As Relíquias da Morte



Harry continuara parado na frente do sofá que Lupim deixara Draco. Era tarde, Rony bocejava e Gina mostrava os olhos pesados. Hermione e Tonks estavam de pé perto de duas poltronas, de repente, Tonks falou:
-Bem, acho melhor contar logo a eles Lupim, eu vou levar essas coisas para o quarto.
Ela saiu, Lupim deu um longo suspiro e começou:
-Harry, eu tenho certeza que você não ira reagir bem, mas eu quero que saiba que sou contra todos que não querem que você saiba a verdade...
-Que verdade? O que vocês estão tentando me esconder?
-A verdade, que Sirius poderia voltar...- respondeu Lupim em um impulso.
-O que? Por que queriam esconder isso de mim? Por que acham que eu não poderia...- falou Harry confuso.
-Harry entenda, descobrimos isso a pouco, não poderíamos falar isso para você, por que sabíamos que você iria fazer tudo para conseguir isso, poderia até colocar sua vida em risco. Não sabemos se essa teoria é certa...
-Quero que me conte tudo, tudo o que vocês descobriram.
-Certo, mas, antes, você ira me prometer, que: aconteça o que acontecer você não vai se desesperar e não vai tentar trazer Sirius de volta sozinho.
-Ok. – respondeu ele.
-No inicio desse ano, nós estávamos procurando anotações, e achamos um pergaminho, nesse pergaminho Dumbledore escreveu uma forma, que nós não confirmamos, de rompermos o véu...Mas o fato é que seria uma coisa muito difícil, seria um esforço enorme para uma coisa que nem sabemos se é certa ou não...
Harry ficou calado, pensando, Sabia que não havia possibilidades de seus pais voltarem também, com Dumbledore mesmo dizia, não existe feitiço contra a morte, mas aquilo simplesmente ficou na sua cabeça por alguns momentos, até Lupim dizer:
-Harry sei que seria muito bom, mas, você não pode ficar pensando assim, você tem que ir atrás das horcruxes, e eu tenho certeza que o que Voldemort mais quer é que você se distraia com alguma coisa...
-Por que Draco esta aqui? – perguntou Harry tentando sair daquele assunto.
-Como você sabe Harry, Narcisa estava doente, achamos melhor não contar, mas seriamente. O Draco não soube, a principio, nós achamos que a reação dele seria ruim, é claro, o plano deles era pegar algo, no castelo, mas parece que não acharam. Madame Pomfrey achou que o feitiço que lançaram nela foi à maldição Cruciatus, não foi tão intensa, mas a deixou muito ruim, quando Draco ouviu uma conversa entre a Tonks e eu, ele...Ele parecia que iria enlouquecer, nos outros dias, ele não queria sair do lado da mãe, não queria comer, dormir, nem fazer mais nada. – Disse Lupim, num ar de tristeza. – Então Moody me contou tudo, disse que seria melhor tirar ele dali, em Hogwarts as coisas não vão nada bem, McGonagall, não esta conseguindo controlar tudo, as aulas de Defesa contra as Artes das Trevas estão vagas ainda, eu sei, que não poderia abandonar o cargo, principalmente agora, mas, a guerra esta acontecendo aqui, e eu não pudemos continuar...Esta noite, nós lançamos um feitiço para Draco dormir, ele logo vai acordar, daqui uma hora, ou menos. Harry, o Draco pode nos ajudar, se ele foi enviado por Voldemort, sabe o que ele esta planejando...
-Voldemort nunca contaria o plano a ele.- afirmou Harry – Draco é fraco, Voldemort sabia que não poderia contar tudo a ele, se acontecesse algo ele seria pressionado e contaria.
-Nós achamos que seria melhor você estar junto quando tivermos que fazer isso. Você, com certeza, conhece bem ele e não iria se deixar enganar.
Harry olhou de novo para Draco, agora, ele estava fazendo pequenos movimentos, parecia estar acordando. Draco abriu os olhos, Harry continuava os encarando, Draco parecia confuso, meio com medo.
-Onde estou? – murmurou ele.
-Largo Grimmauld, número 12. Nós trouxemos você. – respondeu Lupim.
-Por que? Onde esta minha mãe? O que fizeram comigo? – perguntava ele.
-Acalme-se, sua mãe esta em Hogwarts ainda, e você esta aqui por que vai nos contar tudo o que viu e ouviu quando estava com os comensais.
-Se eu fizer isso, vão curar minha mãe e nos deixar em paz?
-Assim que a guerra acabar, você e sua mãe estarão livres para sair daqui. – respondeu Lupim, com um ar de esperança.
