CINCO PONTOS PARA A GRIFINÓR



CAPÍTULO 6

CINCO PONTOS PARA A GRIFINÓRIA


(***) NOTA DO AUTOR:


Olá, galera! Olha eu de volta, com mais um capítulo! E aí? Beleza? Espero que tudo esteja bem!


Bom, acho que lhes devo um pedido de desculpas por demorar a atualizar. Não, não é falta de inspiração, tenho o capítulo pronto na cabeça e a história até bem definida na mente. O problema é que as duas histórias que escrevo estão passando por um momento de falta de ação e, como o que mais me encanta nelas é justamente a aventura e a ação, estou meio sem vontade de escrever, entendem? Esses momentos são muito difíceis para mim. Tanto nesta fic quanto na outra que escrevo estou passando por isso. Agora, escrever um capítulo está sendo algo terrível! Não creio que seja falta de inspiração... Acho que é só que estou passando por um momento em que preciso escrever algo que não gosto de escrever, mas que é necessário para a história. Bom, logo a coisa vai ficar interessante e meu ânimo volta. De qualquer forma, o capítulo está aí.


Bem, vamos à resposta aos comentários, certo? Vamos lá!


Comentários: “Igorr: Cara no inicio achei a fic boa e talz mas essa Salamandra é ricudicula sinceramente faz tudo o que quer pelo que vc eu lie até pareça que ela é invencivel
e mais forte que todos achei ridiculo sinceramente parei no cap 4 e ñ consigui ler mais essa personalidade dela é muito chata pelo menos na minha opnião
fuis. A só mais uma coisa até da para entender pq ela é assim mas eu pensei que o personagem principal era harry potter mas vejo que me enganei acho que só por
isso ñ gostei da fic pq ela até é boazinha.”.

RESPOSTA: Olá, Igor! Beleza? Espero que tudo esteja bem com você! Bom, realmente, Salamandra é muito forte sim, porém ela não é invencível. E, sim, a personalidade dela é muito complexa, assim como a personalidade de todos os meus Personagens Originais; sinto muito que você não tenha gostado. E, não, você não tem razão quando diz que Harry não é o personagem principal, porque ele o é, assim como Salamandra também o é. O fato de Harry Potter ser um dos personagens principais desta fic não significa que ele tenha que ser o mais forte. Entenda que tudo o que Salamandra sabe ela aprendeu com muito esforço e sofrimento; Harry será forte, mais do que já é, claro, mas, isso mais pra frente... Talvez na terceira fic da série “O TOQUE DO AMOR”. Bom, parece que você não vai ler minha resposta ao seu comentário, já que você deixou ao menos subentendido que não leria nada mais além do capítulo 4; então, tecnicamente, estou perdendo o meu tempo... Porém, respondo aos seus comentários na esperança de que você ainda esteja lendo... Sou sonhador, né? Kkkkk!!! Sinto muito que você não tenha gostado, mas, não posso fazer nada para melhorar...Afinal, você não deu nenhuma sugestão... Que pena! De qualquer forma, obrigado por seus comentários e por ter lido a fic.


Comentário: “Olá, tudo bem?

Bom, sobre a sua fic...

Realmente tenho que te dar os parabéns, sua fic está realmente ótima!

A personalidade da Salamandra é enigmática, para se falar de que lado ela está, tem que se depender do momento.

Você conseguiu criar uma ambiente dinâmico, intrigante muito bem.

Mais uma vez, meus parabéns! Você escreve muito bem.

Abraços!

Lavi Black”.

Resposta: Olá, Lavi Black! Tudo bem com você? Espero que sim! Bom, obrigado por ler minha fic e por comentar também! Valeu mesmo! É verdade, a personalidade de Salamandra Riddle é bem misteriosa sim... Talvez isso incomode a alguns leitores... Kkkkk!!! Salamandra tem uma personalidade complexa e intrigante... Além de ser, às vezes (confesso), muito chata! Kkkkk!!! Ah, mas, na minha opinião, ela é boa. É claro, porém, que minha opinião conta pouco, certo? Espero que você continue lendo e gostando! Valeu!


Muito bem, galera! Vamos, agora, à história!


(***) FILOSOFIA:


Às vezes, as pessoas que amamos nos levam a fazer coisas que jamais faríamos por nós mesmos. O amor é perigoso? Ou uma fraqueza? Não. O amor é nossa maior fortaleza, mas devemos tomar cuidado com ele.


(***) NO CAPÍTULO ANTERIOR...


