Lily em Hogwarts (Betado
(Beautiful Girl)
Capitulo 4
================Lembranças em Hogwarts=============
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- Eu queria, mais uma vez, dizer que eu sou completamente contra isso! – Lily sussurrou enquanto pulava a janela do famoso, mas nem tão popular “Cabeça de Javali”. – É... Invasão de privacidade! – disse mais uma vez caindo no chão sujo.
- Cale a boca Evans, assim você vai avisar até mesmo os aurores do Ministério – Sirius pulou caindo em cima da garota. – Mas, espere. Nós somos os aurores!
- Almofadinhas, cuidado! – James cutucou o amigo, depois entrando e sendo seguido por Marlene e Remo.
- Por que estamos fazendo isso? Afinal, sem querer ser implicante, mas, eu concordo com a Lily. Isso é muito errado!
- Pela milésima vez, Aluado, essa é a passagem mais rápida para Hogwarts.
- Calem a boca e vamos logo!
- Ah Lene! – retrucaram os três garotos entrando numa pequena abertura atrás dum velho armário nos fundos do almoxarifado.
••••
Petúnia era o tipo de mulher que não dá opinião, e isso se faz ainda mais visível perante a presença corpulenta de seu marido, Valter Dursley, e de seu pai, George Evans.
- Como? – esbravejou o velho elegante de cabelos grisalhos, um misto de vermelho e branco. – Como você teve a incompetência de deixar aquela amiga esquisita dela levá-la daqui? Ela também é sua responsabilidade, afinal, é sua irmã mais nova. Mais nova, ouviu Petúnia? – o velho repetiu passando as mãos no rosto, escondendo temporariamente seus olhos, de um verde negro e profundo.
- Eu não deixei! – falou baixo, mas o suficiente para que percebessem o seu tom chorado. – Aquela estranha usou “aquilo” em mim... Magia... – sussurrou.
- Não me importa! – esbravejou – Vá buscar meu chá, não muito doce.
Petúnia deixou os dois homens a sós na sala, enquanto entrou na cozinha e colocou a chaleira no fogo.
- ... – começou Valter. – O senhor sabe...
- Eu não sei Dursley. Ou melhor, até sei. Sei que Petúnia não receberá herança alguma se eu não tiver minha pequenina ao meu lado.
Sem dizer mais palavras, o homem saiu imponente, batendo a porta de sala e entrando numa BMW preta que o esperava com um motorista em frente à casa.
- Papai!? – Petúnia chegou com uma delicada bandeja prata e xícara de sua melhor porcelana.
- Já foi! – Dursley levantou-se e subiu rapidamente as escadas, deixando a mulher sozinha.
- Se ela acha que vai se dar bem... – falou entre os dentes, a mulher, olhando para o fogo que crepitava na lareira. – Está muito enganada! Assim eu pegar minha herança, a doce “pequenina” vai ficar sozinha, e eu vou transformar a “Grunnings” na maior e melhor fabricante de brocas da Inglaterra! Nem que para isso eu tenha que amarrar minha “querida” irmãzinha na poltrona do meu quarto – com um olhar ambicioso, Petúnia entrou na cozinha e começou a limpar pequenas manchas sobre o fogão.
••••
O pequeno grupo saiu ao lado do quadro de "Vlad, o Empalador". Olhando os corredores vazios, desejaram ainda estarem estudando, onde o maior de seus problemas eram os professores, e alguns colegas bagunceiros.
- Hei! Pontas, aonde nós devemos ir?
James mexeu os ombros a fim de mostrar indecisão.
- Eu acho... – começou Lene enrolando uma mexa ruiva no dedo indicador – que devemos ir ao sétimo andar.
- E... O que lhe diz isto? Quero dizer, é algo como “instinto feminino”? – riu-se Sirius apoiando-se no amigo ao lado, Remo.
Marlene sorriu ironicamente e apontou para Lily que subia pela escada, rumo ao sétimo andar, deixando Sirius ligeiramente sem graça.
