A volta a Hogwarts.
Harry subia as escadas em direção ao seu quarto, não se esquecendo de pular o segundo degrau que certamente rangeria acordando seus tios. Chegando lá rapidamente pegou seu malão, botando sua roupa estilo bruxo, o típico uniforme de Hogwarts, e por fim, pegou a capa de seu pai e se dirigiu novamente para a saída da casa.
Parara ali no quintal, olhava aquela que servia de teto para ele até agora, apenas teto por que seu lar, não era e nunca fora ali. Teve a impressão de estar sendo vigiado, alguém o observava do quarto de seus tios, ele sabia quem era. Tia Petúnia, continuava estranha, e agora estava acordada, querendo “se despedir” de longe do sobrinho?
Então, ele se cobria com a capa da invisibilidade, que o envolvia totalmente sem problemas, saia do quintal caminhando devagar, ninguém poderia vê-lo agora, com a varinha firme em sua frente para evitar qualquer surpresa, ele parou por instante pensando... no lugar onde queria estar.
“ O que importa não ter feito o exame? Exames não interessam mais... agora, tenho uma coisa muito mais importante para me preocupar. Eu vou conseguir...”
A nítida imagem da entrada de Hogwarts se fixara em sua mente, ele conhecia aquele castelo, confiante, girara nos calcanhares e fechara os olhos, sentindo aquela sensação que não lhe agradava nem um pouco, torcendo para acertar mais uma vez...
E então, sentira que já não estava mais no mesmo lugar, abria os olhos rapidamente, sim.... a sua frente estava o imponente Castelo de Hogwarts, os portões se encontravam fechados, ele ficava observando seu corpo por um instante, não faltava nada...
Já havia enfeitiçado o malão para este não ficar pesado, e agora estava tão leve quanto uma pena. Harry estava louco para por em prova os conhecimentos adquiridos durante o verão, não agüentava mais esperar, ainda com o coração apertado se dirigiu até o portão e notou que ele estava apenas encostado o que o deixou aliviado.Não sabia se conseguiria abri-lo por fora...
Entrou devagar, não queria fazer barulho, caminhando ainda sobre a capa da invisibilidade, decidira que não tinha por que correr, ainda estava escuro... podia tentar relaxar enquanto a hora não passava. Com este pensamento se dirigiu calmamente até a beira do lago, e se sentou na mesma árvore que ele, Rony e Hermione, costumavam a sentar-se no verão para conversar e curtir o bom tempo.
Ficava olhando o lindo lago de Hogwarts, de seu lar. O brilho da lua pairava nele, observando aquela bela paisagem ele deixava sua imaginação voar, chegando numa bela ruivinha. Sim, Gina Weasley, aquela por quem Harry se apaixonara.
Mais uma vez um aperto em seu coração, como ia ser difícil ficar perto dela e ter que a evitar? Ele não conseguia parar de pensar nela, lembrando daquela vez, em que ficaram ali depois de uma partida de quadribol, que Harry não jogara, mas que a Grifinória tinha sido superior e mesmo sem ele, foram campeões do Torneio.
Então uma dúvida aparecera em sua mente, quem estaria ali em Hogwarts no meio das férias, sem saber se iria reabrir ou não? Sabia que seu amigo Hagrid estaria, e provavelmente a Professora Mcgonagal também, mas quem mais? A solução lhe apareceu ao mesmo tempo que um sorriso se esboçou em sua face.
Abriu seu malão e ali no meio de algumas coisas, porém em cima delas, guardado com todo o carinho estava o mapa do maroto. O retirou com calma, abriu e disse como sempre.
- Juro solenemente não fazer nada de bom. –
E então, o mapa começou a aparecer, como se alguma mão invisível o desenha-se agora mesmo. Então Harry pode ver, Hagrid estava em sua cabana, dormindo provavelmente, A professora Sprout de Herbologia também estava em sua “sala” nas estufas.
Harry não localizava mais ninguém no mapa, procurando calmamente, Mcgonagal parecia estar na Sala de Dumbledore, Harry pensou aquilo e mais uma vez naquela noite seu coração ficou apertado ao lembrar que agora a sala era dela.
