ar dentro do túnel parecia estar em movimento, enquanto girando esquerda como se tentando sair.

Fiona gritou e Remo sentia a o peso dela sobre seus braços quando ela caiu sobre a sela. O cavalo relinchou e deu um meio passo lateralmente, e por um momento terrível, pensou Lily, ela iria montar sem ele, sem o Remo, iria fugir. Há pouco havia bastante claro entender as formas do animal e seu cavaleiro.

Ela viu Fiona agarrando as rédeas. Ela as devolveu sob controle de Remo. Ele alcançou, subiu e pegou cabo da juba do cavalo. Ele usou o cabelo grosso para se puxar sobre a sela, na frente de Fiona. O barulho do trem estava se pondo mais e mais alto.

Fuligem e concreto solto estavam gotejando fora das paredes encurvadas. As correntes de vento estavam torcendo mais rapidamente, as grades cantando. Por um momento foram enrroscados os dois juntos, entretanto ele tinha as rédeas e ela estava agarrada com os seus braços ao redor do tórax dele. Lily partiu na frente, como se abrisse o caminho pelo breu.

- Vá! - ele gritou e chutou o cavalo.

O cavalo não precisou de encorajamento. Correu para a luz, enquanto galopava para cima da linha da estrada de ferro, arremessando Remo e Fiona um ao outro.

Lily não ousou olhar para trás, mas ela sentia o trem quando alcançou a boca do túnel e mergulhou dentro, enquanto viajando a 105 milhas por hora. Uma onda de choque martelou neles. O trem estava esmurrando o ar fora, enchendo o espaço do aço sólido. O cavalo entendeu o perigo e estourou adiante com uma nova velocidade, seu galopar voando em grandes passos largos. À frente deles abriu a boca do túnel, mas Remo soube, com um senso repugnante de desespero que eles não iam fazer isto. Até mesmo quando eles saíssem do túnel, eles ainda seriam abainhados pelos lados da ponte. O segundo portão a se cruzar era a cem jardas mais distantes da linha. Eles poderiam chegar ao lado de fora, mas morreriam ao ar livre.

O cavalo atravessou o fim do túnel. Remo sentia o círculo de deslize da escuridão em cima dos seus ombros. Fiona estava gritando, os braços dela entrelaçaram tão firmemente ao redor dele que ele apenas conseguia respirar. Ele quase não podia a ouvir. Lily havia conseguido chegar ao outro lado da ponte, ela estava segura, mas Remo e Fiona ainda estavam longe.
O rugido do trem estava logo atrás deles, e o cavalo começou uma briga desesperada em cima da ponte, Remo olhou ao redor. Ele teve pouco tempo para ver o rugido da besta enorme, metálica, fora do túnel, enquanto sobressaia-se em cima deles, seu corpo pintou o brilhante vermelho das cores, o motorista que olhava por detrás em horror a janela. Houve uma segunda explosão do apito do trem, estava tudo se consumindo, explodindo ao redor deles. Remo soube o que ele tinha que fazer. Ele puxou em uma rédea, enquanto chutando ao mesmo tempo com o pé oposto. Ele teve que esperar que o cavalo entendesse o que ele queria.

E de alguma maneira funcionou. O cavalo mudou de direção. Agora estava enfrentando o lado da ponte. Havia um final, uma explosão ensurdecedora do trem. Fumaça de diesel os sufocava. Remo chutou novamente com toda sua força. O cavalo saltou.

O trem rugiu além, como que sentindo a falta deles através de polegadas. Mas agora eles estavam no ar, em cima e ao lado da ponte. Os vagões ainda estavam trovejando e passando, um vermelho obscuro. Fiona gritou uma segunda vez. Tudo parecia estar acontecendo em câmera lenta quando eles caíram. No momento em que eles estavam próximos à ponte, um momento depois debaixo dela e ainda caindo. O rio verde se levantou os recebendo.

Lily gritou. Remo se mantinha sob controle e Fina chorava.

