O destino de Hogwarts.
Ele ficara ali, fingindo ter interesse pelos passos da professora, agora Diretora de Hogwarts. Mcgonagal já estava voltando, o que para Harry foi um alivio. Não agüentava mais saber, que o quadro do professor Dumbledore estava o olhando sem parar, e a vontade de sair correndo dali era enorme, não queria ver Dumbledore daquela forma, no fundo, o jovem ainda tinha esperanças que seu “mestre” maior, ainda estivesse vivo. E quando olhava aquele quadro, esta esperança se apagava de seu coração.
Então feliz, certificou que a bruxa agora entrava pela porta da “diretoria”, sem nem olhar para Harry ela contornou sua mesa e se sentou agora, olhava para ele séria. Só agora ele notara as oleiras de sua professora, nunca tinha visto ela tão cansada e “mal tratada”.
- Potter, vamos começar, pelo começo. O que faz aqui em Hogwarts a esta hora? Como sai de casa na madrugada para vir até aqui... os Weasley iriam te buscar logo sedo... – Começara ela, o jovem a sua frente continuava sério, estava mais maduro ela já notara. E enquanto ela falava, ele a interrompeu, porém sem faltar com a educação.
- Professora, Desculpe dizer, mas eu tinha outros planos para hoje, não viria aqui. Mas tive um motivo, de última hora, tenho que cumprir um último pedido...
E eu não podia esperar o Rony... Por que a meia noite em ponto, dois comensais da morte já estavam na frente da “minha casa”. – Ele cotinuava olhando para ela seriamente, com uma firmeza no olhar, que geralmente não tinha. Ela olhou para ele espantada, ficou sem saber o que dizer...
- Então Potter, o que ocorreu com os comensais da morte?? –
- O membro da ordem que estava lá não teve muitas chances, quando cheguei na porta ele estava sendo torturado com a maldição Cruciatos. Eles... –
E assim, Harry delatou toda a história para a diretora, também como tinha mandado fazer, e que logo o Ministro provavelmente estaria ali para a tal reunião.
- Bem, Potter, já está amanhecendo, era melhor você ir dormir... mas me diga, qual é o assunto da reunião? – Ela perguntava ainda autoritária, Harry estudando a situação, notou que não tinha por que esconder dela e disse.
- Professora, eu... achava melhor falar apenas na hora, e quanto a dormir... já descansei bastante no verão, vou dar uma volta pelo castelo...- Ele olhava para ela como se pedisse desculpas.
- Bem, Potter. Se achas que é melhor assim, o que eu poderia fazer?- Dizia ela visivelmente contrariada.
Então sem esperar por uma “ordem” ele saiu do lugar com passos calmos porém determinados. Quando saira da gárgula e via ela se fechar, percebera que na realidade não sabia aonde ir. Não um simples pensamento fez com que ele dirigir-se para a torre de astronomia.
Chegando lá, uma chuva de lembranças começavam a emergir, como se estivesse vendo tudo de novo, um filme passando em sua mente. Dumbledore, Draco... Snape... seu coração batia cada vez mais rápido, como sempre que pensava naquilo mais lágrimas começavam a escorrer. Estas lágrimas por sua vez, foram limpas rapidamente, num ato que mostrava toda a determinação de Harry, toda sua vontade de acabar com “aquilo”.
Não sabia o quanto tempo ficara ali, observando os gramados de Hogwarts, o0 sol já raiara. Fixava seus olhos no portão a um bom tempo, esperando... será que ele demoraria muito? Sim, estava esperando o Ministro aparatar na frente dos portões de Hogwarts, estes já estavam abertos. E então ele viu, o ministro acabava de aparatar, já adentrava os terrenos de Hogwarts. Algo a seu lado chamou a atenção de Harry, pelo visto Percy Weasley estava de acompanhante.
“Puft. O que aquele puxa saco quer aqui?.”
Emtão após se certificar que eles já chegavam a porta de entrada ele começara a se mexer, descia as escadas em direção a sala da diretora sem presa... Então, depois de uma pequena caminhada chegara, adentrando a sala depois de dar uma leve batida na porta. Ainda sem olhar para os presentes, se dirigia para a mesa da diretora onde, a diretora, o ministro e Percy já estavam acomodados.
Notou então que não lhe havia sobrado cadeira, então parou no lado da mesa, logo decidiu que estava na hora de brincar com aqueles que o achavam um “mascote”.
- Ministro como está?? – Ao mesmo tempo que Harry falava com um movimento da varinha conjurara uma cadeira, como a que Dumbledore conjurara em sua audiência no ministério a anos atrás. A cada tentativa, ficava mais feliz ao ver que estava se aperfeiçoando nesse tipo de feitiços.
