Decisões...
Harry Potter estava sentado em sua cama, absorto em pensamentos. Lembranças de seu “professor preferido”, Albus Dumbledore, aquele que aceitara a morte para que ele, Harry, tivesse uma chance contra, o Lorde Das Trevas.
Olhava agora seu álbum de fotos, aquele mesmo álbum dado a ele por Hagrid... no fim de seu primeiro ano em Hogwarts. A escola que para ele era seu lar, provavelmente não voltaria a abrir no próximo ano. Depois da morte de seu diretor, o bruxo mais poderoso dos últimos tempos... Dumbledore, era como se a escola não existi-se.
Harry agora, acabará de encontrar... perdida por entre as páginas de seu álbum aquela velha figurinha... que ele encontrara ainda no Expresso de Hogwarts, no sapo de chocolate, a primeira vez que tinha visto, aquele que para sempre ficaria marcado em seu coração.
Apertando a figurinha com a mão forte, se levantava da cama e caminhava lentamente até a janela de seu quarto, onde ficava a olhar para o céu como em todas as noites, tentando encontrar forças para continuar...
Edwiges, a coruja de Harry, assim como toda a noite fora caçar, a meia noite se aproximava, na pequena mesinha que ficava ali em seu quarto, um calendário onde ele riscava os dias que passavam... esperando seu aniversário, que felizmente estava chegando.
Com uma expressão de surpresa, via que Edwiges já voltava da caçada, sentindo a brisa tocar em seu rosca, revirar ainda mais seus cabelos rebeldes ele esperava a coruja branca como a neve se aproximar, enfim ela chegou e para sua surpresa trazia uma carta presa em sua perna...
- Edwiges! Não devia estar caçando?? - Harry falava enquanto se aproximava da coruja, logo tirara a carta sorrindo para a coruja, que olhava para ele feliz por ter cumprido a “tarefa”.
Os garranchos por fora da carta, denunciavam que ela era de Rony, ele abria a tal carta que era mais um bilhete...
Harry, Tudo bem? Olha, eu e a Mione não vamos poder ir ai te buscar domingo... Problemas entende? Mas acho que... Remo e mais alguém iram...
Bem é só isso... até mais!
Rony.
Então era aquilo? Aquilo que ele recebia depois de tanto tempo... eles não viriam busca-lo? Uma indignação tomou conta dele, esmagando a carta com raiva, toca ela no chão e se deita na cama, fechando os olhos...
Ele não devia estar com toda raiva de Rony e Hermione, não sabia por que, mas era “bom” extravasa em alguém de vez em quando.
Na tábua solta em baixo de sua cama, estavam agora todos os seus livros... ele passava os dias lendo e relendo aprendendo tudo possível para sua missão. Queria poder treinar os feitiços não verbais... estava louco que seu aniversário chegasse para poder assim praticar ao máximo.
Ainda tinha sonhos com a morte de Dumbledore, a cada pesadelo ele acordava mais fraco, mais triste... e naquele dia ficava remoendo o acontecimento, tentando achar uma explicação para aquilo tudo, e tramando um jeito de matar o assassino daquele que fora mais que um pai para ele.
Depois de amanhã faria 17 anos, e finalmente estaria livre dos Dursley. Foi com este pensamento que pegou no sono assim mesmo, de óculos e sapatos, sem vontade de os tirar.
Harry agora corria, corria atrás de Snape, aquele que matará a momentos atrás o diretor de Hogwarts, o último defensor do menino que sobreviveu... inultimente lançava feitiços contra aquele que já fora seu professor, mas o mesmo apenas bloqueava zombando dele e dando lições o que o deixava com mais raiva. Então ao ver aquele imundo desaparatando depois dos portões de Hogwarts.
Harry acorda mais uma vez suado e triste encarando o teto de seu quarto.
Finalmente sorrira, desde a morte de Dumbledore ele nunca mais tinha sorrido “de verdade”, mas agora,m sabendo que era o último dia que teria que ficar ali, trancado naquela casa... um belo sorriso se esboçava em sua face.
Começara a arrumar suas coisas, logo após a meia noite partiria de uma vez por todas, guardava seus livros, o espelho quebrado de Sirius, que ele pretendia concertar depois da meia noite... não sabia por que mas achava aquilo preciso.. depois de algum tempo desceu para a cozinha, indo tomar seu café.
Chegando lá, encontrara sua tia, com os olhos vermelhos... como se tivesse chorado a pouco, Duda que não ficava no mesmo lugar que Harry se dirigia a sala com um prato cheio de baicons e torradas para olhar TV. Tio Valter não estava ali, onde estaria? Sentando-se a frente de sua tia ele começa a se servir calmamente sem encará-la.
- Harry, você vai embora amanhã então?- Sua tia se dirigia a ele carinhosamente o que ele estranhou, passado o susto ele respondia a ela agora dando total atenção a sua tia.
