A casa dos Grangers



Harry ouviu algo estremecer, as paredes do salão continuavam intactas até isso, elas começaram a estremecer junto com todo o salão, as mesas e tudo que havia nelas se quebraram, Harry não sabia o que estava acontecendo, mas sabia que, com certeza, não seria nada bom.
- Temos que sair daqui! – gritou Harry correndo até a porta. – Allorromora!
Nada aconteceu, a não ser que o barulho, que já era alto, começou a derrubar alguns quadros.
- Não da! – gritou Harry – nós temos que sair daqui, mas não da.
- Harry acalme-se, nós vamos dar um jeito, essa câmara tem que ter uma saída. – disse Hermione.
- Acham que pode ser como a Câmara Secreta? – perguntou Rony aproximando-se dos dois.
- Temo que sim. – disse Hermione depois de um suspiro. – mas...Nós temos que ser rápidos e sair, antes que aconteça algo pior.
- Então vamos procurar uma saída...
Harry procurou pelo salão inteiro junto com Rony e Hermione, finalmente, encontraram uma porta, minúscula, cheia de madeiras. Harry ouvia barulhos ainda mais altos, agora; Hermione e Rony haviam entrado pela porta.
- Harry! Rápido. – gritou Rony para ele.
Harry olhou de novo para o salão, os talheres das mesas caiam junto com as cortinas e os lustres no teto, antes que Harry pudesse entrar, ouviu um rugido, não era de um leão, percebeu isso após a criatura, ainda escondida, ter cuspido um jato de fogo, um dragão, com certeza. Harry entrou rapidamente, era um alçapão.
- Me diz: que maluco esconde um dragão no ministério da magia? – berrou Rony.
- Nós não estamos no ministério, não perceberam? Como o ministro construiria uma câmara dentro de sua sala? Como existiria tudo isso? As portas deveriam ser chaves-do-portal. – explicou Hermione.
- Certo, então, nós temos que achar uma saída. – disse Harry, seguindo o túnel que o alçapão fazia.
Harry percebeu que Hermione estava pensativa, mesmo quando entraram na câmara, andava de mãos dadas com Rony, mas nenhum dos dois falavam nada. Ela parecia tentar chegar em uma conclusão, voltou a olhar para frente, as paredes cobriam um feitiço, não sabia direito o que era, com certeza, pensou, existiriam muitos feitiços que não havia descoberto ou aprendido em Hogwarts. Caminhou um pouco mais perto do feitiço, brilhava como uma estrela e era forte como um metal, sua luz era vermelha e praticamente cegante. Quando Harry chegava quase a tocar, uma porta se desenhou em sua frente, nela estava escrito “O Obvio, porem, não o certo...”.
- Harry! Não... – gritou Hermione.
Hermione focou os olhos na porta e disse baixinho:
- O obvio, porem, não o certo...Estamos errados, não perceberam? As três portas dariam no mesmo lugar, duas estariam praticamente vazias, ou guardariam algo, inesperado.
- O dragão...- concluiu Rony ao lado dela.
- E a ultima guardaria a Horcrux, mas, não faz sentido. Logicamente a porta certa não seria essa, mas, obviamente, sim. Não entendo...
- Então... Se essa porta fosse a correta, a charada não seria para ser desvendada logicamente? – perguntou Rony, entendendo o raciocínio de Hermione.
- E logicamente a porta certa seria a normal...E se o enigma não fosse lógica nem obviamente? A porta seria a mais inesperada, que nós só nunca pensaríamos nela. – continuou Hermione.
- Se as três portas são ligadas, ao mesmo lugar, deve ter uma saída para as outras duas. – disse Harry. – e inda há o dragão.
- Você já matou um Rabo-Córneo, por que não esse? – perguntou Rony.
- Hogwarts é bem maior que essa câmara. – respondeu ele.
- Então, é melhor irmos.
Harry abriu levemente a porta, atrás dela, encontraram mais uma sala vazia e corredores e mais corredores desertos, o Dragão logo acharia um jeito de entrar no alçapão, eles precisavam achar a saída antes que isso acontecesse. Encontraram outra sala, mas diferente das outra, lá havia uma porta, vermelha e preta.
- Harry é essa! – disse Rony alegrando-se.
- É muito estranho, está muito fácil. – disse Harry desconfiando.
- Então...Temos que ir ver. – disse Hermione pegando a varinha e começando a andar em direção a porta.
- Hermione, não! – gritou Rony indo a direção a ela.
