RESULTADO INESPERADO
CAPÍTULO 7
RESULTADO INESPERADO
(***) NOTA DO AUTOR:
Olá, galera! Tudo bem com vocês? Espero que sim!
Bom, devo informá-los que no 3v o CAPÍTULO 6 teve alguns probleminhas, por causa de que eu uso os colchetes para delimitar os feitiços e... Bem, eu não me atentei para o fato de que o site não aceita isso... Ah, como sou desatento!!! Eu sabia que o fanfiction tirava os colchetes, mas nem mesmo me preocupei em olhar se o 3v fazia a mesma coisa... Porém, no caso do 3v é pior, porque o site não tira os colchetes sozinho: é a Mariana Edo quem edita manualmente e os retira. Ah, pobre Mariana!!! Muito obrigado por ter retirado os colchetes de todos os capítulos das minhas fics! Bem... O caso é que, no último capítulo, ela se esqueceu de fazê-lo e, o capítulo foi publicado sem os feitiços. Agora já está tudo acertado, tudo ok: vocês, leitores do 3v, podem ler tranqüilamente o capítulo 6! E, em virtude disso, devo informar que não usarei mais os colchetes para delimitar os feitiços: os encantamentos ficarão soltos, no meio das falas dos personagens. Não creio que isso será problema para ninguém, mas... Talvez o pessoal do Floreios e Borrões ache estranho (isso é, se esse site não tira os colchetes também, não é? Mas eu acho que não tira não). Então esse é meu primeiro aviso. Peço desculpas aos meus leitores do Aliança 3 Vassouras pelo transtorno e garanto que, a partir deste capítulo, isso não ocorrerá novamente, ao menos não pelo mesmo motivo.
Devo, também, pedir desculpas a todos os meus leitores pela demora na atualização. Por favor, desculpem-me! A culpa não foi desta fic... O caso é que eu não conseguia escrever um capítulo de uma outra fic minha e, aí, tudo ficou parado. Mas, agora, espero que tudo volte ao normal. Desculpem-me!
Agora, vamos entrar em temas mais interessantes. No trailer desta fic, eu previa uma coisa... Entretanto, como sempre acontece nas minhas histórias, o que eu previa não acontecerá exatamente quando eu previa... Entendem? De modo que o que o trailer apresentou foi apenas uma pequeniníssima parte da grande aventura que teremos. Se isso incomoda a alguém, devo, mais uma vez, pedir desculpas; porém, não posso dizer que isso me incomoda... Neste capítulo, teremos a parte que, na minha opinião, é a mais emocionante do trailer. Mas, não se preocupem: teremos coisas bem mais emocionantes que isso mais pra frente! Eu realmente não consigo seguir minhas previsões iniciais para a história, porque enquanto escrevo, analiso, penso sobre o que estou escrevendo, aprendo e, obviamente, mudo muitas coisas... Espero que vocês gostem!
Muito bem: vamos, agora, responder aos comentários:
Comentário: “Cara só quero saber quem vai ser a personagem principal o harry ou a Salamandra pq to até com vontade de continuar a ler mas queria saber blz flws.”. Igorr.
Resposta: Olá, Igorr! Tudo bem com você? Espero que sim! Bom, fico feliz que minha resposta anterior não tenha sido inútil... Você me surpreendeu! Achei que você cumpriria a promessa de desistir... Fico feliz que não foi assim! Obrigado por continuar a ler! Agora... Respondendo à sua pergunta... Bem, há duas teorias possíveis sobre isso e, acredite, nem eu mesmo sei qual é a certa e qual é a errada. A primeira é que tanto Harry quanto Salamandra são personagens principais; se for assim, os dois terão importância e espaço iguais na história. A segunda teoria é que Harry é o principal; de qualquer forma, não se esqueça de que Salamandra é (ou será, futuramente) o par romântico de Harry e, dessa forma, é natural que ela apareça; além disso, ela é personagem original e você não a conhece, de modo que eu preciso apresentá-la e, isso, meu caro, não se faz em duas linhas, nem em dois capítulos. Bom, o que você deve entender é que, o fato de Harry ser o personagem principal não significa que ele tenha que ser o mais poderoso. Creia-me quando eu te digo que ele é sim o mais poderoso nessa minha série (“O TOQUE DO AMOR”), mas o poder não aparece, nem se mostra, do dia para a noite, certo? É preciso desenvolver o poder e esse desenvolvimento, no caso de Harry, será muito interessante nessa série. Salamandra, no entanto, quase não precisa desenvolver seus poderes, porque eles já estão desenvolvidos! Lembre-se, Igorr, que ela foi treinada para ser a princesa das trevas! Lembre-se, meu caro, que ela recebeu um treinamento muito duro e, eu me atreveria a dizer, até mesmo desumano! E, passando pelo que ela passou, sendo treinada como ela foi, não surpreende que ela seja poderosa e que já tenha seus poderes quase completamente desenvolvidos, não é? Espero que você entenda e aceite isso. Nada nas minhas histórias acontece do nada, sem um motivo... Tudo tem um porquê, mesmo que você não compreenda agora. Mas não se preocupe, que no final da série “O TOQUE DO AMOR” você entenderá tudo. Por ora, apenas saiba que Harry é sim personagem principal, ou sozinho, ou junto com Salamandra, mas isso não faz dele o mais poderoso... Ainda. Espero que você continue lendo e comentando! Valeu!
Comentário: “a fic está mto boa, só acho que a salamandra ta forte de mais”. Everylone.