O cavalo com seus dois cavaleiros mergulharam pelo ar e chocou-se no rio. Remo teve tempo para arrebatar uma respiração. Ele tinha medo de que a água não estivesse bastante funda, que todos os três, ele, Fiona e o cavalo, terminassem com os pescoços quebrados. Mas eles bateram na superfície e atravessaram abaixo em um gelado remoinho de água verde escura que os tragava com velocidade, enquanto ameaçando manter lá para sempre os dois. Fiona foi arrancada para longe dele. Remo sentia o próprio pontapé do cavalo, livre. Bolhas explodiram fora da boca dele e ele percebeu que estava gritando.

Finalmente, Remo subiu novamente à superfície. A água estava passado apressada e, arrastou de volta as roupas e sapatos dele, Remo viu Lily e sorriu, sabendo que estava vivo. Nadou desajeitadamente para o mais perto da terra.

O motorista do trem não tinha parado. Talvez ele também estivesse amedrontado pelo que tinha acontecido. Talvez ele quisesse fingir que não tinha acontecido nada. De qualquer modo, o trem tinha ido. Remo chegou a terra e se puxou, ainda tremendo, sobre a grama. Lily começou a descer da ponte por uma escada de madeira.

Havia um barulho de tosse atrás dele, e Fiona apareceu. Ela tinha perdido o chapéu, e o seu cabelo preto longo estava pendurando em cima da face. Remo olhou além dela. O cavalo também tinha conseguido chegar à terra seca. Trotou adiante e se tremeu aparentemente incólume. Remo estava alegre sobre isso. Quando tudo foi dito e foi feito, o cavalo tinha economizado ambas as vidas.

Ele se levantou. Água gotejou fora de suas roupas. Não havia nenhum sentimento em qualquer lugar no corpo dele. Ele desejou saber se estava assim por causa da água fria ou pelo choque pelo qual ele há pouco tinha sofrido. Ele foi para Fiona e a ajudou-a a se levantar.

- Você está bem? - ele perguntou.

- Sim. - Ela estava olhando estranhamente para ele. Ela cambaleou, e ele tirou uma mão para se firmar.

- Obrigado - ela disse.

- Está tudo bem.

- Não. - Ela agarrou a mão dele, Lily viu a cena e decidiu sentar-se longe.

A camisa dela tinha caído aberta e ela atrasou a cabeça, enquanto tirava o cabelo fora dos olhos.

- O que você fez lá... Foi fantástico. Remo, eu sinto muito eu fui tão terrível com você toda a semana. Eu pensei que você só estava aqui para bajular meu papai e eu pensei que você era há pouco um delinqüente. Mas eu estava errada sobre você. Você é realmente grande. E eu sei que nós vamos ser agora amigos. - Ela meio fechou os olhos e se orientando a ele, os lábios delas separados ligeiramente. - Você pode me beijar se você quiser - ela disse.

Remo se virou. - Obrigado, Fiona - ele disse. - Mas francamente eu preferiria beijar o cavalo.

Fiona ficou vermelha e Remo voltou-se para Lily que o olhava antônima...

flashback –off

- Ó Remo! – Lily olhou sem saber o que dizer, por um lado aquilo tudo tinha sido uma grande aventura, por outro a recusa de Remo a traria por um bom tempo gostosas gargalhadas.

- Não se preocupe, nós conseguimos completar a missão.. Só não conte isso aos marotos...

Ela sorriu amigavelmente e eles galoparam de volta ao carro. Lily tinha descoberto um grande amigo, cheio de qualidades, corajoso e leal, do tipo que sempre vai estar ao seu lado, e ela se sentia feliz por isso.

A noite se passou num hotel de médio porte onde cada um dos quatro amigos adquiriu um quarto. Lily poderia fugir, voltar para casa, mas ela não desejava fazer isto...

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N/B: Uau. Nossa. Você tá ficando cada vez melhor, Mel!!!!! Sério, você está realmente evoluindo. Essa história é ultra-master-blaster, cara!!!!!!!!!! Hehe, bjitos!
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Thanks to:

Zoey Evans Black
zihsendin
Lily Star
ina clara
Larissa Manhães
thamy gibson evans
Cah Black


Obrigadíssimo por comentar, esse capitulo não ficou muito engraçado nem romântico, mas eu precisava falar sobre o Remo que era um grande amigo da Lily, então ele tinha que ter uma grande aventura o lado dela. Eu até que gostei, então comentem pra saber se devo continuar...
Ah, e desculpa pelo atraso....

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