"Um Não Deverá Viver Enquanto



Harry corria pelos jardins de Hogwarts, a procura de Gina ele temia que algo acontecesse à ruiva. Perdido em um de seus pensamentos viu em sua mente Voldemort, o mesmo local escuro, não via seu rosto, mas ouvia sua voz a uma pequena distancia.
- “Então, o que aconteceu?” – perguntou Voldemort para um de seus comensais encapuzados.
- “Snape, Milorde. Ele nos traiu, a pouco me atacou, por isso vim até aqui”.– respondeu o Comensal, que Harry já conhecia bem, era Bartô.
- “E Potter?”.
- “Foi visto a pouco, corria com a garota Sangue-ruim para perto da floresta. Mas desconfiamos que ele tenha ido a procura da garota Weasley”.
- “E o que ela fazia para ele sair a sua procura?”.
- “Milorde, ela foi vista pela ultima vez com a espada de Gryffindor, nós tememos que ela possa estar à procura de Nagini...”.
- “Snape”. – Voldemort parou por um momento. “Como eu imaginava. Vocês são incapazes de cumprir suas tarefas. Se Potter e a garota Weasley encontrarem Nagini poderá ser o fim!”.
- “Nós não deixaremos eles encontrarem Nagini, Milorde”.
- “Não, vocês fracassarão, como sempre”.
- “O que ira fazer, Milorde?”.
- “No final desta noite, Bartô, o Harry Potter estará morto, junto com todos que tentarem me impedir, e eu mesmo os matarei, especialmente Severo Snape”.
Mesmo com o que Voldemort falava, Harry continuava seu trajeto a procura de Gina, depois, iria encontrar Voldemort, sabia que ele já estava a caminho, mas sua morte se aproximava e ele tinha a leve sensação de que os segundos e os minutos passavam cada vez mais rápidos, quando ele pensava.
Um grito o fez despertar de seus pensamentos, não tinha duvida, era de Gina. O desespero quase já tomava conta de sua mente, a ultima alternativa, seria chamar.
- Gina!
Nada mais aconteceu, nenhum barulho, nada. Finalmente, ouviu mais:
- Harry?
- Gina!
Seguindo a voz da garota, ele andou em direção a floresta, cada vez mais confiante.
- Harry!
Olhando para trás, ele viu a ruiva, com algumas marcas de sangue, acompanhada de Firenze. Harry rapidamente a abraçou e depois de alguns segundos separados, perguntou:
- O que aconteceu?
- Eu vi a cobra. Imaginei que seria uma horcrux então peguei a espada com Hermione, mais precisamente, eu arranquei das mãos dela. Sabia que ela estava por perto então comecei a vir em direção à floresta, quando finalmente a encontrei, um comensal me atacou pelas costas, mas o feitiço serviu apenas para me distrair. Quando eu tive forças os suficientes para apunhalar a cobra, uns seis comensais tentaram me matar, mas Firenze me ajudou.
- Todos os Centauros estão do seu lado Harry Potter. Seguiremos ao castelo para lutar. – disse Firenze mostrando alguns Centauros que aguardavam sua ordem para seguirem a luta.
- Eu só...Peço que, mesmo que sintam raiva de Snape...Peço que não o machuquem...
- Como quiser. Agora, vejo que a Srta Weasley já esta segura.
- Obrigado. – agradeceu Gina.
Firenze fez uma simples reverencia, e saiu com todos os centauros.
- A cobra...
- ...Escapou quando os comensais me atacaram, eles estavam aparatando...
- Acha que agora podemos aparatar em Hogwarts?
- Aparentemente, sim. Temos que destruir a cobra, o mais rápido possível.
- Sim. Voldemort esta a caminho...
Gina abriu a boca para falar mais alguma coisa, mas antes que ela pudesse falar, foi atingida por um feitiço. Olhando para onde o feitiço havia vindo, Harry viu Rabicho caminhar lentamente em sua direção.
- Estupefaça – gritou Harry.
- Protego!
- O lorde das Trevas está próximo Potter, você nunca conseguiria vence-lo!
- Expelliarmus!
- Protego!
- Você traiu meus pais!
- Eles eram fracos...
- E você é um covarde!
- Crucio!
