O Segredo de um Weasley.



Não existem palavras para me desculpar.
O meu acesso a internet foi restrito.
Não por meus pais.
Por motivos naturais. É a vida..
Mas enfim.. MIL DESCULPAS.
Eu prometi entrega-lo o mais rápido possivel, mas não deu.
Me sinto um VEGETAL entregando ISSO aqui só 5 semanas depois.
Estou ENVERGONHADA.

Ah.. esqueci de agradacer aos comentários que fizeram ao capitulo 4 e 5.
Então, vou fazer um geral:
MUITO OBRIGADA. AMO CADA COMENTÁRIO, cada reclamação, cada cobrança, cada opinião. Vocês são MUITO importantes para mim!
Não fazem ideia do quanto.
Sem vocês, já estaria desanimada. Então, MUITO MUITO obrigada mesmo!
De coração..
TÁ BOM! MENOS CONVERSA E MAIS FIC!







*******************************
Hermione chorava. Seus pensamentos giravam em sua mente. Tudo se misturava. Ela não sabia mais o que fazer. Já havia retirado tudo da caixa. Não havia tantas coisas ali dentro. Apenas um caderno pequeno, algumas fotos em movimento, um pomo dentro de uma pequena caixa de vidro e outra caixa, menor que essa, com um pequeno cadeado.
As lágrimas caiam pelo rosto da garota, lentamente. O caderno estava aberto, ao seu lado. Nele, muitas páginas estavam escritas, com uma letra miúda e desorganizada. A garota pegou novamente a foto e olhou a primeira, com afeto.
Nela, estavam três pessoas. Hermione sorriu. Estavam no terceiro ano, Hermione se lembrava bem. Ela estava sorrindo, abraçada a seus melhores amigos, Rony e Harry. Estavam no jardim de Hogwarts, debaixo da mesma árvore de sempre.
Provavelmente teriam tirado a foto em um daqueles domingos em que Colin Creevey os perseguia por toda a escola. Rony acenava animado, balançando o braço, quase acertando o rosto da garota. Harry ajeitava os óculos nos olhos e sorria sem graça.
A garota riu, lembrando-se que logo depois da foto havia brigado com Rony por ele ser descuidado e quase quebrar o galho da árvore acima deles.
Não chegou a ver todas as fotos, e mudou para as cartas. Cartas que Hermione havia escrito. Cartas de Harry, desde quando se conheceram. Tudo o que lia, a fazia lembrar do passado, dos bons e ruins momentos.
Pegou o caderno, e começou a lê-lo. Já havia lido um pedaço. E foi lendo aquilo que Hermione teve certeza que amava Rony. Desde pequeno, o mais novo da família Weasley havia guardado fotos, pedaços de pergaminhos, desenhos, cartas e pequenas lembranças, transformadas em palavras por Rony. O garoto havia, desde seus onze anos, relatado acontecimentos dentro daquele caderno simples. A garota se emocionou mais uma vez. Nunca passaria por sua cabeça que Rony pudesse ser tão diferente dos outros. Mas no fundo, Hermione sempre soube que aquele ruivo, aquele Weasley, era único. Era especial. Era quem Hermione amava. Era Rony.
Lendo aquele caderno, percebeu que Rony havia relatado cada briga que tiveram. Riu de algumas, e se sentiu envergonhada de si mesmo ao ler outras, pois a maioria eram brigas ridículas e que não faziam o menor sentido.
Sonhava alto, distraída.
Ouviu uma voz a chamando. Inicialmente longe. Mas a voz se aproximava, ia se tornando mais alta. Chamava várias vezes. Uma voz conhecida...
