será que você sente tudo o que

será que você sente tudo o que



DRACO
Draco resolveu não dormir de noite, não que tivesse sido por querer, mas, tinha dormido uma hora e depois acordado, pensando em Hermione, já tinha decidido o que fazer com esses pensamentos: levá-los a fundo; tentar investir em Hermione, lógico que aos poucos, mas pelo ao menos, parar com os xingamentos no começo, depois iria investir de verdade.
Não dormir à noite significava para Draco: dormir o dia inteiro, principalmente nessa fase da vida.
Hermione estava curando-o aos poucos pela ausência do pai. Draco tinha ido dormir às sete da manha, mas dessa vez dormiu até meio dia. Amanhã seria um grande dia, veria Hermione novamente.
Quando acordou, nem almoçou, foi ao jardim com os cabelos despenteados, mas já tinha tomado um belo banho, estava muito mais bonito que Harry Potter, em seus cabelos despenteados.
Sentou-se no jardim quando viu a neve caindo em seu rosto. Sentiu um calafrio em seu corpo inteiro, sentia-se vigiado. Olhou para todas as direções, mas não viu ninguém e também não fez caso disso. Estava ocupado demais pensando em Hermione.
Ficou lá até duas horas quando resolveu dormir um pouco. Chegou ao seu quarto e sem olhar em direção alguma, a não ser da cama, jogou-se nela. Dormiu até seis horas da tarde quando viu que já estava na hora de tomar um banho e aprontar suas coisas para Hogwarts.
Tomou um banho muito demorado: uma hora, depois se trocou um quarenta e cinco minutos. Quando já era quase oito horas, Narcisa chamou-o para jantar e deixou para depois arrumar suas coisas para Hogwarts.
No jantar, Narcisa quis ser a primeira a começar:
- E estão, Draco! Já mudou sua opinião sobre Hogwarts?
- Não! – Mentiu Draco – os meus amigos e amigas eu já vi na festa e quando quiser, posso convidá-los novamente e assim nos divertimos; mas se bem que sem os outros para zoarmos, não seria o mesmo.
Nascisa olha fundo nos olhos de Draco, e com a cabeça faz sinal de negação, Draco se assusta com os olhos da mãe e vira o rosto, tinha medo de que sua mãe, vendo seus olhos, descobrisse o que eles estavam escondendo: o amor, o mais verdadeiro e puro já sentido por ele. Narcisa também tira os olhos e começa a olhar para seu prato.
- Sabe Draco, espero que você tenha muita sorte na vida, e consiga o que você quer!
- Nossa, se for assim, um dia ainda terei o mundo bruxo só para mim. – brinca Draco, mas no fundo, entendendo todas as palavras de sua mãe.
- Draco, pelo amor de Deus! Você sabe muito bem do que estou falando.
- Ta, então me fala, mãe, do que está falando?
- Do amor que está aí dentro, filho, do amor que não te deixa livre! Do amor pela Parkinson, filho!
“Parkinson? Pansy? Ela não iria falar Granger? Bom, é melhor ela pensar isso mesmo, senão ele vai fazer um escândalo enorme aqui!”
- Nossa, mãe, como você adivinhou? Amo muito ela, desde o terceiro ano! – mentiu Draco com uma dor enorme em seu coração.
- Draco, fico feliz por você! Não vou fazer perguntas para não te atormentar, ta?
- Obrigado, falar disso me traz uma dor... Lembrança muito grande.
Draco acabou de comer rápido e subiu. Quando chegou lá, estava muito feliz, logo veria sua amada novamente.
Primeiro arrumou suas vestes, depois foi dar uma olhada nos livros, quando verificou todos os cadernos e livros, colocou-os em sua bolsa e não percebeu que havia o convite de alguém que ficara preso no meio de suas coisas.
Quando ia dormir, enfeitiçou uma flauta. Pegou as fotos de Hermione e fixara seus olhos nelas por um momento, logo as guardaram de volta na gaveta. Deitou-se e ouvindo o tom da musica, deixou escapar:
- Eu? Amar Pansy? Já amei, mas não como Hermione, agora ela não passa de uma garota mimada que me quer perto sempre! – Draco viu que estava a falar e logo começou a pensar: “Hermione, sempre a minha sabe-tudo! Sangue-Ruim? Nunca! Nunca mais vão te xingar, meu amor!”
Quanto mais a música tocava, mais ele lembrava dela, do soco no terceiro ano, na sua entrada em Hogwarts... Quando o chapéu seletor falou:
- Sonserina – ela o olhou com um olhar tão rude, estranho, virando logo seu rosto lindo, e eu saí sorrindo, quase que um vitorioso!
“Hermione, minha gatinha linda, Sabe – Tudo sim, Sangue-Ruim nunca! Como ela pode ser amiga do Cicatriz e aquela coisa laranja? Tão feios, horríveis! Mas na verdade, não importa! A beleza dela ofusca a feiúra dos dois!”
Dormiu pensando nela e ouvindo a música. Deixou sem perceber, a luz de seu quarto acesa, o que chamou a atenção de Narcisa ao ir dormir.
Ela bateu na porta, como ninguém respondeu, entrou, no começo nem conseguia ouvir a música, mas quanto mais entrava no quarto, ouvira a música, aumentou o volume, sem deixar Draco acordar.
Ela olhou para Draco q sorriu. Viu no rosto do filho lágrimas escorrer. Sorriu mais, pois pensara que o filho estava chorando por Pansy. Viu uma gaveta mal fechada. Fechou, mas a curiosidade não agüentou e abriu-a de novo, viu as fotos de Hermione, pegou-as. Olhou de novo para elas, logo depois fitou Draco. Em menos de um minuto, Narcisa já havia entendido o que Draco tinha levado dias para entender. Colocou-as no lugar de volta, desenfeitiçou a flauta, enxugou as lágrimas no rosto de Draco e saiu. No outro dia, Draco daria explicações desnecessárias a ela. Dormiu.