Resposta: Olá, everylone! Tudo bem com você? Espero que sim! Primeiramente, muito obrigado por ler e comentar! Valeu mesmo! Agora... Quanto a Salamandra, você entenderá o porquê de ela ser tão forte mais tarde, embora eu ache que já expliquei razoavelmente isso acima, na resposta que dei a Igorr. Continue lendo e comentando, ok? Valeu!
Comentário: “Pois é... Cá estou eu em mais uma fic sua ;O E espero que você esteja bem!
Adorei a fic, mas não abandona 'A vida em jogo' não viu??
Agora... Falando sobre o presente... HARRY POTTER E A PROLE DO INOMINÁVEL... Gostei da personalidade da Salamandra (Que nome estranho para uma garota!)
é realmente enigmática...
Como sempre... Parabéns, e em breve, talvez, eu poste minha primeira fic aqui! E adivinha no que estou me 'inspirando'? Pois é... A vida em Jogo. E fica
tranquilo, você terá seu nome nos créditos ;O
Beijos e abraços,
LoLy Black”.
Resposta: Olá, Loly! Sim, eu estou excelente! Muito atarefado esses dias, mas, excelente! E você? Espero que tudo esteja bem com você também! Ah! É muito bom ver você aqui também! Ótimo mesmo! E... Há um tempinho que você não comenta lá em “A VIDA EM JOGO”, não é? Bom, obrigado por ler e comentar minhas fics! Que bom que você está gostando! Realmente, a personalidade de Salamandra é bem enigmática sim... E... O nome dela é estranho, mas tem uma razão... Pesquise sobre as salamandras (especialmente naquele livro da J. K. Rowling... “ANIMAIS FANTÁSTICOS E ONDE HABITAM”... Acho que é isso, mas, se não for, é algo assim...) e, mais pra frente na história, creio que você entenderá o porquê do nome dela. Eu escolhi a dedo! Kkkkk!!! Ah! E... Não se preocupe! Eu não abandonarei “A VIDA EM JOGO” não! Por favor, continue lendo e comentando, ok? Valeu!
Muito bem, galera... Quero aqui agradecer a todos os meus leitores, todos mesmo!!! Muito obrigado por ler a minha fic! E, peço que vocês, por favor, comentem! É sempre bom receber comentários, saber o que vocês estão achando... Portanto, quem puder, por favor, comente! Valeu!
Agora, chega de enrolação! Vamos à história!
(***) FILOSOFIA:
Será que alguém é culpado pelo nosso sofrimento? Será que nós o somos? Não. Culpar os outros, ou a nós mesmos, pelo nosso sofrimento é uma grande perda de tempo. O que devemos fazer é lutar para mudar a situação e transformar o sofrimento em forças para vencer nossos verdadeiros inimigos.
(***) NO CAPÍTULO ANTERIOR...
Finalmente, Hogwarts! Dumbledore anuncia que, neste ano, os estudantes trabalharão em duplas, mas farão os NOM’s e os NIEM’s individualmente. E o primeiro dia de aulas começa. Severo Snape, incrivelmente, concede cinco pontos para a Grifinória. E, na aula de Defesa Contra as Artes das Trevas Salamandra, é desafiada por Malfoy, Granger e Potter. Ela derrota facilmente os dois primeiros, mas, quando chega na vez de Harry, isso não ocorre. Os dois travam um duelo realmente fantástico! E agora? Quem vencerá? Que surpresas trará Salamandra?
(***) HISTÓRIA:
_ Mais alguém quer desafiar a senhorita Riddle?
Harry, timidamente, levantou a mão. A professora disse:
_ Muito bem, Potter! Pois venha!
O sorriso que a docente deu a Harry foi diferente do que ela dava aos outros alunos. Harry ocupou a posição que Hermione ocupara e se preparou.
_ Quando eu disser três, comecem! _ Falou a mestra. _ Um... Dois... Três!
_ Expelliarmus! _ Lançou Harry.
Mais uma vez, Salamandra desapareceu. Nesse momento, Harry Potter se lembrou... “Há outras formas de se ficar invisível, Harry”... Ah! Então era isso! Ela estava invisível! E, certamente, era através de um feitiço, um feitiço de invisibilidade! Ele tinha que tirar o feitiço, mas... Como? Um feitiço veio na direção de Harry, mas ele se protegeu:
_ Protego!
E assim ficou por um tempo. Os escudos de Potter barravam os feitiços de corte lançados por Riddle. E, quando podia, Harry contra-atacava:
_ Expelliarmus!
Entretanto, ele nunca conseguia acertar seu alvo. E foi então que os feitiços pararam de chegar do nada em Harry. Ele também parou de tentar contra-atacar e se concentrou, tentando ouvir ou sentir qualquer coisa que delatasse a presença de Salamandra em qualquer lugar. Então, o garoto sentiu um vento sobre sua cabeça e, sacou: a garota estava nas suas costas, ela havia pulado para ficar atrás do garoto, na tentativa de surpreendê-lo. Harry, sem se virar, apontou sua varinha para trás de si e lançou:
_ Expelliarmus!
Na mosca! Salamandra foi surpreendida e, conseqüentemente, duramente atingida. Ela perdeu sua varinha e foi arremessada para trás, batendo na parede. O som do encontro do corpo de Riddle com a parede entregou sua posição; Potter se virou rapidamente, apontou a sua varinha para a posição do barulho e lançou:
_ Finite Incantatem!
E Salamandra ficou visível.
