A volta de um Weasley
Três dias passaram-se após aquela conversa com Monstro, porem Harry ainda pensava sobre o assunto. Era noite, o céu escuro com sua lua branca e reluzente deixava flocos de neve cair na janela esbranquiçada, onde o garoto apoiava a cabeça. No quarto escuro e vazio ele olhava para algumas fotos. O medalhão da Grifinoria o fazia lembrar os tempos de paz que vivera em Hogwarts.
Nada havia acontecido, nada havia mudado durante aqueles três dias, apenas que ele agora estava convencido que Régulos estava vivo e preso na casa, ou talvez, Harry não acreditava muito, mas, ele podia não estar nem vivo, nem preso, aquilo poderia ser como Lupim mesmo havia dito: só o que Voldemort queria que ele visse.
Harry ouviu algo estremecer, poderia sem alguma coisa no quarto de Sirius, tudo era bem velho lá, ou algo fora da casa; olhou em volta do quarto, nada mudara, levantou-se, talvez ninguém estivesse ouvindo, algo ainda se mexia, ele conseguia ouvir agora mais alto e nitidamente, era na sala.
Os movimentos tornavam-se cada vez mais altos, ele viu, das escadas ainda, uma mulher. Ela não parecia ser uma comensal da morte, estava acompanhada de um homem, os dois estavam com capa, porem, Harry conseguiu ver seu cabelo, era loiro, bastante claro. Uma porta se abriu, ao lado de Harry apareceu Gina, ela saiu correndo até ele.
- Harry abaixe-se! – Gritou ela puxando o garoto para o chão.
- Gina, o que houve?
Antes que a ruiva pudesse responder, Harry viu raios vermelhos por toda a sala.
- Expelliarmus!
Harry poderia reconhecer muito bem as vozes, eram Lupim, Tonks, Rony e Hermione. Eles haviam aparatado dos quartos até a sala. Quando os jatos de luzes vermelhos saíram das varinhas dos quatro, ele ouviu o homem gritou para a mulher loira:
- “Abaixe-se!”.
Olhou os dois no chão, pelo corrimão da escada, nenhum raio de luz lançado pelos quatro havia atingido os dois, até que, finalmente, Harry pode ouvir vozes novamente:
- “Quem são vocês?” – perguntou Lupim, ainda apontando a varinha.
- “Sou Alastor Moody, e ela é Narcisa Malfoy” - respondeu Moody.
Harry ouviu outro barulho, Draco apareceu atrás de Tonks. A mulher retirou o capuz que cobria seu rosto, era Narcisa, embora não parecera mais doente ainda tinha arranhões pelo rosto e pescoço.
- “Draco!” – disse ela andando em direção ao garoto e abraçando-o.
- “Mãe”.– disse Draco retribuindo o abraço.
Moody também tirou o capuz; Rony, Hermione, Lupim e Tonks guardaram as varinhas; Harry e Gina finalmente decidiram descer e juntar-se ao outros.
- Harry! Não recebi mais noticias suas depois que veio para cá. Como está? – perguntou Moody, sentando-se no sofá quando Harry e Gina ainda desciam.
- Bem...
- Quando esta planejando invadir o Ministério?
- Bem, talvez amanha, mas não planejamos nada, e...
- Acho melhor planejar rápido então, por que Arthur não pode esperar muito, nem a Horcrux. – ele fez uma pequena pausa – porem, agora, com certeza todos querem saber a verdade, certo Narcisa?
A mulher olhou para o chão, sentindo-se culpada, sentou-se em uma das poltronas.
- Bem...Acho que vocês têm que saber de tudo, principalmente você, Draco. – disse ela tristemente.
- Do que você esta falando, mãe? – perguntou draco ao lado dela.
- Do meu passado, como Comensal da Morte. – revelou ela. – Conheci Lucio na adolescência, ele dizia que a 1ª coisa que faria quando atingisse a maior idade seria juntar-se aos comensais da morte, Voldemort estava no poder, a família inteira falava sobre os mais jovens para que se juntassem aos comensais, Bellatrix seguiu os passos de nossos pais, Andrômeda era o nosso maior problema, quando se casou com Ted Tonks, decidiram queima-la da tapeçaria. Lucio, Bellatrix, Rodolfo, os dois já estavam casados tornaram-se comensais, meus pais ficaram tão orgulhosos.