Salamandra e Harry conseguem se salvar e vencer Voldemort e aos seus comensais. Todos vão para Hogwarts, e Dumbledore toma uma importante decisão, que afetará muito nossos heróis.


(***) HISTÓRIA:


Mas, quando o diretor continuou...


_ Harry Potter e...


Todo o salão se calou. Só a voz de Dumbledore foi ouvida:


_ Harry Potter e Salamandra Riddle!


_ O quê? _ As vozes de Harry e Salamandra foram ouvidas, em uníssono.


Agora sim o silêncio era total! Parecia que todos percebiam o que acontecia... Aparentemente, Harry Potter e Salamandra Riddle não eram amigos... Isso ficava claro pelo olhar de ódio que trocaram... Mas... Então, por que eles foram juntos a Hogwarts? Ninguém entendia nada. Todavia, todos esperavam uma discussão.


_ Draco Malfoy e... _ Continuou Dumbledore, a fim de evitar problemas... _ Pansy Parkinson!


_ Não pode ser! _ Murmurou Harry na mesa da Grifinória. _ Que sorte a minha!


_ Ela não parece ser tão ruim assim... _ Rony comentou.


_ Rony! _ Reprovou-o Hermione. _ Ela é horrível! É uma garotinha metida, prepotente, presunçosa e insuportável!


_ Eu não acho isso. _ Rony insistiu. _ Ela parece ser bem legal! E inteligente também! É isso o que te incomoda, não é Hermione?


_ Não, Rony! _ Retrucou a garota. _ O que me incomoda é que ela é perigosa! É isso!


_ Perigosa? _ Rony ironizou. _ Oh, sim, claro! Entendo! Ela é mais inteligente que você e, por isso, é perigosa PRÁ VOCÊ, certo? Ah, Hermione, faça-me o favor! Salamandra não tem nada de perigosa! Não é, Harry?


_ Ela é estranha... _ Potter comentou, mas sem perceber a discussão. O “menino que sobreviveu” estava pensativo e não prestava muita atenção em nada.


_ Harry? Você está bem? _ Questionou Hermione.


Potter, contudo, não respondeu. Ele continuava prestando mais atenção em seus pensamentos que em qualquer outra coisa.


_ Harry? _ Chamou-o Hermione, trazendo o garoto de volta à realidade.


_ O quê? _ O garoto respondeu, meio assustado.


_ O que está acontecendo, Harry? _ Perguntou Hermione.


_ Ah... Nada... Nada... Eu só... Só estava... Pensando... _ Falou Potter.


_ Em quê? _ Insistiu Granger.


_ Ah... Em... Em nada importante. É só que... Que... Eu... Eu acho aquela Riddle... Muito... AHn... Estranha. Hora ela é horrível, hora ela é suportável... Eu não entendo.


Após falar todas as duplas, o diretor continuou o discurso:


_ Muito bem, meus caros... Peço desculpas por me alongar tanto! Agora... Vamos ao banquete!


E todos começaram a comer. Bom, sei que você, meu querido leitor, já sabe disso, mas, o banquete de Hogwarts estava rico e delicioso, como sempre!


Após o banquete, Alvo Dumbledore se levantou novamente e falou:


_ Bem, caros alunos, peço a vocês que não se esqueçam das regras! Este ano, especialmente, é melhor que vocês as respeitem, para a sua própria segurança! Voldemort está de volta, mesmo que o Profeta Diário e o Ministro da Magia neguem, e precisaremos nos unir para vencê-lo, precisaremos da magia suprema! A união nos tornará fortes, assim como a magia suprema e, acreditem, a vitória é possível! Mas, vocês precisam se dedicar, aprender cada dia mais, porque os comensais da morte não levarão em conta que vocês são alunos, eles apenas os atacarão e, se vocês não estiverem preparados, morrerão! Então, por favor, dediquem-se às classes! Bom, acho que já lhes molestei muito... Boa-noite!


Com isso, todos se levantaram para ir às suas salas comunais. Hermione e Rony chamavam os alunos de primeiro ano para guiá-los.


Quando chegaram no Salão Comunal da Grifinória, Harry, Rony e Hermione decidiram dormir, e foram aos seus dormitórios.


O “menino que sobreviveu” se deitou, fechou as cortinas de sua cama e dormiu. Dessa vez, seu sono foi tranqüilo.


