você ainda não sacou?
Hermione ainda ofegante senta-se em sua cama, tenta controlar seu coração que parecia que partiria seu peito de tanto bater. Respira fundo uma, das, três vezes e não adianta, continuava acelerado demasiado demais. Resolve que era hora de tomar um banho para cair na cama e sonhar.
Quando estava prestes a deitar-se, batem em sua porta. Pensa em fingir que já dormia, mas mentir era muito feio e poderia ser uma emergência.
- Sim? – Ela diz ainda abrindo a porta.
- Olá!
- Ah... É você! – Draco já entrava em seus aposentos sem nem mesmo obter permissão. – O que deseja? Que eu peça desculpas? Já pedi, não foi?
- Hermione, Hermione! Você e esse seu jeito de sempre querer adivinhar o que o próximo irá vir a dizer, não? Mas dessa vez e de muitas outras você errou, meu amor!
- Não me chame assim, Malfoy, não temos nenhum laço que nos une, não tens o direito de me dirigir a palavra dessa maneira! E vá direto ao assunto!
- Claro! Eu vim aqui para perguntar se a Senhorita Sabe-tudo ainda não adivinhou o plano tramado pelo Ministério, ou melhor, por uma pessoa de lá!
- Plano? Do que está falando, Malfoy? Que plano?
- Oras, ainda não percebeu meu amor? O ataque ainda não aconteceu, hoje já é quinta-feira. Estava previsto para ainda esta semana, não? Pelos nossos cálculos, já éramos para estar em plena batalha!
- Como? Seja mais claro, Malfoy!
- Mais claro amor? Só eu falando: Sua amiga Gina Weasley do Ministério mandou-nos para essa “missão” de propósito, e na verdade não há missão alguma! Ela mandou-nos aqui porque sabe dos nossos sentimentos e queria nos unir! É obvio só você ainda não viu isso!
- Como, Malfoy? Ninguém brincaria com isso, e como alguém saberia “dos nossos sentimentos” se da minha parte eles não existem mais? Eles morreram quando eu vi você beijando a Parkinson!
- Hermione. Por favor! Já te expliquei! Não fui eu! – Ela apenas abre novamente e porta e inclina um pouco a mão esquerda em direção à saída. – Hermione, eu vou, mas quero que saiba que eu te amo sempre te amei! – caí uma lágrima no rosto de Hermione e Draco vê. Ele beija seu rosto, onde a lágrima se localizava e sente o gosto salgado da dor de Hermione, que começava a ter novamente esperança.
Quando Draco sai, Hermione solta toda a dor e todas as lágrimas que tanto estavam aprisionadas.
Hermione fecha a porta. Draco encosta sua cabeça na porta e sente mais uma vez o gosto da dor de Hermione.
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BAM, BAM, BAM!
- Entre! – um rapaz moreno se põe a frente de uma ruiva meio sonolenta ainda:
- Senhora Potter!
- Sim, fale! – o rapaz agora parecia animado, sorrindo radiante.
- Está dando certo, senhora! Está dando certo!
- Que ótimo! – ela solta um sorriso de canto e meio meigo. – era tudo o que eu esperava!
- Mas também há problemas, senhora!
- Não acredito! Estava tudo bom demais para ser verdade, hem! Qual é dessa vez?
- O destino que inventamos para ELES, pode tornar-se verdade!
- Como?
- Sim. Exatamente no mesmo local! Poderia ser daqui alguns meses, anos talvez!
- Não podemos deixar isso acontecer!
- Como evitar?
-... – pela primeira vez em seu cargo, Sra. Potter se via sem respostas. – temos que tirá-los de lá!
- Não há como!
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