“Eu precisa fazer isso, porem, nunca tive coragem, Andrômeda sempre esteve certa, antes de Draco nascer, eu a procurei, não poderia deixar ele ter o mesmo futuro que eu e Lucio. Ela disse para eu enfrenta-lo, eu ainda não era uma Comensal da Morte, eu não poderia fazer aquilo, enfrentar Lucio, seria como nunca mais ter minha família, os Black sempre foram assim, só não me queimaram da tapeçaria por que Lucio é sangue-puro, e fazer aquilo seria trair a todos. Nesse dia eu briguei com Andrômeda, estava disposta, não a me tornar numa comensal, mas proteger meu único filho”.
As lagrimas já tomavam conta dos olhos de Narcisa.
“Eu criei uma marca em meu braço, todos acreditaram, era falsa, mas se eu cumprisse tudo o que Voldemort queria, ninguém desconfiaria de nada. Por 17 anos essa foi minha maior farsa. Ano passado foi onde eu mais me decepcionei: Draco falou para mim que queria ser um comensal”.
“A mesma marca que fiz em mim, aquele feitiço ficou na minha cabeça por dias e dias, aquela cena, onde eu marcava em Draco a Marca de Voldemort, me atordoou por noites e noites em claro. A primeira missão dele foi terrível para mim, meu ultimo recurso foi procurar Dumbledore. Fiquei sabendo que ele iria até a casa onde você estava – disse referindo-se a Harry -, aproveitei, ante disso consegui falar com ele. Dumbledore sempre foi muito atencioso, mesmo comigo, que fingi ser uma comensal durante anos. Contei tudo a ele, porem, disse-me para procurar Snape, era o que ele podia fazer por mim”.
“No mesmo dia eu e Bellatrix fomos procura-lo, claro, que nem Bella nem Snape sabiam do meu segredo, disse apenas que ele precisava ajuda-lo, a descobrir o que Voldemort havia passado para ele”.
- Então, significa...-disse Draco.
- Você não é um comensal, Draco, nunca foi, e, se depender de mim, nunca vai ser. – respondeu Narcisa.
Draco levantou-se, parecia não compreender, ou apenas não acreditar no que a mãe havia dito.
- Então tudo isso foi uma farsa, eu nunca fui um comensal...Quando pretendia contar toda a verdade?
- Assim que você pudesse entender, que fiz tudo isso por você. – respondeu Narcisa aflita.
- E você tem que entender, Draco, que Narcisa teve mais que motivos para fazer isso, ela teve deveres, em te proteger. – falou Tonks consolando Narcisa.
Harry não sabia direito, mas aquela historia com certeza ficaria na sua memória e na sua mente por um bom tempo. Mas por que tudo aquilo tinha quiser revelado agora? Por que Narcisa não contou a Draco antes, isso poderia significar que ele seguiria os passos de Lucio, ou ele entenderia que Narcisa era a certa?
Olhou em volta, Narcisa limpava as lagrimas derramadas do rosto, Draco, parecia não saber o que dizer mais, Moody o fitava como se tivesse que tomar alguma providencia, Tonks sentava ao lado de Narcisa, tentando acalma-la; Lupim andava de um lado para o outro, inquieto; Rony, Hermione e Gina estavam de pé lado a lado, Rony, praticamente sem reação.
Moody deu um longo suspiro, tornou a olhar para Harry e levantou-se.
- Bem...Acho que agora vocês poderão refletir mais, principalmente você, draco. E Harry, nós nos veremos logo... – Disse ele andando até a frente da porta.
Antes mesmo que Harry pudesse dizer algo a ele, Moody aparatou, Harry não sabia para onde, nem por que iria tão cedo, mas lembrou de suas palavras: “Nós nos veremos logo”, e sabia que seria verdade. Olhou de volta para os outros, o lugar que Moody ocupava no sofá não era mais ocupado, percebeu que Rony indicava com a cabeça para eles subirem, seguidos de Hermione e Gina. Olhou de novo para todos, a tristeza reinava no lugar. Começou a subir a escada lentamente, quando ouviu Tonks o chamar:
- Harry...Bem, não sei direito como dizer, mas...Moody deixou no sofá, e, tenho certeza que é para você. – disse ela tirando um pequeno diário debaixo das vestes.