Harry andou junto com Rony e Hermione. Por alguns segundos achou que poderia não haver nada. Aconteceu em segundos, raios vermelhos saíram das paredes, a varinha de Harry foi lançada, eram como armas que davam tiros e mais tiros contra eles, mas não conseguiam acerta-los. Os três abaixaram-se, porem, não seria difícil reverter o feitiço.
- Impedimenta! – gritaram Rony e Hermione com suas varinhas, apontando para as paredes.
Em volta dos três, abriu-se um escudo, onde o feitiço não poderia penetrar.
- Como sairemos daqui? – perguntou Rony.
- Se nosso feitiço for forte o bastante e atingir uma das paredes, o feitiço pode parar. – explicou Hermione.
- E se aparatarmos?
- Não sabemos o que tem atrás da porta e nem como é lá, não poderíamos.
- Esperem aqui. – disse Harry interrompendo a conversa.
- O que? – perguntou Hermione, confusa como que Harry faria.
Harry não respondeu, aparatou até perto da porta, onde o feitiço ainda batia. Harry não teve muito tempo para agir, gritou “Accio!” Para sua varinha, que veio rapidamente, e voltou a gritar “Allorromora!” Na porta. A porta se abriu, Harry aparatou novamente, agora para dentro da porta, junto com Rony e Hermione.
O lugar era escuro, mas conseguia ver espelhos e mais espelhos pelas paredes. Não conseguiu se enganar sentiu a horcrux, era como se ela fosse Voldemort, ele sentia quando estava perto, mas, na verdade, disse para si mesmo, a horcrux era parte de Voldemort. Não se confundiu, caminhou até o espelho que se refletia na frente da porta. As luzes do espelho refletiam em seus olhos, mas não o impediam de ver a horcrux, andou até o espelho e tocou levemente na horcrux. A luz que praticamente o cegava apagou-se, a escuridão total reinou no local por alguns segundos, Rony e Hermione acenderam suas varinhas rapidamente, antes de uma luz mais forte do que a antecessora fizesse Harry desmaiar.

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Harry acordou pouco depois disso, Rony e Hermione chamavam por ele, para que acordasse:
- Harry! Harry! – chamava Hermione, antes que visse ele acordar.
- Ah, Mione, ele acordou! – comemorou Rony ao lado dela.
Antes que Harry pudesse levantar-se completamente, Hermione o abraçou, fazendo-o quase se desequilibrar.
- Hermione, cuidado. – disse Rony para ela, ajudando Harry a levantar-se após ela o soltar.
- Desculpe. – disse ela dando os óculos, que estavam ao seu lado, a Harry.
- Tudo bem. Mas, e a horcrux, eu a vi aqui, o que aconteceu? – perguntou Harry passando a mão em cima da cicatriz, que doía um pouco.
- Não se lembra? Antes de você cair e desmaiar conseguiu pegar a horcrux, nós guardamos, na mochila da Mione. – explicou Rony.
- Então, conseguimos? – perguntou Harry com um ar de esperança.
- Sim, conseguimos. – responderam Rony e Hermione juntos com sorrisos nos rostos.
- Então, é melhor sairmos daqui.
- Certo.
Harry, nem mesmo lembrou-se do dragão, se o encontrasse, não saberia o que faria, nem se aconteceria algo, mas queria sair logo dali e reencontrar Gina.
Correu o mais rápido possível, Rony e Hermione, o acompanhavam, sabia que não erraria o caminho, que Gina iria abraça-lo e beija-lo quando voltasse, e ele faria o mesmo. A pequena porta que ligava o alçapão e o salão estava destruída, Harry não ouviu movimento algum, mas sabia bem que o dragão estava próximo, até demais. Silenciosamente, saiu a caminho do salão, ajudou Rony e Hermione, eles precisavam sair dali, mas não sabia se a porta estaria aberta ou não.
Simples barulhos dos sapatos batendo no chão foram muito para despertar o dragão, os três ouvirão, as batidas no chão, mostrando que o dragão se movia. A porta, por azar, estava como antes, trancada, as batidas ficavam mais e mais altas, o dragão se aproximava, Harry não sabia o que fazer, apenas segurou sua varinha firmemente direcionando para frente. Harry não reconheceu a espécie do dragão tão rápido, mas era um Meteoro-Chinês Vermelho, o mesmo que Krum enfrentou no Torneio Tribruxo. Rony puxou Hermione contra a parede quando o dragão chegou mais perto. O dragão bateu sua cabeça contra a parede, Hermione caiu, desacordada, Rony, segurava ela no chão, e Harry estava caído no outro lado, embora ainda estivesse acordado.
Harry correu até Rony e Hermione, quando o dragão recuou. Hermione estava deitada no chão, ainda desmaiada e Rony segurava suas mãos.
