Surpresas e descobertas...



PRIMEIRAMENTE: Pedir 48957574857893475983479587345 desculpas não é o suficiente, eu sei.. Meu cérebro trabalha sozinho, entendem? Não aceita ordens.. Ai eu tive um bloqueio mental sério.. Não conseguia fazer o capitúlo. E também, passei as férias fora, e não tie CHANCE de entrar em um computador. ( tá, foi tempo que eu não tive.. ) Mas enfim.. Espero que perdoem essa pobre autora que pede clêmencia! Vocês sabem que eu amo vocês e faria de TUDO para deixa-los satisfeitos.. Agora menos enrolação em mais capítulo, não é mesmo?
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- Vamos logo, Mione! – Rony gritava da porta da carruagem.
- Espera Ronald! Eu estava ajudando uns novatos a entra nos barcos! – Ela se aproximou correndo. – É a nossa função isso, sabia? – Ela olhou feio para Rony enquanto entravam na carruagem.
- Ok! Mas você faz isso sozinha! – Rony se acomodou em um banco, tirando os sapatos e esticando o corpo pelo assento.
- RONY! – Hermione o repreendeu.
- Ah Mione.. Só nós vamos aqui mesmo! Sente-se aí! – Ele apontou para o banco paralelo ao dele. – Custava o Harry ter nos esperado? Eles devem estar fazendo a festa lá.. Todos juntos...
- O Harry não decide tudo, Rony... Vai ver a prof. McGonnagal pediu para eles irem adiantando a viajem! – Hermione pousou o livro que segurava ao seu lado. Rony fez uma careta.
- Ah não, Hermione! Você não esta pensando em ler esse livro agora, está? – A garota acenou insegura. – Ah não! – Rony pegou o livro com um movimento rápido e o colocou nas costas, o mais longe possível de Hermione.
- Rony, me devolva! – Ela disse séria, porem exibia um sorriso.
- Vem pegar! – Rony disse a desafiando. Hermione excitou em pegá-lo, mas se curvou em direção ao ruivo e começar a procurar o livro nas suas costas. ( N/A: PEGA NA BUNDA LOGO! 8D )
Rony ‘gingava’ seu corpo, impedindo que as mãos de Hermione alcançassem o livro. Os dois riam. Hermione agora “lutava” com Rony pelo livro, o puxando pela camisa para abrir espaço. Rony empurrava, gentilmente, Hermione de volta para o seu banco, brincando com a amiga.

A porta da carruagem se abriu em um baque, assustando os dois. Só depois de verem McGonnagal ali que perceberam que a carruagem ainda estava parada.
Minerva olhou para os dois, surpresa. Ergueu as sobrancelhas na mesma hora.
- Atrapalho algo, Srta. Granger?... Sr. Weasley?
Só quando a professora dissera isso que Hermione percebeu como estavam. Com o susto, ela escorregara para frente, e estava com os braços em volta da barriga de Rony. Estava ajoelhada no piso quente da carruagem, com o rosto praticamente colado ao corpo do ruivo, que por sua vez, estava com uma mão na cintura de Hermione, uma perna apoiada no chão e o corpo colado ao banco ( como se estivesse antes sentado ), além de descabelados.
No mesmo instante Hermione sentou-se e sentiu seu rosto esquentar. Ela olhou rapidamente para Rony, e viu que ele pensou na mesma coisa, pois seu rosto e suas orelhas estavam incrivelmente vermelhos.
- Er.. Não professora. – Hermione disse sem encará-la. – Não atrapalhou nada.
- Hm...Sei. – As sobrancelhas da professora quase se escondiam em seus cabelos grisalhos presos em um coque bem feito. – Bem, esses dois alunos acabaram ficando para trás. – Rony espiou pela porta e viu um casal ofegante. -... e quando perguntei ao Sr. Malfoy, ele foi um tanto... grosso, fechando a porta no meu rosto. – Os lábios de Minerva se tornaram finos, mas o prazer era visível em seus olhos. – Tive que retirar 50 pontos da Sonserina e uma boa detenção para o Sr. Malfoy e seus amigos engraçadinhos. – O rosto de Rony se iluminou com um sorriso. – Bem... E como vocês são monitores da minha casa e leais a ela, gostaria de saber se poderiam dividir a carruagem com eles. – Minerva sorriu para os alunos ao seu lado.