- Obrigado... – disse ele.
Harry foi até o quarto, Rony estava lá, arrumando a cama. Harry sentou-se em sua cama, olhando para o diário, lembrou do diário de Tom Riddle, que destruiu no 2º ano, era bem parecido, a capa era escura, porem azulada, e as folhas estavam brancas, nenhuma palavra estava escrita no diário inteiro.
- O que é isso? – perguntou Rony já deitado na cama.
- Um diário, Tonks me deu, acha que Moody o deixou para mim...Mas, sinceramente, não acho que seja muito importante. E não seria o diário de Tom Riddle, por que eu mesmo o apunhalei com os dentes do basilisco na câmara secreta, e...
Antes que Harry pudesse terminar a frase, Rony chamou sua atenção:
- O que é isso?
Palavras apareceram pelo diário, a pagina aberta estava quase toda escrita, dizia:
“Harry,
Desculpe não ter falado nem escrito nada nesses últimos tempos, o ministério esta interceptando mais cartas que o normal, então tive que pedir a Alastor entregar o diário a você.
Tenho que ser breve, pois as coisas andam muito difíceis por aqui, quero que amanhã, de manha, você, Hermione, Rony e Gina vão até o ministério, eu e os outros membros da Ordem achamos a horcrux, você precisa entrar na sala do ministro e pegá-la, o Departamento de Mistérios fica praticamente vazio de manha, eu posso dar um jeito de todos irem a outros lugares, mas vocês têm que estar lá bem cedo.
Não posso dizer quem ira guiar vocês até a sala do ministro, por que ainda não definimos a missão a ninguém, mas, quando vocês o encontrarem, irão saber.
Arthur Weasley.“
- Então, significa que nós iremos ate o ministério? - perguntou Rony ainda confuso.
- Precisamos avisar Hermione e Gina, elas irão conosco.
Os dois se levantaram, parecia que não havia mais ninguém na sala, não tinha nenhum movimento, bateram levemente no quarto das meninas, Hermione atendeu:
- Harry, Rony, o que ouve?
- Precisamos falar com vocês, podemos entrar? – perguntou ele.
- Claro.
As duas pareciam sonolentas, Harry apenas mostrou o diário, e Gina falou:
- Então nós teremos que ir mesmo?
- Sim, e pelo que eu percebi, é uma missão bem difícil. – respondeu Rony sentado ao lado de Hermione.
- Nós estamos junto com você, sempre. – disse Gina, firmemente.
- Melhor irmos dormir...Se quisermos ir mesmo ao ministério de manha. – disse Hermione, levantando-se.
- Tem razão. Vamos. – concordou Rony.
Harry e Rony voltaram para o quarto. A noite passou rápido, apesar de Harry saber que o próximo dia seria longo. Harry e Rony bateram na porta do quarto de Hermione e Gina, ainda na madrugada; os quarto desceram as escadas, ainda estava escuro e eles iluminavam a sala com as varinhas.
- Ora, ora, Weasley e você também, Granger; eu achei que teria pelo menos bom gosto – disse Draco, de repente descendo as escadas -, mas ficar com a sangue-ruim da Granger, isso é uma coisa interessante e...
- Eu já cansei de você, Mafoy, e de seus comentários...E, agora, você vai aprender a nunca mais xingar a Mione. Levicorpus! – Gritou Rony para ele.
Draco foi pendurado, o cabelo loiro foi inteiramente para baixo; a luz da varinha de Rony se apagou, ele parecia não acreditar no que havia acontecido.
- Tirem-me daqui! – berrou Draco.
- Não! – disse uma voz.
Harry olhou para os lados, tentando achar aquela voz; vinha da cozinha, era Narcisa, acompanhada de Monstro.
- Você não merece, não agora. – disse ela. – Agora, vão, eles estão esperando. – continuou ela virando-se para os quatro. – e Boa sorte.
