Novos e velhos marotos



Harry viu Lupim e Draco subirem as escadas, Hermione e Gina levantarem das poltronas, Rony segurar a mão de Hermione e Gina que veio caminhando até ele, perguntou:
- Você quer mesmo fazer isso?
- Sim, mas, queria que vocês fossem comigo. – respondeu ele
Ele segurou firme a mão de Gina e os quatro subiram as escadas. A porta não estava limpa nem suja, só demonstrava um aspecto de que ninguém vivia lá há algum tempo. Harry parou, não sabia, as teria outra chance para fazer aquilo, com certeza, seria a coisa certa a fazer, mas a coragem que Harry tinha desapareceu assim que tocou na fechadura; fechou os olhos, e Girou, lentamente, a maçaneta.
O quarto estava escuro, bagunçado e extremamente sujo. Havia teias de aranhas pelas paredes, roupas velhas e suja jogadas pelo chão, aquele quarto, com certeza, pertencia a Sirius. Harry olhou para tudo aquilo de novo, notou então que na parece que ficava a camas, cujos lençóis eram vermelhos; tinha um medalhão da Grifinoria, e envolta dele, fotos antigas.
Rony, Hermione e Gina olharam em volta também, Hermione ao aproximar-se de uma das paredes, pegou a varinha e murmurou: “reparo”. Harry viu tudo aquilo ser limpo e arrumado; as teias de aranhas e o pó que cobriam o quarto desapareceram, a cama ajeitou-se e as roupas guardaram-se.
Tudo aquilo foi o bastante para Harry ver nitidamente as fotos que cercavam o medalhão na parede. Eram seus pais, Lupim, Sirius e Rabicho, ainda jovens. Havia algumas fotos que mostravam Lily [Líliam] e James [Tiago] acenavam, outras que Sirius, Lupim e James riam e sorriam. Mas havia duas fotos que chamaram mais a atenção de Harry: na primeira, James e Lily estavam abraçados, olhando para a câmera, e Sirius estava sentado ao lado deles, na sala comunal da Grifinoria; na outra, James segurava Harry, que aparentava ter menos de um ano.
- “Meus amigos: Aluado, Rabicho e Pontas, os marotos. Que eu tive momentos bons, e principalmente momentos desafiantes, quando Aluado transformava-se em lobisomem, ou quando Pontas atacava Ranhoso. Mas sempre foram os melhores momentos da minha vida.” – Rony lia um bilhete que estava ao lado as fotos.
Harry leu aquele bilhete novamente. Sirius tinha razão, passava momentos desafiantes ao lado de Lupim e James; e Harry sentia orgulho e alegria ao lembrar de Sirius falar de seus pais.
- “Lily me enviou uma carta há alguns dias, esta grávida, e, para minha alegria, me escolheram para ser padrinho de Harry, é um nome realmente lindo, eu mesmo não conseguiria escolher melhor. [...] 31 de Julho, Harry nasceu, parece que vejo James ainda bebê, tirando os olhos, parecem esmeraldas, como os de Lily. [...] Quase um ano se passou Lily, James e Harry estão em perigo, me escolheram como guardião do segredo, mas, sinto-me inseguro, aconselhei-os a contar a Pedro. Porem sinto algo estranho, na reação de Pedro, ele ficou especialmente feliz, parecia mais do que agradecido” – Rony continuou, lendo outro bilhete – “31 de Agosto, Pedro era um mentiroso, era um Comensal da Morte. Esse, com certeza, é o pior dia de minha vida, Voldemort, foi até a casa de Lily e James, Pedro os entregou a Voldemort. Reencontrei Pedro numa rua trouxa, ele cortou o dedo da mão direita, depois de duelarmos, ele transformou-se em rato, e deixou os trouxas que andavam na rua, mortos”.
- E após isso...- comentou Hermione.
- Os dementadores o prenderam. – finalizou Gina.
Harry se sentiu com raiva, como alguém podia ser tão covarde? Capaz de entregar um dos seus melhores amigos e ser responsável pela prisão de outro? Por que? Porque isso tinha que acontecer? Um dos seus melhores anos foi quando conheceu Sirius, e tudo isso foi por água abaixo.
