A DECISÃO DE DUMBLEDORE
CAPÍTULO 5
A DECISÃO DE DUMBLEDORE
(***) FILOSOFIA:
O amor não nasce do nada, nem de um simples olhar apenas, não há “amor à primeira vista”. O máximo que pode haver entre duas pessoas que se vêem pela primeira vez é atração física, paixão, mas amor não. O amor verdadeiro não nasce do nada, ele nasce com o tempo, das dificuldades enfrentadas em conjunto, das vitórias e das derrotas que um casal enfrenta, do diálogo, das discussões, da aceitação e da compreensão. O amor verdadeiro é sólido, belo, indissolúvel e indestrutível. Ele nasce do coração e da alma dos amantes, a partir da convivência.
(***) NO CAPÍTULO ANTERIOR...
A chegada de Salamandra Riddle deixou as coisas na Mansão Black bem interessantes... Harry Potter não teve uma boa primeira impressão da “Prole do Inominável”... Hermione Granger e Gina Weasley também não gostaram muito da filha de Lorde Voldemort... Mas Dumbledore pareceu mesmo disposto a impor a presença da garota. No Beco Diagonal, nossos bruxos sofreram um ataque dos Comensais da Morte e do próprio Voldemort. Salamandra deixou Harry em um lugar seguro e, voltando à batalha, encontrou-se com o “Inominável”...
(***) HISTÓRIA:
Então, quando a bruxinha estava correndo, a fim de estuporar e amarrar mais um comensal, uma figura cadavérica e viperina apareceu na frente dela e questionou:
_ Salamandra, onde você escondeu Harry Potter?
Sim, Era Voldemort. Salamandra respondeu:
_ Ora, Tom, eu não sei do que você está falando!
_ Salamandra, _ Voldemort retrucou _, eu vi quando você saiu levando Harry Potter para algum lugar! Agora me diga... Onde você o escondeu?
_ Tom, acha mesmo que, se eu o tivesse escondido, eu lhe diria?
_ Está do lado de Harry Potter, Salamandra? Está do lado dele?
_ Tom, creio que não lhe interessa o lado em que estou... Mas... Não importa... Na verdade, não sei de que lado estou mesmo... A única coisa que sei é que eu não estou do seu lado, e jamais estarei!
_ Então, você está do lado de Dumbledore e Potter!
_ Não necessariamente. Você acha que só há dois lados... Mas... Não é bem assim. Veja todas as possibilidades... Mas... Sabe, acho que estar do lado de Dumbledore não é má idéia.
_ O quê?
_ Você teve a oportunidade de me ter do seu lado, Tom, mas você não quis. Agora... Bom, acho justo que Dumbledore tenha uma oportunidade, você não acha?
_ Ora...
_ Agora... Sem mais conversa! [Crucio!]
E mais uma vez Voldemort era torturado pela maldição que tanto usava. Aquela dor... Ah, como era dura! Após alguns segundos, porém, o Lorde das Trevas aparatou para algum lugar... Não, ele não seria humilhado perante seus comensais! Entretanto, não queria enfrentar sua filha, ele só queria matar Harry Potter.
Salamandra sabia que “o Inominável” não desistiria tão fácil. Ela sabia que não poderia esconder Potter para sempre. Então, teve uma idéia arriscada, mas que, talvez, pudesse dar certo.
A bruxa começou a se dirigir ao local onde havia escondido o “menino que sobreviveu”; ela percebeu que era seguida; então, discretamente, lançou um “Confundus” não-verbal em quem a seguia _ que, indubitavelmente, era Voldemort _ e, após perceber que ele ia na direção oposta à dela, continuou seu caminho.
Harry acordou... O feitiço lançado por Riddle não tinha sido muito forte. Nesse momento, o bruxo ouviu o barulho de passos... Ah, certamente era Salamandra Riddle, voltando com seu pai... Mas Harry Potter não se entregaria tão fácil! Não mesmo!
Ele viu sua varinha... Não estava muito longe... Ah, a garota havia, então, cometido um erro! Harry, em um pulo, chegou onde estava sua varinha e a apanhou; em seguida, ficou em posição de combate e atento. Assim que a porta foi aberta, ele lançou:
_ [Expelliarmus!]
_ [Protego!] _ Defendeu-se Salamandra.
O feitiço de Harry bateu no escudo e se voltou contra ele; como o “menino que sobreviveu” esperava obter êxito e estava confiante demais (já que pensava que a garota não esperava o ataque), foi atingido pelo feitiço e perdeu sua varinha. Salamandra disse:
_ Confiante demais, Potter! Se eu fosse Voldemort, agora, eu o mataria. Você precisa aprender a se defender melhor.
Agora Harry estava nas mãos dela... O que ele podia fazer?
_ Com medo, Potter? _ Questionou Riddle.
_ Jamais! _ Harry respondeu, no tom mais convincente que conseguiu.
_ Não minta pra mim, Potter, não adianta! Sei que você tem medo que eu te entregue a Voldemort! Sabe, até não seria uma má idéia... Mas, como eu já devo ter dito milhares de vezes nesses últimos dias, eu não estou do lado de Voldemort! Será que é tão difícil assim de entender?