- Claro que sim professora! – Hermione sorriu.
- Ok então. – Minerva virou-se para os alunos do sétimo ano. – Subam! Subam! – A professora balançou as mãos. – Ou vocês vão perder o trem!
Uma menina de cabelos curtos e escuros entrou sorrindo sem graça.
- Olá... – disse sentando-se próxima a Hermione.
Os grifinórios sorriram e acenaram. Logo depois, um menino não muito alto, usando vestes azuis e prata acenou.
- Muito obrigada, Srta. Granger! Dez pontos por sua generosidade. – McGonnagal e Hermione sorriram satisfeitas. – E dez pontos para você também, Sr. Weasley..! – os olhos de Rony se cruzaram aos de Minerva durante alguns segundos. – Ah.. E 50 pontos para a Grifinória por ter alunos tão bons. – Mais uma vez, o rosto de Rony se iluminou e ele sorriu para a professora.
- Muito obrigada, professora McGonnagal! – Rony disse enquanto ela fechava a porta da carruagem. A carruagem não demorou a andar, e logo chegaram aos portões da escola.
- Aquilo que a professora disse sobre perder o trem é verdade? – A menina morena perguntou assustada.
- Sim, está escrito em Hogwarts, uma história. – Hermione respondeu imediatamente. Rony sorriu.
- Tudo está escrito em Hogwarts, uma história! – Rony falou rindo.
- Afinal, o que deu nela? – O garoto da Corvinal perguntou finalmente. – Quero dizer.. Na McGonnagal? 70 pontos assim..? De graça?
Hermione sorriu.
- Deve ser o espírito do natal.
- Só assim mesmo... – A menina disse divertida. – A propósito, meu nome é Juliani Ortl e esse é o meu irmão Julian.
- Prazer. – Hermione disse educada. – Meu nome é Hermione Granger e esse é Ronald Weasley. Então, sobre o que vamos falar?

Rapidamente chegaram a Hogsmeade. Rony não ficara tão satisfeito com o assunto a caminho da vila quanto Hermione. A garota parecia encantada em conversar com dois alunos inteligentes e excepcionais como ela. Em alguns momentos Rony se sentia excluído das conversas, mas Hermione logo falava algo de forma divertida para que ele entrasse no assunto. Chegaram a tentar um feitiço para aparecer tortinhas de abóbora do nada. ( Julian jurara ter visto uma flutuar rapidamente em suas cabeças e desaparecer logo depois. ) Rony tentava executar o feitiço, não tão bem sucedido. ( Ao invés de tortinhas, eles fez as próprias abóboras, inteiras, apareceram e quase sufocarem a todos na carruagem. Eram pelo menos 20 abóboras grandes, mas todas desapareceram em um estalo quando Hermione executou um feitiço. )
Na plataforma, todos já haviam embarcado. Rony e Hermione se despediram dos irmãos Ortl, que entraram em uma das primeiras cabines ocupadas por alunos da Corvinal, e seguiram pelo trem, a procura de Harry e seus amigos.
Não foi difícil encontrá-los. Davam altas gargalhas e assobiavam. Harry, Gina, Neville, Luna, Dino, Simas, Parvati e Lilá estavam ali. Como todos estavam dentro daquela cabine não muito espaçosa, Rony não sabia.
- Que bom que chegaram! – Harry disse chamando a atenção de todos.
- Do que estão rindo? – Rony continuava á porta, ao lado de Hermione.
- Eu explico! – Gina fez todos se calarem ou abafarem suas risadas ( Hermione lançou um olhar para Parvati e Lilá. ) – É que eu, a Luna e o Neville colocamos fadas mordentes na cabine do Malfoy, embaixo das almofadas! – Gina deu uma risada gostosa. – Ele nos viu saindo da cabine dele e quis explicação...
- Por sorte, - Neville continuou animado. – Simas estava saindo da cabine ao lado e percebeu que estávamos em encrenca... Então ele falou: “ Estou esperando vocês a séculos! Já ia sair para procurá-los! “ – Neville imitara a voz de Simas. – Dissemos que apenas erramos a cabine e o Malfoy caiu. – Neville riu.
- Caiu como um hipogrifo na lagoa! – Gina disse rindo. – Viemos para essa cabine, onde o Harry estava, para evitar que ele nos ouvisse rindo daquela cara de trasgo dele!