_ Acabou, Riddle! _ Afirmou Harry.
_ Ainda não, Potter! _ Retrucou Salamandra.
_ Vamos ver, então!
_ Vá em frente!
_ Estupefaça!
_ Protego!
Mesmo sem varinha, a “prole do inominável” conseguiu formar um escudo muito bom! A professora estava petrificada... Aquela garota realmente era boa! Era capaz de fazer magia sem varinha! Aquilo era fantástico!!!
_ Eu te disse que ainda não tinha acabado, não foi, Potter? Bom, e agora... Expelliarmus!
Harry não esperava o feitiço, já que Salamandra estava sem varinha, e, dessa forma, foi atingido em cheio. O bruxinho perdeu sua varinha e foi lançado para trás violentamente, batendo na parede oposta à que havia batido Salamandra.
_ E agora, Potter? _ provocou. _ Eu sei fazer magia sem varinha! E você? Será que sabe? Bem, vamos ver... Estupefaça!
O feitiço voou na direção de Harry.
Não, não, ele não podia perder para Riddle! Não! Ele tinha que fazer algo, precisava fazer algo!
Sem saber o que fazia, Harry pensou fortemente em um escudo... Ele queria se proteger, queria vencer esse duelo, queria mesmo! Sem saber, ele mentalizou o “Protego”.
E, quando o feitiço lançado por Salamandra se aproximava, um forte escudo se formou na frente de Potter, protegendo-o do feitiço lançado por Riddle.
Salamandra ficou admirada. Afinal, seu grande rival havia executado um feitiço não-verbal sem varinha, o que era dificílimo! Contudo, ela não estava disposta a perder esse duelo, por nada nesse mundo!
Harry precisava de sua varinha... Sim, ele precisava! Ele pensou em como seria bom se sua varinha fosse até sua mão, como seria bom se ele pudesse, assim como Salamandra, fazer feitiço sem varinha e convocar sua varinha até ele! E, qual não foi sua surpresa quando viu sua varinha indo até sua mão... O garoto se concentrou mais e a varinha ia cada vez mais rápido até ele.
Vendo aquilo, Salamandra também convocou sua varinha, da mesma forma que Harry: com um “Accio” não-verbal.
Harry e Salamandra, agora ambos com suas varinhas em mãos, fitavam-se. O olhar de ódio era recíproco.
Salamandra pôde ler na mente de Harry que ele pretendia lançar um “Expelliarmus”. Contudo, ela decidiu não bloquear o feitiço,mas lançar o mesmo feitiço, ao mesmo tempo, para ver quem era mais forte.
_ Ah, Potter... Isso vai ser interessante. _ Murmurou a garota.
Os dois se concentraram, colocaram naquele feitiço toda a sua energia mágica e, em uníssono, enunciaram:
_ Expelliarmus!
E os feitiços voaram, com destino aos seus alvos, que eram distintos e opostos. E os feitiços foram voando... Voando... Voando... Até que, de repente, chocaram-se! Mas, em vez de provocar uma explosão, a colisão não provocou nada. Os feitiços tampouco se atravessaram... Não, não, não, nada disso aconteceu! O que aconteceu, caros leitores, surpreendeu a todos, todos mesmo!
Quando os dois feitiços se encontraram, eles se fundiram e, estranhamente, mudaram de forma... Ah, como é que eu vou explicar isso? É tão incrível!...!!! A união dos feitiços fez surgir, no ar, um enorme raio que, aos poucos, foi subindo e adquirindo a forma de... Um coração. Sim, você não leu mal não, o grande raio adquiriu a forma de um coração! E, esse coração ficou ali, no teto da sala, visível para todos!
Quando a professora viu aquilo, ela ficou... Perplexa. E todos também ficaram da mesma forma, porque ninguém jamais havia visto coisa igual!
Harry e Salamandra não entendiam... Os feitiços que os dois lançaram não teria surtido efeito? Os dois olharam para todos os lados, viram as caras de perplexidade de todos, olharam-se, depois olharam para o alto e viram, lá, no teto da sala, o grande coração, brilhante e chamativo... Eles voltaram a se olhar, sem entender nada...
_ Mas... Mas... O... O que... O que é... Isso? _ Harry murmurou, mais para si mesmo que outra coisa...
_ Eu... Eu acho que... Acho que isso significa um empate, não é? _ Salamandra questionou, com uma cara de total surpresa.
_ É... Parece que sim. _ Concordou Harry, também com a mesma cara de Riddle.
Então, lentamente e ao mesmo tempo, os dois baixaram suas varinhas e voltaram aos seus lugares.
A professora, após um tempo, retomou o controle e disse:
_ Muito bem! Excelente demonstração de duelo! Senhor Malfoy, sua incompetência é incrível! Eu esperava mais do senhor! Dez pontos menos para a Sonserina pelo seu pouco empenho no duelo! Que vergonha! Mas... Uma pessoa me surpreendeu... Vinte pontos para a Grifinória pela valentia do senhor Potter e mais cinco pontos por saber a hora de parar! Senhor Potter, o senhor é realmente incrível!
_ Não vai retirar pontos da Grifinória pela torpeza de Granger, professora? _ Questionou Draco Malfoy.
_ Senhor Malfoy, eu gostaria de lembrá-lo que a professora aqui sou eu! Dez pontos menos para a Sonserina por desrespeito, senhor Malfoy!
_ Meu pai vai saber sobre isso! _ Choramingou Draco.
