Tristeza invade a TOCA.



Harry acabara de chegar os jardins, pensando no que tinha para fazer, quando uma lembrança lhe veio a mente, Mcnair... ele carregava os livros que Voldemort queria. Lembrara dos livros que o comensal carregava quando se deparava com Harry... tinha que achar aquele livro.

Então, com este pensamento fixo em sua mente, ele virou de costa e começou a correr, não sabia por que mas precisava ver aquele livro de perto. Então, quase que sem tomar fôlego foi que adentrou no escritório da diretora, antes porém não pode deixar de ouvir as reclamações do ministro.

- Potter, pensei que estava de saída. – Falava a diretora firme.

- Eu também, professora eu preciso... ver aqueles livros que o comensal tinha... – Disse o menino ofegante sem dar atenção ao ministro ou a seu fiel escudeiro Percy.

- Entendo, bem Potter, aqui está um deles, o outro eu não sei onde foi parar...- Disse ela apontando para um livro com uma capa vermelha, como se tivesse sido pintada com sangue, Harry se aproximou do livro e o pegou novamente se virara para sair depois de um simples “Obrigado”.

Quando já estava deixando o “gabinete” ele ouviu a voz da professora falar alto para que ele ouvisse.

- Nos reuniremos hoje, depois do almoço com os conselheiros então Ministro? –

Com um sorriso ele continuou andando para fora do escritório sem olhar para trás. Ele olhava para o livro, determinado... o que tinha nele que Voldemort queria? A capa, vermelha como sangue, com letras sombrias... dizia “ O poder das trevas”.

Determinado descia as escadas lentamente, iria para a biblioteca. Chegando lá, vira que havia livros jogados no chão, estava tudo “destruído” sentou-se na primeira mesa que viu e abriu o livro, leria tudo que pudesse, saberia o que Voldemort queria com aquilo, e logo ao abrir a capa, viu na primeira folha, escrito com uma tinta que lembrava sangue:

“ Este livro pertence a Lord Voldemort”

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Na toca o clima era de ansiedade, o senhor Weasley, Rony e Hermione saíram a pouco em busca de Harry, e agora ali na incrível casa bruxa a senhora Weasley estava ansiosa no lado da filha.

Junto com eles estavam Remo Lupin, Tonks e os dois gêmeos, já era hora do almoço e ela acabara de fazer todos os pratos prediletos de Harry. Então mais uma vez a chama da lareira cresceu, uma luz verde forte, de onde saiam agora Rony, logo depois Hermione com caras de preocupação e por fim o senhor Weasley, as mulheres da casa ficaram ali esperando.

- Athur! Cadê o Harry? – Falara meio que irritada a Senhora Weasley.

- Calma Molly, pelo que a tia dele disse, ele saira depois da meia noite. – Ele parecia preocupado, assim como todos na sala naquele momento.

- Arthur! E se levaram o Harry, temos que acha-lo !

-Querida, a tia dele viu tudo do quarto, ela disse que tinha dois comensais da morte, e como já lhe disse o auror não conseguiu para-los, então o Harry fez isso, depois segundo ela, ele voltou para o quarto pegou suas coisas... voltou para a rua vestindo outra capa, ficando invisível... – Ele falara tentando parecer calmo, o que não estava conseguindo.

- A capa de seu pai- Disse Mione olhando para o vazio.

- Mas onde ele teria ido Arthur... onde? –

- Não sei Molly, não sei.... –

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O tempo passava, a reunião com o conselho acabara, e a decisão tinha sido tomada, Hogwarts reabriria! Logo o ministro mandara Percy escrever uma nota e enviar para o Profeta, está assim que chegara já tinha sido impressa num jornal especial e publicada por todos os cantos.

A antiga casa dos Riddle, os trouxas da cidade pensava que estava abandonada, poucos deles sequer sonhariam que ela agora era a residência do maior bruxo das trevas dos últimos tempos. Voldemort estava sentado em seu “trono” sua cobra de estimação estava ali, eles estavam conversando... coisas sinistras. Então mais uma vez aquelas setes batidas na porta foram ouvidas.

- Entre. – A voz fria do Lorde das Trevas se faz ouvir pelo aposento, uma voz amarga, sem vida.

Então, por ela entrou aquele que até poucos dias aparentava estar no lado da Ordem, que parecia não ser tão mal... Severo Snape. Ele com suas vestes de comensal caminhava até seu mestre logo fazia uma reverencia e ficava esperando a autorização para falar.

-Então, Severo o que houve?-

- Mestre, trago uma noticia... – Disse ele estendendo o pedaço de jornal que tinha em sua mão para seu mestre, que a pegou e começou a ler o que estava escrito. “ Ministro e conselheiros decidem reabrir Hogwarts” era a manchete do jornal. Enquanto lia com mais ódio ficava, e jogara o jornal com raiva no chão ao ler que havia boatos que fora a opinião do Eleito que havia influenciado nesta decisão.

- Então, eles acham que podem desafiar Lorde Voldemort!!!??? Pagarão caro... ah se pagarão!! Severo, tudo certo para a missão em AZKABAN?- Falou ele olhando para os olhos de seu servo friamente.