_ Não é isso, Riddle, é fácil entender, mas é difícil confiar em você. _ Rebateu Harry.
_ Escute, Potter, você não pode me julgar pela minha ascendência!
_ Você é como seu pai, Riddle!
_ E você não? Vejamos... Você fala Língua de Cobra assim como Voldemort, você é capaz de sentir quando ele está próximo, você, assim como ele foi, é um garoto que não tem pais... Você é diferente dele, Potter?
Isso desarmou Harry... Sim, ele também era como Voldemort. Salamandra finalizou:
_ Potter, Voldemort passou alguns poderes dele pra você... Se ser filha dele me faz ser como ele, o fato de ele ter transferido poderes a você também o torna igual a ele. Então, você não pode falar nada de mim, entendeu? Agora... Que tal a gente parar de discutir sobre ser ou não igual a Voldemort e sair daqui?
_ E... Pra onde? _ Questionou Harry.
_ Pra onde mais seria, Potter? Será que você, além de bruxo subdesenvolvido e incompetente, é também desmemoriado? O que nós viemos fazer aqui? Não se lembra, por acaso?
_ É claro que eu me lembro, Riddle!
_ Então, por que perguntou pra onde iríamos?
_ Ora, isso não é fácil? Sempre há a possibilidade de que você me leve a...
_ Cale-se, Potter! _ Salamandra estava muitíssimo irritada. Droga! Por que aquele garoto sempre dizia a mesma coisa? Após contar até dez, questionou, em um tom mais brando: _ Potter, no seu segundo ano, quando todos descobriram que você era Ofidioglota, quando todos te desprezaram por isso e acharam que você era como Voldemort por um motivo tão banal, como você se sentiu?
Aquela pergunta deixou Harry sem resposta. Ah, ele não havia se sentido nada bem! Salamandra, como sempre fazia quando falava com ele, olhava-o nos olhos. Aquele olhar penetrante, que parecia ver toda a sua mente... Ah, como ela podia ter aquele olhar? Aquele olhar era tão incômodo! Harry não se sentia bem sob aquele olhar... Parecia que a garota via todos os seus pensamentos e sentimentos e, isso não era bom.
Salamandra continuou:
_ Não foi bom, não é mesmo, Potter?
Não, não havia sido, todavia ele não queria admitir, ao menos não para ela. Contudo, parecia que ela havia lido seus pensamentos... A bruxa concluiu:
_ Pois é assim que me sinto quando as pessoas me julgam por minha ascendência. Acho que você me entende, certo?
Sim, ele entendia. Entretanto, jamais diria isso a ela. Contudo, parecia que a bruxa já sabia... Como? Harry não compreendia como, mas podia jurar que Salamandra sabia.
_ E então? Vamos, Potter? _ Salamandra chamou.
_ Tudo bem, vamos. _ Harry concordou. Ele não queria mais discutir.
E os dois saíram dali.
Eles caminhavam pelo Beco Diagonal. De repente, Harry foi jogado no chão por Salamandra.
_ O quê... _ Ia reclamar Harry, mas, quando ele olhou para o alto e viu um raio verde passando no exato lugar onde estaria seu peito, desistiu.
Salamandra não estava mais tão magra quanto estivera no momento em que chegou à sede da Ordem da Fênix; contudo, ela ainda estava bem magra. Além disso, ela era menor que Potter. No entanto, a força da garota era impressionante! A bruxa “arrancou” Harry Potter do chão e disse:
_ Vamos!
E os dois saíram correndo.
A “Prole do Inominável” tinha reflexos fantásticos! Ela se desviava de feitiços que o “menino que sobreviveu” nem mesmo via... E o ajudava a se desviar também. Sim, ele era ingrato. Salamandra estava salvando sua vida e ele pensando que ela o entregaria a Voldemort... Mas, que era estranho, isso era. Primeiro, ela chega lançando uma Cruciatus nele; depois, deu uma poção que anula os efeitos da maldição; então, eles passam dias tendo discussões horríveis; agora, ela... Salvava a vida dele? Sim, aquilo era muito estranho mesmo! Afinal, qual era a dela? Harry não sabia.
Então, eis que aparece, diante dos dois garotos, Lorde Voldemort. O Lorde das Trevas falou:
_ Ora, ora, ora! Vejam o que temos aqui? E então? Decidiu entregar Harry Potter para mim, Salamandra?
_ Já falamos sobre isso, Tom, e você sabe a minha resposta.
A bruxinha se virou para Harry e murmurou:
_ Atrás de mim, Potter.
E se colocou na frente dele, com a varinha em mãos.
_ Vai defendê-lo, Salamandra? _ Questionou Voldemort. _ Vai defender o garoto que foi responsável por todo o seu sofrimento?
_ Se for preciso... _ Salamandra respondeu. _ Afinal, não estou tão certa assim de que ele foi o real responsável pelo que passei... Diga-me, Tom, se ele não o tivesse vencido naquele dia, teria sido diferente? Você teria cuidado de mim melhor que Lúcio? Pelo nosso primeiro encontro, pela sua recepção, acho que não...