_ Senhor Malfoy... _ A docente começou, perigosamente calma... _ Sua ameaça custará mais vinte pontos para a Sonserina. Ah! E antes que eu me esqueça de dizer... Eu não tenho medo de comensais da morte como o seu pai, senhor Malfoy. Eu já lidei com muitos deles... E venci! Seu pai não será o primeiro. E... Detenção, senhor Malfoy... Uma semana! E sem questionar! Se o senhor abrir sua maldita bocarra para dizer uma letrinha sequer, por menor que seja, eu tirarei mais cinqüenta pontos de sua casa e lhe colocarei em detenção pelo resto de sua vida! Ficou claro? ... Que bom! Agora... Acho que podemos retomar nossa aula, certo? ... Muito bem! Quero que vocês pratiquem duelos com suas duplas! Eu passarei olhando e corrigindo possíveis erros... _ E a mestra moveu sua varinha, colocando as carteiras em um canto, deixando a sala livre para a prática dos duelos. _ Vamos lá! Ao trabalho!
E as duplas começaram a praticar duelos. Entre Rony e Hermione, seria redundância dizer que Rony perdeu todos os duelos e mais cinco pontos para a Grifinória pela sua incompetência. Entre Salamandra e Harry, bem... Harry também perdeu todos os duelos, mas, estranhamente, ganhou cinco pontos para a Grifinória pela sua... “Valentia”... Ele não acreditava! Era impressão dele, ou aquela professora estava lhe dando uma certa e sutil preferência?
A aula terminou e todos foram almoçar. Afinal, após aulas duplas de Poções e aulas duplas de D. C. A. T., todos estavam famintos, especialmente Rony... Que novidade, não? Na verdade, eu nem sei por que eu falo essas coisas tão incomuns!!! Será que eu não estou sendo suficientemente original? Oh, Céus! Bem...
Após o almoço, todos foram para a aula de Transfiguração.
_ Bom-dia, classe! _ Começou a professora Minerva MCGonagal. _ Este ano é ano de NOM’s. Portanto, vocês têm que estudar muito! Trabalhem duro, porque os NOM’s moldarão suas vidas, os NOM’s influenciarão em suas carreiras profissionais e, poderão até mesmo influenciar no rumo das suas vidas! Então, espero que os senhores e as senhoritas levem o estudo a sério! Agora, sobre a nossa matéria... Este ano estudaremos a transfiguração de grandes objetos e dos vegetais. Será muito duro e difícil, especialmente para alguns de vocês, mas sei que vocês conseguirão, se levar a sério. Hoje, começaremos aprendendo a transformar madeira em algum animal pequeno... Vocês receberão um grande cubo de madeira e terão de transformá-lo em um rato. Entenderam? ... Então, comecem!
E todos começaram. A tarefa era realmente difícil. Salamandra parecia ter muita dificuldade... Aquilo, para ela, era horrível! O olhar de desprezo e impaciência evidenciava claramente seu incômodo e sua impotência diante daquela atividade.
Harry, por outro lado, conseguia avançar bastante! É claro que ele ficava atrás de Hermione, mas isso não era demérito algum, certo? O garoto, em um certo momento, olhou para o lado e viu sua dupla com uma dificuldade impressionante. A garota parecia se concentrar ao máximo e seus esforços resultavam em quase nada. Harry pensou em fazer uma pequena travessura... Ele não sabia por que fazia aquilo, já que nunca havia feito antes, mas, afinal, era justo, não era? Ora essa! Salamandra tornou sua vida insuportável na aula anterior! Então, por que não fazer o que ele estava pensando? Era justo!
Harry se lembrou de um feitiço que havia lido nas férias... Sim, o bruxo leu nas férias! Após a morte de seu companheiro, ele decidiu levar os estudos um pouco mais a sério. O garoto, então, apontou discretamente sua varinha para o cabelo de Salamandra, murmurou o mais baixo que pôde um feitiço e, então, os cabelos de Riddle se transformaram em uma enorme serpente. Salamandra sentiu o feitiço atingi-la e o peso (atrás de sua cabeça) aumentar; ela olhou para trás e viu... Seus cabelos haviam sido transformados em uma enorme serpente! E foi então que ela viu a varinha de Harry _ o qual sorria vitorioso _ apontada para os seus cabelos! Aquilo era absurdo! E o pior não era isso... O pior era que a serpente estava inquieta e se preparando para dar um bote!
_ Potter!!! _ Salamandra gritou, irada. _ Maldito imbecil!!! Você vai pagar caro por isso! _ E, voltando-se para a serpente, a bruxa falou, em língua de cobra: _ Detém-te!
A serpente parou e Salamandra apontou sua varinha para ela enunciando:
_ Finite Incantatem!
E a enorme serpente se transformou novamente nos longos cabelos de Salamandra Riddle.
_ Algum problema aqui, senhores? _ Perguntou a professora MCGonagal, séria.
_ Sim, professora! Potter transformou meus cabelos em uma serpente! _ Salamandra respondeu, com um grande olhar de puro ódio.
_ Potter! Como você pôde fazer isso? Não pensou nas conseqüências? Dez pontos menos para a Grifinória! E, da próxima vez, eu terei de aplicar-lhe uma detenção!
E a docente saiu de perto dos dois. Harry voltou ao seu trabalho. Salamandra também, mas antes disso, sussurrou, de forma que só Harry Potter ouviu:
_ Você vai me pagar caro por isso, Potter.
O resto da aula foi normal. No final, apenas Hermione e Harry conseguiram concluir a transformação (Harry um pouco depois de Hermione, claro), o que rendeu dez pontos para a Grifinória.