O belo Sol da manhã invadiu o quarto dos quintanistas de Hogwarts e um garoto de olhos muito verdes acordou, levantou-se, tomou um belo banho, arrumou-se, esperou seu melhor amigo ficar pronto e os dois desceram as escadas, indo ao Salão Comunal da Grifinória e se encontrou com a melhor amiga deles; em seguida, o trio foi ao Salão Principal a fim de tomarem o Café-da-manhã. Não é preciso dizer que a comida estava boa, muitíssimo boa, porque, isso, vocês, leitores, já sabem, certo? Para falar a verdade, eu nem precisaria contar o que aconteceu no café, não fosse algo diferente da rotina cansativa dessa parte do dia em Hogwarts... No final do desjejum, Alvo Dumbledore se levantou para dizer algumas palavras:


_ Meus estimados alunos: devo informá-los sobre algumas regras... É que, como este ano vocês trabalharão em duplas, algumas regras precisam ser observadas. Primeiramente, as duplas terão de estudar no mínimo duas horas por dia nas suas salas... Cada dupla terá uma sala, que só poderá ser usada por ela, e os dois terão de estudar juntos por duas horas. Vocês conhecerão suas salas hoje, depois das aulas. No Sábado, as duplas terão de estudar duas horas na biblioteca, sob a supervisão de Madame Pince. Os dois membros da dupla não poderão assistir a nenhuma aula sozinhos, a dupla terá de se manter em equipe até para assistir as aulas. Se um deles não puder, por algum motivo, comparecer à aula, o outro também não poderá; os dois terão de chegar nas aulas juntos e deverão permanecer juntos sempre, desde o fim do café-da-manhã até a hora do jantar. Isso significa que vocês terão de caminhar em duplas pelos corredores de Hogwarts todo o dia. As detenções também serão cumpridas em duplas. Isso significa que, caso um dos membros de uma dupla pegue detenção, o outro terá de cumpri-la detenção também. Então, meus caros, vigiem seus parceiros!


Ao ouvir essa última regra, Severo Snape fez uma cara de desagrado tão grande que todos notaram, Hermione Granger olhou para Rony com aquele olhar que dizia: “se você fizer alguma coisa para pegar detenção eu te mato!”, Harry Potter fez uma cara de desagrado tão grande quanto a de Snape e Salamandra Riddle apenas olhava tudo com curiosidade e desinteresse. Dumbledore continuou:


_ Quero que vocês aprendam a trabalhar em equipe, quero que vocês aprendam a se conhecer e a se respeitar, independente da casa em que vocês e seus colegas estão. Lembro a todos os alunos de quinto e sétimo ano que as duplas que obtiverem aproveitamento menor que sessenta por cento não poderão fazer os NIEM’S e os NOM’S. Nesse período de guerra eminente, precisamos nos unir! Só o amor, a compreensão e a união poderão nos dar a vitória contra nosso inimigo! Só o amor pode vencer o ódio, só o amor pode encher os corações vazios dos Comensais da Morte, só o amor pode converter o mal em bem, só o amor pode nos trazer a esperança e, principalmente, só o amor pode nos dar a força necessária para vencer! Agora... Vou deixá-los comerem em paz. Qualquer dúvida sobre as novas regras, podem perguntar a mim ou a qualquer professor!


Após o café, todos receberam seus horários. Rony não ficou muito contente ao saber que teria que acompanhar Hermione às aulas de Aritimancia e Runas Antigas e, nem preciso dizer o quão Hermione ficou felicíssima em saber que teria que acompanhar Rony às aulas de adivinhação, preciso? Quanto a Harry, não houve problemas, já que as matérias que ele faria seriam as mesmas que Salamandra faria.


_ Então é isso... Temos que ficar juntos com nossa dupla o tempo todo, como se estivéssemos grudados, não é? _ Rony falou.


_ É... Infelizmente sim. _ Harry disse.


_ Harry, tenha cuidado com a tal Riddle! _ Advertiu Hermione. _ Ela é muito perigosa!


_ Ah, tá... _ Rony ironizou. _ Harry, Salamandra é muito perigosa! Ela é muito mais inteligente que eu e, isso é um perigo!


_ Rony! Não é isso! _ Protestou Granger. _ Não é esse o problema! O problema é que ela não tem escrúpulos! E não sei por que, Dumbledore parece não se importar com isso! Ontem, à noite ela lançou a Maldição Cruciatus nas colegas de quarto dela, só porque elas desarrumaram suas coisas! Ela obrigou as colegas a arrumarem as coisas dela, usando o Cruciatus!


_ Sério? _ Questionou Potter.


_ Sério, Harry! E... Bem, as garotas procuraram o diretor da Sonserina e... Sabe o que ele fez?


_ Não... _ Respondeu o “menino que sobreviveu”.