- Sim mestre. É só mandar que vamos lá e libertamos todos seus comensais.-

-Então é hoje Severo é HOJE! Eles vão se arrepender... LESTRANGE! – Snape ficava apenas observando sério, já planejara a invasão em Azkaban, mas o que o mestre iria querer com Belatriz?

- Severo, a cada dia que passa, vejo que és o meu mais fiel comensal. Terás sua recompensa em breve... você verá!-

- Mestre, a boatos que Potter, capturou Mcnair e Rabicho. –

- Incompetentes... eu precisava daqueles livros... mas deixe pra lá, vá e faça seu serviço, e mande bela não demorar. –

Snape se virou e saiu da sala depois de uma reverencia, momentos depois passos foram ouvidos e mais uma vez as batidas da porta. Voldemort concedeu a entrada e sem esperar ela fazer a reverencia disse firme.

- Belatriz, quero que mate o ministro, hoje, agora! Ele se meteu a herói, agora pagará...-

- Sim mestre, o farei agora mesmo.- Disse a bruxa aparatando, deixando o Lorde das Trevas, gargalhando em seu aposento.

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A noite já chegara, Harry ainda estava lendo o tal livro... a cada frase que lia mais enojado ficava, era um livro que falava sobre as artes das trevas, rituais maldições... algo terrível desumano. Então agora chegara última página, estava acabando de ler quando a professora Mcgonagal entrava na biblioteca, parecia chocada.

- Ainda está ai Harry? – O menino percebeu que a muito tempo ela não o chamava pelo primeiro nome... o que teria acontecido?

- Estou sim professora, estava lendo este..livro.- Disse ele fechando o livro, pegava a sua varinha do bolso...

- Não sabe o que aconteceu? –

- Não, o que o conselho decidiu?-Perguntou ele calmamente, ainda olhando para o livro já fechado, a varinha firme agora apontado para o mesmo.

- Hogwarts reabrirá Harry... – Ela estava nervosa, ele senta que não era apenas isso que queria lhe falar. Mas sem esperar Harry fazia o que estava com vontade de fazer desde que lera o nome do dono do livro.

- Incêndio – Pronunciara firme, um jeto de fogo partiu de sua varinha e começara a queimar o livro calmamente.

- Potter, o que você..-.

- Acredite Professora, foi melhor assim. – Disse ele apenas agorta deixando de olhar o livro, dando atenção a Mcgonagal. – Mas o que vocês está tentando me dizer?-

- Acho... acho melhor você mesmo ver...- Disse ela estendendo-lhe a versão noturna do Profeta. – Acabou de sair... –

Harry pegou o jornal, e se assustou com a manchete.

“ COMENSAIS ATACAM MINISTRO”

Pelo visto, os comensais não gostaram da decisão do ministro de reabrir Hogwarts, e hoje mesmo logo depois da noticia ele e Percy Weasley foram atacado por dois comensais da morte. Pelo o que o ministro conta uma batalha fora iniciada ali, e infelizmente o jovem Percv Weasley não sobreviveu...



E assim seguia-se a reportagem, Percy havia morrido. Harry estava chocado com a situação, mesmo Percy sendo um babaca não merecia morrer assim... como estaria Gina? A senhora Weasley?

Não contendo a raiva deu um soco na mesa, o livro já virara cinzas, Harry tinha que ir para a Toca, precisava consolar seus amigos. Pensando nisso, ele pegou a capa da invisibilidade de seu pai que estava recostada na cadeira. E disse para a professora decidido.

- Professora, fique com o Mapa do Maroto, para sua segurança... eu vou para A Toca... eles precisam mais de mim... –

- Claro Potter, Claro vá e tome cuidado. – Respondeu a bruxa.

- Obrigado Professora, você também, se alguém chegar a Hogwarts... de um jeito de se esconder, faça alguma coisa...-

- Eu sei me cuidar Potter, agora vá! –

- Ok, até mais!

Harry usou sem nem pronunciar fez com que as cinzas do livro desaparecessem, não queria que ninguém de alguma forma lesse o que estava escrito ali. Já atravessava os jardins com passos rápidos e firmes, chegando ao portão o atravessou e aparatou.

Enfim apareceu na entrada do quintal da toca, rapidamente entrou no mesmo com passos rápidos abriu a porta e entrou. A cena que ele viu fez uma lágrima escorrer por seu rosto, Hermione abraçava Rony que chorava, a senhora Weasley estava sendo confortada por seu marido, mas nada faria ela parar de chorar, os gêmeos também pareciam muito abatidos e por fim, no final da sala estava Gina sozinha chorando aos montes.

Atravessou a sala olhando para ela e quando chegou perto ela se levantou e ele a abraçou, ela soluçava em seu pescoço. Ele sabia que ela precisava dele mais que qualquer um, ficou ali abraçando-a enquanto o tempo passava.
Virara a cabeça para o lado e dera de cara com os olhos de Mione que olhava para ele, uma lágrima escorria do rosto da amiga, Rony estava abraçado com ela, uma expressão indefinível em seu rosto...

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