AMOR E ÓDIO



CAPÍTULO 4

AMOR E ÓDIO


(***) NOTA DO AUTOR:


Bem, galera, antes de começar este capítulo, gostaria de relembrar uma coisa... Como estou escrevendo a partir do quarto livro, posso remodelar algumas coisas, como, por exemplo, a Mansão dos Black. Então, não estranhem se faltar ou sobrar alguma coisa lá que não tem no quinto livro, ok? Agradeço a compreensão de todos e a paciência. A fic está só no começo, em breve ela vai melhorar. Valeu!


(***) FILOSOFIA:


Nenhum ser humano odeia seus verdadeiros inimigos. Afinal, o ódio sempre vem acompanhado de um amor em potencial, e vice-versa; isso significa que só amamos aqueles que, um dia, poderemos odiar e, só odiamos aqueles que, um dia, poderemos amar. Aos nossos verdadeiros inimigos, não damos nem o ódio nem o amor, mas sim, o desprezo. É assim: aos amigos, o amor e o ódio; aos inimigos, o desprezo. E, entre o amor e o ódio há uma linha muito tênue.


(***) NO CAPÍTULO ANTERIOR...


Harry finalmente conseguiu deixar os Dursley e chegar à sede da Ordem da Fênix, após uma dura batalha. Ele teve sua festa de aniversário (a primeira, por sinal) e acabou aceitando as explicações dos amigos para não terem entrado em contato com ele. Então, uma nova garota chegou na Mansão dos Black: Salamandra Riddle, a “Prole do Inominável”. E o primeiro encontro dela com Harry Potter não foi, nem será, nada agradável...


(***) HISTÓRIA:


Harry saiu dali e foi para a sala. Ele se sentou em uma poltrona... Ah, ele queria pensar... Quem seria a tal Riddle?


Nesse momento, entrou na sala uma garota baixa, extremamente magra, de cabelos negros e lisos, olhos muito negros, olhar penetrante, perturbador, frio e sombrio e uma cara de poucos amigos. A garota encarou o “menino que sobreviveu” e perguntou:


_ Potter? Você é Harry Potter?


_ É... Ahn... Bem... Sim... Mas... E você? Quem é?


_ Eu sou Riddle, Salamandra Riddle! _ Disse a garota, com ar superior, petulante, prepotente e tom ríspido na voz, encarando diretamente Harry. _ E vou acabar com você, Potter!


Salamandra lançava um olhar de extremo ódio ao bruxo à sua frente. A menina retirou sua varinha, apontou-a para Harry Potter e disse:


_ Potter, você é o culpado de tudo! Você é o culpado por eu ter passado mais ou menos quatorze anos de minha vida num lugar horrível! Você é o culpado por tudo! Mas agora você pagará por isso! _ E Salamandra lançou, com ódio na voz e no olhar: _ [Crucio!]


E Harry foi duramente atingido pela Maldição.


Salamandra o encarava nos olhos... Ela queria ver tudo! Queria ver o sofrimento dele, queria vê-lo implorar pela vida (ou pela morte indolor), mesmo que mentalmente! Afinal, aquele garoto merecia sofrer! Ora! Foi ele o culpado pelos anos de sofrimento dela! Foi ele! E Salamandra olhava nos olhos de Harry... Sim, ela viu, mas não era bem o que esperava ver...


Harry se lembrou de toda a sua vida... Ele imaginou como devia ter sido feliz em seu primeiro ano... Imaginou como devia ter sido quando tinha o amor de seus pais... Imaginou a morte dos pais... Imaginou Voldemort lançando o “Avada Kedavra” nele... O “menino que sobreviveu” se lembrou dos duros anos com os Dursley... Ah, como foram difíceis! Ele se lembrou das vezes que tentou fugir do primo Duda... Das vezes em que conseguiu fugir... Das vezes em que não conseguiu... Ah, tudo era tão difícil! Harry se lembrou do desprezo e até ódio dos Dursley... Do seu primeiro ano em Hogwarts, quando ele enfrentou Voldemort... Do segundo ano, quando enfrentou novamente o Lorde das Trevas, só que, agora, na figura jovem de Tom Riddle... Do terceiro ano... Da descoberta do padrinho... Da esperança que teve de morar com ele... Da frustração... Afinal, Rabicho fugiu... Do quarto ano... Do desprezo da maioria dos alunos de Hogwarts, por ele ter sido escolhido pelo Cálice de Fogo... Do abandono de Rony... Sim, naquele ano ele ficou quase sozinho, sem amigos... Não fosse por Hermione, teria ficado sem ninguém. Harry Potter se lembrou do torneio... Dos perigos... Da prova final... Da morte do colega... E ele não pôde fazer nada... Nada! Como ele era inútil! Ah, Potter se lembrou da luta entre ele e Lorde Voldemort... Da mesma maldição... A Cruciatus... Que o Lorde das Trevas lançou nele... Ah, como era doloroso! Ele se lembrou da volta para casa... Do tempo difícil que passou com os tios... Será que ele morreria ali? Então, Harry se lembrou de Ágata... Dos amigos... De seu padrinho... Não, ele não podia, não queria morrer ali! E, se tivesse que morrer, morreria lutando, como seus pais!