_ Você estaria ao lado de sua mãe... _ Insinuou o Lorde das Trevas.
_ E daí? _ Contestou Salamandra. _ Ela não parece se preocupar tanto assim comigo...
_ Você não sabe o que diz, Salamandra...
_ Bom, agora isso não importa. No momento, estou do lado de Alvo Dumbledore e farei de tudo para impedir que você consiga o que quer.
_ Vejo que terei de enfrentá-la.
_ E você só agora vê isso, Tom? Pouco astuto...
_ Já chega! [Estupefaça!] _ Lançou Voldemort.
_ Acha que vai me vencer com isso? _ Salamandra zombou, após bloquear o feitiço. _ Terá de lutar de verdade, se quiser vencer!
_ [Cru...]... _ Ia enunciando o Lorde das Trevas, mas sua magia foi bloqueada antes mesmo de ele lançar.
_ Sua Oclumância de quinta não funciona contra mim, Tom. Na verdade, nem contra Dumbledore ela funciona... Eu acho.
_ Ora essa! Quem você pensa que é pra...
_ Ao contrário de você, Tom, que tem vergonha do nome, que odeia seus pais, eu não tenho vergonha do meu nome! Eu sou Salamandra Riddle! E sou melhor que você.
_ O quê? Você se acha melhor que eu?
_ Não, Tom, eu não me acho, eu sou.
_ Vamos ver, então!
E o Lorde das Trevas apontou sua varinha para aquela garota e tentou lançar:
_ [Cruc...]...
Novamente, o feitiço foi bloqueado. Salamandra contra-atacou com um movimento sutil de varinha que lançou Voldemort no ar e o jogou violentamente no chão. Em seguida, com mais um movimento de varinha ela fez aparecerem cordas que prenderam e imobilizaram por completo ao Lorde das Trevas. Então, ergueu a mão direita (e, conseqüentemente, a varinha) e falou, em voz alta, a fim de que todos os seguidores do inominável ouvissem:
_ Vejam! Seu líder está no chão! Sim, Voldemort não é nada! Nada! Ele está no chão, amarrado, como uma criança indefesa! E vocês? Querem ficar assim também? Querem ser pegos pelos aurores do Ministério da Magia?
_ Como ousa? _ Gritou um comensal, lançando um feitiço na direção de Salamandra, em seguida.
A “Prole do Inominável” bloqueou o feitiço, contra-atacou, fazendo com que o comensal voasse e caísse aos seus pés e perguntou:
_ Você ama sua vida, comensal?
Nessa hora, a luta entre os membros da Ordem da Fênix e os Comensais da Morte parou. Todos assistiam à cena. O comensal que estava aos pés da filha do Lorde respondeu:
_ Minha vida pertence ao Lorde das Trevas!
_ Eu não lhe perguntei isso, comensal! Eu perguntei se você ama ou não sua vida! E então? Você ama sua vida, comensal?
_ Minha vida é do Lorde!
_ Bom, se não me responde... [Crucio!]
E o comensal ficou no chão, contorcendo-se de dor. Após um tempo, a garota parou o feitiço e perguntou, novamente:
_ E então? Ama sua vida, comensal?
_ Não! _ Respondeu ele, firme.
_ Oh! Que pena! Já que você não a ama, eu o deixarei vivo. Mas... Claro, farei com que se lembre de mim.
Em seguida, a bruxa lançou dois feitiços que arrancaram os braços do seguidor de Voldemort. Então, ela lançou um feitiço que o jogou longe.
Harry estava perplexo. Ele queria impedir aquilo, queria fazer alguma coisa... Não é que ele estivesse do lado de Voldemort, não era isso! Mas... Mesmo sendo um comensal, o bruxo não merecia aquilo. Contudo, que podia ele fazer? Salamandra era mesmo poderosa, muito mais que ele. Salamandra, então, perguntou:
_ E então? Mais alguém quer me lançar algum feitiço?
Dessa vez foi uma mulher (horrivelmente feia) que lançou um feitiço. Assim como o outro, ela não obteve êxito e, após poucos segundos, já estava caída aos pés de Salamandra Riddle. A garota questionou:
_ E então? Ama sua vida, comensal?
_ Sim, amo. _ Respondeu a comensal.
_ Então, implore por ela!
_ Nunca!
_ Você é quem sabe... [Crucio!]
E a comensal sentiu as dores da pior tortura... Salamandra falou:
_ Sabe, excesso de Cruciatus pode levar à morte... Se você não implorar pela sua vida, você a perderá.
Após algum tempo, a “prole do inominável” parou o feitiço e repetiu:
_ Implore pela vida!
A comensal, por fim, cedeu:
_ Por... Favor... Não... Me... Mate...
_ Covarde! _ Salamandra bradou. _ Se teme tanto a morte, você morrerá! [Avada Kedavra!].
E um raio verde saiu da ponta da varinha de Salamandra, atingindo a comensal, que ficou ali, no chão, sem vida.