Harry saiu da sala assim que acabou. Ele teria o resto da tarde livre e, como mais algumas pessoas (dentre elas Fred e George Weasley) também a teriam, eles decidiram ir para o campo de Quadribol para jogar um pouco, já que Dumbledore só mostraria as salas das duplas depois do jantar.
As equipes foram divididas, escolheu-se o juiz e o jogo começou. Harry foi para o ar... Ah, ele adorava voar! Voar lhe trazia uma paz incrível!
Entretanto, ele não teve muito tempo para isso. Após mais ou menos dois minutos que o “menino que sobreviveu” estava no ar, algo inesperado aconteceu: de alguma forma que o bruxo não entendia, os dois balaços e quatro bastões voaram na direção da cabeça dele. O garoto não conseguiu se desviar e foi duramente atingido. Nesse momento, ele pareceu ouvir uma voz na sua mente que dizia: “Ah, que incompetente!!!”. Ele perdeu o equilíbrio e caiu da vassoura... Pareceu perder a consciência também, mas não tinha certeza, porque foi rápido demais. Ele caía... Caía... E ouvia vozes...
_ Harry!
Ah, sim, aquela voz era de... Hermione!
_ Eu não vou deixar que você faça isso! _ A voz de Hermione continuava falando, brava. _ Lacarnum Inflamare!
_ Glacius Totalus! _ Gritou uma outra voz, dura, firme, ríspida, que parecia ser de... Não, não podia ser! Seria... Salamandra???
_ Hermione! _ Gritou uma outra voz, muito assustada, que parecia ser de Rony.
E Harry continuava caindo, mas parecia que sua queda estava sendo, aos poucos, amenizada. Ele pensou, a princípio, que bateria violentamente no chão, mas isso jamais chegou a acontecer. Alguém evitou sua queda, além de ter atenuado, de alguma forma, a dor que ele sentia pelas pancadas. Abriu os olhos para tentar visualizar seu salvador, quando viu, ali, no alto da arquibancada, com a mão direita estendida na direção dele, ninguém mais, ninguém menos que... Salamandra Riddle. Mas o corpo de Harry não chegou mesmo no chão... Flutuou no ar, para longe do campo de Quadribol.
Harry ainda pôde ver Hermione, quase totalmente congelada, ou ao menos era isso que parecia... E depois não viu mais nada, porque um feitiço o atingiu e ele ficou desacordado. Pouco antes de receber o feitiço e ficar inconsciente, porém, o “menino que sobreviveu” ouviu vozes que gritavam:
_ Harry! Harry! Harry!
_ Onde está ele?
_ Ele sumiu!
_ Mas... Como? Ele não pode ter desaparecido assim! Não pode sumir do nada!
_ Deve ser aquela garota... A tal Riddle.
_ Harry! Harry! Harry!
O garoto acordou, meio atordoado. Onde ele estava? Na Ala Hospitalar? Não sabia... Abriu os olhos... Ah, sim, ele estava de óculos! O bruxo se concentrou, recuperou todos os sentidos e, finalmente, percebeu que, definitivamente, não estava na Ala Hospitalar.
Foi então que ele ouviu uma voz... Ah, aquela voz! A voz de Salamandra Riddle, que dizia:
_ Você não morre mesmo, hein, Potter? _ Provocou Salamandra. _ Joguei em você, com toda a força possível, dois balaços e quatro bastões! E joguei nessa sua cabeça de burro! E você, ainda assim, sobreviveu. Como pode? Você tem muita sorte, Potter!
_ Eu te odeio, Riddle! Eu te odeio!
_ Isso me deixa feliz, Potter.
Harry olhou para todos os lados... Onde ele estaria? Ele olhou detalhadamente... Sim... Sim... Aquela era... A Câmara Secreta!
_ Como...? _ Murmurou Harry.
_ Sinceramente, Potter, você é muito incompetente! Eu queria mesmo que você fosse atingido por um dos balaços, mas esperava que você se desviasse do resto! Acho que você não é tão bom quanto dizem...
_ Por que estou aqui? _ Questionou o bruxo, sério.
_ Eu o trouxe aqui, Potter, para lhe dar algumas poções que curassem seus ferimentos.
_ O quê? Você...
_ Sim, Potter, eu lhe ajudei a curar seus ferimentos. Madame Pomfrey demoraria muito a fazer isso...
_ Por que você me ajudou, Riddle?
_ Eu não te ajudei, Potter... Eu só trouxe você aqui, porque eu queria matar você com minhas próprias mãos!
_ O quê?
_ É isso mesmo, Potter! Desde que eu cheguei na sede da Ordem da Fênix eu queria uma oportunidade para acabar com sua vida! Você é o culpado por todo o meu sofrimento! E, agora, você pagará por isso!
_ Eu não sou culpado por nada! _ Protestou Harry, com ódio na voz.
_ Ora, Potter! Você é culpado sim! Culpado de tudo, de todo o meu sofrimento! Por sua culpa eu fiquei presa num quarto escuro por... Uns quatorze anos! Por sua culpa, minha vida foi um inferno! E, agora, você vai pagar por isso!
_ Minha culpa? Minha culpa? Você está louca, garota?
_ Não, eu não estou! Se você tivesse morrido, junto com seus pais, eu não teria passado por tudo o que eu passei!
_ Será que não? Você acha que Voldemort te trataria melhor que Lúcio Malfoy? Ora, como você é ingênua!
