A Varinha De Dumbledore
Rony jogou-se com Hermione no chão, Harry empurrou Gina e caiu perto da ruiva. Sirius, como o único que ficara de pé, apontava a varinha rapidamente para Rabicho.
- Sirius! Oh, você... Vo... Você não estava mor... Mor... To? – Pergunto Rabicho gaguejando com pouca cara de admiração, que fora ignorado por Sirius e os outros.
- Não faça como se não soubesse, Pedro. Sei muito bem quem no dia em que retornei, os comensais falaram da morte da “minha querida prima” Bellatrix para Voldemort, e é claro, como você é ótimo servo, não saiu de perto dele, nem mesmo, enquanto ele buscava as Relíquias da Morte!
- Nã...Não sei do que esta falando...
- Ah sabe sim, não tão bem para conseguir mentir sobre isso, mas sabe ao menos que se Voldemort conseguir a varinha, a capa de invisibilidade e a espada poderá ser mais forte do que qualquer um, até mesmo do que Alvo Dumbledore!
- Alvo Dumbledore Está Morto!
- Sim, está. Porém, não deixa de ser o bruxo mais poderoso de todos os tempos!
- Crucio!
- Impedimenta!
Por sorte, o feitiço de Rabicho não acertou Sirius, que não tardou a jogar outro feitiço para que o comensal caísse.
- Então, seu mestre conseguiu concluir a missão dele? Por isso mandou você para nos fazer uma armadilha? – perguntou Sirius apontando a varinha para Rabicho, que estava no chão.
- O Lorde das Trevas espera a hora certa para atacar...
- E onde ele estaria agora, Pedro?
Ele não respondeu, pegou a varinha do chão, mas antes que pudesse fazer algo contra qualquer um, Harry, Rony, Hermione e Gina já tinham as varinhas erguidas e prontas para lançarem feitiços, o que fez Rabicho se paralisar.
- Vamos para o castelo, a professora Minerva nos ajudara com o prisioneiro... – disse Sirius pegando a varinha de Rabicho e levando-o em direção ao castelo.
- HARRY! – gritou Hermione apontando para o céu.
Harry observou novamente o céu, no lado oposto ao que olhara antes, a Marca Negra estava sendo lançada por alguém dentro do castelo. Harry, que estava a alguns passos de Sirius e Rabicho, pegou a varinha e apontou para Rabicho, que estava já com a varinha que Sirius segurava apontada para seu peito.
- Quantos comensais da morte você chamou aqui hoje, Rabicho? – gritou Harry – qual era o plano para nos formar uma emboscada?
- Eu...Eu...
- Responda! Apenas responda Rabicho! – gritou Sirius.
O tempo não deixou ele responder, por que ele parecia acelerar a cada segundos. Antes de ele poder abrir a boca em resposta, Harry viu uma tempestade se formando, o tempo mudara friamente, o lago negro começara a congelar, as folhas e flores das arvores e, principalmente do Salgueiro Lutador caiam, quebrando-se. Aquilo indicava alguma coisa...
Harry não soube o que, mas incrivelmente, o Salgueiro Lutador que fora enfeitiçado voltara a se mexer. O feitiço de Sirius, de alguma forma, havia perdido a força.
- Responda Rabicho! – voltou a gritar Sirius – o que planejaram para nós?
- Expecto Patronum! – um Veado saiu da varinha de Harry, pouco fraco no inicio, mas começou a galopar quando a escuridão chegava mais perto deles.
O mesmo fizeram Rony, Hermione e Gina, logo, um cão Terrier, uma Lontra e um Unicórnio se juntaram ao veado, correndo e galopando pelo ar, formando um escudo, repelindo os primeiros dementadores que atacavam.
- Sirius, precisamos alerta-los! – gritou Harry.
- O que? – perguntou Rony.
