morte taun ruin =/



- Amor! – dizia uma mulher loira, sentada em uma poltrona, em uma casa muito sofisticada, irônica.
- Ah... – resmunga um homem meio sujo, entrando no que parecia ser sua casa, morte de cansaço e ainda por cima, cheiroso. A mulher o esperara a noite inteira acordada e ele não chegara. – Bom dia, amor! – a mulher já parecia muito raivosa, e finalmente solta algo que parecia estar entalado em sua garganta:
- Rony, por que você faz isso comigo, ham? Você acha que eu não percebo, não, é?
- O que foi amor? – dizia agora o ruivo levando sua mão à cabeça e deitando-se em um sofá felpudo.
- Você... Eu sei muito bem o que você faz fora de casa! E tenho certeza que não é trabalhar!
- Ai, Luna! De novo com esse papo? Quantas vezes tenho que dizer que você é única e ta ficando doidona em ficar aqui em casa sem fazer nada! – dizia ele, levando a mão esquerda à cabeça.
- Sem fazer NADA, Ronald? Como se atreve? – ela já gritava extremamente irritada.
- Ah... Não...
- Ronald! Não sou mais casada com você! Você me trai, me deixa esperando aqui feito uma idiota e ainda me xinga de vagabunda? Ora essa!
- Não disse isso, Luna! Eu não disse que você era vagabunda e muito menos te traí!
- Chaga de papo, Ronald! Por mais que ainda não te odeie, ainda vou chegar a tal ponto! – ela sobe à escada e logo depois desce com uma mala enorme, e com um acompanhante; logo o beijando na boca no meio da escada, bem em frente à seu marido.
- Oras sua vadia! Era isso, não era? – agora o homem com antiga expressão cansada estava prestes a golpear sua esposa.
- AVADA KEDAVRA! – gritou o bruxo apontando sua varinha em direção à Rony Weasley, que teve uma morte muito trágica.
Sua esposa agora gritava, apavora, olhava com dor à Rony e não parava de falar:
- Por que você o matou? Por quê?
Oras, Luna-gostosa, ele não te merecia e era feio demais para continuar em vida! – brincava o rapaz. – Vai dizer que irá sentir falta dele? Oras... Por que não percebi antes! Você precisa dele porque sem ele; como nossos motéis e luxuosas viagens vão ser pagos, hem?
- Saia daqui seu... Imundo! – berrava ela, agora debruçada sobre o cadáver de Rony. – Meu Amor, viva! Por favor! – as palavras saíam fracas. Luna estava muito mal. O rapaz ainda se encontra na casa de Rony e olhava indignado totalmente com Luna:
- Como que você me faz isso, sua vadia!
- Saia daqui!
- Não antes de te matar também! – a mulher agora se via de pé, com pose de forte, olhar totalmente valente, mas ainda sim com os olhos cheios de lágrimas.
- Então me mate! Não iria conseguir viver sabendo que Rony morreu por minha causa mesmo! – Ele não pensou duas vezes e a apontou para ela.
- Que pena Luna-gostosa! Jogando uma vida fora, uma vida que poderia ter sido comigo; uma vida repleta de viagens... Mas já que você insiste, neh! AVADA KEDAVRA!
Luna caiu dura, sentindo-se ainda uns instantes antes de sua morte um grande um aperto em seu coração e parecendo que Rony não queria que ela também se sacrificasse. Mas o que devia ser feito; foi feito. Rony e Luna morreram; mas morreram juntos; o rapaz com que Luna iria fugir; fugira do Ministério; fugira de tudo e todos.

O Ministério assim que soubera; não teve muito que fazer. Luna não estava mais viva pra contar-lhes o nome do dito cujo e muito menos Rony. Ninguém fora para Azkaban; não conseguiram nem se quer descobrir se fora outra pessoa que havia matado-os.

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