A “prole do inominável” novamente perguntou:
_ Mais alguém?
Não houve resposta nem reação. Então, ela gritou:
_ Então, sumam daqui!
E todos os comensais aparataram para seu esconderijo. Salamandra, então, voltou-se para o Lorde das Trevas e disse:
_ Agora é sua vez, Tom. [Crucio!]
E Voldemort gritou de dor. A Harry não desagradava ver seu pior inimigo, o homem que matou seus pais, sofrendo, impotente. Ele se sentia feliz com isso e isso o assustava. Com muito esforço, Voldemort conseguiu se livrar das cordas e gritar:
_ Plano Zeta!
Em seguida ele aparatou, lançando um feitiço que tornou tudo escuro. Então, um grupo de comensais aparatou atrás de Salamandra e Harry. Contudo, antes que eles lançassem algum feitiço, duas vozes foram ouvidas:
_ [Estupefaça!] _ Enunciaram as vozes, em uníssono.
Com um gesto de ampliação do feitiço, feito pelos donos das vozes, vários comensais caíram. Os donos das vozes eram Cristina e Severo Snape. A mulher correu até Harry e, quando viu Salamandra ali, do lado do garoto, enfureceu-se:
_ Você é a responsável por isso, garota! O que você está fazendo com o Harry? Diga-me!
_ Escuta aqui, bruxa de quinta, eu não estou fazendo nada com o Potter! _ Respondeu Salamandra, com ódio na voz. _ Se eu o quisesse matar, já teria feito há muito!
_ Você é a responsável por esse ataque, não é? _ Cristina estava fora de si.
_ Ah, claro! _ Salamandra ironizou. _ Afinal, eu não estava na sede da Ordem da Fênix esse tempo todo, não é?
_ Eu acho, Cristina, que Salamandra não tem nada a ver com esse ataque! _ Interferiu Snape. _ E acho que você devia agradecê-la por proteger o Potter.
_ Proteger? _ Questionou Cristina, incrédula.
_ Sim, Cristina, proteger! Veja! Potter está inteiro! Inteiro! E, acha que ele tem competência suficiente pra ficar inteiro após sofrer um ataque de comensais? Não, não tem! Salamandra o protegeu!
Nesse momento, um grupo de dementadores apareceu diante deles. Era realmente um grupo muito grande! Severo Snape e Salamandra Riddle não conseguiram reagir. Embora fossem os dois bons bruxos, eles não tinham uma lembrança feliz o suficiente para lançar o Feitiço do Patrono.
Um grupo de dementadores se aproximou de Salamandra e a agarrou. Cristina olhava com aquela cara que dizia: _ “Bem feito!”; Harry não. Ele não podia ser tão ingrato! Afinal, por mais que odiasse aquela menina, ela tinha lhe salvado a vida! Então, ele pegou sua varinha, apontou para os dementadores que seguravam Salamandra _ a qual estava muitíssimo pálida e fraca _, lembrou-se de todos os momentos de felicidade que teve em sua vida e enunciou, veemente:
_ [Expecto Patronum!]
O servo de Harry atacou os dementadores e os afastou para muito longe! Salamandra ficou ali, no chão. Contudo, todos sabiam que a garota se recuperava rápido, ela era muito poderosa mesmo e, o principal, muito bem treinada. A cena surpreendeu Cristina. Então, era verdade que Salamandra estava protegendo Harry, ou ele não a teria defendido.
Enquanto isso, alguns dementadores conseguiram pegar Severo Snape. Um deles retirou o capuz... Sim, Severo Snape seria submetido ao Beijo do Dementador... Cristina, ao olhar na direção de Snape, viu aquela cena aterradora. Ah, não, ela não podia deixar que aquilo acontecesse!
_ Severo! _ Gritou Cristina, correndo na direção do bruxo.
Cristina pensou em um momento de felicidade de sua vida... Um momento que, para ela, foi muito especial. Em seguida, apontou sua varinha para os dementadores, que seguravam Snape, em especial para o que ia aplicar o Beijo do Dementador... E, enunciou, com todas as forças que tinha:
_ [Especto Patronum!]
Da varinha de Cristina saiu um Hipogrifo. Sim, leitor, um Hipogrifo! O patrono da bruxa atacou os dementadores e, a força do ataque foi tamanha, que eles foram destruídos.
Cristina correu até Snape e questionou, preocupada:
_ Severo! Tá... Tá tudo bem com você?
_ Sim... Tudo bem, Cristina. _ Respondeu, ainda meio fraco.
Nesse momento, um vento muito forte fez tudo voar. Cristina apenas se jogou no chão e segurou a mão de Snape.
Salamandra, embora um pouco fraca, jogou Harry no chão e segurou a mão dele. Harry Potter reclamou:
_ Por que fez isso, Riddle?
_ Ora, Potter! Queria que eu o deixasse receber o vento estando de pé? Será que você é tão burro assim? Não sabe que, em uma forte corrente de vento, capaz de carregar qualquer coisa, é melhor estar deitado?