- Harry, como está rapaz? – Dizia ele vendo Harry se sentar com calma. O ministro parecia pensar muito antes de falar, o que Harry já notara.
- Estou bem, na medida dos acontecimentos...-
- Entendo, entendo... –
- Bem Potter, poderia nos dizer qual o motivo desta... reunião? –Cortou os dois a diretora que continuava autoritária e irritada com aquela situação.
- Ah claro professora...
Bem, resolvi reunir vocês aqui, para falarmos sobre a reabertura de Hogwarts.- Elw falou encarando o ministro sem hesitar, firme...
- Bem Harry, veja bem... nós, eu a Minerva estamos resolvendo isso junto com os conselheiros da escola... – Começara ele, antes de ser cortado por Mcgonagal que parecia cada vez mais irritada.
- Potter! Você fez tudo isso, veio aqui, e... para falar da reabertura de Hogwarts? – Ela encarava apenas o menino, não dava mais atenção nenhuma ao ministro.
- Bem professora, acho que a reabertura de Hogwarts... é de suma importância para o mundo mágico, falar sobre ela é sem dúvida, essencial. – Ele olhava sério para os presentes, sabia que estava certo e não desistiria tão fácil de seu objetivo.
- Harry, eu não posso me responsabilizar pela segurança de todas as crianças que vem para cá e... – Começava o ministro...
- E quem pode? Sabe quem? NINGUÉM! Ninguém pode assegurar nada, nem suas casas, nenhum lugar é seguro. Mas voc~e na liga para isso né? Para você se elas morrerem com os pais a culpa não vai cair em você? Pelo menos não toda!
Você não tem CORAGEM para reabrir a escola, não tem CORAGEM para ser ministro, não devia ter aceitado este cargo se não sabe o que fazer com ele! –
Explodira Harry, não agüentava mais se segura, aquela palavras passaram por sua mente e ele as disse, assim como surgiram... num piscar de olhos. A professora, assim como os outros se assustaram com a reação do jovem que não mudou sua postura, continuava a olhar para seus olhos sem nem piscar. Então o ministro falou, tentando aparentar uma calma que não tinha.
- Harry... entenda que as coisas não funcionam assim. Mesmo se eu quisesse reabrir a escola, tem todos os conselheiros, a diretora... –
- Tenho certeza que a diretora também quer reabrir Hogwarts! Eu farei de tudo para reabri-la por que era isso que Dumbledore queria!-
- Harry Dumbledore não está mais aqui...- continuava o ministro...
- DUMBLEDORE ! SEMPRE ESTARÁ AQUI!- Se levantara gritando.
- Harry...-
- Ministro, o que queres? Quer que eu te apóie?? Sabe, pensando melhor... – Uma idéia surgira em sua mente, achara o jeito de trazer o ministro para seu lado.
- Eu até agora não me meti no seu ministério, mas já pensou no que um discurso meu poderia causar a seu “mandato”? O que a comunidade bruxa pensaria se abrisse seu jornal e lesse: “ O ELEITO diz: Ministro não tem coragem, nem poder para estar em seu cargo” O que achas que aconteceria ministro? –
Harry sorria, sabia que tinha atingido o homem, ele com certeza estava imaginando as conseqüências, A professora se levantara também chamando a atenção do jovem que olhou para ela e pediu para que ela se sentasse assim como ele mesmo o fez.
- Potter.. você não... você não...-
- Ministro, não preciso fazer isso, você está se metendo no meu caminho, talvez, se você me apoiar, apoiar a reabertura de Hogwarts... eu posso escrever outra coisa para o Profeta não? – Harry jogava com o homem, maliciosamente, sabia que ele era mais um fraco... A diretora já não dizia mais nada.
- Harry... se é isso que quer, eu.. eu... apoio a reabertura de Hogwarts...-
- Que bom! Eu irei escrever um comunicado para que a Diretora Mcgonagal, leia para os conselheiros, tenho certeza que não haverá problema... e quanto a segurança, depois falamos disso certo?
- Certo... – O ministro não sabia o que fazer, Harry conseguira!
- Bem, então, acho que era só isso... Professora, qualquer coisa mande me chamar, Hogwarts reabrirá! Assim como tem que ser , não podemos abaixar a cabeça a Voldemort! – Se levantava ele olhando a diretora, depois saira da sala sem dizer mais nada, falaria com a professora logo mais, através de uma carta, ficaria mais fácil pedir desculpas por seu comportamento...
Já vestira sua capa de viagem, pegara a de seu pai e agora caminhava em direção a saída pelos jardins. Ainda tinha mais coisas para fazer...
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