Harry sentia, ele podia ver, Voldemort estava numa sala escura, a cobra, Nagini, estava ao seu lado, a poltrona impedia Harry de ver seu rosto, mas ele ouvia muito bem o que gritava:
- “Vão! Tragam Potter até mim, e matem todos que cruzarem seu caminho tentando ajuda-lo!”. – disse Voldemort.
- “Certo, Milorde, mas... Achei que Rabicho iria cuidar de capturar o garoto Potter...”. – disse Bartô. Curvando-se ao mestre.
- “Rabicho não é capaz de captura-lo, agora vão, e levem os Dementadores!”.
- “Sim, Milorde”.
Bartô saiu da sala, mal iluminada, Nagini curvava-se para ele.
- “Milorde, mandou me chamar?” – perguntou uma nova voz, Harry o reconheceu imediatamente.
- “Sim, Severo”.– Disse Voldemort concordando, enquanto Snape vinha em sua direção – “ele chegou em Hogwarts, Severo, acaba de chegar”.
- “Então eu devo ir, Milorde?”.
- “Não, você ficará aqui Severo, ira me contar tudo, tudo, sobre as Relíquias da Morte”.
- “Mas, Milorde, eu já lhe contei tudo o que sabia”.
- “Não Severo, você não contou. Eu então, tive que descobrir por conta própria que, a varinha pertencia a Alvo Dumbledore!”.
- “O-oque?”.
- “Sim, pertencia. Dumbledore está morto, você mesmo o matou, Severo, não foi?”.
- “Sim, Milorde”.
- “Eu tenho uma nova missão para você”.
- “Missão? Qual Milorde?”.
- “Você achara a varinha de Alvo Dumbledore, Severo”.
Snape parecia não entender direito o que o mestre dissera para ele fazer, mas por um momento, pareceu não acreditar que teria de fazer aquilo. Harry voltou a si, mas parecia ter a mesma expressão de Snape. Voldemort descobrira que a varinha pertencia a Dumbledore, mas como? Como o diretor não contara a Harry sobre isso? Por que Voldemort queria que Snape fizesse aquilo? Por que não fizera por conta própria?
- Eles estão vindo! – gritou Harry.
- Vindo? – perguntou Rony, agora já entendendo o que Harry falara.
Harry correu em direção ao castelo, precisava saber onde estava a varinha de Dumbledore estava antes que Snape, antes de algo maior e pior acontecesse. Harry olhou para trás, viu o Salgueiro Lutador se mexer bruscamente, enquanto Sirius carregava Rabicho junto a ele.
- Harry, não podemos levar Rabicho! – sussurrou Hermione no ouvido dele. – Se ele descobrir algo será pior para nós...
- Sei disso, mas ele vai ter que dar uma informação a Voldemort...
- Informação? Qual?
- Vocês verão. – disse Harry pegando a varinha novamente e voltando a andar em direção ao castelo.
Rony, Hermione, Gina e Sirius, ainda levando Rabicho, caminharam junto a Harry para o castelo. Ele podia ver apenas uma única luz acesa pela janela do castelo, claro, que se tratava do escritório do Diretor, de Snape, pensou Harry. Mas ele não estava lá, por alguns momentos, passou pela mente de Harry que McGonagall e os outros pudessem estar na sala, mas, ele sabia que não.
- Finite Incantatem! – gritou Hermione quando eles chegaram as portas do castelo.
Levemente as duas grandes portas se abriram, Harry imaginava que Snape não quisesse colocar um feitiço muito forte aquela noite, sabia, que os comensais viriam. Não demorou a ouvirem passos e Harry finalmente retirar o Mapa do Maroto da mochila, era Filch, como sempre, com sua gata, Madame Norra.
Mas ele ouvira outros passos, quando se afastou de Filch. Alguém corria, dois corredores apos eles, Harry olhou de novo para o Mapa, era Cho Chang e Lilá Brown, mas o nome da terceira pessoa que as perseguia não constava no Mapa.