_ Ele deu uma detenção a elas porque elas desarrumaram as coisas daquela Riddle insuportável! E Dumbledore provavelmente sabe de tudo! E não faz nada! Nada! Essa garota é perigosa, muito perigosa, Harry!


_ Deve ter sido muito legal ver a Parkinson e as outras garotas horrorosas da Sonserina sendo torturadas... _ Comentou Rony.


_ Rony! _ Reprovou-o Hermione. _ Isso não é legal!


_ Mas deve ter sido interessante... _ Insistiu o mais jovem filho dos Weasley.


_ Você é insensível, Rony!


Harry não quis ouvir mais aquilo. Ele se levantou e começou a caminhar na direção de sua primeira aula _ Poções. Talvez no caminho _ e ele esperava que fosse bem no final do caminho _ ele encontrasse a outra metade da sua dupla.


Potter ia para as masmorras quando Malfoy e sua turma se colocaram na frente do “menino que sobreviveu”, impedindo que continuasse seu caminho. Draco Malfoy falou:


_ E aí, Potter? Como se sente quando alguém te lança a Maldição Cruciatus?


Harry não respondeu. Malfoy continuou a provocá-lo:


_ Você deve ter ficado feliz, não é mesmo, Potter? Afinal, você escapou da morte, ao contrário de Diggory, que não teve a mesma sorte!


A turminha de Malfoy gargalhou e o garoto continuou seu showzinho:


_ Da próxima vez, Potter, você morrerá assim como Diggory e seus pais! Mas, enquanto isso, eu vou fazer da sua vida um inferno!


_ Se você não guardar a sua língua dentro da sua boca, Malfoy, quem vai morrer será você! Você morrerá, assim como sua mãe! E, acredite, sou mais competente que o assassino dos pais de Potter e de Diggory! Mas, suponho que isso você já sabe, porque viu como eu matei sua mãe, certo? _ Quem disse isso foi, nada mais nada menos que... Salamandra Riddle.


Após dizer essas palavras, a garota foi vista, ao lado de Harry, de frente para Draco Malfoy. O filho único e mimado dos Malfoy tremeu. Salamandra continuou:


_ E, quanto à pergunta que você fez a Potter sobre a Maldição Cruciatus, acho que você mesmo pode responder, já que não faz muito tempo que eu lhe lancei essa maldição. E então? Como você se sentiu, Malfoy? Ah! Talvez você tenha se esquecido! Talvez você queira que eu te lembre...


Nesse momento, Riddle tirou sua varinha do bolso e a apontou para Draco, que deu três passos para trás e tremeu mais ainda. Salamandra provocou:


_ O que foi, Malfoy? Está com medo?


_ Vamos embora! _ Ordenou Malfoy à sua turma.


_ Covarde! _ Salamandra disse, com um sorrisinho sarcástico no rosto.


Depois, ela se virou para Harry e o chamou:


_ Vamos, Potter?


_ Ah... Claro... _ Harry estava pensativo.


A idéia de ver Malfoy sofrendo com a Maldição Cruciatus não o desagradava... Mas, não, isso não era certo! E daí? Aquele sonserino mimado merecia! Ou não?


O “menino que sobreviveu” não teve muito tempo para pensar nessas coisas, já que, mais rápido que o bruxinho queria, ele chegou na sala de aula do querido, amado e idolatrado Mestre das Poções.


Todos os alunos estavam sentados em seus lugares quando Severo Snape entrou na sala, com sua cara fechada, seu mau-humor costumeiro, seu modo duro de pisar e, com um movimento brusco de varinha, fechou estrondosamente a porta, assustando muitos alunos. O Professor de Poções começou sua aula:


_ Este ano é ano de NOM’S. Então, vocês terão um ano horrível! Terão de aprender poções realmente complicadas, terão muitos deveres e as provas serão muito difíceis! É claro que alguns _ e olhou para Salamandra _ não terão nenhuma dificuldade; porém, outros _ agora Severo Snape encarou Harry _ não conseguirão fazer nada, como sempre, porque têm o cérebro menor que um vírus. Alguns de vocês _ e o docente olhou para Harry _ tiveram sorte com suas duplas... Que pena! Mas, isso não importa! Os NOM’S são individuais, e aí, veremos quem é capaz _ e mais uma vez olhou para Salamandra _ e quem não é capaz _ e, mais uma vez, olhou para Harry. Eu os advirto que não permitirei conversas nas minhas aulas! Também não irei tolerar erros idiotas! _ Agora o professor encarou Nevile. _ Bom, já basta de idiotices! Vamos começar logo a aula! Hoje vamos preparar uma poção extremamente difícil! Prepararemos a Poção dos Sonhos. Alguém sabe me dizer qual o efeito da Poção dos Sonhos?