_ Cale-se, Potter! Já chega de conversa! Eu acabarei com você! Mas, dessa vez, lhe darei uma chance de se defender... Duelaremos, Potter, até a morte!
_ O quê? _ Harry não acreditava.
_ Sim, Potter! Duelaremos, e nosso duelo será mortal... Hoje, apenas um de nós sairá vivo daqui. Pegue sua varinha e se prepare!
_ Mas... Mas... Isso é... Ilegal...
_ E... Posso saber desde quando você se importa com as regras, Potter? No seu segundo ano, você e seu bando fizeram a Poção Polissuco, cometendo vários atos... Ahn... Ilegais... Não foi?
_ Como você sabe disso?
_ Sua mente é um livro aberto para mim, Potter! Agora... Pegue sua varinha e se prepare!
Sem opção, Harry pegou sua varinha e se preparou. Os rituais de duelo foram feitos e o combate começou.
_ Exp... _ Tentou lançar Harry Potter, mas seu feitiço foi bloqueado antes mesmo de que as palavras saíssem de sua boca. _ Est... _ Tentou outro feitiço, mas, novamente, foi em vão. _ Mas... Como...? _ Harry perguntou mais para si mesmo que tudo.
_ Potter, você é um inútil! Você sempre venceu seus inimigos contando com a sorte! Você é fraco, Potter... E Voldemort é ainda mais fraco que você. Você jamais tentou aprender de verdade, não é, Potter? Você jamais leu livros que lhe ensinassem a fazer feitiços realmente bons, não é? Você sempre achou que sobreviveria, pela sorte... Potter, você não passa de um garoto arrogante e prepotente, que não sabe nada! Mas, agora, eu vou lhe colocar no seu lugar!
E, com um movimento rápido de varinha, Salamandra lançou Harry no ar e o garoto bateu violentamente no chão.
_ Você é patético, Potter. Eu poderia brincar com você... Poderia destruir cada osso do seu corpo, poderia fazê-lo sofrer, levá-lo à loucura...
E, com mais um movimento de varinha de Riddle, Potter foi lançado contra uma parede e caiu novamente no chão.
_ Ridículo! _ Continuou a bruxa. _ Você não vale nada!
E, mais uma vez, Harry foi jogado contra a parede com um simples movimento da varinha de Salamandra. Não, ele não poderia morrer sem ao menos lutar! Harry, em uma última tentativa, ergueu sua varinha (que ainda estava firmemente segura na sua mão direita) e enunciou:
_ Expelliarmus!
Salamandra apenas moveu sua varinha e produziu um escudo que parou o feitiço de Harry, fazendo-o ir e bater na parede oposta.
_ Acha que vai me vencer com um feitiço tão simples, Potter?
_ Est... _ Tentou Harry, mas, foi inútil, pois seu feitiço, mais uma vez, foi bloqueado antes mesmo de ser pronunciado, já que, agora, Salamandra o olhava nos olhos, assim como nas primeiras vezes em que ele lançou feitiços. Salamandra só não o olhou nos olhos quando ele lançou o último “Expelliarmus”...
_ Sabe, Potter, você até tem talento... No entanto, você o desperdiça... É realmente uma pena! Agora...
Salamandra moveu sua varinha e Harry foi desarmado e jogado mais uma vez contra a parede, caindo duramente no chão. E, com mais um movimento da varinha de Riddle, Potter estava amarrado e suspenso no ar.
_ Potter, diga-me uma coisa... O que diriam seus fãs se o vissem assim? _ Salamandra zombou. _ O que diria Dumbledore se o visse assim?
Harry não respondeu. Ele não se sentia bem... Salamandra continuava olhando nos olhos dele... E, para ele, tudo aquilo pouco importava. Se ele iria morrer, tudo bem, que morresse! Seria até bom, porque ele encontraria seus pais! Ele não sabia por que sobrevibeu... E, para dizer a verdade, por várias vezes o bruxo desejou ter morrido naquele dia, junto com sua família! Para que ele sobreviveu? Para passar por tudo aquilo que ele passou? Para ser desprezado por seus tios? Para que o mundo mágico o considerasse ora como herói e ora como vilão? Harry se lembrou de toda a sua vida... Lembrou-se de tudo o que passou com os Dursleys... Lembrou-se do seu segundo ano... Do seu quarto ano... Não, a morte não seria ruim...
_ Agora, Potter, você vai pagar por todo o meu sofrimento! _ Prosseguiu Salamandra. _ Mas não lhe causarei apenas uma dor física... Será muito pior! Crucio!
E, no momento em que a Maldição Cruciatus o atingiu, ele começou também a ver algumas imagens... Imagens que o faziam sofrer muito mais que a maldição lançada por Riddle... Imagens tristes, que ele nunca desejou e nunca desejaria nem ao seu pior inimigo.
Uma garotinha de dois anos, no dia do seu aniversário, recebia, como presente, a Maldição Cruciatus de Lúcio Malfoy. Essa mesma garotinha, por várias vezes, era torturada por um longo tempo e sem motivo algum. Harry via tudo, do ponto de vista da garota... Ah, aquilo era duro demais para ele! A tristeza daquela menina... Aquilo era desumano! E Harry continuava a ver os piores momentos daquela menina, que crescia sob torturas, semanas sem comida e um duro treinamento... E, nos piores momentos da vida dela, a família Malfoy dizia que o culpado por tudo aquilo era... Harry Potter. Ele viu todo aquele sofrimento, viu a garota tentando criar uma poção que fizesse seu pai voltar, viu o êxito dela, viu a felicidade da menina, que sonhava com a volta de seu pai, sonhava em ter uma família... Viu a felicidade plena dela quando Lúcio Malfoy a informou que a poção havia dado certo e que o pai dela estava ali para vê-la, viu a decepção da garota quando o pai dela a viu e, em vez de abraçá-la, recebeu-a com uma Maldição Cruciatus, viu a decepção, a tristeza e o desespero dela... Ah, aquilo era duro demais, ele não agüentaria! Ele preferia receber uma Cruciatus amplificada do que ver tudo aquilo!