Dois segundos se passaram até que Harry correu em direção ao corredor que as duas estavam, mas percebeu que, apos elas subirem algumas escadas, só restara uma, Cho parecia encurralada, era o próximo corredor. De repente, um lampejo verde iluminou o corredor todo, antes que Harry pudesse chegar lá, ou fazer algo, o Comensal já havia fugido, o corpo de Cho estava estendido no chão, sem sinal de Lilá, nem de mais ninguém.
- Ela esta... – iniciou Gina.
- Morta...Sim. – disse Hermione com uma voz chorosa.
- Você viu quem fez isso Harry? – perguntou Gina.
- Não, o nome dele não estava no mapa...
- Isso é impossível! O mapa nunca fez isso...- disse Sirius. – ou...Então, Rabicho...Qual é o nome dos seus amiguinhos?
- Eu vim sozinho...
- Sabemos muito bem que você trouxe comensais até aqui, com a ajuda do Snape!
- O Lorde das Trevas não confiava em mim...
- Então você quis provas a ele que podia ser útil, fez isso para não ser morto!
Harry ouviu mais passos vindo até eles, parecia que todos ouviam. Eles puxaram as varinhas, Sirius, não pode desviar a dele, por que ainda usava contra Rabicho, que era puxado pela velha e rasgada camisa. Andaram um corredor após o que Cho estava. Finalmente, Rony e Hermione viram uma garota andar até eles, Harry e Gina olharam no instante seguinte. A garota loira parou pouco mais de um metro antes deles.
Lilá olhou para os lados, finalmente, percebera quem estava parado diante dela.
- Por Merlim! Harry! – disse a garota animada, correndo até eles. – Uon- Ah, quero dizer...Ola Ronald, Hermione, Gina...
Ela parou rapidamente, assim que olhou para Sirius.
- Ah! Lilá, melhor explicarmos depois...Eles estão conosco. – disse Harry.
- Bem, eu vou entregar o prisioneiro a professora Minerva e vou explicar o que esta acontecendo a ela. Melhor vocês irem para um lugar seguro...
- A Sala Precisa! Eu estava escondida lá, quando o Comensal veio atrás de mim e da Cho, e por falar nisso, vocês a viram por ai?
- Melhor nós explicarmos no caminho...- disse Rony antes que Harry pudesse responder.
- Certo, vamos antes que outro comensal nos encontre, eles costumam fazer rondas noturnas também... – disse a loira guiando-os para o local de onde viera.
Harry, por mais que quisesse saber de tudo, não encontrava formas de contar a garota sobre o que houve com Cho. Eles continuaram andando calmamente apenas com as luzes das varinhas que iluminavam boa parte do corredor, até Lilá quebrar o silencio:
- Então, vocês vão ou não me contar o que aconteceu? Onde esta a Cho? E aquele comensal, o lampejo que eu vi acertou ele, não foi?
- É que...Bem...Não foi bem isso...
- Vocês vão falar quando então? Em quem aquele...
- Acertou a Cho...- disse Hermione, interrompendo-a e fazendo a expressão de lilá mudar completamente. – quando vimos, o comensal já havia escapado, e...O corpo dela estava caído no chão... – Hermione mal terminou de falar e já caíra no choro.
- Mas, mas...A C-Cho sabia...Ela sabia como ataca-lo...Era nosso dia de ronda nos corredores, desde que a Luna e o Neville foram embora...
- Lilá, o que aconteceu com vocês, com a AD, depois que fomos embora?
Ela parou por alguns instantes, olhou para todos de novo, com os olho lacrimejando, falou:
- Quando vocês foram embora, tudo parecia arruinado, perdido; nós não sabíamos o que fazer. Não podíamos sair, as visitas ao povoado de Hogsmead foram canceladas, só podíamos sair do castelo para as aulas e acompanhados de alguns professores. McGonagall não conseguiu segurar o professor Lupim por muito tempo, logo ele foi embora.