- Estou aqui! – A garota piscou, e sentiu o sol queimar suas pernas. Guardou todos aqueles objetos rapidamente e fechou a caixa. Segundos depois, Tonks apareceu ofegante.
- Você está tentando nos matar de susto, é?
- O quê? – Hermione perguntou surpresa.
- Ora Hermione, você sumiu e não deu sinal algum! Estamos atrás de você há quase quatro horas!
- Quatro horas? Desculpe-me, eu não percebi a hora passar, Tonks... – A garota se sentiu envergonhada, desviando o olhar.
- Me conta... Estava fazendo o que aqui? – Tonks sentou-se ao lado de Hermione.
Hermione pegou o livro que havia largado na grama e mostrou para Tonks, sorrindo sem graça.
- Lendo.
- Sei, sei... – Tonks parecia mais tranqüila agora e até sonhadora. Ainda não tinha visto a caixa atrás da Hermione. – Eu vou avisar os outros que te encontrei, ok? Estão loucos atrás e você... Procurando por todos os cantos. – Tonks olhou para a imponente árvore ao seu lado. – E cá entre nós, o Rony está quase pirando.
- O Rony?! – Hermione perguntou surpresa.
- Ah é... Ele está muito preocupado. Quase arrancando cabelos de preocupação.
Hermione mordeu o lábio inferior e sorriu logo depois.
- Ham... Hermione, quer dizer algo? Sinto que há algo “entalado” em sua garganta...
Hermione não sabia se deveria confiar seus segredos á Tonks. Olhou para o livro em suas mãos, fingindo interesse, mas a verdade é que ela não queria manter contato visual com a mulher.
- Se não quer contar, não precisa Mione. – Tonks deu alguns tapinhas nas costas da jovem. – Entendo você. Mais do que pensa. – Tonks sorriu. Hermione viu no olhar repentinamente triste o que ela queria dizer.
Tonks estava sendo sincera com Hermione e mais do que nunca, a garota precisava desabafar com alguém.
- Er... – Hermione respirou profundamente. - Tonks, você já se apaixonou? – A garota corou, mas Tonks sorriu gentilmente. – Digo, gostou de alguém de verdade?
- Claro Hermione... – Tonks estava distraída, olhando para o lago. – Essa é a segunda vez que me apaixono...
- Quer dizer que.. Você está apaixonada? – Hermione analisava as expressões da auror.
- Sim. Mas isso é um segredo. Creio que apenas a Gina saiba. Ela percebe essas coisas. – Tonks sorriu. – Ela me acha indiscreta demais ao contrário do... do Lupin. – Hermione sorriu para Tonks. – Mas não falemos sobre mim... O que você tem, Hermione? Ou melhor, o que aconteceu entre você e o Rony desta vez?
Hermione parecia ter sido petrificada. A sensação era terrível. Sua boca ficou seca. Seria tão óbvio? Hermione olhou para baixo, desconcertada.
- Sabe... A Gina me disse que só há duas pessoas no mundo mais indiscretas que eu: Você e o Rony. – Tonks deu uma risada, observando Hermione. – Agora vou avisar aos outros que está aqui... Peço para o Rony vir aqui. – Tonks se levantou. – Hermione, aproveite agora. Dê valor, ou vai perdê-lo. E pode ser para sempre. Você é jovem! Aproveite essa vida incrível que você tem! Conversamos mais depois, ok?
Hermione sorriu e acenou com a cabeça, porém uma vontade enorme de chorar dominava seus pensamentos. Tonks aparatou, e logo depois Hermione deixou as lágrimas escorrerem pelo seu rosto. Já havia o perdido, não tinha dado valor a Rony. Sempre as mesmas brigas idiotas, os mesmos comentários. Ela tinha perdido Rony. Ela tinha o perdido para sempre.

