A Ultima Vez



Harry entrou na sala da Grifinoria e sentou-se no pequeno sofá vermelho, Harry estava tão distraído que nem percebeu que Gina se aproximava. Ela olhava para a expressão do garoto, sentou-se do lado dele e, sem saber o que falar tentou reanima-lo.
- Harry, você está bem?
- Não.
- Posso ajuda-lo?
- Gina; sinto muito, mas não vai conseguir me animar.
- Onde estão Rony e Hermione?
- Estão conversando.
- Não quer, encontra-los? Podem já ter acabado de conversar.
- Sabe, eu nã...Ok.
Ele se levantou e saiu da sala comunal ao lado de Gina, não foi muito difícil encontrar Hermione chorando e Rony sem reação, parecia não acreditar no que havia ouvido. Gina saiu atrás de Hermione e Harry ficara em pé na frente de Rony, sem saber o que dizer:
- Você...Hã...O que ouve?
- Eu, não sei...- respondeu ele com o olhar fixado no corredor que Hermione acabara de sair.
- O que a Mione te falou?
- Eu não sei realmente como aconteceu, mas, depois eu falo disso com você. Preciso pensar, entender o que aconteceu.
- Ok, mas quando entender, me fala. Eu quero te ajudar.
- Eu acho...Não, agora eu tenho certeza, ela terminou comigo...
- Por que ela faria isso?
- Isso eu não sei...Mas eu vou descobrir.
- O que você vai fazer?
- Falar com ela, sei lá, acho que mesmo, sabe, se a gente não estiver junto, eu não quero que isso atrapalhe nossa amizade.
- Por que você não tenta deixar ela pensar um pouco? Sabe, cara, a Hermione é esperta, e ela sabe os riscos que está correndo, se ela terminou com você deve ter um bom motivo, por que ela te ama.
- Como sabe disso?
- Por que nas férias, como você, ela não agüentou e me contou tudo. Disse que não agüentava mais, que te amava.
- Então, por que ela fez isso comigo?
- Talvez, ela queira te proteger. Como eu com a Gina.
- O problema, Harry, é que a gente pode deixar a Gina aqui, ou pelo menos protege-la, ela é mais nova, temos como deixa-la protegida. Mas eu e você sabemos as mesmas coisas, podemos nos proteger, ou ela acha que eu sou um idiota?
- Isso seria a ultima coisa que ela pensaria de você.
- Ok, e quando você esta querendo ir atrás das horcruxes?
- Até o final da semana. Mas, não é isso que me preocupa. – Os dois começavam a caminhar, percebiam que começara um pequeno movimento vindo de alguma sala. – Acho que eles estão me escondendo algo.
- O quê?
- É isso que eu quero saber, Mas acho que não é apenas algo que possa mudar poucas coisas, e se eu estiver certo, nos podemos descobrir.
- Mas - ele via Lilá e Parvati passando – como?
- Não sei, mas, só uma pergunta: Você quer que a Hermione fale com você ou não?
- Você ainda tem alguma duvida, Harry?
Harry continuou, deixou Rony desesperado por uma resposta, encontrou Gina na sala comunal, Hermione, certamente estaria no dormitório.
- O que você vai falar com ela? Sabe, ela subiu há algum tempo, disse que precisava pensar, eu a deixei, mas preciso saber o que aconteceu também. Se foi alguma bobeira do Rony, eu vou...
- Não, não é nenhuma bobeira do Rony, agora é serio de verdade, mas preciso realmente falar com ela. Pode chamá-la?
- Certo, mas depois eu quero saber. – disse subindo as escadas e indo a direção ao dormitório feminino.
Harry esperou um pouco, olhara ao seu redor, não havia quase ninguém lá, a maioria, ficava em pequenos grupos que nem percebiam a presença de Harry após a saída de Gina. Alguns quadros conversavam uns com os outros, tudo estava exatamente onde Dumbledore tinha deixado, ninguém tinha coragem de retira-los ou mesmo mexer neles. Gina descera com Hermione instantes depois, Gina sentou-se novamente no sofá, e Hermione vinha na direção dele.