“Pouco depois, nós começamos a ouvir dos ataques de vocês e dos comensais, o ultimo que nós soubemos, antes de Aquele-Que-Não-Deve-Ser-Nomeado, tomou o ministério inteiro, foi do ataque de vocês ao ministério”.
“Foi quase impossível não saber, mesmo com Scrimgeour tentando abafar o caso e impedindo o Profeta Diário de publicar qualquer coisa ao seu respeito, os bruxos viram, comentaram. Como eu disse, foi impossível não saber, mas é claro, nós precisávamos saber das noticias verdadeiras e esclarecedoras sobre o ministério e vocês, então o Sr. Lovergood, com a ajuda de Fred e Jorge tem transformado O Pasquim em uma garrafa de xarope, mas pouco depois foi retirado junto com todos as revistas e jornais, com exceção do Profeta”.
Eles estavam parados na frente de uma parede, onde uma longa porta começou a se formar, Lilá puxou a varinha e deu três batidas na porta, e finalmente alguém a abriu, Liberando passagem para os quatro verem e entrarem. Harry pode ver Parvati, Padma, Dino, Simas e Colin.
Eles tentavam levantar os maiores sorrisos possíveis, a Sala Precisa não era mais uma sala equipada para treinamento, mas em vez disso, ela continha varias portas, que Harry imaginou que dava para vários lugares do castelo.
- Quando não havia mais alternativas, Neville e Luna começaram a trazer os membros da AD de volta, com ordem da McGonagall, e é claro, todos nós ficamos aterrorizados; principalmente eu, a Parvati e a Padma, mas logo entendemos, que nós precisávamos lutar. – continuou Lilá.
- Mas, depois do natal, as coisas ficaram piores, os professores enviados pelo ministério receberam ordens de Snape para acabar com a Sala Precisa, porem, é claro, eles não tinham criatividade o suficiente para imaginar salas diferentes a cada dia – disse Padma.
- Pouco depois, houve uma invasão em Hogwarts, sem Snape saber ou perceber...- Gina olhou para o chão e mandou um leve sorriso a Harry, e Dino continuou: - Foi um dos melhores dias que tivemos, Gina e os aurores vieram buscar Neville, Luna e Draco, que estava escondido aqui desde que Snape voltou, mas ele simplesmente foi muito útil e bom para nós, foi ele quem deu a idéia de mudar a aparência da sala todo o dia, e, bem...Nós seguimos seu conselho Gina, vivemos aqui, desde aquela noite, e como você também disse, fazemos rondas noturnas em dupla pelos corredores...
- Para ajudar os outros estudantes e trazer comida, que os elfos domésticos nos forneciam escondidos. – finalizou Parvati. – E Lilá, onde esta a Cho? Não acredito que ela tenha ficado para acabar a ronda...
Harry sabia como seria difícil contar a todos o que havia acontecido, sentia-se muito mal, sabia que todos se sentiam assim. Lilá terminou de contar tudo em lagrimas, não só dela.
- Isso é terrível, temos que fazer alguma coisa...
- Não! Não podem fazer isso, só estarão colocando as próprias vidas em perigo!
- Nós já fizemos isso, não é mesmo? Lilá quase teve o mesmo fim de Cho, em três ocasiões os comensais quase conseguiram nos atacar com a maldição da morte...
Simas não completou o que dizia, por uma das portas que havia na sala, ouve um estouro.
- O que esta acontecendo? – perguntou Rony.
- Vamos ver...- disse Dino pegando a varinha e apontando para a porta. – Alorromora!
A porta se abriu, Harry viu rostos conhecidos por la, ruivos e até um verde limão que mudou para azul marinho e depois para rosa choque.
- Fred, Jorge, Tonks! Como vocês chegaram aqui? – perguntou Rony, num impulso.
