pq se eo ñ pensá in vc; morro!
DRACO
- Draco, filho, acorde, todos já foram! Vá tomar um banho e dormir na sua cama, antes que os elfos terminem de arrumar a festa! Draco levante-se daí!
Draco abriu os olhos vagarosamente e viu sua mãe loira com uma expressão cansada e sonolenta. Tentou falar algo, mas não saiu mais do que um murmúrio; logo fechou os olhos.
Narcisa fez sinal de não com a cabeça e chamou um elfo e mandou tacar-lhe um balde de água; quando ele o fez Draco se assustou e perguntou:
- O que foi? Onde estou?
- Vai tomar um banho, Draco! – mandou sua mãe sem ligar para as perguntas.
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Quando acordou tomou um banho demorado e depois foi almoçar.
- Bom dia, mãe; boa tarde!
- Que bom ver você em seu estado normal, Draco, nem bêbado nem sonolento nem animado demais! – brincou Narcisa
- Mãe, conte-me... Ontem fiz muita besteira?
- Não, até que não, tirando que você falou bem alto; no microfone o quanto “você ama Hermione Granger” e ter quase beijado meu vaso de prata, pensando ser a tal dita... Quase nada!
- É... Deu para ver que eu não fiz quase nada!
- É; agora, conte-me Draco, na hora em que você disse que amava Granger, tive certeza de que você estava muito bêbado mesmo; mas agora, você não está nem um pouco bêbado e assumiu que era verdade isso... E é?
- Hã...
- Acredite filho, qualquer que seja a sua decisão; vou te apoiar – diz ela colocando sua mão em cima da de Draco, quase o obrigando a dizer que não gostava dela.
Draco se sentiu muito pressionado, estava disposto a dizer a verdade, mas depois daquilo...
- Não, eu estava bêbado mesmo, eu nunca gostaria de uma Sangue-Ruim.
- Nossa que alívio, você parecia tão real ontem, se é que era possível, porque do jeito que você estava...
- Nossa então eu estava muito mal mesmo, né?
- é!
- Mas o que mais que aconteceu?
- Ah... Parkinson resolveu dar uma de “amiga” e foi beber com você, ela é fraca, nem chegou ao segundo copo e já teve de ir ao St. Mungus. Já você... Chegou ao vigésimo copo e só dormiu.
- Agora ela está bem?
- Quem?
- Pansy, oras!
- Ah... Não só vai sair de lá daqui uns 2 meses!
- Quê?
- É isso aí!
- Mas era tão grave assim?
- Não, mas é que a bebida tinham misturado produtos que ela é totalmente alérgica!
- Nossa... Mas que havia feito isso?
- Você!
- Quê?
- É... Eu vi você, já bêbado não gostando dela ali bebendo com você e vi também você fazendo isso!
- Nossa... Estava bêbado mesmo; vou fazer uma visita à ela!
- Que bom ver você se envolvendo com Parkinson, ainda mais por... Bom, pela família dela!
- É.... Que bom mesmo! – disse Draco com uma tristeza muito grande em seu olhar, pensando em Hermione, se lê conseguisse ter algo com ela, sua mãe nunca aceitaria, por mais que ele a amasse.
- O que foi Draco?
- Nada, só estava pensando na... Vida!
- Ah!
Um longo silêncio toma conta do lugar. Draco pensa se quer visitar mesmo Pansy.
- Não vou visitar Pansy! Não quero ter nada a ver com ela!
- Como?
- É... E ninguém vai me fazer mudar de idéia, nem Herm... - parou e percebeu que havia dito demais, levantou-se com brutalidade e força da cadeira e foi em direção ao jardim.
Ficou pensando em Hermione por várias horas sem perceber que sua mãe estava vendo a cena e entendendo tudo.
“Como isso foi acontecer? Como? Draco Malfoy apaixonado por Hermione Granger? Nunca! Ai meu Deus!” – pensava Narcisa. Começou a se torturar demais quando viu o olhar de Draco no céu.
Não conseguiu ficar lá e entrou. Mas não conseguiu ver que quando ela saiu de lá, uma lágrima escapou dos olhos de Draco.