Estaria acordada, mostrava que ela estava em sua mesa... talvez ainda não estivesse dormindo! E assustado, Harry vira algo que mechara com sua cabeça, na entrada da Sala da diretora, um minúsculo ponto de movia freneticamente, e ali estava intitulado “ Pedro Pet...”. O coração do adolescente sentado calmamente no lago acelerou, Rabicho, um servo de Voldemort, estava ali! Tentava entrar na Sala da diretora, estaria tentando assiná-la as escondidas enquanto dormia?
Então com aquele pensamento já implantado em sua mente, Harry se levantou,ainda coberto pela capa de seu pai, começara a correr pelo jardim de Hogwarts, chegando ao portão, ele devia estar trancado pensava Harry, Rabicho podia ter entrado como rato, seria fácil para ele chegar a Mcgonagol?
Mas para surpresa de Harry, o portão estava apenas encostado, o que significava que haveria mais alguém com rabicho?
O mapa havia ficado embaixo da árvore, sem hesitar convocou ele com a varinha. Ele veio rapidamente voando até sua mão esquerda que estava estendida, se complicou para passar o mapa para de baixo da capa, mas logo conseguiu ficando quieto enquanto percorria o mapa do castelo com os olhos.
Depois de alguma procura encontrou, Macnair, aquele que a pouco tempo trabalhava para o ministério como carrasco, estava na parte reservada da biblioteca da escola, Voldemort estava a procura de livros??
Harry hesitou por um instante, mas logo se decidiu, a vida da professora falara mais alto, e logo ele subia as escadarias de Hogwarts correndo, pegara mais algumas passagens secretas já decoradas por ele e enfim se encontrara no mesmo andar da Gárgula que guardava a sala do diretor.
E via agora, Rabicho ali, parado na forma humana, estava prestes a pronunciar a próxima tentativa de senha, Harry apontava a varinha para o bruxo, respirava lentamente, mesmo abaixo da capa de seu pai, sabia que podia ser ouvido e pego no flagra.
- Bem, está é a última que o mestre me indicou vamos a ela! Albus Dumbledore!- A gárgula começou a se mover quando ele acabara de dizer o nome do ex-diretor. Ele soltava uma baixa gargalhada.- Haha, bem que o mestre disse que esta “professorinha” é bem previsível...
Uma fúria dominou o peito de Harry, queria atacar e matar aquele ser desprezível agora mesmo. Mas não podia, ele estava subindo os degraus, e logo Harry foi mais atrás o acompanhando, com a varinha apontada para o peito, deslocada para onde deveria ficar o coração do bruxo.
Se controlara, Macnair, podia ver um duelo ali e surpreender Harry, ali em cima seria melhor e mais fácil para ele despintar o outro comensal. Então assim que chegaram à sala que dava acesso a sala do diretor ele apontara a varinha para as costas do bruxo e disparava um feitiço no mesmo, mais uma vez sem falar, notando a própria evolução.
“ Estupefaça” O bruxo caia no chão com um baque seco, Harry ficara observando ao mesmo tempo que pensava no que aquele imundo tinha feito a seus pais.
“ Seu verme, sua hora chegará, não agora. Não sou covarde de atacar alguém pelas costas, desta vez você será libertado, só desta vez.”
Era contra os princípios de Harry atacar pelas costas, tinha feito apenas, por que a vida da diretora estava em risco. Jogando a capa sobre o corpo de Rabicho adentrou ao escritório do diretor...
A professora Mcgonagal já estava com a varinha apontada para Harry quando cessou o ataque. Harry ficou olhando para ela, ela parecia apavorada e já começara a falar autoritária.
- Potter! O que fazes aqui? Não deveria estar em casa a uma hora dessas? Quase que eu te azaro por pouco não lhe ataco! – Falava ela com uma expressão séria.