- Obrigado. – retribuiu Rony baixinho para que só Hermione e Narcisa pudessem ouvir.
Eles saíram correndo, pela primeira vez, podiam sentir o ar fresco em seus rostos. Harry segurou a mão de Gina, seria a primeira vez que faria uma aparatação acompanhada, mas estava bem seguro que conseguiria, jogou a capa de invisibilidade por ele e Gina, girou o corpo e direcionou a mente ao ministério.
Podia enxergar nitidamente a sala do Mau Uso dos Artefatos Trouxas, onde o Sr. Weasley trabalhava. Ele, com certeza, estaria os esperando no Departamento de Mistérios. Os quatro tinham que ser rápidos e silenciosos, não podiam deixar que nenhum comensal os vissem.
Alguns corredores vazios poderiam ser pura sorte ou apensa o planejado. No ultimo corredor, os corredores escuros eram iluminados pelas varinha, ‘a ultima, a ultima porta’, pensava Harry. 2 Metros ram o que, aproximadamente, faltava para chegar na sala, quando Harry ouviu alguém gritar:
- Não façam isso!
Os quatro olharam, a pessoa se aproximava e continuava dizendo:
- Acreditem em mim...
- E por que deveríamos Percy? – perguntou Rony, num impulso para o irmão.
- Rony, pelo menos uma vez na sua vida, não seja um idiota e me escute!
- Por que você não deixa de ser um? Você não pode falar do Rony, se você é mil vezes pior. – gritou Gina.
- Gina cale sua boca...
- Por que você não cala a sua, então? Você não tem coração, Percy, se tivesse, não teria feito o q fez com mamãe e papai. – continuou Rony nervoso com os comentários de Percy.
- Rony...Hermione, fale para ele, a sala esta cheia de comensais, vão pegá-los se entrarem lá. – Gritava para a garota que balançava a cabeça, indicando “não”.
Quando Hermione finalmente conseguiu arranjar as palavras certas, alguém, atrás dos quatro, chamou:
- Harry, Rony, Hermione, Gina!
- Ah, Gui, que bon que encontramos eles!
Harry nem precisou virar-se para reconhece-los, eram Gui, e pelo sotaque francês, só podia ser Fleur. Gui estava irreconhecível, a roupa cobria totalmente seu corpo e uma parte do cabelo com a touca. Fleur vestia-se pouco parecido com a Sra. Weasley.
- Gui, Fleur! – gritou Gina, correndo para perto do irmão e abraçando-º.
- Ola, mas, é melhor sairmos daqui, papai de informar-me que aqui não é mais seguro. Vamos!
Gui e Fleur os guiavam até o andar da sala do ministro, no corredor oposto, Bellatrix, Lucio e Rodolfo (Rodolfo Lestrange, marido da Bellatrix, para quem não sabe) andavam.
Harry queria mata-los, ou, pelo menos estupora-los, Gina e Hermione o seguraram para que não acontecesse nada.
- Harry, não! Você não pode. Se fizer isso vai ser pior para todos. – disse Hermione tentando convence-lo, baixinho, para que ninguém a mais ouvisse.
- Hermione tem razão, você não pode, poderia colocar em risco não só sua vida, mas a nossa missão também. – concordou Gina, no mesmo tom que Hermione.
- Ok, agora vamos. – o indicou.
Os corredores pouco iluminados com a luz do sol, a varinhas prontas para o combate, à incerteza de que eles conseguiriam ou não a horcrux. Quatro corredores percorridos e mais quatro restantes, Harry sentiu o estalar dos sapatos de Bellatrix vindo em sua direção, a varinha de Lucio, pronto para amaldiçoa-los, o olhar de Rodolfo, Harry podia enxergar sua fúria em mente.
Os caminhos se encontraram, Harry estava frente e frente com Bellatrix de novo, a vontade de enfeitiça-la, de mata-la. Bellatrix esticava a varinha contra Harry, sua varinha, já erguida marcava a barriga e o peito de Bellatrix. Pronto para lançar o feitiço, Harry ouviu outro grito, que veio junto com seu feitiço.