Os dois foram andando devagar e silenciosamente pelos corredores, Harry olhava para a amiga, dava para ver as lagrimas secas no rosto e a cara triste dela.
- Harry, até onde você iria...Para acabar com todo esse sofrimento?
- Hermione, eu estou disposto a ir até o fim, para ninguém mais sofrer por causa disso.
- A Gina disse que você queria falar comigo, parecia que era tão serio, quando ela disse.
- Mas é, quero falar com você, não só como amigo, mas também quero te ajudar, você e o Rony...- ele olhara para a amiga que agora enxugava as lagrimas com um pequeno lenço de papel - por que você fez isso?
- Por que... Por que eu não quero, eu não quero vê-lo assim, a gente esta namorando há quase um mês, e eu sinto que não estou deixando-o feliz, vejo os olhares dele para a Lilá, ele gosta dela, eu sei.
- Por que você esta falando isso? – ele levantara a cabeça da garota – O Rony te ama, ama, e ele nunca falaria isso se não fosse verdade, eu o conheço há sete anos, e você deveria saber o mesmo. Acredite, essa é a verdade.
- Eu não sei, não sei mesmo. Mas agora não quero mais falar nisso, e tenho certeza que não me chamou para falar apenas disso.
- Certo, eu quero saber se você vai ou não com a gente em busca das horcruxes?
- Claro que sim, não é por que eu não estou mais com o Rony que eu vou desistir de lutar.
- Certo. Você acha que, se os aurores sabem de algo que não querem falar Minerva me contaria?
- Não custa nada tentar.
Os dois foram em direção à sala de McGonagall, no caminho encontraram Rony encostado numa parede. Harry percebeu os olhares perturbados de Rony e Hermione, mas continuou a ir a direção a grande fênix.
- Harry, você sabe a senha, não?
- Talvez. Descobriremos...- os três estavam pensativos -...O que McGonagall gosta?
- Não sei, talvez, uma coisa que ela guarda...Vira-tempo.
Hermione acertou em cheio, a fênix agora, começara a subir, e apareceram pequenos degraus. Os três subiram silenciosamente, quando chegaram um pouco mais acima, perto da porta, começaram a ouvir alguns sussurros, atrás daquela grande porta, McGonagall conversava com alguns aurores.
- “O que disse a ele, Lupim?” – perguntava Tonks, parecia desesperada por uma resposta.
- “Disse o que precisava ser dito, não posso deixa-lo com falsas esperanças”.
- “O problema, Lupim, é que se Regulus estiver vivo, e souber do paradeiro das horcruxes Voldemort não sera destruido”.
- “Acho que deveriam contar tudo ao Potter, se querem saber, acho que ele aqui, entre todos nos é o único que já enfrentou tal perigo, e pode vence-lo novamente. Contem a ele e deixem-no fazer o que quiser”.– comentou Moody, nervoso.
- “O que? E deixa-lo ir sozinho em busca das horcruxes? Nunca, estaríamos entregando-no a Voldemort assim”.
- “Então, McGonagall, se não quer ‘entrega-lo’, o que planeja?”.
- “Temos que ajuda-lo, convence-lo que cometera um suicídio se for assim, atrás das horcruxes”.
- “Se o conhece tão bem como eu; sabe que ele nunca concordaria com isso. E tenho certeza que todos vocês sabem disso, e sabem também, que se descobrisse que as chances de Sirius voltar são grandes, ele sairia daqui agora...”.
Harry não tinha certeza do que ouvira, mas ouvia passos vindo em sua direção, Rony e Hermione tentavam falar com ele, para saírem dali, mas ele não queria escutar, não queria acreditar. A porta se abriu, para a sorte deles era Moody, ele indicou o caminho para a saída dos três, eles seguiram-no, e chegou a uma porta, onde havia um pequeno sofá.