_ Sim, eu sei! _ Os dois, mesmo deitados, estavam sendo arrastados pelo vento forte. Harry gritou, para ser ouvido: _ Mas, por que está segurando minha mão?
_ Ora, Potter, não imagina quem está produzindo esse vento?
_ Ah... Talvez... Mas... Não pode ser...
_ Sim, Potter, só pode ser o idiota do Voldemort! E, sabe por que ele faz isso?
_ Não...
_ Ah, como você é retardado! É óbvio, Potter, que Voldemort faz isso para te separar daqueles que o protegem! E, lógico, se ele conseguir isso, você estará morto! Portanto, é melhor segurar minha mão e ficar calado!
Harry não teve como contestar. Após um tempo, o vento parou. Salamandra e Harry se perderam dos outros. Os dois se levantaram e olharam... Sim, ainda estavam no Beco Diagonal.
Voldemort, muitíssimo infeliz por não conseguir capturar Harry Potter, aparatou no seu esconderijo, ordenando a alguns comensais que observassem Harry e, se ele ficasse sozinho, capturassem-no.
_ Onde será que estão os outros? _ Perguntou o “menino que sobreviveu”.
_ Sei tanto quanto você, Potter. _ Respondeu a “Prole do Inominável”, ríspida.
_ E agora?
_ Eu não sei.
_ Oh! Então, quer dizer que a “Grande” Salamandra Riddle não tem a solução?
_ E... Por que eu deveria ter a solução, Potter? Diga-me... Você tem alguma solução?
_ Não...
_ Ah... Deixa eu ver se eu entendi... Então, você está me dizendo que o “menino que sobreviveu”, o bruxo que já enfrentou Voldemort várias vezes, o “grande” Harry Potter, também não tem solução para o problema? É isso?
Harry não disse nada. Salamandra estava, afinal, certa. Nenhum dos dois sabia o que fazer. A bruxa falou:
_ Bom, eu acho melhor comprarmos tudo o que precisamos aqui... Bem, já que estamos aqui... Melhor aproveitarmos, não?
_ É... _ Concordou Harry. _ Mas... Não precisamos ir juntos! Podemos...
_ Sim, precisamos ir juntos sim, Potter, ou os puxa-sacos de Voldemort o pegarão!
_ Não vejo nenhum por aqui...
_ Ah, não? Então, olhe naquela direção...
Harry olhou. Salamandra lançou um feitiço que fez a manga da camisa do homem deixar exposta a Marca-Negra. Rapidamente ele arrumou a camisa, tampando a marca, mas Harry pôde ver...
_ Por quê... _ Tentou falar Harry.
_ Nem pense nisso, Potter! _ Salamandra negou. _ Não será bom pra nós uma confusão aqui. Eles não farão nada enquanto estivermos juntos e, se eles não nos atacam, é melhor que nós também não os ataquemos. Vamos fazer nossas compras e torcer para que alguém da Ordem da Fênix nos encontre. Afinal... Você não quer repórteres por aqui, quer?
_ Não...
_ Então, vamos.
_ Tá... _ Harry acabou por aquiescer.
Harry pensou que seria insuportável. Afinal, fazer compras com uma garota _ e ainda mais quando se trata de Salamandra Riddle _ é muito enfadonho... Geralmente as garotas não gostam de Quadribol...
Salamandra disse:
_ Potter, já que nós vamos ter que nos aturar por algum tempo, é melhor que tornemos isso o menos desagradável possível, tudo bem pra você?
_ Se você não for tão insuportável quanto você costuma ser, por mim, tudo bem.
_ Potter, você também é totalmente insuportável!
_ Ah, é?
_ É, é sim! E acho que você pode colaborar um pouquinho, deixando de ser tão... Ah, deixa pra lá. Vamos comprar os materiais rápido! Afinal, eu tô louca pra ir ver se tem vassouras novas...
_ Você? Você gosta de...
_ Sim, Potter, eu gosto de Quadribol! Mesmo que eu não tenha ido a nenhum jogo... _ O último comentário foi feito não no tom costumeiro, estúpido, mas sim em um tom triste, melancólico.
Harry percebeu. Ele perguntou:
_ Você... Nunca esteve em um jogo de Quadribol?
_ Não. _ Respondeu a garota. _ Como queria que eu estivesse em um jogo, Potter, se fiquei presa quatorze anos em um quartinho escuro da Mansão Malfoy?
_ Você esteve presa na... Mansão Malfoy?
_ Sim, estive. E, acredite, não foi nada agradável.
_ Ah... E... Como poderia ser agradável? Ficar lá deve ser... Horrível.
_ Lá é o inferno.
_ Ah! Eu... Eu preciso ir a Gringotes...
_ Nossa! É mesmo! Preciso ir lá também!
_ Você também tem conta lá?
_ Tenho... A família dos meus avós paternos eram ricos... Meu avô paterno tinha uma boa fortuna no mundo trouxa e minha avó paterna também tinha uma boa fortuna, só que no mundo bruxo. Bom, Tom Riddle seria o herdeiro natural, mas abriu mão de tudo... Orgulho... Ele quis começar do zero... Bom, como ele abriu mão de tudo e eu... Bem, você sabe, não é? Agora tudo é meu. Eu até não faria tanta questão, mas... Preciso para me manter, para estudar...