- Protego!
O feitiço refletiu contra Rabicho, que caiu no chão, agora sem varinha.
“Sim, mate-o, afinal, ele os entregou a morte...”. A voz de Voldemort ecoava em sua mente. “Mate-o, você sabe o feitiço, sabe e já viu como se faz”. Não, dizia para si mesmo, ele não conseguia. “A varinha esta em sua mão, ele não tem como se proteger”.
- Sectusempra! – gritou, finalmente.
Novamente o feitiço parecia uma espada que passava pelo corpo de Rabicho. Em seu peito, o feitiço deixou um profundo corte, fazendo-o cair no chao. Gina correu até Harry e o puxou, os dois desapareceram na nevoa que cobria o castelo. A cicatriz, ardia como nunca, a voz de Voldemort ecoando em sua cabeça, tentando esquecer, porem agora já não conseguia tirar de sua mente que: seu fim estava proximo...
Harry tinha a visao um tanto embassada, mas conseguiu ver que Hagrid já não estava perto da casa, como ele havia deixado com Hermione, mas já dentro do castelo, o meio-gigante lutava com alguns comensais.
Harry sentia o coraçao bater cada vez mais forte, um lampejo verde fez a maioria parar, estuporando um ao outro, na maior parte que havia caido no chao eram comensais. Barto Croach Jr passava a mao diante da marca negra e ria. Os dementadores avançavam e faziam com que lançacem feitiços do patrono. A sala, iluminada pelos animais prateados, caiu em desespero, os patronos sumiam, um vulto negro apareceu no centro do salao, proximo a Harry e Gina. Voldemort chegara.
O corpo do garoto tremia, mas não de medo, seu coraçao parecia que a qualquer momento pararia.
- Harry Potter, o menino que sobreviveu. – disse Voldemort. – Crucio!
Seu corpo caiu, a maldiçao o atingiu em cheio, ele mal tinha forças para gritar, para se mover.
- sim, o menino que sobreviveu, hoje morrerá! – continuou Voldemort enquanto a maldiçao continuava e Harry.
Snape, que acertara Bartô no chao, ergueu a varinha contra Voldemort, mas antes que ele pudesse lançar algum feitiço, Voldemort moveu a sua varinha em direçao a Snape.
- Avada kedavra! – gritou Voldemort friamente.
Harry, já sem o feito da maldiçao continuava no chao, viu o corpo de Snape cair sem vida no chao. Algo estava estranho, lembrava de segurar a espada de Gryffindor e deixa-la cair ao seu lado, porem ela não estava mais la.
Um grito ecoou pelo salao, reconhecendo-o, ele levantou-se rapidamente. Do outro lado do salao, finalmente, encontrou Gina caida, a espada ao seu lado e do outro, Nagini com um corte profundo.
Ele talvez nem se dera conta do tempo em que ficara caido, ou o tempo que Voldemort fitava o corpo sem vida de Snape. Para ele, o tempo que ficara caido tinha sido cerca de segundos, mas certamente, não havia sido. Foi o tempo suficiente para Gina tentar ajuda-lo.
Voldemort aproximava-se do corpo desacordado da garota, Harry, depois de levantar-se, correu até perto dela.
- Avada keda...
- Protego! – gritou Harry antes que Voldemort pudesse concluir a maldiçao.
Voldemort virou-se para ele. Harry sentia seu coraçao bater cada vez mais rapido, o nervosismo tomara conta de seu corpo.
- Crucio! – gritou Voldemort novamente, fazendo Harry cair novamente no chao. – Accio varinha!
Era a pior coisa que poderia acontecer naquele momento, sua varinha saiu de sua mao e voou em direçao a de Voldemort. Estava tudo perdido, mas talvez, ainda houvesse alguma esperança...
Voldemort ergueu a varinha em direçao a algumas pessoas, Harry já não tinha a maldiçao em seu corpo, levantava-se. A varinha que agora pertencia a Voldemort continuara erguida, mas agora com um alvo nitido. Draco, que já conseguira acordar, pegava a varinha, mas antes que ele pudesse aponta-la para Voldemort, algo aconteceu:
- Avada Kedavra! – gritou Voldemort.
Mais um corpo caiu.

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