- É claro que o Malfoy sabe que foram vocês! Ele não iria cair em uma desculpa tão bestinha como essa! – Hermione disse preocupada, olhando os corredores. – E esse lugar está muito pequeno! – Hermione lançou um feitiço dentro da cabine que a fez crescer pelo menos 2 metros quadrados.
- Não tem problema. – Luna disse sonhadora no canto da cabine. – Estamos protegidos pelos Hilmelins ( Hermione girou os olhos, impaciente. )! E também somos.. – Ela contou todos ali presentes. – Somos 10 contra 1 !
- O que são Hilmelins? – Parvati quis saber.
- Não são nada. – Hermione disse sem rodeios. – Não existem.
Luna abriu a boca para falar mas Rony a interrompeu.
- E aliás.. – Ele abriu um sorriso. – Todos nós participamos da AD no ano passado. Não tem como ele se vingar de nenhum de nós.
Muitos concordaram felizes.
- Mas tem o Crabbe e o Goyle com ele! – Dino falou amarrando o cadarço.
- E a vaca da Parkinson. – Hermione disse fazendo uma careta típica de Rony.
- São insignificantes. – Gina disse satisfeita. – Harry nos ensinou Defesa Contra as Artes das Trevas muito bem. – Harry sorriu sem graça. – Poderiam vir 15 daquelas cobras e deixaríamos todos inconscientes e com a cara retorcida. – Gina disse orgulhosa.
Todos ali presentes sorriram. Harry sussurrou um “Obrigado” no ouvido de Gina e beijou seu rosto sardento. Rony e Hermione sentaram-se no banco da cabine, agora maior, fechando a porta e conversando com os amigos ali perto. O trem avançou rápido pelo cenário branco do caminho. A neve estava por toda parte. Durantes minutos, chegou a nevar, mas logo cessou. Todos conversavam animados na cabine. O carrinho já havia passado, e deixara pelo menos um quarto de toda sua comida naquele lugar. Alguns comiam, outros riam da piada que Rony acabara de contar e alguns ( como Luna ) apenas observavam a janela e ficavam olhando tudo passar até quando, em um baque, a porta da cabine abriu-se e dali surgiram 8 figuras usando vestes Verde e Prata.
Draco Malfoy parecia liderar o grupinho da sonserina ali parado, olhando com frieza as pessoas dentro da cabine. Draco, Pansy, Milla Bustrolde e um garoto desconhecido por Harry estavam descabelados. Vários fios de cabelo para cima e as roupas visivelmente amarrotadas, assim como todas as outras roupas da sonserina ali na porta. Draco passou os olhos pela cabine, tentando parecer indiferente a quantidade que havia ali, mas Rony percebeu que o loiro estremeceu. Crabbe e Goyle viam atrás de todos. Eram os maiores e pareciam furiosos.
- Então, Weasley.. – Ele olhou para Gina com o máximo desprezo que conseguiu. – Você acha que eu não iria nem suspeitar que você estava tramando alguma coisa na minha cabine ?
Gina o olhou sorrindo, e com simplicidade, respondeu:
- Não.
Pansy Parkinson e a garota que Harry sabia que se chamava Milla bufaram.
- Como não?! Vi você, o Longbottom e a patética da Lovegood saindo da minha cabine! – Luna, que ao ouvir seu nome, virou-se, pareceu perceber a presença dos sonserinos.
- Alô! – Ela disse com os olhos arregalados. – Chamou, Malfoy?
Draco a olhou desconfiado e depois, junto a seus colegas, caiu na gargalhada.
- É... Potter... – Ele riu alto. - Eu deveria saber que você nunca andou com gente normal.
Harry o olhou com frieza. Todos presentes na cena se examinavam, e pareciam prontos para atacar uns aos outros, apenas esperando alguém gritar “ Agora! ” .
- Você é um babaca. – Rony comentou entre os dentes cerrados.
- Primeiro Potter. – Draco fingiu não ouvir Rony. – Você anda com um pobretão e uma sangue-ruim. – Hermione fechou mais o rosto e Rony e Gina ficaram com as orelhas vermelhas de raiva. – Segundo... Você anda com o Longbottom, com o Thomas, o Finnigan, a Patil. – Ele foi apontando cada um, com uma gargalhada. – A Brown até que salva por pouco, porque ela é bonitinha. – Lilá sorriu, mas Parvati a cutucou e a menina voltou a olhar o loiro com raiva. – Terceiro... Você anda com uma anormal, essa lunática. – Ele apontou para Luna.