- Mione! – Rony gritou, aproximando-se rapidamente.
Hermione tentou secar as lágrimas enquanto o garoto vinha em sua direção.
- Que bom que você está aqui! Estávamos tão preocupados! – Rony ajoelhou-se ao lado da amiga e a abraçou. – E então Mione, está fazendo o qu... - Mas o ruivo parou de falar e afastou-se quando viu a caixa ali. Olhou para Hermione, mas sua expressão de surpresa mudou ao ver os olhos inchados da garota e seu rosto vermelho.
- Mione, você estava chorando?
- Não foi nada, Rony. – Hermione olhou para os olhos azuis do ruivo. – Rony, essa caixa...
- Eu sabia que um dia descobririam... Só não imaginava que seria você. – Rony corou.
- Então é sua?
- É... – Rony puxou do bolso da calça uma chave. – Pertenceu ao meu pai, por isso a senha era trouxas. Não consegui mudar. O bisavô do meu pai gostava dessas caixas diferentes. O meu pai disse que ele conseguiu a caixa só dep-
- Rony - Hermione interrompeu. –, eu fiquei impressionada com o que vi na caixa. Eu não esperava...
- Não esperava que Ronald Weasley teria coisas assim, não é mesmo?
- Bem... é. – Hermione desviou o olhar, envergonhada.
- Eu sei, imaginei isso quando resolvi utilizar a caixa para guardar minhas coisas. Mas tudo isso, eu quero apenas deixar guardado de lembrança, para um dia me lembrar de tudo que aconteceu em Hogwarts...
Hermione sorriu. “ Hermione, aproveite agora. Dê valor, ou vai perdê-lo. E pode ser para sempre.”
- Rony, cada dia que passa eu te admiro mais. – a garota pegou a caixa. – Toma, é sua. Guarde-a. E me desculpe por ter mexido... Eu..
- Tudo bem. Não tem problema, Mione. Eu ia contar para vocês mesmo depois. – Rony sorriu e abriu a caixa com a chave. – Então... Viu tudo?
- As cartas, as fotos e o caderno. – Rony corou. – E por falar no caderno, ele ficou muito bom! – Rony sorriu e Hermione retribuiu o sorriso sincero do ruivo.

Were the best of friends
Nós somos melhores amigos
And we share our secrets
E dividimos nossos segredos
She knows everything that is on my mind
Ela sabe tudo que eu penso
Oh... lately somethings changed
Mas ultimamente algo mudou


Rony retirou tudo da caixa e pressionou com os dedos o fundo. O fundo moveu-se um pouco e Rony o retirou, como uma tampa. Ali, havia uma foto virada e um cubo de madeira, com o tamanho de um pomo. Rony retirou o cubo e o segurou.
- Preste atenção Mione... Porque isso aqui é muito legal! – Rony levantou-se e foi a margem da lagoa cristalina. – Em 3, 2, 1...
Rony jogou o cubo na beira do lago. Um brilho forte atingiu os olhos de Hermione, que colocou suas mãos na frente para protegê-los.
Quando o brilho cessou, um barco pequeno, de madeira clara flutuava na margem.
- Dentro do cubo tinha o barco? – Hermione perguntou surpresa.
- Na verdade, o cubo é o barco “dobrado“. – Rony riu. – É uma criação incrível. Eu disse ao meu pai para tentar vender...
- O seu pai FEZ isso?
- Sim. Demorou 8 anos, mas ele conseguiu. – Rony recolheu novamente as coisas da caixa e as guardou. - Vamos dar uma volta no lago?
- Nos agüenta?
- Claro! – Rony correu até a beira. – Ah, Mione... Vamos!
- Ok,ok... – Hermione caminhou até Rony.
Os dois subiram devagar no barco e se sentaram. Do bolso, Rony retirou a varinha e a bateu levemente no barco. Ele começou a mover-se, lentamente, em direção ao centro.
- Sabe... Acho que mamãe mataria o meu pai se ela descobrisse essas criações dele.
- Não duvido nada que sua mãe jogaria isso fora. – Hermione riu, e olhou para a perturbação que o barco estava causando em todo o lago.
- Papai era completamente maluco. Só depois que Percy nasceu que ele largou essa idéia de inventor e começou a trabalhar sério. – Rony disse rindo.
- Seu pai é um gênio. – Hermione ficou observando o barco durante um tempo.
- Eu sei... Ele é demais. – Rony encarou Hermione.
- É uma pena você não ter essa característica, Rony... – Hermione riu.
- Por que uma pena? – Rony riu também, mas logo ficou sério. – Você deveria gostar de mim burro mesmo, Mione!
- E gosto! - “ Hermione, aproveite agora. Dê valor, ou vai perdê-lo. E pode ser para sempre.” - E você não precisa ser um gênio para ser perfeito, Ronald Weasley.
- Ótimo! – Rony levantou-se. – Então eu sou perfeito. – Rony riu.
Hermione também se levantou, sentindo seu corpo tremer tanto como o barco naquele momento.
- Mas Mione... Não existe uma pessoa perfeita. – Rony olhou nos olhos de Hermione.
- Não, Ron... Não existe uma pessoa que todos considerem perfeita. Mas existe uma pessoa que eu considero perfeita... Você. – Hermione sentiu seu corpo tremer por inteiro, seu rosto tornar-se vermelho escarlate e suas pernas tremerem. Por um segundo, viu os olhos azuis do ruivo em sua frente brilharem como diamantes.
Rony sentiu seu rosto corar e suas orelhas ficarem vermelhas-sangue. Novamente, seus pensamentos começaram a rodar, como sempre que pensava em Hermione.