_ Entendo.
E os dois fizeram tudo o que precisavam fazer. O dia não foi desagradável. Afinal, quando queria, Salamandra sabia ser até suportável... Pelo menos foi o que pensou Harry. E, do mesmo jeito, Salamandra pensou que Harry podia ser, às vezes, até aceitável...
Por idéia da bruxa, os dois foram mandar cartas aos membros da Ordem. Depois, decidiram ficar no Caldeirão Furado.
À noite, uma comitiva da Ordem foi buscá-los. Estavam na comitiva: Cristina _ muito preocupada com Harry _, Snape _ tinha uma preocupação mal-disfarçada com Salamandra _, Dumbledore _ preocupado se os dois garotos não se haviam matado... _, Lupin _ também preocupado com Harry _ e Tonks _ esta estava mais tranqüila e, como sempre, sorridente.
Tudo correu bem. Todos se espantaram quando chegaram e viram os dois calmos, tranqüilos e inteiros.
O resto das férias foi normal. Harry achou aquela tal de Cristina muito estranha... Ela sempre se preocupava com ele, mas nunca se aproximava muito. As discussões entre Harry e Salamandra continuaram tão duras ou piores que as de antes daquele dia memorável. As discussões entre Salamandra e Hermione e entre Salamandra e Gina também eram duras demais, mas, todos já se acostumaram mesmo com aquilo.
No dia anterior ao da ida a Hogwarts, Rony e Hermione foram avisados de que seriam monitores. Harry fingiu uma felicidade que convenceu os amigos, mas, na verdade, estava triste, já que esperava ser ele Monitor; não questionava o cargo de Hermione _ era merecido _, mas... Rony? O “menino que sobreviveu” não esperava.
Todos arrumaram seus malões, para evitar problemas.
No dia da ida a Hogwarts, foi uma correria só. Contudo, os garotos chegaram a tempo no trem. Eles foram em um carro emprestado pelo Ministério da Magia, vigiados por membros da Ordem da Fênix.
Rony e Hermione entraram no trem e foram à Cabine dos Monitores, o que deixou Harry mais triste ainda. Não, o garoto não queria ficar com ninguém, ele queria uma cabine vazia, para ficar sozinho. Ele procurava uma cabine vazia, mas, em todas as cabines ouvia vozes de pessoas ou qualquer outro barulho, o que indicava que tinha alguém, certo?
No fundo do trem, bem no fundo, ele encontrou uma cabine que parecia estar vazia, já que não havia barulho algum lá dentro... Harry colou o ouvido na porta da cabine e não ouviu barulho nenhum, nem mesmo de malão sendo arrastado. Então, o bruxo abriu a porta e começou a entrar, mas parou, quando viu, ali, sentada, nada mais nada menos que... Salamandra Riddle.
A garota parecia concentrada na janela... Ela também não parecia muito feliz. Harry considerou... Se fosse às outras cabines, as pessoas o incomodariam, o encheriam de perguntas... Se ficasse ali, quem sabe Riddle fingisse que não o via? Quem sabe ele conseguisse ficar como se estivesse sozinho?
Então, ele questionou:
_ Posso?
Salamandra desviou o olhar da janela, olhou-o nos olhos, considerou... Se dissesse que não, uma discussão poderia começar e, naquela hora tudo o que ela menos queria era ter que discutir... Então, ela apenas disse:
_ Você é quem sabe, Potter.
Harry entendeu aquilo como um sim, terminou de entrar, fechou a porta e, sem nem perceber o que fazia (porque estava mesmo muito triste), colocou o seu malão em um lugar e se sentou, sem ao menos perceber que havia se sentado do lado da garota que mais odiava no mundo.
Salamandra não discutiu, não disse nada... Apenas olhava para janela. A bruxinha parecia também estar triste... Ah, sim, parecia!
Harry baixou a cabeça, enquanto o Expresso de Hogwarts continuava seu caminho.
Após um tempo, a garota olhou para Harry... Ela questionou:
_ Triste, Potter?
Harry, o qual estava de cabeça baixa, ergueu os olhos e ficou mudo... Como ela sabia? Todos os seus amigos pensavam que ele estava feliz!
_ Você esperava ser Monitor, não é? _ Insistiu Salamandra.
Harry pensou em negar, mas a bruxa falou, em um tom ameno, que raras vezes ela usava:
_ Não precisa mentir pra mim, Potter, eu sei que o que eu disse é verdade... Você ficou triste, por não ter sido escolhido para Monitor... Você escondeu essa tristeza, só para não deixar seu amigo Weasley decepcionado, mas você está triste.
_ É... _ Concordou Potter, sem outra opção.
_ Eu acho que você está certo.
_ O quê? _ Harry Potter assustou-se. Ela estava... Achando que... Ele estava... Certo?
_ Sim, Potter... No seu lugar, eu também estaria triste. Só que... No seu lugar, eu iria falar com Dumbledore; mas, você não vai, certo?