Hermione levantou a mão, mas o docente a ignorou. Ele se aproximou de Harry e Salamandra e questionou:


_ Poderia me dizer os efeitos da Poção dos Sonhos, senhorita Riddle?


_ Claro, Professor! _ Respondeu a “prole do inominável”. _ A Poção dos Sonhos permite que a pessoa que fez a poção controle os sonhos de quem a toma. Se quem tomar a poção for a pessoa que a fez, ela poderá controlar seus próprios sonhos. Bom, como vamos fazer a poção em duplas... Se um dos dois tomar a poção, os dois poderão controlar os sonhos do que tomou.


_ Excelente, senhorita Riddle! Dez pontos para a Sonserina! Alguém poderia me dizer qual o efeito colateral dessa poção, se tomada em excesso?


Mais uma vez Hermione levantou a mão; ela sempre era a única a levantar a mão. E, mais uma vez, Severo Snape ignorou a mão levantada de Hermione e dirigiu a pergunta a Salamandra:


_ Senhorita Riddle?


_ Sim, professor?


_ Poderia responder a pergunta que fiz?


_ Sim... Bom, se tomada em excesso, a Poção dos Sonhos pode provocar coma.


_ Muito bem! Mais dez pontos para a Sonserina! Agora, vocês prepararão a Poção dos Sonhos. Eu não vou aceitar erros infantis, entenderam? E também não quero ver um só membro de uma dupla trabalhando! Quero que os dois trabalhem! Particularmente, eu preferiria que vocês fizessem as poções individualmente, mas, não posso desrespeitar as regras da escola... Então, ao trabalho!


Com um movimento de varinha, as instruções apareceram no quadro.


Harry e Salamandra faziam a poção... A garota sempre tinha que corrigir Harry, porque ele nunca prestava atenção nas instruções. Entretanto, as coisas fluíam bem, na medida do possível, é claro. Algumas discussões entre eles podiam ser ouvidas e vistas, todavia não era nada incomum entre eles. No final da aula, Snape passou nas mesas, analisando as poções. Ele retirou alguns pontos da Grifinória e deu alguns pontos para a Sonserina, mas, isso também era normal. O incomum aconteceu quando Snape foi analisar a poção de Harry e Salamandra.


_ Excelente poção! _ Comentou o professor. _ É a melhor poção até agora! Cinco pontos para a Sonserina!


Os grifinórios ficaram indignados... Afinal, um dos membros da dupla era da Grifinória!


E, qual não foi a surpresa de todos, quando a voz de Riddle foi ouvida:


_ Professor?


_ Sim?


_ Bom... O senhor disse que a poção ficou boa... Certo?


_ Sim, ficou excelente!


_ Bom... Creio que os cinco pontos que o senhor deu para a Sonserina foi pela poção, não é?


_ Sim, é isso mesmo!


_ Mas... Professor, minha dupla é da Grifinória! Se a poção ficou boa, creio que a Grifinória também mereça pontos, não?


_ Não acredito, senhorita Riddle, que Potter tenha sido de grande ajuda para você!


_ Ah, sim, foi sim, professor! Nós fizemos a poção juntos! Então, acho que a Grifinória também merece pontos, o senhor não concorda?


_ Bom, se você diz que Potter ajudou... Cinco pontos para a Grifinória _ resmungou contrariado.


Agora sim, todos estavam petrificados! Os sonserinos não acreditavam que aquela garota havia feitoo Professor Snape dar pontos para a Grifinória! E os grifinórios não acreditavam que uma sonserina tinha defendido a causa deles! Os sonserinos olhavam para Salamandra com cara de ódio; no entanto, a garota lhes devolvia o olhar. Entretanto, o olhar de Riddle era de desprezo, ódio e desafio, além de ser gélido e penetrante; todos os que eram encarados por ela desviavam o olhar. Harry simplesmente não podia acreditar no que havia acontecido.


A aula acabou. Todos deixaram amostras de suas poções na mesa de Snap e se dirigiram à próxima classe, que era de Defesa Contra as Artes das Trevas.


Entraram e esperaram ansiosamente, até que a professora entrou na sala e começou sua aula:


_ Bom-dia, queridos alunos! Meu nome é Cristina Vinks e vocês podem me chamar de Professora Vinks, mas, por favor, não me tratem de “senhora”, porque isso me faz sentir velha! E, eu não sou velha ainda, sou?