- E o que você tem a ver com isso, Malfoy? – Harry disse pegando sua varinha e levantando-se em um pulo.
Draco foi igualmente rápido e ágil, e fez o mesmo. Estavam cara a cara. Draco exibiu um sorriso irônico.
- Uuuuh...! O Cicatriz aprendeu a segurar a varinha...! Será que o grupinho estranho dele também? – Os sonserinos riram.
- Você quer testar nossas habilidades? – Harry disse, o provocando.
Draco o olhou com desgosto e deu um sorriso fraco.
- Adoraria.
No mesmo instante, vários feitiços voaram pela cabine e pelo corredor, atingindo a porta, a janela, a parede, Parvati e todos os Sonserinos, que caíram no chão, desacordados ou petrificados ( Crabbe foi amarrado por cordas e estava se debatendo no chão ).
O único que resistia em pé era Malfoy. Ele e Harry ainda apontavam suas varinhas para o outro, sorrindo e se encarando.
- Então, Malfoy... Acho que agora você está em desvantagem, não? – Harry sorriu triunfante.
- Essa você ganhou, Potter... Mas espere e logo você verá quem realmente está em desvantagem.. – Draco deu um sorriso misterioso. – Enquanto isso, Potter... Aproveite seus momentos com seus... – Ele olhou com desprezo para as pessoas da cabine. – Amigos. – Ele olhou para Gina, que o encarou. – E sua namoradinha pobretona..
Harry ergueu sua varinha até o rosto de Malfoy, onde a ponta estava afundando na bochecha magra e branca do garoto. Gina e Rony também se levantaram em um impulso.
- Nunca – chame – a – Gina – assim! – Harry falou lentamente.
- Eu chamo quem eu quiser assim, Potter. – Draco afastou seu rosto da varinha que deixara uma marcada redonda e vermelha em seu rosto fino.
- Não a Gina. – Harry falou ameaçador. – Agora suma daqui antes que eu perca a minha paciência.
Draco olhou mais uma vez para todos e saiu, desviando dos amigos inconscientes no corredor. Quando Harry fechou a porta e olhou para seus amigos, começou a rir. Com ele, todos os outros riram também.
- Isso foi mais fácil que lutar contra as abóboras de Hagrid! – Rony falou alto, ainda rindo. Vários concordaram. Parvati ainda se recuperava do susto de ter sido estuporada.
Durante todo o resto do percurso eles ficaram rindo e comentando sobre o acontecido. Neville contara pelo menos 10 vezes como sacara a varinha rapidamente. Rony e Hermione riam juntos ao se lembrarem do rosto assustado de Draco quando viu tantas pessoas dentro da cabine. “ Eu juro que ele pareceu um Explosivin! “ Rony repetia toda hora. Lilá conversava com Parvati algo em voz baixa. Gina estava cochilando no ombro de Harry, que mexia nos seus cabelos com carinho.
Quando o trem parou, eles se levantaram lentamente e foram saindo, ainda conversando animados. Harry foi o último a sair, acompanhado de Gina, Rony e Hermione.
- Toca, aqui vamos nós! – Rony disse animado. Hermione e Harry sorriram.
Rony e Hermione tentaram passar na frente dos alunos, pois deveriam monitorar as cabines agora para conferir se estavam vazias. Gina esperou se afastarem e disse:
- Esse é o primeiro verão que passamos juntos... – Gina sorriu. O garoto porém pareceu estar constrangido.
- Gina... Eu queria que esse fosse o sétimo.. Desde quando te conheci eu já sentia alg-
- Harry, por favor! Isso não tem nada a ver! Não me interessa isso. Eu estou feliz assim. Vamos viver o agora. Esqueça tudo do passado... – A garota passou a mão no cabelo desarrumado de Harry.
Harry pode sentir que o “passado” a que ela se referia tinha um nome. Não muito comum, mas muito falado por Harry no ano anterior: Cho Chang. Harry sorriu para Gina e a beijou.
- Agora vamos andando porque estamos impedindo a passagem.. – Harry sussurrou no ouvido de Gina depois de ver que alguns estudantes os encaravam não muito amigáveis.
- Claro... – Gina segurou a mão do moreno e puxou pelo corredor agora já mais vazio. – Mas eu quero mais depois,hein!? – Os dois riram.
