eu te amo desesperadamente!!!
Só na quarta-feira, verificando mais uma vez que o ataque não acontecera, Draco teve a coragem de perguntar a ela o que estava entalado em sua garganta há tempos:
- Boa-noite, Hermione!
- Boa-noite, Malfoy! – estavam indo em direções opostas, quando Draco a chama mais uma vez:
- Hermione!
- Sim?
- Você... Você está casada?
-... – Ela reage como se não tivesse entendido muito bem a intenção do rapaz ao lhe perguntar isso. – Bom...
- Seja o mais sincera possível ao responder minha pergunta, por favor, Hermione! Sei que você sabe que não é só isso que quero saber!
- Não! Não estou casada, não tenho namorado nem paqueras, minha vida a partir da apresentação foi Hogwarts, não vivo para mais nada a não ser... – pequenas lágrimas nascem dos olhos de Hermione, ela olha para baixo, para disfarçar.
- A não ser eu, néh?
- Não, eu...
Draco a abraça num ato involuntário, fora seu coração que a abraçara. Ela o aceita muito bem, coloca sua cabeça no peito do rapaz como da última vez. Sente-se nas nuvens mais uma vez, o perfume dele a embriaga de novo, como se fosse há anos atrás.
- Por favor, Malfoy! Eu... Eu não quero mais sofrer!
- Hermione, por favor, escute-me!
- Eu... Eu... – Draco coloca seu dedo indicador na boca de Hermione, que se cala.
- Eu NUNCA a traí, Hermione! NUNCA a trairia! Eu te amava, eu te amo! Nunca fiquei com outra mulher na esperança de te ter novamente, eu te amo Hermione! Por favor! Nossa briga nunca devia ter acontecido, por favor! Entenda-me! Pansy me forçou tudo, Hermione! Eu te amo demais!
Hermione começa a chorar mais ainda e Draco acaba com a distância e une os rostos em um beijo. Hermione tenta o rejeitar, mas ele não deixa a pressionando contra ele mesmo. Ela finalmente rende-se e retribui o beijo com muitas saudades.
- De... Desculpe! – Hermione cora e corre.
- Hermione... Que saudades! – Draco encosta sua cabeça em um pilar de concreto e logo ouve dos quadros:
- Ê, garanhão! Logo de madrugada!
- Cala-se!
- Mas que arrogância!
- Nhé, nhé, nhé! – Concentra-se nos pensamentos que o faziam abraçar a si mesmo.
************************************
Comentários (0)
Não há comentários. Seja o primeiro!