Salamandra via tudo... Não, não era justo o que ela estava fazendo! Afinal, a vida de Harry não tinha sido tão boa assim comparada com a sua! O garoto tinha sofrido muito... E, era perseguido por um louco... Tinha que lutar, sem preparo, sem nem querer realmente lutar... Não era justo! Mas... Harry Potter foi o culpado pelos anos que ela passou trancada naquele lugar horrível! Ora essa! Será que seria mesmo? Ele não teve escolha, teve? Ele tinha um ano apenas! Foi Voldemort quem escolheu atacá-lo! Potter não teve culpa! Ah, tinha sim! Ele reverteu a maldição! Mas... Não escolheu reverter! Ora, mas reverteu!


Aos poucos, o ódio que Salamandra Riddle sentia foi sendo atenuado, por um outro sentimento... Que sentimento era aquele? Pena? Ela não sabia... Certo, ela percebeu que Harry Potter era diferente... Sim, era... Outro bruxo já teria implorado pela vida, ou, ainda, por uma morte rápida e sem dor... Mesmo que mentalmente. E, o “menino que sobreviveu” não fazia isso; ao contrário, ele até aceitava morrer, mas pensava em morrer lutando... Como? Nem varinha ele tinha! Por que, mesmo sem chances, ele continuava determinado, confiante e corajoso? Nenhum outro bruxo era assim! Nem mesmo Tom Riddle! Salamandra não entendia...


O ódio que ela sentia foi se extinguindo gradativamente e, junto com ele, a maldição também. Salamandra Riddle continuava apontando a varinha para Harry Potter; contudo, o feitiço lançado por ela acabou perdendo o efeito.


Harry, vendo que o feitiço havia parado, provocou:


_ O que foi, Riddle? Por que não continua? Ou melhor... Por que não faz como seu pai? Por que não lança um Avada Kedavra em mim? Talvez eu o reverta, como fiz quando seu pai me lançou a Maldição da Morte quando tinha apenas um ano...


Harry não sabia por que falava aquilo... Ele não gostou de Salamandra Riddle! Ora, quem ela pensava que era? Ela estava sendo acolhida pela Ordem da Fênix e ainda chegava lançando uma maldição imperdoável? Isso era um absurdo! O ódio cresceu dentro de Harry... Um ódio grande, muito grande!


Salamandra não acreditava... Depois de receber uma Maldição Cruciatus, ele ainda a provocava? Ora essa! Nem varinha ele tinha! Quem ele pensava que era? Ela respondeu, dura, fria e com ódio, muito ódio na voz:


_ Ora, Potter, quem você pensa que é? Você se acha o bruxo mais poderoso do mundo, não é? Mas... Eu vou lhe dizer uma coisa... Você não é! Se fosse, teria salvado seu coleguinha no ano passado... Teria evitado a volta de Voldemort... Teria tirado notas melhores... Potter, você é ridículo! Sabe... Eu sou filha de Tom Riddle e Belatrix Lestrange... Não que eu me orgulhe disso... Não me orgulho nada! Mas, eles são dois grandes bruxos, e, como descendente deles, eu também sou. O que o faz pensar que você conseguiria reverter uma Maldição da Morte contra mim?


_ Ora, Riddle! Eu já fiz isso uma vez, não foi? Poderia fazer novamente!


_ Não, Potter, não poderia. Afinal, você não sabe como fez... Mas eu lhe digo como: o amor de sua mãe, o sacrifício dela por você lhe deu poderes para reverter o Avada Kedavra... Mas... Agora, não tem ninguém aqui pra se sacrificar por você. Potter, você é ridículo! Você vive do sacrifício dos outros, vive daqueles que morrem por você! Você é desprezível!


_ Você não tem ninguém que se sacrificaria por você, não é, Riddle? Você diz que sou desprezível, mas, pelo menos, eu tenho amigos! Eu tenho meu padrinho! Eu tenho quem goste de mim! E você? Você não tem ninguém! Sua mãe é... Bellatrix... Lestrange... Certo? ... É, por acaso, aquela que jurou fidelidade a Voldemort, mesmo após a destruição dele, não é? ... Vejamos... Então quer dizer que, mesmo tendo uma filha, ela preferiu ir para Azkaban, a cuidar de você, certo? Bom... Se nem sua mãe gosta de você...


_ Cale-se, Potter! Pelo menos eu não preciso que ninguém morra para que eu viva! Pelo menos eu não dependo da vida daqueles que gostam de mim! Pelo menos eu não preciso da morte deles para viver!


Harry e Salamandra estavam totalmente fora de controle... Ele jamais teria dito isso a outra pessoa, aquelas palavras não sairiam de sua boca, porém ele estava, naquela hora, totalmente fora de si, completamente descontrolado! Salamandra, por sua vez, desde o momento que viu o bruxo à sua frente não respondia por si mesma...


As palavras dos dois eram duras demais. Realmente, Salamandra não tinha ninguém, ninguém que gostasse dela. Ah, droga! Por que ela não tinha ninguém? Por quê? E, realmente, Harry só estava vivo por causa do sacrifício de seus pais... Ah, não, ele não queria isso! Ele não queria viver por causa da morte das pessoas que o amavam! Quantos mais precisariam morrer para que ele vivesse? Não, não, não! Ele não podia deixar!


Algumas lágrimas caíram, tanto dos olhos de Riddle, quanto dos olhos de Potter. Agora os dois estavam abalados, muito tristes.