E, quando todas aquelas imagens acabaram, a Maldição Cruciatus continuou por mais algum tempo, mas Harry Potter não a sentiu, porque sua dor psicológica, sua dor mental superava a dor física. A maldição da tortura, assim como da outra vez, foi, aos poucos, sendo abrandada, até parar definitivamente.
Em seguida, Salamandra disse:
_ Muito bem! Agora, Potter, eu poderia quebrar cada osso do seu corpo... Poderia torturá-lo das piores formas possíveis! Entretanto, eu lhe darei uma morte rápida e indolor. Sabe o que vem agora, Potter? ... Agora é hora da sua morte! Meu próximo feitiço será...O “Avada Kedavra”.
Salamandra continuava olhando-o nos olhos. Mas, isso não importava mais! Harry não se importava mais com sua vida... Afinal, depois de viver aquilo tudo, depois de ouvir tantas vezes que o culpado pelo sofrimento dela era ele, Harry Potter, era natural que ela o culpasse... E, claro, era natural que ela desejasse a morte dele. E ele não se importava nem um pouco em morrer... Por que deveria se importar? O que ele tinha ali? Rony e Hermione, no fim das contas, ficariam juntos e o esqueceriam... Seus pais estavam mortos... Ninguém o estimava de verdade, pelo que ele era... Todos apenas se aproximavam dele por seu nome, por uma coisa que ele nem se lembrava que fez, por uma coisa estúpida que ele nem queria realmente ter feito! Se tivesse morrido, naquele dia, junto com seus pais, tudo teria sido melhor!
Mas, ele sabia que não era culpado pelo sofrimento de Salamandra... Ele não teve escolha, não poderia evitar o que aconteceu...
_ Tem alguma coisa a dizer antes de morrer, Potter? _ Perguntou Salamandra.
_ Sim, tenho. _ Harry falou. _ Se você acha que me matar é a solução para a sua vida, vá em frente! Não tenho medo da morte... E, você até estaria me fazendo um favor... Mas, saiba que o seu sofrimento não é minha culpa. Eu não tive escolha, não pude decidir se queria ou não matar Voldemort! Você acha mesmo que, se eu pudesse escolher, eu o mataria? Acha que eu escolheria viver, sabendo que meus pais estavam mortos? Você acredita mesmo, Riddle, que eu escolheria passar por tudo o que passei? Você pode ler a minha mente, não é? Então, você sabe que eu não estou mentindo... Veja a minha vida! Você escolheria viver, sabendo que seus pais estão mortos, Riddle? Eu não escolheria. Como eu já disse, não tive escolha. Então, não posso ser culpado pelo que você passou... O único culpado de tudo... Aliás, os únicos culpados são... Voldemort e, Lúcio Malfoy. Porém, se você acha que me matar é a solução, vá em frente! Mas saiba também que isso não vai diminuir seu sofrimento, nem vai evitar que você sofra no futuro. Vá em frente, Riddle!
A garota continuava a olhar nos seus olhos. Harry, então, pensou em toda a sua vida... Viu toda a sua vida novamente... Todas as suas alegrias e tristezas... Não, ele não tinha por que viver.
_ Adeus, Potter! _ Salamandra sentenciou, finalizando a conversa.
Todavia, as coisas não eram tão fáceis assim para ela. Salamandra viu toda a vida de Harry, viu todo o sofrimento dele, viu a sinceridade dele quando ele dizia todas aquelas palavras e, isso a comovia. Ao contrário do que todos diziam, ao contrário dos julgamentos de todos, ela não era uma pessoa má, ela não odiava trouxas, nem coisa parecida, ela não queria dominar o mundo... Tudo o que ela queria e sempre quis foi uma família... Apenas uma família! Seria pedir muito? E o pior é que seus pais estavam vivos! Contudo, não queriam saber dela... Mas seu primeiro ano de vida fora feliz! Ela lembrava de ter visto seu primeiro ano de vida nas aulas de Oclumancia com o Professor Snape! Seu primeiro ano de vida foi feliz! Todo aquele inferno começou depois da derrota de Voldemort, depois que o maldito Harry Potter derrotou Voldemort! Mas... Potter não teve escolha! Ele não pôde escolher entre viver ou morrer! Ora! Mas ele derrotou Voldemort aquele dia! Tendo escolha ou não, ele o fez! Mas não teve escolha...
Os pensamentos conflitantes de Salamandra fê-la recuar, fê-la hesitar... Seria justo?
Não, ela não queria ver mais nada na mente daquele garoto! Então, ela quebrou a conexão visual e fechou os olhos, tentando afastar os sentimentos, tentando se tornar impassível, como no início... Todavia, não deu resultado. Apesar da conexão visual ser quebrada, a conexão mental se manteve. De alguma forma e por algum motivo desconhecido, as mentes de Harry e Salamandra estavam ligadas... Agora um podia ver os pensamentos e sentimentos do outro. Salamandra tentava, desesperadamente, fechar sua mente, mas, não conseguia afastar todos aqueles sentimentos conflitantes...