- Tia, irei a meia noite...-
- A meia noite? Mas nem vai deixar eu lhe dar um “Feliz aniversário”?-
- Tia Petúnia.. eu tenho uma missão para cumprir, quanto antes melhor... e você ficaram mais seguros sem eu aqui...-
- Harry, está certo... Boa Sorte, não deixe ele te derrotar querido...
-
O adolescente que tinha em suas costas o peso do mundo ficava a observar sua tia caminhando com o pensamento longe, o que ela estava fazendo? Nunca vira a tia agir daquela forma... algo estava errado, foi acordado de seu devaneio por Duda que entrara na cozinha atrás de mais Baicons, então se retirou para seu quarto indo guardar o resto das coisas...
O dia passou e ele já estava pronto para partir, iria finalmente embora daquela casa, e nunca mais voltaria, faltava agora 10 minutos para a meia noite, ele olhava para a rua de sua janela, pela última vez... não queria ter “novidades” mais ali, nunca mais...
Então quando o relógio de chegou à meia noite, uma explosão inesperada aconteceu dentro de seu quarto, e ali em sua frente uma bela Fênix surgira, sim Falwkes, a ave de Dumbledore, estava ali, como isso era possível?
Harry caiu em sua cama com o susto, e agora ficava ali observando Fawkes, enquanto a fênix voava até seu ombro pousando, ele se sentara na cama tentando se recompor, e então a ave indicou sua “perna” onde agora ele via, tinha uma carta muito bem cuidada presa.
Seu coração começou a bater mais rápido o que estava acontecendo? Ele retirara a carta da ave que voou para junto de Edwiges que ficou a encarando a contragosto. O Eleito, assim como chamavam Harry Potter, estava tremendo, já notará a caligrafia fina, já sua conhecida ali fora, onde indicava para quem era a carta... uma lágrima escorreu pelo rosto de Harry enquanto abria a tal carta...
Harry...
Primeiro de tudo, Meus parabéns, finalmente chegou a maior idade!
Espero que saiba consolidar a sua idade com suas atitudes...
Talvez eu já não esteja mais ai em corpo quando leres isso, então pesso desculpa a você por isso...
Não, saia de seu caminho, a batalha é difícil, mas seu alvo é Voldemort. Concentre-se nele.
Mais uma coisa, se eu morrer, talvez... o ministro e a própria Minerva, estejam receosos de abrir a escola esse ano, mas peço que não deixe que isso aconteça. Faça de tudo para que Hogwarts reabra, e se possível, volte para a escola neste último ano, ela lhe ajudará mais do que pensas.
Sei que você é o único que pode fazer isso por mim Harry... me orgulho de ver você ser, quem és hoje.
Dumbledore.
O menino deixou escapar algumas lágrimas que desciam por seu rosto graciosamente, tudo tinha mudado. Tinha que fazer o que Dumbledore havia pedido... seu último pedido...
Pelo que sabia a escola não tinha chances de ser reaberta, então ele teria que dar um jeito... e ali sentado após aproximadamente dez minutos, já decidira o que iria fazer. Então levantou-se pegou sua varinha e sua mala e já ia descer quando ouviu, alto e claro o típico som de um bruxo aparatando e ao olhar para baixo, vira agora dois comensais andando em direção a sua a Casa número quatro.
Ele sabia que devia ter alguém ali lhe protegendo, mas este alguém não se pronunciava de maneira alguma. Largou a mala no chão e ficou observando os comensais... eles estavam para entrar no quintal da casa, e então um raioa vermelho surgiu do meio da rua em direção a eles.
Os dois servos de Voldemort se viravam e agora duelavam com aquele membro da ordem da fênix, que Harry ainda não tinha identificado.
Rapidamente saiu de seu quarto, descendo as escadas dois degraus de cada vez rapidamente, pulando antes dos dois últimos, com um “Alorromora” não verbal abriu a porta da frente e olhou assustado o que estava acontecendo.
Os dois comensais estavam de costas para a caça e riam de se acabar do bruxo que torturavam, seus berros resultavam da maldição Cruciatos que o Comensal da esquerda pelo visto havia lhe lançado.
Então sem exitar, Harry apontou a varinha para o comensal da morte e disparou com fúria.
- Estupefaça!
O Comensal não teve tempo de se virar, o raio avermelhado que havia sido lançado por Harry o atingira bruscamente e o lançara a uns dois metros de distância, caia desacordado.
A maldição parara, o adolescente de cabelos negros não agüentava mais ouvir aqueles gritos que ecoavam por seus ouvidos. O silêncio se fez enquanto o suposto auror ficava ali no chão desacordado.
Enfim, depois de segundos que mais pareceram eternidades o outro comensal se virara para Harry, um sorriso debochado enquanto fitava o garoto que logo reconheceu, a algoz de seu padrinho.