- Harry, o que faremos? – perguntou Rony meio desesperado, quando Harry correu até ele e Hermione.
- Eu não sei, mas temos que sair daqui; ouça, você pega a Hermione e vai até a porta, tente abri-la, de qualquer forma. Eu vou tentar distrair o dragão, ok?
- Não estou certo disso, mas vou tentar.
Harry correu até perto do dragão, quando olhou para trás, viu Rony carregar Hermione para perto da porta. Ele não sabia um feitiço para paralisar o dragão, Pettifico Tottalis não seria o bastante para fazer isso, seria? Tentaria qualquer coisa, estava disposto a mata-lo se fosse possível.
O dragão logo percebeu sua presença e olhar, em sua frente, Harry segurava a varinha firmemente, talvez, poderia ser como quando ele e Rony enfrentaram o Trasgo, no 2° ano, levantou o braço, pouco tremulo, e lançou um feitiço:
- Rictusempra!
Um jato de luz prateada foi até o dragão, não foi o bastante, porem, o dragão foi para trás e caiu, fazendo o salão tremer levemente. O dragão levantou-se rapidamente, Harry conseguiu ver em seus olhos a fúria, antes de um jato forte de fogo sair de sua boca. Harry gritou algo rapidamente, um escuro formou-se em volta de si, o fogo, por mais que fosse forte, não conseguiu penetrar. Virou-se novamente para o dragão, Harry sabia que tinha que fazer algo antes que o ele soltasse mais um jato de fogo, não pensou muito antes, mas gritou logo em seguida:
- Avada Kedavra!
O jato de luz verde forte saiu da varinha de Harry e atingiu o dragão em cheio, que caiu no chão, morto.
- Harry! – gritou Rony, ainda perto da porta.
- O que houve? Conseguiu? – perguntou Harry surpreso, caminhando até ele.
- Não sei bem, mas a porta se abriu sozinha.
- Então...
Harry foi interrompido, por um gemido de Hermione, ela acabara de mexer as mãos e os olhos, acabara de acordar.
- Mione! – Gritou Rony, ajoelhando ao lado dela.
- R...Rony. – gemeu ela, novamente, abrindo os olhos.
- Você esta bem?
- Sim...Acho...Mas, o que aconteceu? – perguntou ela tentando se levantar.
- O dragão está morto, mas ele fez uma parede cair, você desmaiou...
- Por sorte, Rony te puxou antes. – finalizou Harry.
- Obrigada...
- Tudo bem. Vamos sair daqui, a porta se abriu.
Rony ajudou Hermione a se levantar, Harry indicou o caminho para os dois. Apesar de ainda estar meio tonta, Hermione estava bem melhor. Finalmente os três passaram pela sala das portas, “às vezes estamos errados, porem, quando pensamos melhor, achamos o caminho certo”, pensava Harry. Demoraram pouco mais de dez minutos para chegar a porta que ligava a câmara à sala do ministro. Harry ouviu um barulho, alguém falando, ouviu feitiço e finalmente, Percy gritar:
- “Não! Não façam nada a ela!”.
- “Por que não faria Weasley? Seria até bom para que meu bom-humor volte, matar sua irmãzinha, seria ótimo” – era Bellatrix falando. Ela poderia ter acordado e ter ido atrás deles? O que acontecera durante o tempo que estavam na câmara?
Harry conseguiu ver algo pela fresta da porta, Bellatrix estava segurando Gina pelos cabelos e apontava a varinha em sua cabeça. Harry ficou com raiva, queria fazer alguma coisa, jogar um feitiço em Bellatrix, para que ela morresse, para que Gina ficasse bem ao seu lado.
- “Bellatrix, por que perder tempo com a garota se podemos matar todos? Seria mais uma vitória para nós e nosso mestre”.
- “Quieto Bartô, eles vão aprender a nunca me atacar. – ordenou a Bartô. – Agora, por que não fala onde seu querido amado está, junto com seu irmão e aquela sangue-ruim?”.
- “Nunca!”. – respondeu Gina.
- “Ah, mesmo? Então, por que não juntar a dor de perder o padrinho com a dor da namorada? Seria...”.
- Estupefaça!
Harry olhou pela fresta da porta novamente, mas ninguém da sala estava com a varinha, exceto Bellatrix, que havia sido jogada, deixando Gina no chão, e Bartô. Olhou novamente, Rony e Hermione acabavam de abrir a porta da sala, Hermione, havia conjurado o feitiço.