A voice here inside my head
Uma voz aqui dentro da minha cabeça
Softly says
Calmamente diz:

Why don't you kiss her
Por que você não a beija
Why don't you tell her
Por que você não conta pra ela


Rony tentou afastar aqueles pensamentos. Olhou para Hermione e deu um passo para frente. Sentiu suas pernas ficarem mais fracas. Rony engoliu em seco.
- Mione, eu... – Sentiu seu lábio seco. As palavras não saiam.
- Rony, eu só quero que você saiba que... – Hermione respirou profundamente, como se tomasse coragem. – Que você sempre foi muito mais que um amigo para mim... Eu-
Rony aproximou seu rosto do rosto de Hermione. A menina calou-se na hora. Sentiu a mão suada do ruivo pegar sua mão gelada e aperta-la gentilmente.
Rony se aproximou mais, ficando a milímetros de distância da garota. Sentiu sua respiração acelerar, sentiu o perfume que dera a ela há exatamente um ano. Rony encostou seus lábios nos dela, ambos secos e gelados. Ali ficou, sentindo aquele corpo agora colado ao seu. Nenhum dos dois reagiu imediatamente. Suas bocas ficaram apenas seladas.
Ambos haviam fechado os olhos e por isso Rony só percebeu que Hermione levantou o braço livre quando ela encostou seus dedos na nuca do ruivo. Instintivamente, a mão de Rony foi parar na cintura de Hermione (O garoto tomou um susto quando fez isso) e puxou-a gentilmente para mais perto.
O mundo parecia ter parado. Tempo e espaço já não existiam mais. Nada poderia atrapalhar aquele momento tão esperado tanto por Rony quanto por Hermione. Nada os atrapalharia. Nada...
- RONY? – Uma voz veio, gritada longe.
Rony assustou-se e se afastou de Hermione.
Desajeitado, desequilibrou-se e balançou o pequeno barco.
Hermione tentou sentar-se, mas não houve tempo para reação. Rony já havia a puxado para as águas frias do lago.
Hermione emergiu na superfície após Rony.
Apesar do frio que sentia, Hermione mostrava um sorriso belo nos lábios. Olhou para a margem e viu Harry parado ali, acenando loucamente.
- O que estão fazendo ai? – Harry gritou de onde estava.
Rony deu uma gargalhada e disse em plenos pulmões:
- NADANDO HARRY! Venha também!
- VOCÊS ENLOUQUECERAM? PIRARAM? – Harry gritou, abanando as mãos.
Rony olhou para Hermione e os dois sorriram.
- ...vão pegar um resfriado nessa água gelada!
- Ron, vamos voltar? Estou tremendo... – Hermione disse baixo.
- Ah, claro. – Rony subiu no barco e ajudou a garota a fazer o mesmo. – Mamãe vai nos matar!
- Eu sei... Mas tive uma idéia. Direi que te empurrei. – Hermione tentava tirar o excesso de água em seus cabelos e roupas trouxas.
- Você não pode fazer isso! Vai levar a culpa! E a culpa é minha, Mione! Eu desequilibrei o barco e fiz nós dois cairmos.
- Não vou levar a culpa... Só vou evitar que você leve. – Hermione sorriu.
- ... E a sua mãe, Ronald, ela vai ficar nervosa quando voc-
- Harry! Já estamos voltando! – Hermione disse acenando para o garoto.
Harry se calou e sentou-se no gramado.