- Ah foi fácil, tem uma chave de portal dentro dessa porta, e a outra fica na Toca. – disse Fred.
- Mas a pior parte foi aquele armário que é minúsculo! – continuou Jorge.
- Bem, tem razão, foi bem desconfortável. Logo, Lupim vai chegar com Luna Lovegood e Neville Longbotom – disse Tonks, olhando para a mão que tinha uma lista. – por aquela porta.– disse indicando uma porta ao lado. – é, acho que é isso...Oi Harry, Rony, Hermione, Gina e a todos!
- Harry, nós temos que confiar neles...- disse Hermione chegando perto dele e levando Rony junto.
- Não, não sobre as horcruxes... – disse Harry.
- Sei que é perigoso, e é até melhor eles não saberem sobre isso mesmo, mas se a guerra for agora, nós devemos uma explicação, sobre Voldemort.
- Mione tem razão, ao menos isso, eles precisão saber. – se pronunciou Rony.
- Ok vamos esperar até Lupim chegar com Luna e Neville...
Novamente, eles escutaram um estouro, e vozes vindas dentro da porta.
- “Ai minha cabeça!” – disse Luna.
- “Desculpe”.– disse Neville.
Tonks foi correndo abrir a porta para os três, de onde saíram um machucado Lupim, Luna, sorridente por vê-los e Neville tentando abrir um sorriso.
- Ola Harry, Gina! – disse Luna correndo para abraçar a amiga.
- Oi Luna, Neville, Lupim. – disseram Rony e Hermione.
- Acho, que Harry quer nos dizer algo. – disse Lupim depois de acenar para os dois.
- Você acha que nós podemos ajudar, não é Harry? – perguntou Luna.
- È exatamente o que eu quero dizer. Mas, se quiserem ir, não posso força-los a ficar.
- Acho que não temos muitas escolhas, se não lutarmos aqui, lutaremos la fora. – disse Fred.
Muitos concordaram, Harry sabia que era pura verdade, ninguém estaria fora.
- Existem alguns objetos...Eu estou procurando, não sei quais são suas formas, mas...Um deles pertenceu a Corvinal, se alguns de vocês souberem...
- Esta falando do Diadema Harry? – interrompeu Luna.
- Diadema?
- Sim, o Diadema perdido da Corvinal!
- Luna, esta perdido a séculos! – disse Hermione.
- Ora, mas não significa que não possamos encontrar.
- Luna, você poderia nos levar até a Sala Comunal, para ver como seria esse Diadema?
- Claro!
Harry, Rony e Hermione seguiram Luna até uma porta mais escondida das outras, Harry teve a sensação que Luna havia falado “cuidado com os narguilés”, mas ignorou o pensamento. A porta que eles entraram era um simples e minúsculo armário de vassouras, onde era bem difícil caber os quatro.
- Ah feche a porta, se ficar abeta, algum comensal ou narguilés pode entrar! – disse Luna para Rony, que foi o ultimo a entrar e falou: “ok” com incerteza do que ela falara.
A porta que ligava a sala precisa ao armário de vassouras desapareceu lentamente apos Rony fecha-la.
- Bem, pelos meus cálculos, sairemos dois corredores antes da sala comunal da Corvinal, mas, precisamos tomar cuidado, pelo horário, os comensais estão fazendo a onda ainda. – informou Luna.
Luna tocou a maçaneta da porta e a girou levemente, Harry olhava para o Mapa do Maroto com a varinha também na mão, Rony e Hermione puxavam as varinhas e, antes que Luna abrisse a porta, Harry indicou um ‘ok’ para todos.
Para o desespero de todos; os quatro começaram a correr, mas Harry conseguiu ver mais duas pessoas andando. “Sirius Black” e “Minerva McGonagall”.
- Sirius! – gritou Harry, não se importando com a altura da sua voz.
- Sabemos onde esta a varinha de Dumbledore! – gritou Sirius.
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