Os quatro amigos seguiram a ruiva, até que a mesma parou em frente a uma parede, que logo materializou uma porta. Ela entrou, deixando a porta aberta, e logo o restante do grupo a seguiu. Para a surpresa do grupo, no quarto não havia nada, nem móveis, nem paredes, nem mesmo um chão. Tudo era branco e infinito...
Lily parou, olhando para a imensidão branca, enquanto seus orbes dilatavam e uma grande luz, como a de um fleche, iluminava seu rosto. Ela voltava a Hogwarts da sua adolescência.
(Flashback)
Quando as coisas estão horríveis — simplesmente horríveis — Concentro-me com toda força na idéia de que sou uma princesa.
Digo a mim mesma:
“Sou uma princesa.”
Vocês não imaginam como isso ajuda a superar os obstáculos da vida.
A PRINCESINHA
Frances Hodgson Burneu
A frase de seu livro preferido não lhe saia da cabeça. Por que tudo era tão dificil para ela? Nesse último ano, ele já era um amigo. Agora, não podia mais chamá-lo de Potter, mas, jamais, chamaria-o de James. Então resumia-se a chamá-lo de “Ei”.
- Ei. Pode me empresta suas anotaçõs de feitiços? – perguntou sentando-se ao seu lado na biblioteca. “Que esperteza a minha”, pensou ironicamente.
- Claro. Você não fez as suas?
- Bem, é que ... é que acho que esta faltando alguma coisa...
- Posso me sentar junto ao casal? – Marlene chegou com alguns livros na mão, enquanto dava uma piscadinha cúmplice a Lily.
- Onde está seu namorano McKinnon? – James perguntou ligeiramente mal humorado por Marlene ter chegado numa das poucas horas em que ele havia conseguido conversar com a ruiva.
- Namorado? O Prewett?
- Acho que sim... Quantos namorados você tem? – Lily deu um pequena risadinha que logo foi repreendida pela a amiga, que depois virou-se para James, não muito contente.
- Não que isso seja da sua conta, mas, em fim, eu não tenho mais namorado. O Gideão, é meu ex-namorado.
- E por que terminou? – Lily entrou na conversa a fim de matar sua curiosidade.
- Bem.. digamos, que eu, nós, tinhamos intereses diferentes... – Marlene riu-se, olhando para a mesa em que o ex sentava-se com a irmã mais nova, Molly.
Der repente um sombra projetou-se sobre a mesinha .Os três olharam para cima.
Viram uma aparição de estatura tão divina que, por um minuto, até Lily acreditou que o Messias há tanto tempo esperado pelas garotas de Hogwarts havia finalmente aparecido.
Acontece que era só o Black — mas o Black com um visual que ninguém na escola certamente nunca tinha visto antes. Estava com um suéter de caxemira preta, sob uma jaqueta colante de couro preto, e calças de brim pretas que pareciam nunca acabar, cobrindo-lhe as longas e esguias pernas. Exibia um corte e um penteado muito maneiros nos cabelos negros, e estava tão parecido com o Keanu Reeves em Matrix, que Lily, por ser trouxa, teria facilmente acreditado que ele tinha fugido do set de filmagem, se não fosse pelo fato de os pés dele estarem calçados com as botas de caubói. Botas pretas, com jeito de caras, mas botas de vaqueiro, mesmo assim.
Houve um grande murmuriu vindo das garotas das mesas ao lado, que custavam a acreditar que ele era real, e não uma mera visão causada pelo estresse pré-NIEMs.
- Oi, James, Evans, McKinnon. – disse Sirius.
Lily olhou-o espantada. Não eram apenas as roupas. Havia algo... diferente nele. A voz parecia mais grossa, de alguma forma. E o cheiro dele estava delicioso, inebriando todo o lugar.
- E aí? – perguntou Marlene a ele, enquanto tirava um sorvete da sua mochila, com cuidado para que Madame Pince não percebesse. – Como é que foi?