O sorriso no rosto da docente era encantador! Os garotos concordavam que a professora definitivamente não era velha... As garotas, mesmo a contragosto, acabavam por concordar também com isso. A mestra prosseguiu:


_ Muito bem, este ano vocês terão de fazer os exames dos Níveis Ordinários em Magia. Devo dizer que são exames muito difíceis e que vocês terão de estudar muito! Quem tem uma boa dupla, aproveite para aprender bastante! Usem bem o tempo de estudo de vocês, treinem incansavelmente, principalmente a minha matéria! É extremamente necessário que vocês tenham prática em duelo... Não só para os NOM’S, mas também para a vida de vocês, para a guerra que está iminente. Sei que essa matéria cada ano tem um professor... Bom, espero não quebrar o recorde, espero não morrer antes do fim do ano... _ E a professora sorriu. _ Bem, quero ver o nível em que vocês estão! É claro que não espero grandes coisas de alguns sonserinos, porque sei muito bem que alguns pais só ensina Magia Negra aos filhos e, alguns de vocês aprendem por conta própria... Nossa matéria não é Artes das Trevas, mas sim a defesa contra a mesma. Então, conhecer artes das trevas não ajudará vocês a se defender contra ela...


_ Eu não concordo com isso, professora. _ Salamandra a interrompeu.


_ Ah, não, senhorita Riddle?


_ Não.


_ E... Por quê?


_ Veja... Como você vai se defender de uma coisa que você não conhece? É difícil se defender contra as artes das trevas porque, assim como a Magia Branca é eterna, a Magia Negra também o é. Não há meios para destruir a Magia Negra, não há nenhuma forma para aniquilar definitivamente as trevas. O mundo precisa das trevas, assim como também precisa da luz; não há luz sem trevas, nem trevas sem luz, as magias Negra e Branca são complementares. E você só saberá se defender das trevas se você as conhecer muito bem, porque as trevas se modificam, mudam sua forma de persuadir, de atacar e de destruir, assim como a luz também o faz. Se você desconhece as trevas, não poderá criar contra-feitiços, nem contra-maldições, muito menos antídotos aos novos venenos; se você desconhece as trevas, elas te surpreenderão. Por outro lado, se você as conhece, criará defesas e não será surpreendido. Você só pode criar algo para se defender da Maldição Cruciatus, por exemplo, se você conhecer essa maldição em todos os seus aspectos. É por isso que é difícil se defender do “Avada Kedavra”... Só uma pessoa conhece a Maldição da Morte em todos os seus aspectos e, só ela poderá criar algo contra tal maldição.


_ Há uma falha na sua teoria, senhorita Riddle. Muitos conhecem a Maldição Cruciatus, mas não há contra-maldição, não há como se defender dela.


_ Sim, há sim, professora; há um feitiço que reflete qualquer ataque lançado contra você... Eu o criei e, obviamente, você não o conhece.


_ Está me dizendo que você pode se defender da Maldição Cruciatus, Riddle?


_ Exato, professora!


_ Muito bem, então. Acho que você será a primeira a demonstrar suas habilidades aqui na frente.


_ Com muito gosto, professora!


E Salamandra se levantou, foi para onde a professora indicou. Cristina perguntou:


_ Alguém quer desafiar a senhorita Riddle?


_ Eu! _ Draco Malfoy gritou.


_ Muito bem, senhor Malfoy, vamos lá!


Draco se levantou, foi para sua posição e se preparou. A professora Vinks disse:


_ Já que a senhorita Riddle diz que pode se defender do Cruciatus, nesse duelo vale usar Imperius e Cruciatus.


O filho mimado dos Malfoy sorriu. Finalmente ele poderia fazer aquela garota pagar por tudo!


_ No três vocês começam! _ Afirmou a docente. _ Um... Dois... Três!


_ [Crucio] _ Lançou Malfoy.


_ [Espelium!] _ Defendeu-se Salamandra.


A maldição lançada por Draco Malfoy ia na direção de Salamandra Riddle, mas quando a bruxinha lançou seu feitiço, um espelho foi criado na frente dela; o feitiço de Malfoy bateu no espelho e se voltou contra ele. Draco caiu no chão e começou a berrar de dor. Após um tempo, Salamandra parou a Maldição Cruciatus e disse:


_ Que decepção, Malfoy! Eu esperava mais de você! Mas... Bom, vamos nos divertir um pouco. A professora disse que podia lançar Imperius; então... [Imperiu!].


E Draco foi submetido à maldição.


_ De pé, Malfoy! _ Ordenou Riddle e foi obedecida. Ela continuou: _ Declare seu amor pelos trouxas! Quero que você diga que ama a todos os trouxas, bruxos nascidos trouxas e mestiços!