- Você que manda, Ginevra Molly Weasley. – Harry sorriu e apertou carinhosamente a mão da ruiva.
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Ao entrarem pela porta da Toca, Harry, Rony, Gina e Hermione se surpreenderam com tantas pessoas juntas em um lugar tão pequeno como a sala dos Weasley.
A sala, assim como o jardim, tinha sido perfeitamente enfeitada. As cores vermelho, verde e dourado estavam por toda parte: No teto, nos móveis, na janela e portas e em detalhes das roupas dos Weasley sentados e no vestido da Sra. Weasley, que junto com o seu marido, fora buscar todos em King Cross.
Ao verem o garoto, Fred e Jorge foram cumprimentá-lo.
- Beleza, Harry? – Jorge disse dando um tapinha nas costas do moreno.
- Soube que você e a Gina estão namorando, cara.. – Fred disse sorrindo.
- Oi..! Ah..É sim...- Harry desviou o olhar dos gêmeos, encostou seu malão na parede e soltou Edwiges que saiu voando pela janela.
Após ter cumprimentado todos os Weasley, olhou em volta e viu Lupin, Tonks, Kingsley e Moody.
- Olá a todos... – Harry acenou e sorriu.
- Tonks, você conseguiu controlar o almoço enquanto estive fora,querida? – A Sra. Weasley foi andando em direção a cozinha. – Tonks, mas o que... ?
- Molly, perdoe-me... A panela começou a tremer e de repente voou batatas cozidas para todos os lados. E os talheres pararam de trabalhar sozinhos...- Tonks estava visivelmente sem graça.
- Já demos um jeito, Molly. – Lupin disse calmo.
– Mas sintam só esse cheiro! Parece que nossa casa é feita de batatas, Arthur!
- Melhor assim, querida! O cheiro da sua comida é maravilhoso!
Harry não discordava que o cheiro fosse bom, mas quanto mais ele o sentia, mais fome lhe dava. E ao julgar pela expressão de Rony, o ruivo achava a mesma coisa. Por fim, Harry decidiu subir com seu malão para o quarto de Rony. Ele, Rony, Hermione e Gina subiram, um por um, até seus quartos. Fred e Jorge aparataram no quarto de Rony, e logo depois Hermione e Gina chegaram.
- Então Fred... Porque estão todos aqui? – Gina disse assim que fechou a porta atrás dela.
- Acho que a Toca virou a nova sede. – Fred disse sentando-se no chão.
- Não exatamente uma sede como o Largo Grimmauld. Digamos que a Toca serve para encontros pequenos. – Jorge acrescentou. - Não descobrimos ainda onde a Ordem está se reunindo para ter as reuniões secretas.
- Mas estamos perto de descobrir... – Fred sorriu.
- E porque não na casa do Kingsley? – Gina disse surpresa. – Papai me disse que a casa dele é enorme.
- Isso é lógico. – Hermione respondeu antes dos gêmeos. – Kingsley é do Ministério o que significa dizer: Visitas constantes. Imagine se um dia funcionários do Ministério resolvem fazer um visita e se deparam com um grupo enorme, em uma reunião informal?
- Exatamente. – Jorge disse tranqüilo enquanto mexia com a tinta descascada da parede.
- Tonks também é do Ministério. – Rony falou pensativo. – Ou seja...
- A casa dela também está fora de cogitação. – Harry concluiu o pensamento do amigo.
- E o Moody? – Gina perguntou para os irmãos.
- Todos acham que ele é pirado. – Hermione falou para a Gina.
- Ele deve ser observado freqüentemente. – Fred disse tristemente.
- Só não mais que o Lupin. – Harry falou baixo. – Afinal ele é um lobisomem, e pelo que sabemos, ninguém do Ministério gosta muito de lobisomens.
- Eu não consigo pensar em outra opção. – Gina encostou seu rosto no ombro do namorado. – Onde será que a Ordem anda se encontrando?
- Não sei. Mas hoje terá uma reunião. – Fred disse animando-os. – Estamos aqui há quase uma semana. Ouvimos sobre essa reunião. Não deve ser muita coisa, mas mesmo assim... – Fred aparatou.
- É bom saber das coisas, vocês sabem... Ficar informado. – Jorge terminou a frase com um sorriso. Fred aparatou novamente no quarto segurando várias orelhas extensíveis.