O bebezinho Potter! Está na hora de acabarmos nosso duelo não é menino? – Dizia a comensal desdenhosa. – Vamos ver se agora você consegue... vingar a morte de seu amado padrinho hahaha! Ou se continua sendo aquele moleque fraco que conheci no ministério!-
- Belatriz... não fale com está sua boca imundo sobre meu Padrinho! Se arrependerá pelo que fez a ele agora! – Respondeu Harry.
Belatriz dava bos gargalhadas, Harry estava concentrado, a varinha apontada para o coração da bruxa, queria fazer ela parar com aquelas risadas... queria vingar o padrinho... os pais de Neville, estava na hora dela morrer!
- Você ainda é um bebê Potter, nem meu mestre, bem nenhum de nós temos medo... – Ela não conseguira acabar a frase...
- Crucio!!!
Harry atacara ela enquanto a comensal desdenhava dele, ela parecia estar cheia de si e desconcentrada, acabou tomando o golpe de Harry que a fez voar longe, mas mais uma vez ela se levantou como no ministério sorrindo, rindo dele, ele não agüentava mais.
- HAHAHAHA! Isto é uma maldição?? Em bebezinho?? Ainda não aprendeu?? Vou lhe ensinar! – Belatriz apontava a varinha para Harry e sem hesitar, atacava-o com ódio.
- Crucio! –
O garoto via o raio se aproximando velozmente, esperando a dor que lê cegaria. Então ela chegou forte como ele nunca tinha sentido, caira no chão imediatamente aos berros tamanha dor, não sabia quanto tempo passará, não conseguia pensar, então a dor cessou de uma vez só. E ele pode ouvir mais uma vez as gargalhadas da comensal da morte. Se levantou devagar, olhava fixamente para os olhos dela, não podia falhar, não podia...
Ela ia começar a falar novamente e agora ele sem hesitar tentava com toda sua força disparar o feitiço não verbal, concentrando-se ao máximo conseguiu o fazer.. “ Estupefaça” pegada de surpresa Belatriz, que agora havia se aproximado mais de Harry, não conseguiu desviar do feitiço do bruxo e acabara caindo desacordada próximo ao outro, que já estava lá desacordado a um bom tempo.
Conseguira, andava agora os bruxos desacordados a sua frente, com um movimento da varinha convocara as varinhas deles, pegando-as com a mão esquerda, se concentrando ainda mais conjurou cordas que amarraram os dois ali, estuporou o outro que não conseguira identificar mais uma vez e agora apontava para Belatriz, estava na hora de vingar Sirius.
Seu coração batia rápido, precisava fazer aquilo, não tinha tempo a perder, então, percebeu... não iria fazer, não conseguia matar aquela desgraçada, abaixou sua varinha e mais uma vez aquela noite uma lágrima escorria pelo rosto do jovem. Pressionava as varinhas dos comensais da morte, quebrando-as... era o máximo que conseguia fazer?
“ Desculpe Sirius...”
Parou no meio do caminho de volta a sua casa, virou-se mais uma vez para os três bruxos ali presente, o que faria? Não podia deixa-los ali assim... Então, fez a primeira coisa que veio em sua mente.
- Dobby!
Sim, chamaria Dobby, ele resolveria as coisas... e sem erro, depois de meros segundos o Elfo doméstico aparecerá na frente de Harry sorrindo e fazendo uma exagerada reverencia.
- Senho HARRY POTTER! Como vai o senhor? Dobby sentiu tanta falta de seu senhor... –
- Dobby! A quanto tempo ein? – Respondeu o bruxo, enquanto o elfo abraçava suas pernas ainda falando...
- Senhor Harry Potter não chamar mais Dobby. Dobby pensou que o senhor estava bravo com ele...- Esganiçava-se...
- Não Dobby não, mas estou precisando de sua ajuda, tem como me ajudar amigo?- Harry olhava para ele que ainda não percebera os outros que estavam caídos em sua costa.
- Claro senhor! É só falar que Dobby faz!!! –
- Bem, precisamos ser rápidos.. então, preciso que leve dois comensais que estam desmaiados para o ministério, e também um auror, tem como fazer isso para mim? – Dizia Harry enquanto apontava para as pessoas.
- Claro senhor! Mas o que houve? Senhor Harry Potter está ferido?? –
- Não, não se preocupe estou bem, preciso de mais um favor, diga para o ministro, que estou esperando ele o mais breve possível em Hogwarts, quero uma reunião com ele e com a diretora hoje, o mais sedo possível. Mande ele se dirigir até lá, e dica que é secreto! Ninguém mais pode saber entendido? -
- Sim senhor! Pode deixar, farei tudinho... já vou indo senhor, chame Dobby sempre que precisar! – Falou o elfo se aproximando dos bruxos caídos.
- Pode deixar, até mais então, e lembre segredo!-
O adolescente dos cabelos rebeldes voltava para “sua casa” enquanto ouvia um “CRAC” o que significava que Dobby partira, a viagem de Harry iria começar, e agora sim... sua guerra começaria definitivamente.
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