Salamandra percebeu que aquela discussão não levaria a lugar nenhum, e que aquele dia não era o melhor para o que ela queria... Não, não mesmo! Então, ela disse:


_ Já chega. Potter, outro dia terminaremos o que começamos hoje, mas, agora não. Não é o melhor momento...


A voz da bruxinha estava mais calma, mais tranqüila, menos estúpida. Harry estranhou.


Nesse momento, Riddle retirou do bolso um frasquinho com uma poção, estendeu a mão e disse:


_ Tome, Potter, essa poção vai anular os efeitos da Maldição Cruciatus. Eu a criei há pouco tempo... Uns dois dias, no máximo, mas acho que vai funcionar.


Harry não aceitou... Não mesmo! Ele não aceitaria nada que viesse daquela garota! Salamandra, então, no tom mais cínico que tinha, falou:


_ Potter, você tem duas opções, sabe? Você pode tomar a poção por livre e espontânea vontade, ou eu o obrigarei a tomá-la. Você escolhe! Não posso negar que vai ser engraçado obrigá-lo...


_ Eu não vou tomar nada, Riddle! Saia daqui!


_ Ah, sim... Entendo. Então, você não me dá outra opção, a não ser...


E a “Prole do Inominável” conjurou algo que tapou o nariz do “menino que sobreviveu”. Quando ele foi respirar pela boca, Riddle fez o frasquinho voar na direção do bruxo e entornar o conteúdo da poção na boca dele; em seguida, a bruxa a tapou. Potter teve que engolir a poção, ou não voltaria a respirar. Então, Salamandra destapou a boca e o nariz de Harry e disse:


_ Bom garoto!


E, do mesmo modo estranho que chegou, sumiu.


Harry não podia negar que a poção lhe fez bem. Toda a dor, todo resquício de Maldição Cruciatus desapareceu. Ah, aquela garota era estranha... Primeiro, chega lançando uma Maldição Imperdoável; depois, discute com ele e, por fim, dá uma poção que o faz se sentir como se nada tivesse acontecido! Afinal, qual era a dela?


O tempo passou e, no jantar, Dumbledore apresentou:


_ Meus caros, hoje, nós ganhamos mais um aliado na luta contra Voldemort... Na verdade, uma aliada... Peço que vocês _ e Dumbledore olhou para Hermione, Rony e se demorou mais tempo olhando para Harry _ a recebam bem. Trata-se de... Salamandra Riddle. Sim, ela é filha de Tom Riddle _ aquele que se diz Lorde Voldemort _ e Bellatrix Lestrange... Estou lhes contando isso porque, não sei como, os jornais descobriram... Mas... Por favor, peço que vocês não a julguem pela sua ascendência... Ninguém tem culpa de ser filho de alguém... Então, por favor, recebam bem Salamandra.


Harry achou um absurdo o que Dumbledore pediu... Ora, a garota era filha de Voldemort e lançava maldições imperdoáveis! E Dumbledore queria que eles a recebessem bem? Era definitivamente um absurdo!


No fim do jantar, Harry foi falar com Dumbledore. O garoto contou ao diretor de Hogwarts o que tinha acontecido algumas horas atrás. Dumbledore apenas disse:


_ Harry, todos nós erramos quando julgamos nosso semelhante... Peço que não julgue Salamandra.


E, depois, sem dar chance ao menino de dizer nada, foi-se embora. Hermione se aproximou de Harry e perguntou:


_ Harry, algum problema?


_ Não, tá tudo bem... _ Respondeu o bruxinho, de modo pouco convincente.


Hermione não insistiu, mas tinha certeza de que não estava nada bem e, tinha quase certeza de que o motivo era aquela garota, a tal de Riddle.


Algum tempo se passou e a rotina naquela casa, com Salamandra Riddle, ficava bem interessante. Hermione e Salamandra não se deram bem e algumas discussões eram bem atraentes; Harry e Salamandra também travavam bons duelos verbais. A Sra. Weasley, por sua vez, gostou muitíssimo da menina Riddle; afinal, a garota ficava muito tempo com a matriarca Weasley, ajudava-a nas tarefas domésticas e conversavam bastante. Quem não gostou muito disso foi Gina, que, antes, era tão próxima da mãe e, após a chegada de Salamandra, perdeu um pouco do seu espaço (Gina pensava que agora a mãe gostava mais de Salamandra Riddle que dela). Rony sempre perdia as partidas de xadrez que jogava contra Salamandra; contudo, ele não tinha nada contra a garota... Pelo menos era alguém com quem podia jogar e, alguém que jogava muito bem!


Como as cartas de Hogwarts haviam chegado, eles precisariam ir ao Beco Diagonal. No dia anterior à ida, o Sol brilhava forte; afinal, era verão!


Harry Potter foi acordado pela forte luz que invadia a Mansão dos Black. A mansão era enorme! Enorme, majestosa e estranha... Algumas partes daquele lugar eram extremamente claras, belas e incríveis; por outro lado, alguns lugares eram escuros e sombrios. O quarto onde Harry dormia com Rony ficava numa das partes claras...


O bruxo decidiu se levantar e tomar café. Rony continuava dormindo.


Harry se levantou, saiu do quarto e se dirigiu ao banheiro, para tomar um belo banho.


Concomitantemente...