- “Ora, sua...” – antes que Bellatrix pudesse completar sua frase para Hermione; Gina pegou sua varinha, que estava no chão, e gritou:
- SECTUSEMPRA!
Ele via aquela cena novamente, o sangue jorrou, fazendo um corte em sua barriga. Não sabia como Gina havia aprendido aquele feitiço, a cena de Draco caindo no chão, com o sangue ainda escorrendo por seu corpo, se repetia vezes e mais vezes. Correu até onde Gina estava sentada, a abraçou, ela estava com o rosto sujo, como o dele, seus olhos jorravam lagrimas e mais lagrimas, estava extremamente assustada.
- Harry! Eu não sabia que seria assim! Eu não...
- Tudo bem; vamos sair daqui. – disse ele antes que ela pudesse terminar sua frase.
Lucio aparatou assim que Gina lançou o feitiço, deixando Gui, Fleur e Percy livres. Harry levantou Gina; Rony e Hermione foram junto com os outros, que guiavam o caminho. Nos corredores do Ministério, Comensais atacavam bruxos e bruxas, que corriam, como eles, fugindo. Andares abaixo da sala do Ministro, os sete corriam, quando viram em frente Umbridge, apontando a varinha para um bruxo.
- E tenho certeza que nada... – ela falava ao bruxo, quando percebeu a presença deles na sala, principalmente a de Harry, Rony, Hermione e Gina.
Umbridge levantou a mão novamente, agora, apontando-a para Harry, que procurava a varinha em suas mãos. Finalmente a achou, antes que Umbridge pudesse conjurar seu feitiço, ele gritou:
- OBLIVIATE!
Ela caiu no chão, com certeza, não perturbaria mais, ou pelo menos, não se lembraria nem de quem é.
- Gui, o que esta procurrando? – perguntou Fleur.
- Papai ainda esta aqui, precisamos encontra-lo! – disse para a esposa e os irmãos. – ele disse que estaria no ultimo andar, mas não acredito que ele ainda permaneça lá, quero dizer, há um ataque aqui, não?!
- Então, por que não nos separamos? – sugeriu Percy.
- Acho que isso esta entre o certo e o errado, Percy, ao mesmo tempo, contudo...Harry, Rony, Hermione e Gina, você podem ir para baixo, eu fleur e Percy iremos para cima. Fiquem atentos, se algo acontecer, lancem faíscas. Seja lá onde estiverem. E...Gina – a garota, que já saia com os outros, voltou a olhar para o irmão. -, tome cuidado.
Gina balançou a cabeça, indicando sim, ela ainda estava muito chocada com o que havia acontecido com Bellatrix, porem, todos poderiam entende-la, principalmente Harry. Alguns andares mais a baixo eles corriam por sala es mais salas, com comensais ainda aparecendo, e eles tendo que estuporá-los.
Harry ainda não conseguia acreditar que pegara a horcrux, nem sabia como Gina havia aprendido aquele feitiço, mas se ao menos tivesse aprendido a oclumência, poderia ver onde Voldemort estava e se apresentava perigo para o Sr. Weasley. Por alguns segundos se concentrou, talvez poderia aprender sozinho, talvez seria a melhor forma.
Varinha nas mãos, e os olhos focados em uma cena, Harry conseguira. Via o Sr. Weasley, em sua mente. Com o rosto sujo de sangue, dele passava por um corredor escuro, mas dava para ver nitidamente seu rosto, com a expressão de desespero, de raiva. Viu alguém aparatar em sua frente, era Lucio. Harry finalmente reconheceu o corredor, era onde estava a porta do Departamento de Mistérios, onde a profecia, antes de se quebrar, estava.
- Não! – Harry gritou.
- Harry, o que ouve? – perguntou Hermione, aproximando-se do garoto.
- O Sr. Weasley...Voldemort vai mata-lo!
- O que? Como assim?! – perguntou Rony em tom de desespero.
- Harry, você conseguiu entrar na mente de Voldemort?
- Sim! Eles estão no Departamento de Mistérios.
- Não seria mais fácil aparatarmos? – sugeriu Rony.
- Gina não pode aparatar, ao menos que fizéssemos uma aparatação acompanhada. – explicou Hermione.
- Ok, Gina, segure minha mão. – indicou Harry para a ruiva.
Em segundos, Harry focalizou a mente no corredor do departamento de mistérios. Agora era real; Lucio e Bartô gritavam o Sr. Weasley, que estava no chão.
- CRUCIO! – gritou Bartô e Lucio juntos.
- Impedimenta! – Gritou Rony
- Expelliarmus! – Gritou Gina.
Lucio e Bartô foram desarmados.