Harry não podia controlar, a reação de qualquer um seria a mesma, um dos seus melhores amigos, ele era seu padrinho, agora estava morto, queria quebrar qualquer coisa que fosse, chutou uma mala velha perto dos guarda roupa. A mala se abriu e alguns papéis caíram no chão.
Eram mais fotos e anotações, com a letra de Sirius; “A Ordem da Fênix”, dizia uma outra foto, era idêntica a que Sirius tinha dado a ele no quinto ano. Harry decidiu então, fechar aquilo, não podia, sabia que a melhor forma era aceitar, mas “Aceitar? Como?”, pensava ele, queria mil vezes voltar atrás e ter feito algo, em vez de sofrer tudo aquilo de novo.
- Harry, por favor, tente não pensar assim. – disse Gina.
- Assim, como, Gina? – Perguntou Harry para a garota.
- Sei que esta com raiva, eu sinto. – respondeu ela.
- É, cara, a Gina esta certa, você não pode pensar assim, é como Lupim disse, o que Voldemort mais quer é que você se concentre em outra coisa – convenceu Rony.
- Sei disso. – Disse Harry.
- Harry, não acha melhor nós darmos prioridade para as Horcuxes? – Perguntou Hermione – E acho que é melhor também nós irmos dormir, talvez, amanha você vai estar melhor, e temos que ouvir o Draco, tenho certeza que ele tem muito mais o que contar.
- Acho que sim. – respondeu ele abaixando para fechar a mala.
Harry colocou alguns papeis na mala e voltou a fecha-la. Olhou para Gina, ela parecia estar mais que preocupada, seus olhos estava focados na mala, sem saber o que falar, Harry tentou chamar a atenção dela:
- Gina? Você esta bem? Viu alguma coisa?
- Não...Não, Harry eu estou bem, vamos? Rony e Hermione já foram.
- Claro.
Harry e Gina andaram até Rony e Hermione, eles estavam abraçados, na frente da porta dos quartos, Hermione parecia triste, porem, Rony parecia tentar acalma-la.
- Bom...- disse Gina – Melhor irmos dormir.
- Você tem razão, melhor irmos. – concordou Hermione.
Harry entrou no quarto com Rony e sentou-se na cama, observou Rony lamentar-se silenciosamente.
- Ela esta preocupada. – Falou Rony tristemente, referindo-se a Hermione.
- Olha Rony...
- E não é só ela; eu e a Gina também estamos. – continuou ele – E, tenho certeza que se isso estivesse acontecendo com qualquer um de nos você também estaria. Harry tente se por no nosso lugar, não é fácil...Papai falou comigo e com a Mione, no dia que ela chegou. Ele sabia que nós não voltaríamos para Hogwarts, e pediu para cuidarmos de Gina. Papai sabia que nós não o deixaríamos sozinho, e, bem, você sabe como Gina é, ela não consegue tirar essas coisas da cabeça, no dia que chegamos na Toca, a primeira coisa que me perguntou foi se você não ia mesmo voltar para Hogwarts.
- Você tem que me ajudar a protege-la.
- Mas...Eu já faço isso, não só eu como a Mione também; papai fez nós prometermos que a deixaríamos protegida dos comensais.
- E tem outra coisa, acho que a Gina pode nos ajudar, muito.
- É, eu também acho. Agora, melhor irmos dormir.
- Certo. – concordou Harry pegando os lençóis da cama.
Harry deitou-se, sentiu-se melhor, com a cama macia e por saber que Rony e Hermione não o abandonariam. Logo caiu em mais um de seus sonhos, mas o contrario dos outros, era um sonho bom, que o fez pensar em sorrir de novo, que o fez tentar ver as coisas boas que a vida havia trazido.
Na manha seguinte, Harry acordou totalmente relaxado, abriu os olhos e viu que não era muito tarde, Rony já estava acordado, a cama dele estava totalmente bagunçada e ele já não estava mais lá. Harry levantou-se e vestiu-se rapidamente, desceu ate a cozinha. Rony, Hermione, Gina, Lupim e um Draco atordoado estavam sentados na mesa, Tonks estava preparando algo que Harry sentiu a fome bater em seu estomago.