- Hoje estaremos preparados. – Fred disse enquanto distribuía orelhas extensíveis para todos.
- Ouvimos também que Dumbledore não está muito satisfeito. Parece que as noticias que a Ordem está tendo não são muito boas.
- Então você acha que a Ordem está -
Mas Harry parou de falar ao ver a maçaneta girar e o rosto da Sra. Weasley aparecer rapidamente.
- ALMOÇO, crianças! – Ela sorriu e saiu.
- Seja lá o que for, vamos tentar descobrir hoje. – Gina murmurou a todos.
- Ok,ok.. Agora vamos almoçar antes que meus ossos comecem a aparecer! – Rony disse sendo o primeiro a sair do quarto.
Após um farto almoço nos jardins, os seis subiram novamente para o quarto. Rony deitou-se em sua cama, dizendo que iria dormir um pouco. Hermione disse que iria descer para conversar com Lupin algo sobre História da Magia. Harry e Gina se juntaram aos gêmeos, e ficaram contando sobre as aulas com Snape, (as piores possíveis, por sinal!) Hogwarts e Quadribol. Rapidamente passaram-se duas horas.

***
Rony acordou de repente, com uma forte dor de cabeça. Tentou lembrar-se o que ele havia sonhado, mas as imagens em sua cabeça não eram nítidas o bastante. Pensamentos vagavam lentamente. O garoto colocou as mãos na cabeça, tentando se lembrar. A única coisa que vinha a sua mente era Hermione, o que para Rony era bem comum. O ruivo esfregou os olhos e olhou em volta. Podia ouvir vozes vindas do quarto de Fred e Jorge. Ajeitou seus cabelos, sua roupa e foi em direção ao quarto dos gêmeos.
A porta estava entre aberta e do corredor era possível ver os dois gêmeos sentados em uma cama, rindo de algo.
- Oi... – Rony entrou no quarto, onde todos ainda riam. Enquanto Rony olhava um mural de anotações dos gêmeos, Gina murmurou algo para Harry, que sorriu e acenou com a cabeça. – Então... Do que estavam rindo?
- Gina esta nos contando do dia que pisou na barra da capa do Snape. – Fred disse sorrindo.
- Foi sem querer, juro! – Gina fez uma cara convincente de que era inocente, mas logo depois deu uma gargalhada.
- Hm... Legal. – Rony sorriu, apesar de não ter mostrado tanto interesse.
- Er.. Tá tudo OK, Rony? – Harry perguntou ao amigo.
- Tá sim. Minha cabeça só está doendo um pouco. Só isso.. – Rony tirou a franja dos olhos. – Vocês viram a Mione?
Gina virou-se discretamente para Harry e murmurou algo como: “ Eu não disse que perguntaria isso? “
- Não. – Jorge respondeu olhando pela janela.
- Lembra que ela disse que ia conversar com o Lupin, Harry? – Gina disse mexendo nos cabelos do moreno.
- É verdade... Ela deve estar lá em baixo ainda.
- Ok. Vou olhar. – Rony disse dando ás costas aos irmãos e a Harry.
Rony desceu até a sala, mas não viu ninguém. Podia ouvir muitas pessoas conversarem na cozinha. Entrou e viu os aurores sentados em volta da mesa, aparentemente preocupados. Todos olharam para Rony quando ele abriu a porta.
- Ah...Oi. Desculpe a interrupção... – As orelhas do garoto ficaram vermelhas. – Lupin.. Será que posso falar com você rapidinho?
Rony viu as sobrancelhas de Lupin e da Sra. Weasley se levantarem. Apesar da surpresa, Lupin levantou-se na mesma hora e disse calmo:
- Claro Rony. – Entrou na sala com Rony e fechou a porta da cozinha. – O que deseja? – Lupin sentou-se no sofá.
- Lupin, você viu a Mione? Gina disse que ela desceu para conversar com você...
- E foi mesmo. Conversamos há mais de uma hora, antes do Moody e da Tonks voltarem do... De onde estavam. Pensei que ela tivesse subido.
- Não subiu...
- Tem certeza de que ela não está lá em cima? Vai ver a Hermione saiu para tomar um ar... – Lupin falou sonhador.
- Ora Lupin, por favor! Ninguém fica uma hora tomando AR!
- É verdade..