Desde a chegada de Salamandra _ aliás, pouco antes disso _, Sirius Black estava escondido em seu quarto, com as portas trancadas. Só os amigos e o afilhado podiam visitá-lo, de vez em quando. Afinal, o padrinho de Harry não queria que a prole do inominável o descobrisse... Ele não confiava nela. Dumbledore não concordava com a atitude de Sirius, mas não o impedia de fazer isso.


Nessa manhã ensolarada, Sirius estava ali, preso naquele quarto; ao menos dava para ver a luz do Sol! Black queria sair, jogar Quadribol com o afilhado no campo que tinha no quintal da mansão, mas não podia, não queria que a filha de Voldemort o descobrisse ali.


O animago ilegal estava no quarto, pensativo, quando, de repente, a porta foi escancarada. Sirius, automaticamente, assim que ouviu o baque, transformou-se em cão, a fim de evitar qualquer problema; afinal... E se não fosse alguém conhecido? E se fosse a tal Salamandra Riddle?


Sirius fez bem, já que era mesmo Riddle. A menina o encarou nos olhos e disse:


_ Pode voltar à sua forma normal, Black.


O animago achou muito estranho... Será que ela sabia quem ele era?


_ Sim, Black, eu sei quem é você. _ Salamandra falou. _ Sei que você está aqui, protegido pelo segredo Fidelius, sei que Dumbledore é o Fiel do Segredo que protege a Mansão Black, sei que você fugiu de Azkaban, sei também que é padrinho de Potter... Enfim, eu sei de tudo, Black.


Sirius voltou à sua forma humana, correu até um canto do quarto, apanhou sua varinha e apontou para Salamandra; contudo, a garota falou:


_ Não, Black, não faça isso... Se tentar apagar minha memória, eu serei obrigada a reverter o feitiço contra você. E aí sim as conseqüências seriam... Ahn... Catastróficas. Sabe, acho que seu afilhado não gostaria de saber que o padrinho dele perdeu a memória...


Sirius manteve a varinha apontada para a bruxa. Então, Salamandra lançou:


_ [Expelliarmus!]


E a varinha de Sirius foi parar longe. O padrinho do “menino que sobreviveu” ficou muitíssimo preocupado. E se aquela menina o denunciasse? Salamandra o acalmou:


_ Fique tranqüilo, Black, eu não vou denunciá-lo, sei que é inocente. E, além disso, somos primos...


_ Primos? _ Sirius não entendeu.


_ Sim, Black... Veja... Eu não tenho o sangue dos Lestrange... Tenho apenas o sangue dos Black, que herdei de Bellatrix, e também o sangue Riddle, que herdei de Tom...


_ Tom?


_ Sim, Black, Tom... Tom Riddle! Esse é o verdadeiro nome daquele que se diz Lorde Voldemort.


_ Ah... Então... O que você quer aqui?


_ Nada de especial... Apenas... Gostaria que você voltasse à sua rotina normal. Sabe, seu afilhado sente falta de alguém que jogue Quadribol com ele, de alguém que possa, de certa forma, substituir o pai... Acho que você cumpre bem esse papel, mas não pode fazer isso preso em um quarto. E, como eu sabia que você estava se escondendo por minha causa, vim dizer que, por mim, você não precisa se esconder. Agora... Black, eu lhe peço para que seja bonzinho comigo, sabe? Afinal, sei de um segredinho seu, que você esconde até mesmo de Dumbledore e que, se eu contasse, muitos se afastariam de você...


_ Co... Co... Como é que... _ Sirius estava com medo agora. _ Como é que você sabe?


_ Black, eu sou excelente em Legilimancia, muito melhor que Voldemort! Para mim, sua mente é um livro aberto. Mas... Não se preocupe... Quando disse para ser bonzinho, não estou pedindo muito... Apenas peço que não aja como a maioria dos membros da Ordem da Fênix...


_ Como assim?


_ Apenas peço para que não desconfie de mim.


Aquele pedido, tão sincero e tão simples, surpreendeu Sirius.


_ Só isso? _ Questionou o animago.


_ Sim, só isso. Agora... Por que não vai tomar café com seu afilhado? Acho que ele vai gostar...


E Salamandra se dirigiu até a porta e ia saindo, mas se voltou para o animago ilegal e questionou:


_ Ah, é mesmo! Black, você se interessaria em ir para Hogwarts e ficar perto do seu afilhado?


_ Claro que sim! Mas... Não posso...


_ Sim, você pode! Mas conversaremos sobre isso depois...


E Salamandra saiu, deixando um perplexo Sirius Black para trás.


Chegando na cozinha, Riddle cumprimentou a Senhora Weasley:


_ Olá, Senhora Weasley, bom dia! Posso ajudar?


_ Bom dia, querida! Não, não precisa... _ A Sra. Weasley respondeu, carinhosamente.


_ Ah, Senhora Weasley, é claro que eu vou ajudar! Não vou deixar a senhora fazer tudo sozinha!


E Salamandra ajudou-a a preparar o café da manhã e a arrumar a mesa também. Em seguida, a matriarca da família Weasley pediu:


_ Querida, você poderia, por favor, ir chamar as meninas?


_ Claro, Senhora Weasley! Com muito prazer!


E Salamandra se foi. A Sra. Weasley comentou, para si mesma:


_ Ah, pobre menina... Tão educada! Nem parece que tem pais como aqueles...


E Riddle subiu as escadas, dirigiu-se até o quarto onde as garotas dormiam e chamou, seca:


_ Weasley! Granger! A Senhora Weasley está chamando vocês para tomarem o café da manhã.