_ Não, não vou. Dumbledore não quer falar comigo... No dia em que fui falar com ele, ele foi extremamente seco...
_ Eu sei.
_ Você... Sabe?
_ Claro! Acha que eu não vi tudo? Eu vi e ouvi tudo. Sabia que você ia falar com ele sobre o que eu fiz... E, sério, eu não esperava a resposta que ele te deu!
_ Mas...
_ Fique tranqüilo, Potter, não fiquei com raiva de você por ter falado com Dumbledore... Tenho vários outros motivos bem mais interessantes pra ficar com raiva de você... _ E Riddle sorriu, um sorriso pequeno e inédito. _ Mas... Voltando ao assunto inicial... Sabe, Potter, acho que você seria um monitor muito melhor que o Weasley. Ele é ridículo!
_ E eu não sou?
_ Não, não é. Você é presunçoso, retardado, convencido, confiante demais, subdesenvolvido, idiota, mas não é ridículo... Você é um grande bruxo, Potter.
Harry estava incrédulo. Salamandra Riddle estava dizendo que ele era um... “Grande bruxo”???????
_ Sim, Potter, você é um grande bruxo! _ Salamandra repetiu. _ Você é muito melhor que a Granger... E não me venha dizer que ela sabe mais, porque ela só sabe aquilo que está nos livros! Mas você é diferente... Você tira boas notas sem sequer se esforçar muito... Você tem a prática, o que, na minha opinião, vale muitíssimo mais que qualquer teoria! Não é que isso seja grande coisa, mas, você venceu Voldemort várias vezes... Potter, você é um grande bruxo sim! E seria um grande monitor! Mas, por algum motivo, Dumbledore não te escolheu... Talvez ele esteja ficando velho demais... Ou, talvez, ele tenha um motivo verdadeiramente sério... Não sei.
_ É... _ Concordou Harry.
Ah! Agora ele se lembrava! A garota também estava triste! Percebendo a oportunidade, ele contra-atacou:
_ Mas... Você também não me parece muito melhor que eu... Está triste também, Riddle?
_ Ah... Bem... Sim.
_ E... _ Potter foi com cuidado. _ Eu... Poderia... Saber... Por quê?
_ Bom, não vejo problema... É que... Todos estão acompanhados por seus pais... Exceto você, claro... Mas... Mesmo você tem companhia... Tem a Família Weasley, que é como sua família... E... Bem, eu até tenho pais, mas... Acho que eles jamais me acompanhariam, né? Meu pai está ocupado demais tentando tornar o mundo um lugar inabitável e, minha mãe... Em Azkaban. E o pior é que ela está lá por pura justiça! Sabe, muitos acham que não tenho sentimentos... Mas sim, eu os tenho.
_ Talvez não sejam as pessoas... Talvez você transmita essa imagem... Já pensou nisso?
_ É... Talvez você tenha razão. Mas... Não totalmente... O fato de eu ser filha de quem sou ajuda muito... A maioria acha que estou do lado de Voldemort... A maioria me vê como um monstro... E... Talvez eu seja mesmo, em parte, não é?
_ Ou talvez não...
_ É...
Nesse momento, Draco Malfoy e seus capangas entraram na cabine.
_ Ora, vejam só! _ Começou Malfoy. _ O Potter cicatriz na mesma cabine da...
Mas ele não terminou, porque foi jogado violentamente contra o vidro da cabine oposta por Salamandra. Com mais um movimento de varinha, a garota jogou os capangas de Draco Malfoy longe também. Ela trancou a porta com um feitiço que Harry não conhecia e, então, disse:
_ Quando você quiser sair, avisa, tá?
_ Tá, tudo bem.
O resto da viagem foi tranqüila. Não tivemos mais nada de interessante.
Quando eles chegaram na estação, eles desceram. Todos estranharam que Salamandra Riddle e Harry Potter tenham ficado na mesma carruagem... O esperado era que os dois se odiassem. Realmente, os dois se odiavam; contudo, naquele dia estavam em paz. Harry nem mesmo viu Hagrid e ninguém se opôs a que Salamandra fosse nas carruagens. Rony e Hermione não viram Harry antes que ele estivesse já dentro da carruagem... Hermione, ao ver aquilo, arrastou Rony para uma outra... Não, nem mesmo por Harry ela ficaria no mesmo lugar que Salamandra Riddle... E, se o próprio Harry queria ficar lá com aquela garota (sim, porque foi escolha dele!), que ficasse sozinho com ela, então! Rony não entendeu nada... Apenas olhou para o amigo com um olhar de pena, mas não recebeu um olhar em resposta.
Ao chegar no castelo, a Professora McGonagal interceptou Salamandra e a fez ir junto com os novos alunos. Harry se sentou na mesa da Grifinória e, após um tempo, Rony se sentou ao seu lado e Hermione se sentou ao lado de Rony.
Tudo estava pronto, todos estavam sentados. Então, Dumbledore falou:
_ Muito bem, vamos, antes de tudo, à seleção!