- É claro que é verdade! – Rony estava inquieto. – Sobre o que falavam? Tem certeza que não disse nada que possa ter deixado a Mione triste?
- Deixado-a triste? Só se ela se sentir emocionalmente ruim quando alguém conversa com ela sobre a guerra dos duendes de 1787! – Remus disse sarcasticamente.
- Hm... – Rony parecia estar pensando se a guerra dos duendes poderia ter feito Hermione se sentir triste a ponto de sumir.
Carlinhos abriu a porta da cozinha e disse preocupado:
- Lupin, já acabaram? Precisamos decidir isso logo...
- Ah...Claro Carlinhos. Já estou indo. – Lupin se levantou e foi até a porta da cozinha. Parou em frente a ela e virou-se para Rony.
- Escuta,Rony. Procure-a pela casa, ela deve estar em algum lugar... Olhe no jardim, não sei.
- Ok. Vou olhar. Mesmo assim, obrigado. – Rony levantou-se do sofá.
- De nada. – Lupin deu ás costas a Rony e entrou na cozinha.
Rony, sem perceber, saltava dois degraus da escada cada vez que esticava suas pernas. Apressou-se em entrar no quarto dos gêmeos, já esperando os olhares que recairiam sobre ele quando entrasse.
- Então Rony? – Harry perguntou assim que o amigo fechou a porta.
- Nada. Ele disse que não a viu desde que entrou na cozinha para a reunião... – Rony encostou-se no armário. – E isso foi há mais de uma hora...
- Eles já estão em reunião? – Fred pareceu surpreso. Olhou para Jorge e no mesmo instante, os dois aparataram.
- Verdade, Rony? – Gina pareceu preocupar-se. – Vou dar uma olhada no meu quarto. Vai ver ela está dormindo lá. – Gina levantou-se em um pulo e saiu apressada do quarto.
- Acho que vou olhar os outros quartos... – Rony deu alguns passos até a porta, mas parou e olhou para Harry.
- Er... Vou então olhar nos jardins, certo? – Harry se levantou ainda encarando Rony. O amigo parecia preocupado.
- Ok. Te vejo daqui a pouco na sala, tá? Eu aviso a Gina, Fred e Jorge.
- Certo Rony. – Os dois saíram juntos pelo corredor, mas Harry em direção às escadas e Rony seguindo para o quarto de um dos Weasley.


Hermione estava sentada na beira de um pequeno lago, com seu livro favorito debaixo do braço esquerdo: Hogwarts, uma história.
A árvore na qual se escorava era grande e antiga. Lembrava muito o salgueiro lutador, porem a árvore tinha folhas muito verde, e pelo que Hermione havia facilmente percebido, não tinha galhos que mais pareciam tacos de quadribol gigantes. Hermione ficou olhando para o lago claro e imaginando quanto tempo já teria passado desde que sua conversa com Lupin fora interrompida.
“Não mais que quarenta minutos... uma hora, no máximo” Hermione pensava distraída. Com um livro nas mãos, Hermione perdia noção do tempo. Entrava em um mundo só dela, uma coisa particular, única, que a prende por horas e horas. Era seu hobby favorito: Ler. Todos os lugares pareciam perfeitos para longas horas de leitura e diversão. Menos um lugar. O campo de Quadribol. Inexplicavelmente era o único lugar onde Hermione não conseguia se concentrar no livro. No campo, ela torcia para que a goles fosse arremessada para as balizas do seu time, só para ser um pretexto de estar olhando exageradamente para aqueles aros. Não torcia contra a Grifinória. Sabia que apesar da bola ser jogada diversas vezes, sempre havia um.. “Um não... Havia ele.” Havia ele para defender as balizas, para evitar que a bola passe por elas. Hermione gostava dessa sensação. Gostava mais ainda quando percebia que ele, apenas ele conseguia tirar sua atenção quando a garota lia o clímax da história de Hogwarts.
Olhou para o céu, e ao julgar pela posição do sol, não diria que passava das 3:00 da tarde.