E as garotas se levantaram, arrumaram-se e desceram.


Harry saiu do banho muito animado. A manhã ensolarada estava linda e acolhedora! O garoto se arrumou e saiu do quarto. Ele seguiu pelo corredor e foi até a escada; desceu, passou por uma sala, depois por um corredor e entrou na cozinha. Lá, encontrou as garotas que chegavam naquela hora e também a Sra. Weasley. Mas, o que surpreendeu o “menino que sobreviveu” foi ver Sirius na mesa do café.


_ Olá, Harry! Bom dia! _ Cumprimentou Sirius.


_ Sirius! Que bom que você está aqui! Mas... _ Harry ia dizendo, quando seu padrinho o interrompeu.


_ Depois conversamos, Harry.


_ Olá, Harry, querido! Bom dia! _ Cumprimentou a mãe de Ronald.


_ Bom dia, Senhora Weasley!


E todos começaram a tomar café. A matriarca da família, que acolheu Harry como se ele fosse um filho subiu, acordou e obrigou Rony a descer e tomar café.


Todos tomaram café e se dispersaram.


Salamandra, como sempre, foi ajudar a matriarca da família Weasley. Gina foi jogar Quadribol com Harry, Rony, Sirius e os gêmeos e Hermione foi ler um livro.


Salamandra estava indo ao quarto, após terminar o que fazia, a fim de buscar alguma coisa para fazer. Algum tempo já havia se passado depois do café. Nesse momento, alguém esbarrou nela e quase a jogou no chão com a força do impacto.


Riddle rapidamente olhou e viu quem era...


_ Granger! Você não olha por onde anda não, é?


_ Eu não tenho culpa de você andar correndo igual a uma louca!


_ Granger, louca é você! Sim, eu ando correndo mesmo, mas isso não é sinal de loucura... Mas... Sabe, ler compulsivamente... Talvez isso deixe as pessoas loucas... Ou cegas, como você.


_ Riddle, eu não tenho medo de você! Você é patética! Francamente!


_ Granger, eu acho que você tem medo de mim sim... _ Salamandra falava baixo, mas em um tom provocativo, estúpido e de ameaça. _ Ou pelo menos deveria ter, sabe?


_ Você não me engana, Riddle! Você se esconde atrás dessa máscara de boazinha, mas é pior que...


_ Cale-se, Granger! Você não é ninguém pra falar comigo sobre me esconder! Você é a que mais se esconde por aqui! Todos sabem quem eu sou, sabem o que fiz e sabem do que sou capaz! Todos sabem o que quero! Eu não escondo nada! Mas, você... Você se esconde atrás dos livros, atrás dessa máscara de garota-gênio, de comandante, de mandona, de corajosa, mas... Você não é nada, Granger! Você não é nada! Potter só é seu amigo por pena! Pena! É esse o motivo por que ele te salvou daquele trasgo... E é esse o motivo pelo qual ele ainda te suporta! Sabe, se não fosse o Potter ter pena de você, você seria só uma garota sozinha no mundo da magia, chata e sabe-tudo! Ah, Granger, você pode enganar a quem você quiser, mas a mim você não engana! Você tem medo... Medo de que as pessoas descubram sua fraqueza... Medo de não poder ajudar... Medo de Voldemort... Sim, você tem medo dele, eu vejo isso nos seus olhos! Você tem medo até de dizer o nome dele, medo de quando dizem Voldemort perto de você! Mas, o principal... Você tem medo de que descubram seus sentimentos... Sabe, Granger, se eu fosse você, seria mais educada comigo... Afinal, eu sei seu segredo mais secreto... E eu poderia tornar seu maior medo em realidade, sabe?


Hermione olhava para a “Prole do Inominável” com um olhar desentendido e de medo. Salamandra zombou:


_ Oh! Então quer dizer que a “grande” sabe-tudo de Hogwarts não entendeu o que uma simples e humilde mortal disse? Muito bem, Granger, eu explico pra você entender... Eu posso contar ao jovem Weasley o que você sente por ele. E, sabe o que seria muito engraçado? Se eu contasse, ele a rejeitaria, ele deixaria até mesmo de olhar pra você! E... Sabe por quê? Não é porque ele não goste de você do mesmo jeito... Não! É porque, assim como você, ele é cabeça-dura e tem medo de admitir seus sentimentos... Vocês são ridículos! Nem parecem da Grifinória! Granger, se você não for mais educada comigo, eu juro que acabo com você, entendeu?


E, após isso, Salamandra Riddle saiu, deixando uma Hermione Granger muito preocupada e atônita.


No quarto, Salamandra se encontrou com Gina Weasley. Gina, ríspida, disse:


_ Maldita Riddle, você vai me pagar pelo que está fazendo!


_ Ah... Outra louca... _ Salamandra murmurou e, depois, questionou, sarcástica: _ E... Será que eu poderia... Assim... Se não for incômodo... Ao menos saber o que eu estou fazendo?


_ Você está enganando minha mãe! Está se fazendo de boazinha...


_ Weasley, é melhor pensar duas vezes antes de falar, sabe? Minha paciência está chegando no fim! Eu já me cansei de dizer que não estou enganando ninguém! Eu já me cansei de dizer que não estou do lado de Voldemort!


_ Não diga o nome dele!


_ E... Por que não? Só por que você tem medo?