**********************
Draco estava muito triste, não conseguiu nem ouvir o estrondo que sua mãe fez ao entrar. Não conseguia prender mais nenhuma lágrima em seus olhos; a dor era grande demais para ele. Ficou lá até tarde da noite; quando já não conseguia fazer expressão alguma, por conta do frio e de Hermione. Mas mesmo com tanto frio, ele não deixara de chorar um só minuto.
Draco entrou na mansão e foi direto para seu quarto; viu de novo uma foto em cima de sua cama. Antes de ver a foto, correu para a janela e viu muitos pombos voando.
- Como eles agüentam o frio? – diz Draco estranhando.
Mas logo se lembra da foto e corre para a cama e vê Hermione junto com Rony, Harry e Gina. Ele vai até uma gaveta e pega uma tesoura. Separa todos de Hermione e joga-os fora, ficando só com Hermione.
Vai até outra gaveta e pega outra foto de Hermione, coloca as duas ao lado da outra.
Em uma, ela estava sentada na neve, apoiando-se na árvore. Na outra ela estava brincando na neve, jogando neve em Gina. Ele dormiu com as duas fotos a seu lado.
HERMIONE
Último dia de férias.
Hermione fica dormindo até três da tarde, uma coisa muito estranha, porque no outro dia havia dormido cedo. Não quis nem almoçar e tomou um banho demorado.
Quando ela apareceu na sala, Harry e Rony falaram em coro:
- O que foi? Afogou-se no chuveiro? – Hermione ignorou e passou reto, foi em direção à Gina que estava com uma garota de sua sala, brincando. Hermione senta-se ao lado das duas de modo que os garotos não pudessem vê-la. Sem ela mesma perceber, começa a chorar. Gina e sua amiga olharam para Hermione, que saiu correndo quando percebeu que chorava. Saiu da Toca e correu muito, demais até que cansou e parou.
Sentou-se em um banco e percebeu que ali era um lago. Ficou um pouco feliz por ter escolhido ali para colocar a sua tristeza (agora conhecida por ela) para fora.
Quando olhou para o céu, viu muitos pombos brancos e pensou: “sinônimo de amor”.
Continuou olhando para o céu e chorando durante alguns minutos. Enquanto olhava para o céu, percebia o quanto o céu lembrava os olhos de Draco, mas logo balançou a cabeça tentando tira-lo de sua mente, estava tudo muito confuso para ela, ela não fazia nem idéia de porque ela estava chorando.
Então começou a pensar desesperadamente em Draco. Mas por um segundo pensou: “Não, Hermione, está louca? Não!”, mas depois voltava para seus loucos pensamentos sobre Draco. Queria tê-lo por perto. Quando olhou para seu relógio de pulso, já eram seis horas. Pensou em voltar, mas logo lembrou que iria ter que dar explicações aos Weasley.
Resolveu passar o resto do dia lá. Mas não o fez por causa de uns rapazes que insistam em zoar dela, não estava agüentando mais, iria mandar-lhe um AVADA KEDAVRA, mas não mandou e saiu correndo para qualquer direção. Eles riram ainda mais. Quando ela os ouviu rindo, se lembrou de Draco, lá, um deles parecia muito com Draco; olhou para o céu e viu os olhos de Draco; tentou olhar para baixo, mas não adiantou porque ela viu um garotinho muito loirinho; olhou para um lado e viu o símbolo de cobra; olhou para outro e viu uma mistura de verde com amarelo claríssimo, voltou a olhar para trás e viu os rapazes e aquele que parecia com Draco; olhou para a frente e viu ao longe uma parede cheia de sangue e pensou consigo mesma:
“Sangue- Ruim” – tudo lhe fazia lembrar dele, tudo!Parou um pouco e decidiu – “Vou voltar para A Toca! Ir lá e enfrentar tudo e todos!” – Não demorou muito para perceber que estava perdida. – “Que ótimo dia hoje; sair da Toca chorando igual doida, ficar pensando em Dr... Malfoy desesperadamente e depois me perder em uma cidade totalmente desconhecida, muito dez hoje!”
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