“ Não posso estar aqui há quase duas horas.. “
Ela se levantou, decidida a voltar para a Toca. Deveriam estar esperando-a. Olhou para o lago mais uma vez. Desta vez, pelo fato de estar de pé, ela pode ver algo brilhando no fundo do lago, não muito longe da beirada. Por interesse, a garota colocou seu livro novamente no chão e foi até a beira. Tirou os sapatos trouxas que usava e colocou os pés da água gelada. A sensação não fora muito boa, pois ela sentiu todo seu corpo tremer. Mas algo naquele objeto brilhante a seduzia, fazendo a garota entrar mais um pouco no lago, molhando a barra do seu jeans. Puxou as mangas de sua blusa de frio até os cotovelos. Curvou-se e esticou os braços, colocando-os na água fria. De onde estava, não conseguia alcançar o que parecia ser uma caixa de metal. Entrou mais fundo, fazendo a água chegar em seus joelhos. Segurou a caixa com firmeza agora, pois não era tão pesada.
Era um metal brilhante, intacto, sem sequer um arranhão ou furo. Hermione retirou-a da água e a levou para debaixo da árvore. Sentou-se ao lado da caixa, tendo o cuidado de deixá-la em uma posição que suas pernas ficassem expostas ao sol, pois percebeu que tremia e que sua calça estava encharcada.
Hermione ficou olhando durante um tempo a caixa, a examinando por todos os cantos, olhando sua fechadura com cuidado. Após um tempo, concluiu para si:
“ Definitivamente construída por duendes. A chave pelo visto é anti-cópias. Caixa dos segredos. Construídas em 1893... Só foram feitas 377.983 desta. Como isso veio parar aqui? “
A curiosidade da garota pareceu crescer ainda mais. Queria saber o que havia dentro. Queria saber quem tinha a chave, se é que alguém tinha, porque estava ali e quem era o dono da caixa. A garota fechou os olhos e tentou esclarecer suas idéias:
“ Sem dúvida, é de algum Weasley. Não acho que Gina teria uma caixa dessa. Carlinhos teria levado para a Romênia.” A garota pensava em diferentes tipos de explicação. “ Gui, guardado em Gringotes, Percy... Deve ter tirado tudo o que era dele daqui. Rony.. Não sei. Não me parece algo que o Rony teria. Talvez Fred e Jorge, com uma nova experiência ou alguma invenção nova. Ou talvez... O Sr. Weasley, escondendo algo trouxa! Afinal, a Sra. Weasley nunca gostou dos objetos trouxas dele... “
Algo a dizia que fazia sentido. Para Hermione, o mais provável é que a caixa fosse de Arthur Weasley. Ele tinha a chave. Não havia como Hermione abrir a caixa. Desistiria. A colocaria no mesmo lugar e voltaria para a Toca.
“ Mas de acordo com o livro: Segredos que todo bruxo deve saber sobre os duendes, essas caixas-segredo também podem ser abertas por senhas... E se for assim, só tem uma senha que me vem a cabeça quando penso no Sr. Weasley.. “
- Trouxas. – Hermione disse claramente. Sabia que não deveria estar mexendo, mas sua curiosidade parecia estar agindo por vontade própria. Estava completamente seduzida pelo mistério da caixa.
E com um ‘click’, a fechadura girou sozinha. Hermione excitou em abri-la. Olhou para os lados e...

****

- Acharam? – Rony perguntou juntando-se ao grupo na sala. Fred, Jorge, Gina e Harry estavam sentados, trocando olhares ansiosos.
- Não está no quarto. Nem nos banheiros... – Gina disse rapidamente.
- Não a vimos no porão, na horta, e em lugar algum que olhamos. – Fred falou indicando que dizia por ele e pelo irmão gêmeo.
- No jardim ela não está. Não a vi até onde meus olhos conseguem chegar pelos gramados. – Harry ajeitou os óculos no rosto.
- Rony... Acho que está na hora de avisar a Ordem, o que você acha? – Gina disse olhando para o irmão.
Rony engoliu em seco.
- Claro. Vamos falar com eles. – Rony esperou todos se levantarem para bater na porta da cozinha. Tonks abriu a porta, surpresa com a interrupção. – Er... Desculpem novamente por interromper, mas é que agora é realmente sério.
- O que você quer dizer com isso, Ronald? – A Sra. Weasley se levantou rapidamente da cadeira.
- Eu acho que sei exatamente o que é. – Lupin olhou nos olhos de Rony durante alguns instantes. – Vamos, sentem-se e contem exatamente o que fizeram após o almoço.


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Ai está!
Capitulo 6 a caminho!
( o próximo capitulo está simplesmente INCRÍVEL. )
(:

Espero que tenham gostado!
Comentem!
:*

Beijos!

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