A seleção dos alunos novos foi feita. Em seguida, o diretor de Hogwarts falou:
_ Esse ano vamos receber uma aluna nova, que entrará no Quinto Ano. Ela estudava em casa, mas, tenho certeza de que está bem preparada. _ E Dumbledore olhou para Severo Snape. _ Professora Minerva...
_ Salamandra Riddle! _ Chamou a professora.
Severo Snape estava muitíssimo orgulhoso. A garota entrou imponente. Ela colocou o chapéu. O Chapéu Seletor demorou muito tempo... Após um bom tempo, ele anunciou:
_ Sonserina!
Agora sim, Severo Snape estava até com um SORRISO NO ROSTO!!! Sim, leitor, você leu direito, não está ficando louco não, Severo Snape estava com um SORRISO NO ROSTO!!!
Salamandra se dirigiu à ponta da mesa de sua casa e se sentou, afastada de todo mundo. A garota olhava seus colegas de casa com um olhar de total nojo e desprezo.
Depois disso, Dumbledore falou:
_ Tenho alguns avisos para dar... Primeiramente, alunos novos, sejam bem-vindos! E, alunos velhos... Bem-vindos novamente! Este ano teremos uma nova professora de Defesa Contra as Artes das Trevas. Trata-se da senhorita... Cristina Vinks!
Uma mulher se ergueu e todos aplaudiram. Harry a conhecia... Era aquela mulher que se preocupava sempre com ele mas evitava uma aproximação...
Estranhamente, Severo Snape não tinha aquela cara de ódio... Ele olhava para Cristina com uma cara de total admiração... Admiração? É, acho que esse ano em Hogwarts vai ser muito interessante, não? O mundo está mudando mesmo... Não se preocupem, leitores, vocês logo entenderão tudo, não pensem que estão ficando loucos, porque vocês não estão.
O diretor continuou:
_ Bem, a Floresta Proibida é expressamente e terminantemente proibida. A lista de objetos proibidos aumentou um pouco... Este ano tenho uma novidade maior para vocês. Este ano, queridos alunos, vocês trabalharão em duplas. As duplas já foram escolhidas previamente por mim e não têm nada a ver com as casas a que vocês pertencem. Isso significa que as duplas poderão ser formadas por alunos de casas diferentes. Mas, sugiro que os alunos mais sortudos, que ficarem com duplas estudiosas, não deixem de estudar... Lembrem-se de que os NOM’s e os NIEM’s serão individuais. E, esse ano, para que vocês possam fazer os NOM’s e os NIEM’s a nota da dupla terá de ser igual ou maior que sessenta por cento. Tudo será feito em dupla, não teremos nada individual! Cada dupla terá uma sala de estudos individual, com uma senha que a dupla escolherá... Além disso, vocês terão de passar um tempo estudando juntos na biblioteca. Bom, vou dizer os nomes das duplas, então.
E Alvo Dumbledore começou a dizer o nome das duplas. Em um certo momento, ele falou:
_ Ronald Weasley e... Hermione Granger!
Rony ficou muitíssimo feliz! Harry comentou:
_ Você tem sorte, heim?
_ É, tenho. _ Rony respondeu.
_ Ronald Weasley, não pense que, só porque faz dupla comigo, você vai ficar sem estudar, entendeu? _ Hermione se irritou. _ Você vai estudar e muito, porque esse ano é ano de NOM’s!
Mas, quando o diretor continuou...
_ Harry Potter e...
Todo o salão se calou. Só a voz de Dumbledore foi ouvida:
(***) E, NO PRÓXIMO CAPÍTULO...
O primeiro dia de aulas será muito interessante! E, algo muito inesperado acontecerá... Não perca o próximo e surpreendente capítulo de “HARRY POTTER E A PROLE DO INOMINÁVEL”: “CINCO PONTOS PARA A GRIFINÓRIA!”! Se você não ficar atento, será surpreendido!
(***) PALAVRA DO AUTOR:
E aí? O que estão achando?
Só algumas perguntinhas, pra quem gosta de mistérios... Cadê a Fênix, heim? Onde será que está Ágata? Eu diria que ela esteve na batalha... Bom, que mistérios guarda essa nova professora de Defesa Contra as Artes das Trevas? Afinal, qual é a de Salamandra? Por que o Chapéu Seletor demorou para se decidir sobre a casa dela, se ela é a “Prole do Inominável”? Qual será a dupla de Harry Potter?
Tente responder às perguntas, se puder! Continuem lendo e, quem puder, por favor, comente! Valeu!
N/B: Bruno, eu realmente não tenho muito o que falar deste capítulo, está muito bem escrito, sem maiores problemas. Bem... com relação à dupla de Harry acho que não será grande surpresa né? Provavelmente todos já sabem... kkkkkk
(***( RESPOSTA DO AUTOR:
Olá Belle! Que bom que tudo foi certinho dessa vez! Kkkkk!!!
É, acho que todos já têm uma idéia de quem será a dupla de Harry... Kkkk!!! Mas, e quanto às outras perguntas que deixei aí no ar? Será que alguém sabe respondê-las? Acho que não... Kkkkk!!!
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