_ Você é estúpida, Riddle! É igual ao seu pai!


_ Weasley, cale-se! Se eu fosse como meu pai, você já estaria morta! Você e, claro, a Granger também! Weasley, você não vai querer que eu conte ao Potter sobre sua paixonite aguda por ele, vai?


_ O... O quê?


_ Não se faça de idiota! Você entendeu muito bem!


_ E... Ele... Ele jamais... Jamais... Jamais acreditaria em você!


_ Talvez se eu dissesse pessoalmente não, mas... Como ele reagiria se recebesse aquela cartinha que você escreveu ontem à noite e não vai entregar? Sabe, você não percebeu, mas eu vi você escrevendo... Sei onde você a colocou e, não se preocupe em destruí-la, porque eu já a copiei!


_ Vo... Você... É... É... É...


_ Inteligente? Astuta? Sim, talvez eu seja isso tudo... É melhor se comportar, Weasley... Afinal, sua mãe não vai gostar de saber o que você está fazendo... Você está tratando mal a pobre Riddle... Hahahahahahahaha!!!


Após dizer isso, Salamandra pegou um jogo do seu malão e foi para a sala de visitas da Mansão Black se divertir um pouco.


Harry se encontrou com Sirius após o jogo de Quadribol; os dois finalmente puderam conversar a sós. Sirius explicou o que aconteceu.


Harry, então, foi procurar Salamandra. Ele a encontrou na Sala de Visitas e disse:


_ Riddle, se você denunciar o meu padrinho, eu juro que acabo com você!


_ Ora, Potter, seja mais educado! E... Seja um pouco mais inteligente também! Pense! Se eu quisesse entregar seu padrinho, eu já teria feito isso há muito tempo!


_ Se você contar a seu pai, Riddle... Eu...


_ Potter, se eu quisesse entregar você ou seu padrinho, ou qualquer um de seus amigos a Voldemort... Bom, eu já teria feito isso há muito tempo e com muita facilidade!


_ O quê?


_ Acha que é difícil tirar qualquer um de vocês daqui? É tão fácil! Basta que eu faça você ou qualquer um deles acreditar que o outro está em perigo... Fácil demais!


_ Riddle, se você...


_ Deixe de ser ridículo! Acha que está protegido aqui? Acha mesmo, Potter? Enquanto você for esse bruxo medíocre, nada, nem ninguém poderá protegê-lo! Eu poderia matá-lo com apenas três movimentos...


_ Está me ameaçando, Riddle??


_ Não, Potter, eu apenas estou tentando abrir seus olhos para a realidade! Mas parece que isso é impossível, não é? Você confia demais naqueles que o protegem! Mas, se Voldemort matar essas pessoas, você não poderá fazer nada... Nada, Potter. Você é inútil.


_ E você, Riddle? Pode fazer alguma coisa?


_ Posso!


_ Mas não tem ninguém pra você proteger, não é, Riddle? Você não tem ninguém! Pode ser que eu não possa proteger aqueles que tentam me proteger... Pode ser que eu não consiga proteger aqueles que eu amo... E você pode, não é, Riddle? Mas não tem ninguém que ama você! Não tem ninguém que protege você! Você não ama ninguém! Pode proteger quem você quiser, mas não tem ninguém pra proteger! E aí, Riddle? Qual é a diferença?


Perto de Salamandra Riddle, Harry Potter se descontrolava, dizia e fazia coisas que ele jamais faria perto de qualquer outra pessoa!


Salamandra respondeu:


_ Potter, eu posso não ter ninguém pra me proteger, posso não ter ninguém que eu possa proteger, mas... Pelo menos eu não vivo como um parasita, pelo menos eu não vivo esperando que outras pessoas morram para que eu possa continuar viva... Pelo menos eu não sou tão medíocre quanto você!


_ Será que não, Riddle? O que é ser medíocre pra você? Pra mim, ser medíocre é ser sozinha no mundo, como você é!


_ Pois pra mim, Potter, ser medíocre é não poder proteger as pessoas que te amam! Ser medíocre é depender da vida deles para continuar vivo! Ser medíocre pra mim, Potter, é ser como você é! Agora... Voltando ao assunto inicial... Denunciar seu padrinho não me interessa! Então, fique tranqüilo... E me deixe em paz!


Harry saiu de lá morrendo de ódio.


O resto do dia foi tranqüilo.


No outro dia, todos acordaram cedo. A Sra. Weasley queria ir mais cedo ao Beco Diagonal.


Todos se arrumaram e foram para lá, então. Sirius, obviamente, ficou em casa.


Assim que chegaram, porém, algo os surpreendeu...


_ A Marca Negra! _ Hermione constatou, mais alto do que pretendia, tremendo de medo.


E então, feitiços voaram na direção deles.


_ Corram! _ Gritou a matriarca Weasley.


E todos correram. Contudo, um feitiço atingiu Harry. O garoto caiu no chão. Um outro feitiço lhe tirou a varinha. Então, uma voz foi ouvida:


_ Ah, Potter... O Lorde das Trevas vai ficar muito satisfeito! _ A voz era de Lúcio Malfoy.


_ Malfoy! _ Harry bradou, com ódio na voz.


_ Potter, eu acabarei com você! O Lorde te quer vivo... Mas não disse que precisava ser inteiro... Hahahahahahahahahahahahahahahahaha!!! [Crucio!]


