a última vez =s



Amanhece mais uma vez e Hermione Jane Granger continua abatida, sentido dores e sentindo-se mal por tudo. Nesse dia, ela tinha aula com o primeiro ano da Sonserina e Grifinória.
Já estava no terceiro mês letivo, já tinha se habituado aos alunos, só não sabia muito bem a personalidade deles.
Ao entrar na sala, viu duas garotas conversando lá no fundo, ambas da Sonserina.
- Sentem-se todos, parem de conversar! – elas olham para a professora franzindo as sobrancelhas, mas acabam por obedecer. Elas pareciam muito com Pansy e uma garota que vivia sempre com ela. – Muito bem, turma... – começava ela a aula.
- Cale a boca, seu metido! – gritava uma garota da Grifinória de cabelos ondulados e altos, entrando na sala de aula
- Nhé, nhé, nhé! Trouxa; Coisa - Podre! – continuava a briga com ela, um garotinho loirinho, com olhos bem claros; da Sonserina.
- Desculpe-me, queridos! Mas vocês... São desta turma mesmo?
- É... Somos professora! – dizia meiga a garotinha. – Desculpe-nos a gritaria! Não estava-mos nos entendendo muito bem... Não vai acontecer de novo!
- Aff... – retruca o garoto e vai sentar-se ao lado de seus amigos.
Ela continua a aula normalmente; mas não parava de olhar para aqueles aluninhos especiais que mais pareciam uma Hermione Granger e um Draco Malfoy junior’s.
A partir daquele dia; seu trabalho começa a dispersar não se mostra tão atenta quanto antes; a diretora Minerva se viu obrigada a chamar a atenção de Hermione várias vezes em uma só semana. Até decidir que Hermione já não estava mais em condições emocionais e físicas para desempenhar seu papel de educadora, e a despediu de Hogwarts.
Sua vida se resumia a trabalho; mas agora, depois de Hogwarts não havia nada o que fazer. Nada.

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Separava seus livros em uma caixa, quando uma menina entra em sua sala e começa:
- Professora, se me permite, queria dizer que a senhora não deveria estar fazendo isto! – Hermione olha constrangida para uma aluna que se lembrara de algumas aulas ou algo assim – Professora, se eu fosse a senhora não faria o que a senhora pensa em fazer neste momento.
- E o que você crê que estou prestes a fazer, senhorita...
- Sprinter; senhorita Sprinter!
- Exato!
- Bom professora; tenho certeza de que a senhora está prestes a largar seu maravilhoso emprego no qual algum dia se eu estivesse em seu lugar, me orgulharia!
- Não creia que o largo pelo simples fato de não querê-lo em minha vida, e sim por não haver mais opções, caso você esteja no momento um pouco desinformada, não me despedi! Fui despedida! Agora, se me permite, tenho que me retirar!
A aluna fica imóvel, vendo sua professora preferida simplesmente ir embora.

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Ela olha as paredes que tanto percorrera em seus anos. Olha para tudo e todos. Não haveria tantas pessoas que sentiriam sua falta.
Em sua última olhada para a escola que tanto a acolhera, uma lágrima fugitiva fez-se rolar em seu rosto pálido que não conseguia soltar expressão nenhuma a não ser dor e amargura; solidão em fartura.

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