- Ora - disse Sirius, na mesma voz profunda. – Está olhando para o mais novo modelo de cuecas da Calvin Klein.
Lene lambeu o recheio do sorvete.
- Hummm. - disse ela, com a boca cheia. – Se deu bem, hein?
- Devo tudo a você, Lene - disse Sirius. - Se não fosse você, eles jamais teriam me contratado.
- Peraí, Sirius. – disse Lene. – Nós já conversamos sobre isso. É sua habilidade natural que te fez chegar onde chegou. Eu só te dei um empurrãozinho, umas dicas.
Quando o Sirius virou-se para Lily seus olhos azul noturno estavam úmidos.
- Sua amiga Lene. – disse ele. – fez por mim uma coisa que ninguém jamais fez na minha vida..
Lily lançou um olhar acusador para a amiga, e a única coisa que lhe vinha a cabeça era: “Eles haviam transado! Era esse o motivo pelo qual Gideão havia acabado com o namorado. Era por isso que Lene andava tão sumida... Tudo era culpa dele, Sirius Black!”
- Ela confiou em mim, Lily. Acreditou em mim o suficiente para me ajudar a realizar o meu sonho... um sonho que eu tinha desde que era garotinho. Um monte de gente me disse que era ilusão. Aconselharam-me a desistir, disseram que jamais aconteceria. Mas quando contei meu sonho à Lene ela estendeu a mão e disse, venha comigo Black. Vou te ajudar a realizar seu sonho. E sabem do que mais?
Sirius não esperou a resposta. Disse: - Aconteceu. Aconteceu hoje. Meu sonho se realizou. Fui contratado pela Ford models. Sou o mais novo modelo deles.
Todos piscaram para ele, e para o grande show que o mais belo dos Black estava criando em plena biblioteca, fato que chamou atenção até mesmo de madame Pince, que não os obrigou a sair porque, como era de conhecimento de todos, também tinha uma queda pelo belo garoto.
- E devo tudo a essa mulher aqui. Que me ajudou a conseguir um emprego e me libertar da mesada oferecida pelos Black's por muito tempo.
Então aconteceu uma coisa realmente chocante.Sirius se ergueu de sua cadeira, foi até onde a Lene estava sentada, terminando inocentemente seu sorvete Ring Ding, sem suspeitar de coisa nenhuma, e puxou-a, colocando-a de pé. Depois, diante de todos na biblioteca — inclusive das pessoas na mesa ao lado, a dos Prewett — Sirius tascou um beijo tão forte na Marlene McKinnon, que todos que assistiram a cena pensaram que fosse sugar todo aquele Ring Ding para fora outra vez.
E, depois dessa, saiu a passos largos da nossa biblioteca, como um caubói afastando-se de um duelo que acabou de vencer, deixando todas as garotas da biblioteca entre suspiros.Ou creio que deveria dizer começou a sair da biblioteca. Infelizmente, para o Sirius, não conseguiu sair na velocidade necessária. Porque uma das pessoas que estavam observando o beijo empolgado que o Sirius tinha tascado na Lene era nada mais nada menos que o Gideão Prewett.
E foi o Gideão Prewett— o Gideão Prewett com seu jeito magrela e o suéter enfiado nas calças — que ficou de pé e disse:
- Espera aí, gostosão - aquele gostosão saiu bem ameaçador, considerando-se o sotaque caipira do Prewett e tudo.
Sirius continuou andando. Aí o Gideão fez uma coisa completamente imprudente. Correu e agarrou o Sirius pelo braço, enquanto ele andava, dizendo: “Foi na minha garota que você deu aquele beijo indecente, gracinha.”
- Hã?
E aí, sem aviso, o punho do Gideão voou na direção da cara do Sirius. Pou!
Só que o barulho que ouvido não foi esse. Pareceu mais um estalo. Ouviu-se um barulho horrível de ossos se quebrando. Todas as moças ficaram preocupadas, achando que o Gideão tinha estragado o rosto perfeito de capa de revista do Sirius.