- Estupefaça! – Gritou Harry.
- Estupefaça!
Bellatrix foi atirada até a parede, a outra voz do feitiço foi a de Rony, Harry percebeu que aquilo não faria certo sentido, o feitiço que fez Bellatrix ser atirada não vinha de sua varinha, vinha da direção oposta, era a varinha de Rony, ele acertou Bellatrix em cheio outra vez:
- Expelliarmus!
Bellatrix estava inconsciente, Harry e Gina olharam para trás: Rodolfo aproximava-se rapidamente, com as varinhas na mão, Harry e Gina duelaram com ele:
- Expelliarmus! – Gritou Gina
- Estupefaça! – Berrou Harry.
- Impedimenta! – Gritaram Harry e Gina juntos
- Crucio! – amaldiçoou Rodolfo.
O feitiço de proteção de Harry e Gina suportou firmemente a maldição de Rodolfo. Gui e Fleur, agora, duelavam contra Lucio que se aproximava, Rony e Hermione ajudavam todos.
- Rony! –gritou Harry para o ruivo, que logo olhou para ele. – A horcrux!
Rony segurou o braço de Hermione e aparatou. Harry, Gina, Gui, Fleur, Lucio e Rodolfo continuavam duelando. Harry pode ver um jato de luz forte, quando Lucio iria lançar mais uma maldição contra eles. Lucio foi jogado em cima de Bellatrix, que continuava desacordada, Percy estendeu a mão para Gina, que estava no chão após o jato de luz.
- Você esta bem? – perguntou ele para a ruiva.
- Sim. – respondeu ela dando um sorriso timidamente.
- Então...Melhor irmos.
Gina e Gui balançaram a cabeça mostrando ‘sim’. Rodolfo, enquanto o jato de luz vinha contra ele e Lucio, aparatou, Harry sabia que ele voltaria, não agora, mas voltaria.
A porta da sala do ministro foi aberta com ‘Allorromora’, Rony e Hermione reviravam algumas pastas com as varinhas e procuravam atrás de armários, não demorou muito para Hermione e Gina acharem uma porta atrás de um armário.
- Vocês acham que pode estar aqui? – perguntou Gina olhando a porta, agora aberta.
- Acho que pode ser melhor se entrássemos alguns e outros ficassem aqui, para procurar em outros lugares e ficar vigiando. – explicou Gui.
- Enton vamos ficar aqui Gui, e procuraar. – sugeriu Fleur.
- Sim, é melhor, Percy e Gina, também, fiquem. – concordou ele.
- O que? Eu vou com eles! Afinal, eu posso ajudar, não?
- Gina, por favor, fique, é melhor. Nós voltaremos logo. – falou Harry para ela.
Harry, Rony e Hermione entraram, Harry olhou para trás, algumas vezes, ainda conseguia ver a cara emburrada de Gina, que acenava, tentando trazer um sorriso. As paredes rochosas, quebradas e sujas; Harry conseguia ver algumas aranhas no chão, e a cara de Rony quando percebeu que elas estavam ali. As varinhas nas mãos, a determinação de encontrar o horcux. Depois de mais ou menos quinze minutos de caminhada, acharam três portas, com formatos diferentes.
- Qual porta devemos entrar? – perguntou Harry passando na frente das três portas.
- Eu não sei, talvez, as três de no mesmo lugar, ou não. Acha que devemos nos separar? – perguntou Hermione.
- Não, seria arriscado de mais. Precisamos escolher.
- Vamos ver. – disse ela observando as três portas.
A primeira porta era toda preta, com detalhes em esmeralda, formando um “S”. A segunda era vermelha, feito fogo, com detalhes em preto. E a terceira era a mais simples, era praticamente uma porta normal.
- É obvio, não? A porta é como o medalhão, só pode ser a primeira. – concluiu Hermione.
- Certo, então...
Harry abriu a porta levemente, o salão atrás dela estava vazio, era completamente preto, existiam algumas mesas, as pequenas luminárias verdes fixadas no chão acenderam-se, Harry lembrou-se da Câmara Secreta e da Sonserina nesse instante. A porta se trancou assim que os três entraram, estavam presos.
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