Agora Harry pôde ver o que Salamandra sentia e pensava... Ele via o conflito na mente da garota... Mas, como ele fazia aquilo? Ele não sabia... De qualquer forma, o que ele via lhe mostrou que Riddle não era uma má pessoa. Ela era justa... À sua maneira, claro, mas justa. Não, ela não merecia passar pelo que passou! Ninguém merecia!
A cabeça de Salamandra estava a ponto de explodir. Vários pensamentos e sentimentos... E conflitos! Além dos pensamentos e sentimentos de Harry, que lhe invadiam a mente... Aquilo era horrível! Para Salamandra, pior que seus próprios conflitos era a aceitação de Potter... Droga! Por que aquele garoto tinha que ser como era?
Então, Salamandra se lembrou de uma coisa... Para matar alguém, era necessário ter a intenção de matar. Se seu coração não tivesse a intenção de matar, de nada adiantaria enunciar o feitiço. Salamandra, então, decidiu deixar tudo nas mãos do seu coração: ele decidiria tudo, ele julgaria e daria o veredicto, ele diria se Harry Potter era culpado ou inocente, ele escolheria entre matar ou deixar vivo ao “menino que sobreviveu”... Ela abriu seus olhos e liberou todos os seus sentimentos em apenas um feitiço, duas palavras...
_ Avada Kedavra!
A garota fechou os olhos novamente... Não, ela não queria ver o resultado do que acabava de fazer.
Harry, por sua vez, apenas esperou... Sim, a morte seria boa.
Enquanto isso, um raio verde saiu da ponta da varinha de Salamandra Riddle e, lentamente, voou na direção de Harry Potter.
(***) E, NO PRÓXIMO CAPÍTULO...
A primeira ida ao povoado de Hogsmeade chega e Harry Potter faz planos para ir com Cho Chang... Porém, Dumbledore parece disposto a estragar os planos de Harry e obrigá-lo a ir com outra pessoa... Como reagirá o garoto? Não perca, o próximo capítulo de “HARRY POTTER E A PROLE DO INOMINÁVEL”: “UMA ESCOLHA INCONSCIENTE”!
(***) RECADO DE UM PERSONAGEM:
“Odiar alguém é amá-lo em sua essência.” De Salamandra Riddle, para os leitores de Bruno P. L..
(***) PALAVRA DO AUTOR:
E aí, galera? Gostaram?
Bem, sobre o capítulo... Espero que vocês tenham notado que Harry Potter não é santo, nem bonzinho, nesta história. Nessa história, todos são culpados! Harry é culpado, Salamandra também o é e, logo logo vocês perceberão que Hermione e Rony também o são... Todos são culpados de serem imperfeitos, de cometerem erros! Todos são culpados e, ao mesmo tempo, inocentes. Portanto, antes de julgar um personagem desta história, pense bem! E, antes de julgar seu semelhante, na vida real, pense bem! Pense bem, porque todos nós somos culpados e inocentes ao mesmo tempo... Todos nós somos culpados e inocentes por sermos imperfeitos, por cometermos erros, por amar, por odiar... Por viver... Todos nós somos culpados e inocentes e, culpar a outras pessoas ou a nós mesmos é inútil, é uma perda de tempo, julgar os outros é uma perda de tempo... O que devemos fazer é apenas lutar. Lutar, para que nossos erros sejam mínimos e nossos acertos máximos; lutar, para que nosso amor supere nosso ódio; lutar, para que a paz supere a guerra, para que a solidariedade vença o egoísmo, para que o bem vença o mal... Lutar, enfim, por um mundo melhor. Ninguém é culpado e, ao mesmo tempo, todos nós o somos... Pense nisso, antes de julgar seu semelhante, ou um personagem desta história.
Este é um dos meus capítulos prediletos! Obviamente, teremos capítulos melhores, mas esse é um excelente capítulo, ele ficará, certamente, entre os melhores da história! Aguardem, que teremos mais emoção!
Agradeço a todos os meus leitores e peço: quem puder, por favor, comente! Valeu! Até mais!
Oi Bruno, quanto tempo que esta fic está parada... eu tive até que ler tudo de novo para me lembrar de alguns detalhes... Bom, eu não tenho muitos comentários, pois o capítulo ficou muito bom, apenas uma coisa que não passou batido.
Por que o Harry ganhou pontos pelo duelo e a Salamandra não? Pelo que pude ver, a professora ficou mais impressionada com ela do que com ele.
Abraços,
Belle
(***) RESPOSTA DO AUTOR:
Olá, Belle!
Bem, sinto muito não poder responder à sua pergunta. Sei que todos (ou quase todos) os meus leitores se perguntarão a mesma coisa... Bem, vou dizer apenas que não foi erro meu! Kkkkk!!! Foi proposital. Agora... É dever de vocês, leitores, achar uma resposta à pertinentíssima pergunta feita pela minha estimada Beta Reader. Por que será que a professora deu tantos pontos a Harry sem motivos??? Será que ela é uma espécie de “Snape Grifinor”??? Que mistérios esconde a nova professora de Defesa Contra as Artes das Trevas? Vocês devem ter notado que ela tira pontos da Sonserina e dá muitos à Grifinória e, especialmente a Harry... Por que será? Façam suas apostas!
Bem, é isso. Espero ter esclarecido... Ou melhor, não ter esclarecido nada. Kkkkk!!! Até mais!
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