_ [Expelliarmus!] _ Gritou uma voz conhecida de Harry.


E a varinha de Lúcio voou das mãos dele.


Quem seria? Ah, parecia ser... Não, não podia ser!


_ Ah, Salamandra... _ Lúcio murmurou.


_ Nossa, Malfoy! Que raciocínio brilhante e rápido o seu! Já pensou em trabalhar como “O Inteligente” do Ministério da Magia? Sabe, o ministro precisa de você!


_ Irônica como sempre... Você não perde o jeito mesmo, não é, Salamandra?


_ É, Malfoy, acho que não. Agora... Devolva a varinha do Potter!


_ Vai ficar do lado do Potter, Salamandra?


_ Vamos, Malfoy, eu não tenho tempo a perder com você!


_ Você não respondeu à minha pergunta!


_ Vejo que terei de tirá-la de você, não é? Então... [Accio Varinha!].


E a varinha de Harry foi parar nas mãos de Salamandra.


_ Muito bem, Malfoy, eu adoraria acabar com você, mas, agora não tenho tempo! _ Falou Salamandra, enunciando depois: _ [Incarcerous!] [Estupefaça!]


E Lúcio Malfoy caiu no chão estuporado e amarrado.


Salamandra se virou para Harry, ajudou-o a se levantar e disse:


_ Vem comigo, Potter!


Harry hesitou... Ir... Com ela? Com a prole do inominável?


_ Você prefere ser morto por Tom Riddle, Potter? Vem comigo! Rápido!


O “menino que sobreviveu” não se mexeu. Salamandra perdeu a paciência:


_ Potter, ou você mexe essas pernas e vem rápido, ou eu o levo a força!


Harry não se mexeu. Salamandra, então, falou:


_ Bom, Potter... Então, nesse caso... [Mobilicorpus!]


E Harry flutuou no ar.


Salamandra corria, corria, para um lugar que Harry não conhecia. Feitiços voavam para todos os lados e Salamandra sempre se desviava e protegia Harry com escudos realmente poderosos. Então, eles chegaram em um lugar que Salamandra parou; do nada, uma porta apareceu, quando a garota tocou com a varinha um certo número de vezes em algum lugar que Potter não conseguiu ver. Riddle abriu a porta, entrou, fez o bruxo entrar com ela, fechou a porta, conduziu o garoto a uma sala, colocou-o sentado em um sofá bem confortável e disse:


_ Potter, seja bem-vindo à minha casa! Aqui você estará seguro.


E Salamandra deu as costas, após deixar a varinha de Harry em uma mesa que havia na sala. O garoto questionou:


_ Ei, Riddle! Onde você vai?


_ Vou voltar para a batalha, Potter. Eles precisam de mim lá.


_ Eu não vou ficar aqui enquanto você busca seu pai pra me matar, Riddle!


_ Potter, quantas vezes eu vou ter que lhe falar que eu NÃO estou do lado de Voldemort? Droga! Você é um imbecil, garoto!


_ Eu não vou ficar aqui! _ Disse Harry, levantando-se.


_ Ah, vai sim!


_ Não mesmo!


Salamandra estendeu a mão direita, na direção do “menino que sobreviveu”. Harry não entendeu... O que ela pretendia? Cumprimentá-lo? Selar a paz? Então, a garota lançou, após dizer:


_ Desculpe-me, Potter, mas você precisa ficar aqui. [Estupefaça!]


E Harry foi atingido, caindo no sofá, inconsciente.


_ Será melhor pra você, Potter. _ Salamandra falou, sozinha. _ Você ainda não tem o treinamento necessário para entrar nessa guerra.


E saiu.


De volta à batalha, a garota percebeu que os comensais estavam levando vantagem. Um deles lançava em Hermione:


_ [Avada Kedavra!]


_ [Impedimenta!] _ Lançou Salamandra Riddle, desviando a Maldição da Morte.


_ SA... Sa... SA... Salamandra?


_ Como adivinhou? _ Questionou a bruxa.


_ É... Ahn...


_ [Incarcerous!] [Estupefaça!] _ Lançou Riddle.


E o comensal caiu no chão, amarrado e estuporado.


_ Por que me ajudou, Riddle? _ Questionou Hermione.


_ Granger, acredite, eu a deixaria morrer com o maior prazer! Mas, não posso...


E Salamandra sumiu da frente de Hermione.


A “Prole do Inominável” simplesmente virou o jogo. Agora os comensais estavam perdendo feio!


Então, quanto a bruxinha estava correndo, a fim de estuporar e amarrar mais um comensal, uma figura cadavérica e viperina apareceu na frente dela e questionou:


_ Salamandra, onde você escondeu Harry Potter?


Sim, Era Voldemort. Salamandra respondeu:


_ Ora, Tom, eu não sei do que você está falando!


_ Salamandra, _ Voldemort retrucou _, eu vi quando você saiu levando Harry Potter para algum lugar! Agora me diga... Onde você o escondeu?


_ Tom, acha mesmo que, se eu o tivesse escondido, eu lhe diria?


_ Está do lado de Harry Potter, Salamandra? Está do lado dele?


(***) E, NO PRÓXIMO CAPÍTULO...


