Testamento??

Harry fiara ali abraçado em sua ruivinha, sentindo os soluços dela, lágrimas escorriam em seus olhos. Tudo aquilo fazia ele ficar mais forte, fazia ele amadurecer. Sabia o que os ruivos daquela casa estavam sentindo, e não queria que ninguém mais sentisse aquilo.

Cada vez mais gente chegava a casa, Moody, Lupin, Tonks... vários membros da Ordem chegavam ali para consolar os Weasley. O Senhor Weasley teve que sair para ver o corpo, e arrumar tudo para o funeral... Tonks abraçava a senhora Weasley e tentava confortá-la.

Harry foi tirado de seus devaneios por mais uma aparatação que fora ouvida nos jardins, e passos calmos foram ouvidos por todos os presentes. O ministro chegara e adentrara a casa dos Weasley. Olhava para todos ali presentes, Harry não gostara nada daquilo... por que ele tinha que ter vindo ali? Então, atravessou a sala e foi diretamente falar com o menino.

- Harry...hã, precisamos falar... – Começou ele...

- Mnistro, o senhor não respeita a dor dos outros? – Disse Harry com a voz firme, enquanto soltava Gina e pedia para ela esperar.

Indicara a saída para o homem, e partira para lá, os dois saíram pela porta dos fundos.

- Então ministro, o que você quer? – Disse Harry rapidamente indo direto ao assunto.

- Harry... você viu o que a noticia que Hogwarts vai abrir causou e... –

- E o que ministro?- Ele já imaginava o que estava por vir...- É assim que pretendes derrotar VOLDEMORT? É assim? A qualquer ameaça cedendo? Sendo um brinquedo nas mãos dele??? – Harry começa a ficar com raiva daquele homem.

- Não é isso Harry, é que...-

- É isso sim Ministro, pare de me enrolar!-

- Harry, talves fosse melhor deixar Hogwarts...-

- Ministro, ele quer Hogwarts para ele, Voldemort vai querer fazer de Hogwarts sua fortaleza! Não podemos deixar ele tomar Hogwarts, há muita magia antiga lá... VOCÊ ENTENDE? – O menino tentava se controlar mas estava cada vez mais difícil...

- Está certo Potter...-

- Que bom, agora me deixe ir lá dentro, que eles... precisam de mim agora. – Disparou Harry se virando e entrando, Gina tinha se sentado no sofá, no outra estavam Rony e Hermione. Harry sentou ao lado da ruiva olhando os amigos sem saber o que dizer para consolá-los.

- Ah pessoal... sabe não seria melhor nos subirmos lá pros quartos? – Disse Hermione olhando para Harry que logo apoiou ela.


Então os quatros subirão para o quarto de Rony como sempre era onde conversavam, os ruivos meio que se arrastando foram na frente, eles pelo vistos estavam cansados dos olhares do “povo”. Harry fechava o quarteto e quando começava a subir as escadas...

Rony abriu a porta e se jogou em sua cama, assim como Gina que sentou a seu lado. Aos pouquinhos todos se acomodaram, e mais uma vez o silencio pairou no ar até que Rony disse:

- Harry, o que o ministro queria aqui? –

- Hã, ele queria falar comigo sobre Hogwarts... – Respondeu ele olhando para o amigo.

- Harry, onde estava até agora? – Perguntou Hermione decidida, a morte de Percy não havia “apagado” de sua mente as inúmeras perguntas que eles deviam estar combinando de fazer para Harry antes da noticia do desastre.

- Hã mione, vamos deixar isso pra depois... – Respondeu.

- Não Harry, vamos falar sobre isso agora. – Falou a ruivinha que até agora só estava ouvindo e nada tinha falado.

- Está bem, Está bem... eu estava em Hogwarts numa reunião com o Ministro e com a Professora Mcgonagal. – Disse ele simples sem entrar em detalhes.

- Reunião? – Perguntou Rony.

- Sim Rony... sobre a reabertura da escola... eu convenci o ministro a reabrir a escola...- Ele estava sério, não esperava esse interrogatório tão sedo.

- Hum, é no Profeta tinha algo sobre “O eleito” ter influenciado nesta decisão... mas não podia esperar nós te buscar não? – Disse Mione, que estava observando Harry... desconfiada.

- Não podia não Mione, isto naquele momento era a coisa mais importante... – Ele abaixou a cabeça, não queria ver os olhares dos amigos sobre si.

- É nos deixar preocupados e aflitos com seu paradeiro não importa não é? – Disse Gina ríspida.

- Não... Gina... é que... – Começou a dizer ele, mas antes de escolher as palavras ela já havia se levantado da cama e batido a porta com força saindo do quarto.

- Ela está sofrendo Harry... – Dizia Hermione.

- Eu sei Mione, eu também estou... – Respondeu Harry tentando parecer forte.

- Ela parece outra pessoa Harry, não sorri, não quer fazer nada... – Rony retomava a palavra.

- Não tenho tempo Rony, tenta entender... eu não posso mais... ficar parado. –

- Harry nós sabemos disso, só que...- Hermione parecia triste com ele também.

- Mione, já me decidi, nada que falar mudará minha decisão. Hogwarts vai reabrir, ela vai se distrair e talvez, se apaixone por outro... – As últimas palavras doíam mas ele não deixava a dor transparecer em seu rosto.

- Vocês querem saber o que eu fiz desde que sai de casa então? E por que sai... é isso que está me cobrando não é Mione? –

E a partir dali ele começou a contar tudo que tinha feito desde que saiu de casa, dos comensais, do livro... Tudo, os outros dois apenas escutavam com atenção tudo o que ele dizia.