- Ah, Bom dia Harry! – disse ela – sente-se, vou preparar algo para você.
- Bom dia. – respondeu ele, sentando-se ao lado de Rony.
- Ah, sim! Rony e Gina, bem, ontem foi uma noite tão corrida que eu acabei esquecendo de lhes entregar umas cartas. Gina – e entregou a carta à ruiva-, sua mãe quase teve um ataque quando descobriu que você havia vindo com Harry. E Rony, bem, não vou precisar dizer muito, mas Molly ficou felicíssima por você e a Hermione, e Arthur também. – e entregou a outra carta para Rony.
- Como vocês souberam? – perguntou Rony olhando para Hermione e voltando para Lupim e Tonks.
- Bem, sabe, não é uma coisa muito normal, quando se vê vocês dois juntos de mãos dadas, e acreditem, tivemos que segurar Molly para ela não fazer um escândalo de tanta felicidade. Mas, por hora, conseguimos convence-la. – respondeu Lupim.
- Ok. – disse Rony abrindo a carta.
- Mamãe vai me matar, pode ter certeza disso. – murmurou Gina.
- Por que? - Perguntou Hermione curiosa.
- 1º porque ninguém avisou a ela que eu iria junto, para dizer a verdade, não vejo mal nisso, se ela soubesse nem deixaria eu voltar para Hogwarts; 2º por que se eu usar magia, eu vou passar pelo mesmo problema do Harry no 5º ano. E Tirando o fato de que se eu me encontrar com algum comensal, digamos, “sem querer” e machucar-me ela não deixara eu fazer mais nada. – respondeu ela.
- E papai quer nos ver. – disse Rony rápido e alegremente.
- Papai vai vir aqui?
- Não, ele quer marcar um encontro, no ministério.
- O que? O ministério está cheio de comensais! – exclamou Harry.
- Ele diz que teremos ajuda, mas, não diz de quem. Acham que é seguro? – perguntou Rony.
- Talvez, mas se ao menos soubéssemos quem, vocês tem alguma idéia? – perguntou Hermione, virando para Lupim e Tonks.
- Sinto muito, mas não, Arthur só pediu para entregarmos as cartas. – respondeu Tonks, sentando-se na mesa. – e, tem outra coisa Harry. Hoje de manha eu acordei e vim para a cozinha, Monstro continua no armário.
- Quando chegamos, ele estava no porão procurando tesouros dos Black.
- Sim, o achei no porão também, antes disso, parecia procurando um colar, ou um amuleto, não sei bem o que era, mas Monstro é bem esperto, Harry. Ele pode saber de alguma coisa, já que é um velho elfo ele pode ter ouvido algo dos Black, você sabe, quase todos eles foram comensais da morte. – continuou Tonks.
- Mas você acha que ele contaria? Ele odeia todos nós.
- Sim, mas andei conversando com ele, perguntou sobre um tal amuleto, mas, não foi nada grosso, talvez Harry, nesse tempo, ele pode ter refletido melhor, e descoberto que nós não somos tão ruins. – continuou Tonks, parecendo esclarecedora. – e, queria pedir, para você conversar com ele, sabe, tentar, convencê-lo a contar algo.
- Certo, mas não estou muito certo de que ele conte alguma coisa. – disse Harry, levantando-se, após tomar seu suco de abóbora.
Harry e Tonks andaram até o armário da cozinha, Monstro estava la, parecia que estava com um amuleto, como Tonks avia dito.
- Monstro, Bom dia. – Disse Tonks.
Monstro olhou de volta para Tonks com um olhar furioso, parecia não gostar nada da visita. Harry segurou o braço de Tonks e a levou dois passos para trás, quando o elfo levantou-se.
- Você acha que pode fazer isso com Monstro? Regulus não deixaria que isso acontecesse a mim, mas, se ao menos ele voltasse...