- Vocês sabem por que eu fiz isso, não?
Os três indicaram com a cabeça dizendo “Não”.
- Vocês precisam saber, precisam entender e analisar o que vão enfrentar, tem que estarem atentos, a tudo o que vão descobrir e ver.
- Por que não queriam nos contar? – perguntava Harry.
- Quer saber por que? Por que eles acham que vocês não podem enfrenta-los, acham que tudo o que Dumbledore ensinou foi em vão, mas eles não entendem que vocês aqui foram os que mais sofreram, por tudo, lutaram e venceram, e acho que vocês estão planejando sair daqui, logo, certo?
- Sim...
- E para quando estão planejando?
- O mais rápido possível.
- Que tal hoje? À noite.
- Hoje? Mas, não é muito cedo? – interrompeu Hermione.
- Se quiserem sair daqui e ir atrás das horcruxes, a melhor hora é agora, irei ajuda-los. Se quiserem minha ajuda, apareçam aqui a meia noite, tomem cuidado e fiquem atentos, Filch esta atrás de vocês para saber o que estão fazendo.
Os três saíram, Moody continuou sentado numa cadeira de frente para o sofá que estavam sentados, saíram da sala e continuaram o caminho de volta a sala comunal.
- Harry, você não esta pensando em...
- É exatamente o que estou pensado, Hermione – respondeu ele.
- Mas, e a Gina? O que pretende fazer?
- Não sei, mas não posso deixa-la correr esse risco.
- Então, por onde iremos começar?
- Primeiro, preciso saber de todos que conheceram meus pais, se presenciaram momentos que podem fazer alguma diferença, iremos a Godric’s Hollow.
- Tem alguma idéia de como Moody ira nos tirar daqui? – Disse Hermione insatisfeita.
- Nenhuma, mas se ele capturou tantos comensais da morte, deve ter um bom plano.
- Acho que sim... Melhor arrumarmos nossas coisas não?
- Sim...
Eles entraram na sala comunal, foi difícil pensar em deixar Gina, ela sempre os ajudou, mas agora, era realmente preciso. A noite foi calma, após o jantar, Ficaram na sala comunal, depois de perder duas vezes no xadrez para Rony, Harry desistiu e sentou-se ao lado de Hermione, que lia um dos seus grandes livros.
- Acho que deve falar com ela...- sussurrou Hermione.
- Falar o que? Já vai ser duro demais sair sem ao menos ela saber, quanto mais dizer “adeus”.
- Fala alguma coisa, qualquer coisa, o pior será se algo acontecer com você, ai que ela nunca vai nos perdoar.
- Que horas são?
- Quase dez, ela esta descendo, por que não vai la?
Harry olhou para a escada, uma linda garota ruiva descia, olhou rapidamente para ele, e foi em direção a Rony, que jogava xadrez com Neville. Ele voltou a olhar para Hermione.
- Não da.
- Você tem que tentar, ela mal consegue olhar para você, e sabe muito bem o que planeja. – ela deu um longo suspiro – não quer mesmo falar para ela?
- Acho que...Não me perdoaria se algo acontecesse com ela.
- Nenhum de nós nos perdoaríamos, mas, as vezes, ela seria uma boa ajuda para todos nós.
- Tem razão, Hermione, não consigo esconder isso dela, não posso.
- Não deve esconder, Harry.
Harry levantou-se e andou lentamente em direção a ela.
- Harry.
- Gina; posso falar com você?
- Claro, o que ouve?
- Moody vai nos ajudar.
- Ajudar?
- A sair, sem que ninguém perceba.
- Mas quando?
- Hoje. A meia noite.
- Esta dizendo, que me deixariam aqui?
- Bem, não queríamos que você corresse perigo, mas essa foi uma difícil decisão, você quer mesmo ir?
- Claro Harry. – Disse a garota mais animada - melhor ir arrumar minhas coisas.