A batalha entre os comensais e os amigos de Harry continua. Mas, o mais interessante, indubitavelmente, é o encontro de Salamandra Riddle e Lorde Voldemort. De que lado está Salamandra? E, depois da batalha, eles vão voltar para Hogwarts. E, lá, serão surpreendidos por uma decisão de Dumbledore... Que decisão será essa? Não percam, o próximo e surpreendente capítulo de “HARRY POTTER E A PROLE DO INOMINÁVEL”: “A DECISÃO DE DUMBLEDORE”! Você já teve que escolher entre seu desafeto e seu verdadeiro inimigo?


(***) RECADO DE UM PERSONAGEM:


{“Muitos de vocês julgarão Salamandra. Eu apenas digo que quem fizer isso é um completo e irrecuperável idiota. Afinal, nenhum de vocês sabe pelo que ela passou! Se, por acaso, alguém conseguir passar pelo mesmo e sobreviver e, claro, não for como ela, aí sim poderá julgá-la; mas, eu duvido que algum incompetente que a julga sem pensar no que ela pode ter sofrido agüente passar pelo enorme sofrimento que Salamandra passou e sobreviva para julgá-la.” De Severo Snap, para os leitores de Bruno P. L.}


(***) PALAVRA DO AUTOR:


Galera, confesso que este capítulo ficou maior do que eu pretendia e menor do que os capítulos que costumo escrever na minha outra fic _ “A VIDA EM JOGO”. Bom, espero que tenham gostado! Lembrem-se de que a história está ainda só no comecinho, hem? Continuem lendo e, quem puder, por favor, comente!


N/B: Olá Bruno, como vai? Não sei se é impressão minha, mas parece que essa história está mais dinâmica que a outra, talvez porque não precisou construir várias teorias para se enquadrarem na história.
Eu ainda não consegui me decidir se eu gosto ou não da Salamandra. Ela pretende comprar os amigos com informações? Será que ela não percebe que se ela for simpática com os outros eles serão com ela?
Mas por outro lado, coitada, sempre foi sozinha – se bem que o Harry também foi e ele nunca foi desse jeito.
Realmente é um personagem interessante, intrigante e não tenho a mínima idéia do que será dela. Vamos aguardar para ver.

Com relação ao capítulo, 3 observações:


1) Na página 8 você lança o expelliarmus e a varinha vai parar na mão dela. Na verdade, esse feitiço de desarmamento faz com que a varinha seja jogada longe. Para convocá-la, ela teria que lançar o accio varinha.
2) Aqui você usa um impedimenta para desviar o Avada Kedavra. Na outra fic o Professor Oliveira explicou que havia um meio de impedir o avada e tal, mas no mundo do Harry Potter criado pela Rowling, isso não acontece, senão seria muito fácil escapar desse feitiço, que é indefensável e irreversível, de acordo com a Rowling. Eu sugiro que você faça uma observação para os leitores se na sua fic vc pretende fazer com que esse feitiço possa ser defendido.
3) Onde está a fênix agora que o Harry tanto precisa dela!?!?!?!


(***) RESPOSTA DO AUTOR:


Olá, Belle! Foi muito bom você ter levantado essas questões... Vai ser muito bom esclarecê-las.


Primeiro, sobre o “Expelliarmus”... Problema resolvido. Mas, é importante dizer que Salamandra poderia ter lançado o “Accio Varinha” de modo não-verbal e isso não seria surpresa nenhuma. Lembre-se de que ela recebeu um treinamento muito duro e tem conhecimentos avançados tanto em D. C. A. T., quanto em Feitiços e, claro, como o professor dela foi Severo Snap, em Poções também. Ah! Não pense que ela é perfeita! Ela não é! Ela também tem suas fraquezas e, logo você perceberá que Transfiguração não é bem o forte dela.


Sobre o “Avada Kedavra”... Sim, ele pode ser desviado sim, ao menos nas minhas fics. Nesta fic, a Maldição da Morte não poderá ser defendida com um escudo (pelo menos não com um escudo tão simples como o “Protego”) _ diferente do que ocorre na minha outra fic, “A vida em jogo” _, mas poderá ser desviado sim, com o “Impedimenta”. Então, que isso fique claro a todos vocês, queridos leitores! A Maldição Mortal poderá ser desviada com o “Impedimenta”.


Sobre Salamandra... Lembre-se de que a vida dela foi um pouquinho pior que a de Harry... Afinal, ela teve como professor Severo Snap e começou a aprender magia das trevas muito cedo... Além disso, ela tem como padrinho Lúcio Malfoy e, lembre-se, recebeu uma Maldição Cruciatus aos dois anos, pela primeira vez. Claro que ela recebeu várias vezes mais essa maldição... Então, a vida dela foi um pouco pior que a de Harry Potter. Salamandra não quer comprar nem Gina nem Hermione com informações, ela apenas quer que essas duas a deixem em paz... Afinal, ficar ouvindo insultos só por ser a “Prole do Inominável” cança, não é? Quanto a Sirius eu não sei... Salamandra é mesmo uma personagem bem interessante, você dificilmente saberá de que lado ela está, ou se ela é boa ou não. Mas isso vai ser bem interessante. Ao longo da história, ela tomará tanto atitudes adoráveis quanto detestáveis; então, ao menos nesta fic, que é a primeira de uma série apenas, a dúvida permanecerá... Até o final da fic, creio.


E, quanto à Fênix... Bem, esse é o maior mistério... Por que será que ela não apareceu? Sinto muito, mas não posso revelar... Kkkkkk!!! Até mais!



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