- Regulus está morto! Sirius disse que ele havia... – mas antes que Harry conseguisse terminar a frase Monstro continuou:
- Mestre Regulus não esta morto, ele só não voltou por causa da guerra, se o Lorde das Trevas conseguir encontra-lo, tudo esta perdido para você, garoto!
- Monstro acalme-se e você também Harry, nós temos que chegar a um acordo.
- Harry; posso falar com você, um instante? – perguntou Lupim ao lado dele.
Harry e Lupim foram ate a cozinha, agora vazia.
- Harry, por favor, tome cuidado, com qualquer coisa que vá falar a Monstro, de manha, Tonks disse que ele estava falando coisas com o amuleto que encontrou, ele pode estar delirando, não sabe o que fala, entende?
- Sim, mas, Lupim, e se ele tiver razão? Se Regulus estiver mesmo vivo? Nos meus sonhos, ele esta com Voldemort.
- E se Voldemort quiser que você veja aquilo? Quiser que você ache que há alguma chance?Nós precisamos de provas, qualquer coisa que comprove que Regulus esta vivo.
- Certo.
Harry voltou para o lado de Tonks, o silencio reinava. Pensava, e se Monstro não estivesse delirando? E se Regulus estivesse vivo? Voldemort estaria realmente com ele? Ou os pesadelos seriam visões do que Voldemort queria que Harry visse?
Olhou de novo para Monstro, ele continuava calado, com o mesmo olhar para Tonks. Passaram-se alguns minutos, até que Tonks tornou a dizer:
- Monstro; sabemos que não gosta de nós, mas como seu mestre, Harry precisa que você o ajude...E se você quiser pode pedir algo em troca, algum tesouro dos Black, talvez, já que amou e serviu tanto a família.
- E o que vocês querem de Monstro?
- Apenas saber se você viu ou ouviu alguma coisa sobre as Relíquias da Morte e as Horcruxes de Voldemort enquanto Regulus ou outro Black que fosse comensal da morte estivesse aqui.
- As Horcruxes? Como sabem das Horcruxes do Lorde das Trevas?
- Então você sabe de algo Monstro?
- Mestre Regulus era muito misterioso, mas confiava extremamente em Monstro. Alguns dias antes do Lorde das Trevas tentar matar-lhe – disse olhando para Harry, e sentando-se em uma almofada -, Mestre Regulus voltou, ele estava me procurando, disse que ninguém poderia saber, ele tinha um amuleto, um medalhão, na verdade. Ele estava muito fraco, disse que havia duelado com alguns comensais antes, Monstro precisava ajudar-lo.
“Mestre Regulus falou tudo para Monstro, disse que precisava ouvir a profecia, mas não tinha forças para aparatar novamente. O Departamento de Mistérios, não era difícil chegar lá, mas encontramos uma pequena surpresa, Dumbledore estava lá também. Regulus estava fraco demais, mas suas ordens foram claras o bastante para mim, pegar o medalhão e a profecia antes de Dumbledore, mas ele tinha ajuda, Monstro conseguiu deixar o medalhão em segurança, mas Mestre Regulus estava mais fraco, e o Auror, Moody, havia conseguido a profecia antes de Monstro”.
“Pouco depois disso, Monstro tentava ajudar Mestre Regulus, mas os comensais finalmente chegaram. Regulus disse para sair dali, mas o medalhão ficaria com ele, disse que se ele morresse, o medalhão significaria que todo o esforço dele valeria a pena. Mas, Monstro sentiu algo errado naquilo. Quando voltei, Mestre Regulus estava sendo jogado no véu, e o medalhão não fora destruído como ele planejava, o Ministro da Magia havia pegado ele, depois daquilo, nunca mais se teve noticia de Regulus A Black”.
- Monstro tenha certeza que isso que você nos contou vai ser muito importante daqui para frente. – Disse Tonks num tom agradecido. – Harry, nós podemos fazer algo pelo Monstro, certo?
- Monstro, você sabe algo mais sobre as Relíquias? – perguntou Harry.
- A única coisa que Monstro sabe é que o Escudo foi destruído há um século. – respondeu Monstro.
Mas, como podia, a Morte poderia ter conseguido uma relíquia? Ou algo mais forte poderia ter a destruído?