HERMIONE
Aos poucos, a menina-gênio foi perguntando para todos sobre os vizinhos da Toca, não perguntou sobre eles mesmos, pois ninguém os conhecia de “bom – olho”.
Quando chegou na Toca, eram sete da noite. E estavam todos muito preocupados.
Hermione entrou e disse:
- Oi! Não vou jantar hoje, amanhã temos aula, é melhor irmos dormir logo! Já vou! – E assim, subiu as escadas correndo deixando todos ali de queixo caído, ela devia a eles muitas explicações, mas mesmo assim, fugiu, mais uma vez.
Quando chegou lá, não sabia o que fazer com seus sentimentos e pensamentos. Mas mesmo assim, tomou um banho caprichado e quando voltou para seu quarto, viu muitas fotos em cima de sua cama.
Estranhou muito. Viu uma por uma, todos eram de Draco, umas pareciam ser repetidas, mas não eram.
Ele estava muito lindo em todas, principalmente em umas que ele estava com o cabelo bagunçado e com olhos da cor do céu, que nevava. Hermione olhou para um lado e para o outro, viu se não havia ninguém olhando e guardou as fotos no meio de seus livros. Levaria sempre com ela, Draco em seu coração!
Depois de arrumar tudo para Hogwarts, particularmente seus livros, que havia uma mina de ouro dentro deles, foi dormir contente.
No outro dia, todos acompanharam o horário de Hermione.
Tomaram café, se arrumaram e foram pegar o trem.

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Na estação nove três quartos; Hermione e Harry agradeceram a Senhora, Weasley por tudo e embarcaram depois Rony e Gina se despediram. Todos entraram em uma cabine só. Hermione sentou-se ao lado de Gina e Rony sentou-se ao lado de Harry, logo um espaço foi aberto ao lado de cada um para os doces que Harry havia comprado.
Conversavam sobre tudo um pouco, sobre o Profeta Diário, sobre Harry e Gina. Rony e Luna. Mas Rony não se agüentou e perguntou:
- Hermione, o que aconteceu ontem que você começou a chorar, foi pelo “ Você se afogou no chuveiro” ou o quê?
- Rony, não quero falar sobre isso agora, ta? Pode ser?
- Te, mas Hermione, você estava muito estranha o fim das férias inteiro, o que aconteceu?
- Rony, você não vai parar de falar nisso, néh?
- Bom, até que você me responda!
- Então espera sentado porque você não é ninguém pra me ficar fazendo essas perguntas!
- Bom, pensava ser seu amigo!
- Você entendeu Rony! E nesse vagão e não fico mais! – disse Hermione saindo de lá. Procurou no trem inteiro alguma vaga, não poderia ficar no corredor, ainda faltava muito para chegar!
Procurou muito, até que encontrou um. Só tinha uma pessoa nele. Estava dormindo, nesse vagão, tinha uma mesa no meio. Hermione entrou e sentou-se em diagonal com a pessoa. Colocou sua bolsa na frente como o garoto. Ela olhou direito, não poderia ser quem parecia, não mesmo! Aqui? Sozinho? Não!
Não demorou muito e ele acordou.

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