Malfoy berrou:


_ Eu amo os trouxas! Amo todos os trouxas, bruxos nascidos trouxas e mestiços! Os Sangue-Puros são inúteis e idiotas! Meu pai é o pior deles, o mais idiota! E, Voldemort... Voldemort é um mestiço idiota, que nega sua própria raça!


_ Negue a seu mestre, Malfoy. _ Ordenou Salamandra; a garota estava olhando nos olhos de Malfoy.


_ Voldemort não é meu mestre! Ele é um idiota, fraco e inútil! É um imbecil! Eu desprezo Voldemort! Eu o nego!


_ Ótimo! _ Falou Riddle. _ Agora, vamos brincar de outro jeito... [Finite Incantatem!]. Bem... Que vou fazer com você agora, Malfoy? Ah! Já sei! [Difindo!] [Incarcerous!] [Expelliarmus!] [Estupefaça!]


Draco não teve chances... Ele foi derrotado.


A professora reanimou Draco, fê-lo se sentar e perguntou:


_ Mais alguém quer desafiar a senhorita Riddle?


_ Eu quero! _ Hermione disse.


_ Muito bem, senhorita Granger! Venha até aqui. Mas, agora, sem Maldições Imperdoáveis, certo, senhorita Riddle?


_ Tudo bem, professora. _ Respondeu Salamandra.


Hermione ocupou o mesmo lugar que Draco havia ocupado antes. A professora falou:


_ No três, comecem! Um, dois, três!


_ [Expelliarmus!] _ Lançou Hermione.


O feitiço ia na direção de Riddle, mas ela desapareceu. O feitiço acabou batendo na parede e se dissipando. Hermione olhou para todos os lados, procurando por sua oponente. Contudo, não conseguia achá-la.


Então, vários feitiços começaram a surgir de distintos lugares. Granger era duramente atingida e não conseguia reagir. Vários cortes surgiam no corpo dela e o sangue escorria. Em um determinado momento, quando Hermione estava muito machucada e esgotada, a voz de Salamandra foi ouvida:


_ [Incarcerous!] [Expelliarmus!] [Estupefaça!]


E Granger, assim como Malfoy, foi duramente derrotada.


Após reanimar, curar e ordenar a Hermione Granger que se sentasse, a professora Vinks voltou a questionar:


_ Mais alguém quer desafiar a senhorita Riddle?


Harry, timidamente, levantou a mão. A professora disse:


_ Muito bem, Potter! Pois venha!


O sorriso que a docente deu a Harry foi diferente dos que ela dava aos outros alunos. Harry ocupou a posição que Hermione ocupava e se preparou.


_ Quando eu disser três, comecem! _ Falou a mestra. _ Um... Dois... Três!


_ [Expelliarmus!] _ Lançou Harry.


Mais uma vez Salamandra desapareceu. Nesse momento, Harry Potter se lembrou... “Há outras formas de se ficar invisível, Harry”... Ah! Então era isso! Ela estava invisível! E, certamente, era por um feitiço, um feitiço de invisibilidade! Ele tinha que tirar o feitiço, mas... Como? Um feitiço veio na direção de Harry, mas ele se protegeu:


_ [Protego!]


E assim ficou por um tempo. Os escudos de Potter barravam os feitiços de corte lançados por Riddle. E, quando podia, Harry contra-atacava:


_ [Expelliarmus!]


Entretanto, ele nunca conseguia acertar seu alvo. E foi então que os feitiços pararam de chegar do nada a Harry. Ele também parou de tentar contra-atacar e se concentrou, tentando ouvir ou sentir qualquer coisa que delatasse a presença de Salamandra em algum lugar. Então, o garoto sentiu um vento sobre sua cabeça e, sacou: a garota estava nas suas costas, ela havia pulado para ficar atrás do garoto, na tentativa de surpreendê-lo. Harry, sem se virar, apontou sua varinha para trás de si mesmo e lançou:


_ [Expelliarmus!]


Na mosca! Salamandra foi surpreendida e, conseqüentemente, duramente atingida. Ela perdeu sua varinha e foi arremessada para trás, batendo na parede. O som do encontro do corpo de Riddle com a parede entregou a posição dela; Potter se virou rapidamente, apontou a sua varinha para a posição do barulho e lançou:


_ [Finite Incantatem!]


E Salamandra ficou visível.


_ Acabou, Riddle! _ Afirmou Harry.


_ Ainda não, Potter! _ Retrucou Salamandra.


_ Vamos ver, então!


_ Vá em frente!


_ [Estupefaça!]


_ [Protego!]