- Você poderia ficar no porão? – perguntou Harry, um pouco surpreso. – pode levar os tesouros dos Black, qualquer coisa que não tenha valor para nós.
- Mestre Potter, por que quer saber sobre as Relíquias da Morte?
- Por que elas podem me ajudar.
- Scrimgeour não sabe sobre a horcrux guardada no ministério, se soubesse, com certeza já teria a usado como arma contra o Lorde das Trevas para não morrer. A carta do Weasley era para isso, se estou certo, e também para ele reaver os Weasley, e...Se encontrar Mestre Relugus durante a viagem, diga-lhe que sempre fui fiel ao seu segredo. – ele fez uma pequena pausa. – Agora, creio que a Madame Black não goste, mas, já que a casa pertence ao Sr. Tenho que revelar o antifeitiço pra a retirada do quadro, coloquem no quarto de Monstro, assim ele terá com quem conversar durante esses meses.
- Monstro! - disse Harry chamando a atenção do elfo que caminhava em direção ao porão. – Obrigado...
O elfo fez um pequeno aceno com a cabeça e saiu, seguido por Tonks. Harry andou até a sala, encontrou Gina lendo e Rony e Hermione se beijando perto de uma parede.
- Incrível! – disse Gina baixinho enquanto Harry sentava-se ao seu lado.
- O livro é tão bom assim?
- Não, não é o livro, são aqueles dois, há sete minutos estão se agarrando.
- Você contou?
- Claro, o Rony não reclamava que nós ficávamos nos agarrando em publico? Agora tenho o que falar também, não que eu me importe deles se agarrarem o tempo todo, por que eu vi a Hermione chorar por ele durante cinco anos. Mas, pense bem, ele pode parar de implicar com nós dois.
- Tem razão, por duas coisas – concordou Harry, segurando-se para não rir.
- E qual é a segunda?
- Que eles estão se agarrando o tempo todo.
- Eu tenho uma boa teoria para isso.
- É mesmo? Qual?
- Eles estão tentando compensar os seis anos que perderam. E, tenho que dizer, que se eles continuarem assim vão conseguir...
Harry e Gina riram baixo, ela mostrava uma expressão carinhosa para ele, há um tempo não via ela assim, Harry chegou perto da ruiva e a beijou. Os dois esboçaram um sorriso longo e bonito no rosto, Harry viu Rony e Hermione irem em direção a eles.
- E... Como foi com o Monstro? – perguntou Gina mudando de assunto, depois da chegada de Rony e Hermione.
- Tem muito que falar, Monstro sabe de muito coisa. E...Agora tenho certeza que Regulus esta vivo.
- Mas, Harry, como?
- Monstro fala sobre ele como se tivesse certeza que Regulus esta vivo, fala como se nós fossemos encontra-lo, só não sabe que ele está preso. E Monstro sente, eu não sei, mas ele fala como se nós só voltássemos quando a guerra acabasse, ele diz que a Sra. Black vai ser a única que fará companhia a ele durante esse período.
- Mas, como ele sabe de tudo isso?
- Não sei...E tem mais...Ele sabe por que o Sr. Weasley quer nos encontrar.
- O que? – Perguntou Hermione – e como ele sabe?
- O medalhão esta no ministério, mas Scrimgeour não sabe, mas esta lá, nós temos que ir antes que alguém descubra.
- Então, se papai sabia, por que não contou antes de sairmos? Ou enviou o recado por Tonks? – perguntou Rony ainda surpreso.
- Talvez ele não soubesse...
- E quando você está planejando ir até lá Harry?
- O mais rápido possível...
- Nós estaremos com você, sempre...- disse Gina.
Harry sabia que aquilo era verdade, nenhum deles o abandonariam, mesmo se algo de ruim acontecesse. Talvez aquilo poderia ser o fim, ou apenas algo incomum que sentia, mas ele ainda tinha esperanças, e lutaria até o fim, não importando se no final morreria ou não.

Compartilhe!

anúncio

Comentários (0)

Não há comentários. Seja o primeiro!
Você precisa estar logado para comentar. Faça Login.