- Professora, eu não teria vindo até aqui, se não fosse sério! –
- O que houve Potter? O que aconteceu para você aparecer aqui a essas horas?-
- Professora, assim que completei a maior idade, decidi vim para cá, estava lá no lago, ia passar a noite lá. Para não atrapalhar nada nem ninguém, porém ao abrir o mapa do maroto, eu vi que tinha alguém tentando entrar aqui na sua sala, e outra na biblioteca!- Ele olhava para ela sério.
- Potter, não vejo ninguém tentando invadir aqui... –
- Claro, Rabicho está fora de si ali fora, eu o estuporei. Ele está escondido em baixo da capa do meu pai para que Macnair, que estava na biblioteca não o veja, ele vai vir direto para cá depois de achar o que procura lá embaixo. – Cortou Harry rapidamente.
- Hum, e o que pretendes fazer Harry?-
- Pegarei minha capa e vou espera-lo, quando ele passar eu estuporo ele também! –
Mas então, um barulho chamou a atenção dois ali presente, alguém chegara até a outra sala e caminhava em direção a esta. Então sem nem pensar, Harry se virou para a porta esperando. E enfim, o comensal chegou até ela, surpreso por ver Harry ali e não rabicho ficou sem saber o que fazer, em sua mão dois livros grossos se encontravam. Sem dizer nenhuma palavra, aproveitando a embolação do comensal Harry atacou sem dó nem piedade.
- Petrificos Totalus! – O ataque fora certeiro, não tinha como desviar a distancia era mínima, e mais um comensal tinha sido derrubado por Harry naquela noite.
- Harry! Graças a Merlin...- Dizia a diretora se aproximando e olhando o corpo do comensal, os olhos dele indo de um para o outro até que Harry apontou sua varinha mais uma vez, estuporando-o.
- Professora, isto é um problema, se souberem que eles chegaram até aqui, Hogwarts nunca mais será reaberta! Temos que manda-los para o ministério rápido! Mas de uma maneira que não saibam que seja daqui! – Harry olhava para ela preocupado.
- Potter, não se preocupe, amanhã veremos isso, temos tempo. Enquanto isso, vamos amarra-los...- Começava ela, e então rapidamente Harry a cortou.
- O ministro virá aqui amanhã professora. –
- Potter! O que diz? –
- Eu marquei uma reunião com ele aqui professora, eu você e ele.-
- Não devia ter feito isso Potter! Como marca uma reunião aqui sem saber se podia? Sem pedir a mim!? –
- Desculpe, mas era urgente professora. - Ele olhava para o chão envergonhado.
- Bem, eu darei um jeito nesses dois, enquanto isso fique aqui certo? Depois falamos. - Ela saia da sala enquanto Harry convocara a capa de seu pai deixando o corpo de Rabicho exposto. A professora com sua varinha conduzia eles, ela devia estar levando eles para alguma sela improvisada.
Sentou-se na cadeira, naquela cadeira que sentava-se para as “aulas” com Dumbledore, e quando pensou naquilo foi que levantou a cabeça e vira, ali atrás da escrivaninha da diretora um quadro de Dumbledore, que olhava para ele serenamente. Harry, agora ficara realmente sem ação, não esperava por isso, tinha esquecido...
- Olá Harry, como está? – Perguntara o quadro, Harry nervoso demorara um pouco para falar.
- Olá, estou bem professor...
- Que bom Harry! Fico feliz! Se não me engano, praticou os feitiços não verbais durante o verão? –
- Sim, andei praticando senhor...
- Acho, que seria bom, você convocar aquele seu impressionante mapa, temo por Minerva, entende?- O Dumbledore do quadro também não queria conversa pelo visto.
- Sim professor, sim... –
Então virando-se para a porta ele convocara o Mapa do Maroto que depois de instantes chegou voando até ele que rapidamente localizou a professora, estava tudo bem, mas ele decidira ficar monitorando o mapa até que ela voltasse, era um motivo para não ter que encarar aquele olhos bondosos, que a tanto tempo ele queria ver, mas que agora, parecia tirar sua coragem, não queria ver aquele quadro. Quando o via sabia que a morte de Dumbledore era certa e que não tinha volta.
[ N/A : OÁ PESSOAL TUDO BOM??
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ESPERO QUE GOSTEM!!!
^^
BRIGADO!
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