Harry ficou imóvel, observara Gina subir as escadas com Hermione, pensara se tinha feito a coisa certa, talvez, Hermione estivesse certe, Gina poderia ser uma boa ajuda.
Neville logo desistiu do jogo, Harry concordava, eles nunca tiveram chances contra Rony, sentou-se ao lado do amigo, pensativo, disse:
- Não há mais nenhuma chance de você mudar de idéia, né?
- Cara, eu e a Mione vamos com você aconteça o que acontecer, não vamos te deixar ir sozinho.
- Acho que agora estou um pouco mais preocupado com o que vai acontecer.
- Sei Harry, mas você tem que arriscar, mas saiba que a gente sempre vai te apoiar, e ajudar na luta contra Voldemort e as horcruxes.
- É, só preciso saber uma coisa: Quando você vai falar com a Mione?
- Quando ela falar comigo. Sabe cara, eu já fui atrás dela uma vez, acho que agora é a vez dela.
- Certo, que horas são?
- Dez e meia.
Harry e Rony subiram para o dormitório dos meninos, saiu de la quase meia noite. Quando chegaram na sala comunal, encontraram Hermione e Gina descendo as escadas.
- Vocês estão prontas?
- Sim, pegou o mapa Harry?
- Aqui. – ele tirou o pedaço de pergaminho do bolso. – podemos ir?
Todos concordaram, saiu em direção a pequena sala. Moody logo abriu a porta e disse:
- E você, também vai? – olhando para Gina.
- Vou sim. – Afirmou ela com muita pressão.
Moody olhou para Harry como “Você tem certeza mesmo?” Ou “Não deveria fazer isso”, Harry retribuiu o olhar como “preciso dela”. Aquela noite era uma noite perfeita para deitar e descansar, o céu com um tom de cinza escuro e cheio de nuvens cobriam a lua que era bem reluzente.
Harry e Moody apontavam o caminho, com o mapa do maroto na mão, Harry só conseguia pensar como seria sua vida a partir daquele momento. Como iria atrás das Horcruxes? Como iria achar as horcruxes, e descobrir se Regulus realmente esta vivo? Harry não tirava os olhos do mapa, olhava claramente para ele, distraiu-se por um momento, quando olhou rapidamente para trás, para Rony, Hermione e Gina, andavam sem falar ou fazer qualquer barulho. Voltou a olhar para o mapa, e algo o deixou realmente preocupado: Neville Longbotton, andava pelos corredores, isso poderia ser preocupante, mas nem chegou perto quando Harry viu quem seguia pelo final do corredor que Neville estava. Era Barto Crouch Jr. Harry sabia que aquilo poderia deixar Neville pensativo, afinal, Barto foi o homem que torturou seus pais até ficarem inteiramente loucos.
Não sabia o que fazer, sua saída de Hogwarts tinha que ser totalmente silenciosa e ninguém alem de Moody, poderia saber. Parou de andar, olhou para os pés rapidamente e saiu correndo em direção ao outro corredor. Rony, Hermione e Gina ficaram confusos, mas correram atrás de Harry o mais rápido possível. As únicas vezes que Harry tirava os olhos do mapa era para ver o caminho que seguia. Olhou para o longo corredor, era quase impossível de se ver, pois estava tudo muito escuro, mas foi possível ver Barto, praticamente em cima de Neville, que estava desacordado, no chão. Por um momento, Harry pensou que algo pior poderia ter acontecido, mas observou que Neville estava ferido levemente.
- Harry!? – Gritavam Rony, Hermione e Gina atrás dele.
Harry foi correndo em direção a Neville, percebeu então, que ele apenas tinha sido azarado.
- Neville...- Disse Harry tentando ajuda-lo.
- Harry...Ele...Barto...
- Sim, o que?
- ...Ele...Esta procurando...Cuidado...
- Harry! O que houve? – disse Hermione se aproximando com Rony e Gina.