Mas não precisávamos ter nos preocupado: foi da mão do Gideão que saiu o som de ossos se quebrando, não do rosto de Sirius. Sirius escapou ileso. Gideão é que arrebentou as articulações dos dedos.
Marlene levantou-se, olhou para o Gideão com a mão toda quebrada e depois para Sirius, com o rosto ligeiramente vermelho, mais ainda assim com seu rosto perfeito, de mais novo modelo da Ford Models.
- Gideão. É por isso que eu terminei com você! É tão.. Imaturo – virou-se para o Sirius. – Você não devia ter feito aquilo.
- Lene. Você me traiu.
- Gideão, quando eu reconheço uma alma humana que clama por autoconsciência, não consigo evitar. Sou obrigada a fazer o que posso para garantir que o sonho dessa pessoa se realize.
- Não notei você se esforçando tanto assim para realizar o sonho da sua amiga Lily de dar mais uma vez um beijo de língua no Potter.
Ouvi-se muitos “Ah”, “Hum”, e “Eu já desconfiada”. Vindo das pessoas na biblioteca, o que não deixou com que o Potter deixa-se de dar uma olhadinha safada para a ruiva que corava horrores.
- Lene! Como você conta nossas intimidades para o seu namorado, digo ex-namorado – dito isto, a ruiva corou ainda mais, pois, havia acabado de se entregar.
- Então é verdade Lily?
- Eu, eu... – James aproximou-se perigosamente da garota.
- Eu? – ele incentivou.
- Ah James., cala a boca e beija ela duma vez – Sirius, que até agora estava calado, gritou para o amigo.
Como num conto de fadas, o garoto, de cabelos assanhados, e a ruiva, extremamente envergonhada, começaram a se beijar no meio da biblioteca.
(flashback - off)
- Você realmente é modelo das cuecas Calvin Klein? – Lily indagou.
- De tanta coisa para se lembrar você tinha que se lembrar dessa parte negra no meu passado?
Marlene e James riram ao se lembrar da historia.
- Bem, foi naquele dia que ela admitiu seu amor por mim... E, bem, vou demorar séculos para me esquecer da sua foto que foi parar até do outro lado do mundo, no “Times Square”... Agora Lily, você reconhece que me ama?
Lily estreitou os olhos, e sentou-se no chão, que agora não era mais branco, e sim, um réplica perfeita da biblioteca de Hogwarts.
- Posso dizer, que no mínimo , nós namoramos... Será,= que dava para sairmos daqui? Sabe, isso de “invadir” é contra todos os meus pricípios.
James passou a mão nas costas da ruiva, que não ofereceu resistência, e saiu de hogwarts, pelo mesmo lugar por onde havia entrado, sendo seguido por Remo (que estava muito calado, desde que avistara a filha de uma velha amiga), Marlene e Sirius, entre sorrisinhos e beijos roubados, no fim de mais uma incomum, mas típica, noite marota...
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N/A: Obrigado a todos os comentarios, e continuem comentando, depois eu respondo pq agora eu vou (fiquem com vontade) comer uma pizza de chocolate! (N/B: Ummmmm... de chocolate...)
BJKkkkkkkAsSsSsS
Ah! E qualquer semelhança com "o diario da princesa" não é mera conhecidencia, já que eu estou lendo a coleção... (Que é muito bom e eu recomendo)
Esse cap. também não foi betado, e meu world tá.. meio que.. sei lá! maluco, então .. sorry!
Todas as informações sobre os marotos vem do novo site da equipe Potterish:
WWW.MADAMEPINCE.COM
...
Há, tem o "disclaime," que eu sempre esqueço:
Os marotos NÃO me pertencem (quem me dera), e todos os direitos são da tia JK e da W.B. (N/B: Por enquanto. HUAHUAHUAHAHAHAHA!)
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Não se esqueçam de comentar!
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