Lentamente, o barco voltou á margem. No caminho, Rony e Hermione voltaram conversando sobre tudo, menos sobre o que havia acontecido minutos antes. Quando chegou á margem, Harry já estava em pé, com uma expressão confusa.
- Agora me expliquem direito como caíram...
Os dois continuaram calados, apenas andando pelo gramado, seguindo para a Toca.
- O que foi? Não vão contar?
- Mais tarde, cara... – Rony falou finalmente. Correu até a árvore, pegou a caixa e a segurou, seguindo os amigos pelo caminho.

Os três voltaram a Toca. Ao chegar na porta da casa, Rony e Hermione estavam praticamente secos, então combinaram de não dizer nada sobre o episódio. Harry abriu a porta e os três entraram.
Hermione olhou para Tonks, que estava sentada ao lado de Gina, e ao vê-la, as duas sorriram. Hermione sorriu também, e logo depois desviou o olhar.
- RONALD WEASLEY, POR ONDE VOCÊ ANDOU? – A Sra. Weasley vinha correndo da cozinha, com suas mãos na cintura. – VOCÊ SABE QUE EU NÃO GOSTO QUANDO VOCÊ SOME DESTA MANEIRA! FICO LOUCA DE PREOCUPAÇÃO! – Molly rosnou e virou-se para Hermione. – Hermione, você deve estar com fome, querida! Passou a tarde toda fora! Quer comer algo?
- Não, obrigada Sra. Weasley. Posso esperar pelo jantar. – Hermione sorriu.
- Onde estão os outros? – Harry perguntou á Tonks.
- Já foram. Tiveram que resolver algumas coisas. Não jantarão aqui hoje. – Tonks mexeu nos cabelos roxos vibrantes.
- Vou tomar um banho. – Hermione disse, dirigindo-se ás escadas.
- Espera Hermione, vou subir com você! – Gina levantou-se do sofá, e correu até a amiga. – Daqui a pouco eu volto, Tonks!
Hermione começou a subir as escadas, lentamente. Ao chegar ao quarto de Gina, abriu seu malão e começou a procurar alguma roupa para usar após o banho.
- Então... Vai dizer ou não o que aconteceu essa tarde? – Gina sentou-se na cama com um pulo.
Hermione encarou a mais nova dos Weasley e sorriu sem graça.
- O Rony desencantou, foi? – Gina cruzou as pernas.
Hermione olhou novamente para o malão, pensativa.
- Eu acho que você já sabe a resposta, Gina.
Hermione encarou Gina e segundos depois, as duas riram.
- Certo, mas a culpa não é minha se ele beija mal! Pode perguntar ao Harry, não é de família! – Gina deu uma gargalhada audível. – O Natal chegou mais cedo para você, não foi?
- Sim. E foi o melhor presente que eu já ganhei. – Hermione disse, sonhadora.
- Tá! Menos papo e conta logo o que aconteceu!
- Ok. Foi assim...

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