- Barto, esta aqui. Onde esta Moody?
- Não sabemos, saímos atrás de você. Mas o que aconteceu com Neville?
- Foi atacado, mas acho que se Barto entrou aqui há esta hora, entrou sozinho, ou não teria passado despercebido.
- Ele esta a procura de vocês três. – disse Moody, todos se viraram, ele saiu por outro corredor, Harry olhou para Neville, fazia uma expressão: “vou ficar bem”. Então, sem muita esperança saíram atrás de Moody.
Os quatro olhavam para todos os lados, agora com a varinha na mão. Harry não tirava os olhos do mapa, finalmente, no sétimo andar, encontrou Barto, mas aquilo não era uma cena estranha para Harry, sabia exatamente onde estava e o que queria fazer. O Mistério estava resolvido, Barto teria sido mandado por Voldemort, mas a questão era: Por que? Por que Voldemort enviaria comensais a Hogwarts? O que procura?
Harry correu, fez tudo o que podia, mas a porta da sala precisa se abriu, assim que chegou ao sétimo andar. A esperança que Harry tinha era que Moody capturasse Barto e descobrisse tudo o que Voldemort planeja, mas tudo não passou de um pequeno desejo. Moody, que olhara para aquela porta que se abriu e fechou rapidamente muito curioso, agora vinha em direção a Harry.
- Melhor esquecer o que aconteceu hoje, e irmos embora.
Harry concordou com a cabeça, e continuou andando em direção ao saguão de entrada junto com Rony, Hermione, Gina e Moody. Todos andavam silenciosamente, como antes, perto do saguão, Harry percebeu que outra coisa poderia impedi-lo de ir. Olhando para o mapa viu alguém que nunca temeu, mas aquele alguém não poderia saber o que estavam fazendo. “Argus Filch”, Harry sabia que ele não era um homem muito bom e que sua maior alegria era pegar alunos, por mais importantes que fossem, fora da cama. Moody olhou bem para o pergaminho que Harry iluminava com sua varinha, olhou, então, para o corredor que o cercava, e que com certeza Filch estaria com Madame Nora.
- Potter olhe aqui, todos vocês, agora vão ter que seguir sozinhos, Filch só vai ir embora se eu convence-lo que não há ninguém aqui, por isso têm que ser mais silenciosos ainda. Vão para Hogsmeade, todos os portões que estão ligando Hogwarts estão abertos, tomem cuidado para não serem vistos, e chegando vocês vão aparatar até o Caldeirão Furado, se é o que querem. – Moody falava rápido, olhou então para Gina que estava ao lado de Hermione. – E você Weasley, já que não tem licença nem idade para aparatar, escolha um dos três.
Moody se virou e os três continuaram andando, agora, o mais rápido possível. Foi um pouco cansativo, mas logo eles chegaram em Hogsmeade. Não havia ninguém nas ruas, parecia que não havia ninguém em toda vila, o ar silencioso forçou os quatro a irem mais rápido que podiam, perto de umas arvores, onde ainda era possível ver com detalhes o grande castelo de Hogwarts, eles aparataram, Gina, como Moody havia dito, não tinha nem idade, nem licença para aparatar, então, foi junto com Hermione.


* Ah!!! Finalmente consegui postar, desculpa a demora, eh que meu pc tava ruim...mas agora conttiuando, HArry percebe que estao escondendo algo sobre seu passado mas sera que isso pode ajudar no futuro? Rony & Hermione vao continuar tao enseguros, ou revelar seu amor verdadeiro para todos? harry vai finalmente dar uma "Nova Chance" para Gina, ou a guerra pode afasta-los para saempre? qual eh o verdadeiro plano de Voldemort? Por que mcGonagall quer esconder esse seguedo de Harry? Seria ele a chave de alguns misterios?
Nossa quantas perguntas, ateh agora sem respostas...mas continuem lendo, e deixem comentarios por favor...

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