Mesmo sem varinha, a “prole do inominável” conseguiu formar um escudo muito bom! A professora estava petrificada... Aquela garota realmente era boa! Ela era capaz de fazer magia sem varinha! Aquilo era fantástico!!!


_ Eu te disse que ainda não tinha acabado, não foi, Potter? Bom, e agora... [Expelliarmus!]


Harry não esperava o feitiço e, dessa forma, foi atingido em cheio. O bruxinho perdeu sua varinha e foi lançado para trás violentamente, batendo na parede oposta à que havia batido Salamandra.


_ E agora, Potter? _ Salamandra provocou. _ Eu sei fazer magia sem varinha! E você? Será que sabe? Bem, vamos ver... [Estupefaça!]


O feitiço voou na direção de Harry.


Não, não, ele não podia perder para Riddle! Não! Ele tinha que fazer algo, precisava fazer algo!


Sem saber o que fazia, Harry pensou fortemente em um escudo... Ele queria se proteger, queria vencer esse duelo, queria mesmo! Sem saber, ele mentalizou o “Protego”.


E, quando o feitiço lançado por Salamandra se aproximava, um forte escudo se formou na frente de Potter, protegendo-o do feitiço lançado por Riddle.


Salamandra ficou admirada. Afinal, seu grande rival havia executado um feitiço não-verbal sem varinha, o que era dificílimo! Contudo, ela não estava disposta a perder esse duelo, por nada nesse mundo!


Harry precisava de sua varinha... Sim, ele precisava! Ele pensou em como seria bom se sua varinha fosse até sua mão, como seria bom se ele pudesse, assim como Salamandra, fazer feitiço sem varinha e convocar sua varinha até ele! E, qual não foi sua surpresa quando viu sua varinha indo até sua mão... O garoto se concentrou mais e a varinha ia cada vez mais rápido até ele.


Vendo aquilo, Salamandra também convocou sua varinha, da mesma forma que Harry: com um “Accio” não-verbal.


Harry e Salamandra, agora ambos com suas varinhas em mãos, olharam-se. O olhar de ódio era recíproco.


Salamandra pôde ler na mente de Harry que ele pretendia lançar um “Expelliarmus”. Contudo, ela decidiu não bloquear o feitiço, ela decidiu lançar o mesmo feitiço, ao mesmo tempo, para ver quem era mais forte.


_ Ah, Potter... Isso vai ser interessante. _ Murmurou a garota.


Os dois se concentraram, colocaram naquele feitiço toda a sua energia mágica e, em uníssono, enunciaram:


_ [Expelliarmus!]


(***) E, NO PRÓXIMO CAPÍTULO...


As aulas continuam e, as brigas também. Após uma interessante aula de D. C. A. T. e um desastre na aula de Transfiguração, Harry terá um momento de diversão com seus amigos... E um pequeno problema nessa “diversão”. Não percam, o próximo capítulo de “HARRY POTTER E A PROLE DO INOMINÁVEL”: “RESULTADO INESPERADO”!


(***) RECADO DE UM PERSONAGEM:


{“A inteligência te ajuda a resolver seus problemas. Porém, sozinha, ela não basta, não vale nada.”. De Hermione Granger, para os leitores de Bruno P. L.}


(***) PALAVRA DO AUTOR:


E aí? Gostaram?


Confesso que o capítulo ficou maior do que eu pensava... Mas isso não é ruim não. E aí? Já sabem de que lado Salamandra está? Se você acha que sabe, no próximo capítulo vamos ver se as coisas continuam assim... Kkkkk!!!


Bom, até o próximo capítulo! Continuem lendo e, quem puder, por favor, comente! Valeu!


N/B: Oi Bruno, tudo bem? Como você mesmo disse, esse é um capítulo de transição, então nada de muito relevante acontece. Eu fiz umas observações, se achar pertinentes, fique a vontade para alterá-las

1) As aulas de adivinhação e runas antigas são no mesmo horário, foi por isso que a Hermione teve que escolher entre uma e outra. Acho que aqui você teria que fazer um desistir da aula para ir com o outro na outra...

Acho que é isso, nos vemos em breve.

Abs,
Belle


(***) RESPOSTA DO AUTOR:


Bom, Belle, erros corrigidos! Valeu! Quanto ao que você falou sobre Rony e Hermione, sim, um deles terá de desistir de alguma aula para acompanhar o outro, mas isso veremos mais adiante. Valeu!



Compartilhe!

anúncio

Comentários (0)

Não há comentários. Seja o primeiro!
Você precisa estar logado para comentar. Faça Login.