- ora, ora, Potter, parece que sempre temos o azar de nos encontrar. O que vai fazer, nos matar? O Lorde das Trevas logo vai chegar e você sabe disso, por que não nos mata, agora? Se achar que Narcisa iria te perdoar está enganado, afinal, não foi ela que fingiu ser uma comensal durante anos? Não foi ela que prestou serviços ao Lorde das Trevas sem ser nem comensal? Por que confiar nela, potter? Quando ela mesma contou aquela historia ridícula sobre proteger Draco, acha mesmo que era verdade? Está enganado, novamente não é, Potter?
- Não esta!
Harry olhou para trás, não precisava realmente ver quem era para reconhecer sua voz, era Draco e Narcisa.
- Narcisa, por que não conta toda a verdade? Por que quer esconder que você, realmente foi uma comensal? Eu sei que foi. – tentava convencer Lucio.
- Não sei como me apaixonei por você Lucio. – dizendo isso ela gritou: - estupefaça!
- Crucio! – gritou Draco, apontando sua varinha apara Bartô.
- Agora, Lucio, eu percebo, que nunca, nem durante um minuto si quer eu fui capaz de te amar.
- Avada Kedavra!
Um jato forte de luz verde correu até os olhos de Narcisa, Lucio ainda estava apontando sua varinha, e soltou um simples riso após isso. Harry não podia acreditar, Draco correu até o corpo da mãe, que estava no chão. Rony, Hermione e Gina, que estavam junto com o Sr. Weasley, não tiveram coragem de fazer nada, Draco chorava em cima do corpo caído.
Lucio andou até Draco, e disse:
- Ela tinha razão, nunca a amei.
E continuou andando até que Draco limpou suas lagrimas, levantou-se e disse:
- Seu covarde! Como pode fazer isso?
Antes que Draco pudesse continuar, Lucio aparatou. As lagrimas que corriam pelo rosto de Draco continuavam ele virou novamente para Bartô, apontando sua varinha.
- Fique onde esta.
Bartô fez uma reverencia e aparatou.
- Harry!Aqui! – chamou o Sr. Weasley.
- Sim...
- Preciso que saiam daqui, não vão para o Largo Grimmauld, não é mais seguro lá, acreditem em mim, Hermione...Aquilo que conversamos.
- O que? – perguntou Rony.
Ninguém respondeu, a porta do corredor se abriu, Moody entrou e levantou Draco.
- Vamos filho, não podemos mais ficar aqui.
- Não! Ele matou minha mãe. Ele tem que pagar!
- Ele vai, dou minha palavra. – dizendo isso, olhou para Harry e indicou Sim com a cabeça, e levou Draco.
Moody aparatou com Draco, Harry voltou a olhar para o Sr. Weasley.
- Papai, mas, como saberemos que você estará bem? – perguntou Gina com os olhos cheios de lagrimas.
- Eu ficarei bem, querida. Agora vão!
- Para onde?
- Confiem em Hermione.
- Segurem em mim. – disse Hermione fechando os olhos.
Harry apertou a mão de Hermione e Gina, do outro lado estava Rony. Harry sentiu a aparataçao, eles estavam agora numa rua escura, na frente de uma casa azul-clara, percebeu que estavam em Londres. Eles caíram no gramado da casa, ele pode sentir o impacto.
- Ah desculpem, nunca fiz uma aparataçao com três pessoas. Vamos.
- Ok, mas, Mione, pode nos dizer onde estamos? – perguntou Rony ainda confuso com tudo aquilo.
- No inicio desse ano, quando cheguei na Toca, o Sr. Weasley me pediu para, se acontecesse algo eu leva-los para um lugar seguro. E...Bem, meus pais estão na Califórnia, eles acham que são turistas ricos. Então, pensei em traze-los aqui, é a minha casa. – explicou ela.
- Obrigado, Mione. – agradeceu Harry. – por ter nos tirado do ministério.
- Tudo bem, agora vamos. – indicou ela.
A casa dos Grangers era media, com uma fachada bonita e aconchegante. Hermione insistiu para que eles dormissem no quarto de visitas, apesar de eles falarem que não e deixarem Gina dormir no quarto e Hermione em seu próprio quarto.
Harry sentiu-se estranho com tudo o que havia acontecido, agora, principalmente por ele ter conseguido fazer a oclumencia e pelo fato de Lucio ter matado Narcisa. A horcrux ainda estava na mochila de Hermione, apesar dele querer destruí-la imediatamente, achou melhor deixar para depois, agora ficaria em silencio, por Narcisa.


**Luto por Narcisa...







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