- Bem Harry... e o que pretende fazer agora? – Hermione queria resposta para suas perguntas como sempre, mostrava ansiedade enquanto Rony ainda abatido pela tragédia mal falava.

- Primeiro, vou a casa dos meus pais... depois estudar o caso das Horcruxes e Voldemort... tenho que aprender Oclumência... e a minha principal decisão é que voltarei a Hogwarts este ano.

- Voltaremos..?? – Perguntou Rony espantado.

- Sim Rony... Dumbledore me disse uma vez, que Hogwarts é cheia de segredos... e que Tom Riddle fora o aluno que mais os tinha desvendado. Voldemort, quer Hogwarts... ele assim como eu considerava Hogwarts seu lar... ele tentará toma-la, mas eu não vou deixar... devo isso a Alvo Dumbledore.

- E como pretende estudar Oclumência Harry? Perguntou Hermione.

- Ainda não sei... mas estudarei. – Disse ele firme.

- Agora que me lembrei Harry... como você foi até Hogwarts e voltou em tão pouco tempo...??? – Ele sabia que ela já sabia a resposta, mas que queria ouvir ele dizendo.

- Aparatando...- Rony ficou surpreso mas Hermione mostrava-se apenas irritada com aquilo.

- HARRY! Você não devia ter feito isso, você não sabe o que pode acontecer se você fazer algo errado...- Começava ela ...

- Mione! O que muda? Eu ter um papel dizendo que posso ou não? Com papel ou sem papel pode dar errado! E não ainda dar lição de moral, já fiz e pronto.

Ela não disse nada, mas fechou a cara para ele. Um silencio começou a pairar por ali, até que chegara a hora de dormir. A senhora Weasley veio rapidamente e mandou que eles fossem dormir, Hermione com um rápido Tchau se dirigiu para o quartos das meninas.

Ele e Rony ficaram ali, logo o ruivo pegou no sono, deixando Harry com seus pensamentos. Tentava esvaziar a sua mente, mas como sempre, era inútil.

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Voldemort acabara de chamar Belatriz... ele já sabia do fracasso, ela não conseguira matar o ministro. Deixara ele fugir. Ela batia na porta e já tinha permissão para entrar, caminhava lentamente e se ajoelhava no chão sem encarar seu mestre.

- Então Belatriz, o que aconteceu? – Disse ele imponente e frio.

- Desculpe mestre, não tivemos culpa, ele fugiu aparatou antes que pudesse acertá-lo. – Ela olhar pra ele o olhar aflito.

- Entendo Bela entendo... quem pagará por este erro será seu marido. SIM! Rodolfo está vindo de Azkaban e pagará por seu erro. Saia daqui e não deixe ninguém entrar. Apenas Severo quando ele voltar da missão que com certeza cumprirá. – Ele olhava para ela com desprezo enquanto ela se retirava tremendo.

- Como que eles não mataram ele como!!!! RODOLFO PAGARÁ! OUVIU NAGINI! HAHAHAHAHAHAHA TE PREPARA QUE TERÁ UM BELO JANTAR HOJE!

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A manhã chegara, Harry acabava de acordar, olhara paro Rony que ainda roncava. Ficava ali olhando para o teto, não queria pensar em nada. Depois de algum tempo a senhora Weasley abria a porta do quarto e falara que o café estava na mesa. Ele não pode deixar de notar que ela estava cada vez mais abatida. Deu uma traveseirada em seu amigo, e momentos depois os dois desciam para o café.

Hermione e Gina já estavam lá, o senhor Arthur tomava seu café com cara de preocupação. Aquilo chamou a atenção de Harry... o bruxo estava lendo o jornal.

- Senhor Weasley o que aconteceu? – Perguntou ele logo.

- Mias um desastre Harry... mais um desastre, Azkaban foi invadida, não sobrou um auror para contar a história... todos fugiram. – Disse o bruxo abatido.

Harry que havia se sentado ao lado de Rony agora dava um soco na mesa. Todos o olhavam, a senhora Weasley veio rápido e começou a servir seu café.

- Não vamos falar disso na hora do café, coma Harry querido! –

O jovem bruxo se controlou e não disse mais nada no café, comeu tudo que botaram em seu prato sem reclamar. Depois eles ficaram ali conversando sobre os últimos acontecimentos, Hogwarts... a fuga em Azkaban... até que uma coruja chegou voando pela janela da Toca pousando na frente de Harry. Era sua Edwiges.

- O que tem pra mim?? – Disse Harry pegando o bilhete.

Ele pegou o pergaminho e reconheceu a tinta verda de Hogwarts logo o abriu e começou a ler.

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HARRY POTTER.

Você está convocado para a abertura oficial do testamento de Alvo Dumbledore. O mesmo será hoje as 3:00 da tarde. Esperamos ansiosamente a sua presença aqui em Hogwarts.

Atenciosamente
Minerva Mcgonagal

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O menino ficou sem reação... um testamento de Dumbledore? Apenas deixou a mensagem cair para o lado de ode Rony pegou e a leu passando para os outros. O intitulado “Eleito” saira da mesa sem nada dizer e subira rapidamente para o quarto deitava em sua cama de brusos e começava a chorar. A cada dia que passava a verdade sobre Dumbledore ficava mais clara em sua mente.

Não sabia quando, mas pegara no sono ainda com lágrimas nos olhos.

[ N/A :

olá pessoal tudo bom com vocês???

POXA, a fic ta tão ruin assim? Nem comentário nem nada T.T

To pensando em parar de escrever até =/

Espero comentários... até o próximo

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