-O Lorde das Trevas nos enviou para buscar um objeto. Ele diz que eu não precisava saber de mais nada, que assim que víssemos o objeto saberíamos que seria ele. Mas o plano não foi bem passado, ele não deu mais instruções, de onde poderiam estar, disse apenas para entrarmos na sala comunal da Grifinoria.
-Mas você não estava lá, não quando os outros comensais foram. – disse Harry.
- Eu fui para a sala comunal da Sonserina. Ainda não percebeu, Potter? Eu não estava junto com os outros, sabia que se eu conseguisse voltar vocês iriam se perguntar o que eu estaria fazendo na sala da Sonserina, eu deixei um bilhete com Crabee e Goyle, disse para entregar a um de vocês, se pudessem.
-E o que tinha nesse bilhete? – perguntou Hermione, pensativa.
- Não era bem um bilhete, e sim uma pagina arrancada de um livro da biblioteca, eu descobri ano passado: Falava sobre as Relíquias da Morte. – Explicou Draco.
- Relíquias da Morte? Nunca ouvi falar sobre isso. – Duvidou Hermione.
-È por que não estava na área restrita, estava no escritório do Snape. Descobri que ele estava pesquisando sobre as Relíquias da Morte.
Harry pensou novamente: Será que Draco poderia estar falando a verdade? O que seriam essas Relíquias da Morte? E por que Voldemort as queria? Os pensamentos de Harry foram interrompidos por Lupim:
-Sabe, eu já ouvi Dumbledore falar sobre isso, e até, se não me engano, escrever. As Relíquias da Morte são fragmentos...Fragmentos...Fragmentos da Morte!
- São fragmentos que a Morte teme. – concluiu Draco – Diz à lenda que só um bruxo muito poderoso pode achar as cinco Relíquias.
“Há muito tempo, num pequeno vilarejo, escondido dos trouxas, morava um jovem rapaz, ele não era lá muito habilidoso, mas seus pais tinham deixado uma velha varinha, eles eram muito pobres e a pouco haviam morrido. Johnny, como se chamava o rapaz, estava preste a fazer 17 anos, tinha decidido que seguiria a careira de auror, e é claro, sempre sonhou em fazer sucesso, mas num dia, que ele estava lendo um livro na biblioteca descobriu o impossível: Seu pai era descendente de um bruxo muito poderoso”. Continuo Draco. “E esse bruxo tinha uma varinha, que todos chamavam de ‘Varinha da Morte’ por que o velho bruxo morreu com 489 anos. Descobriu também que essa Relíquia tinha mais quatro peças: uma Espada, um Escudo, uma Poção e uma Capa de invisibilidade. Johnny se interessou muito por essas Relíquias, decidiu então não deixar ninguém descobrir que era possuidor da Varinha da Morte, e que iria atrás das outras Relíquias”. Draco parou um pouco, todos ficaram em silencio, até ele continuar:
“A jornada foi longa, cansativa, tinha horas que ele queria nunca ter saído naquele busca, mas outras que a ambição subia a sua cabeça e ficava dias e noites em claro. O Escudo foi encontrado, ‘não seria tão difícil achar o resto’, pensava ele. Ainda havia noites que ele passava acordado, observando o Escudo: era totalmente folheado a prata, com detalhes em ouro, e que levava um desenho de um Leão no centro, havia noites também, que o Escudo brilhava como uma estrela. Johnny então preferiu continuar a busca, o poder e a riqueza já haviam subido em sua cabeça, é claro, ele estava disposto a reunir as cinco Relíquias, mesmo que ele perdesse tudo o que tem de mais precioso, o amor de Anna, sua namorada de Hogwarts.”
“Dois anos se passaram desde que tudo tinha acontecido, a Espada, havia sido encontrada, mas por causa de uma luta com alguns outros homens que também a procurava, ele perdeu um braço, não demorou a colocar uma prótese, mas ele ainda não havia desistido, lutaria e procuraria a Capa e a Poção mesmo que o dano em seu corpo fosse maior. ‘A Poção finalmente’ pensou ele, agora era achar a Capa de invisibilidade, e sua busca finalmente estaria completa, a Espada e o Escudo tinham que se escondidos, a Poção não era tão fácil de se reconhecer ele poderia levar com ele, não sabia realmente o que ela fazia, mas o plano era perfeito: Se algo acontecesse a ele, beberia a Poção inteira”.
Harry olhou em volta, Hermione, Gina estavam sentadas nas poltronas, Rony, estava de pé ao lado de Hermione, Lupim, sentado ao lado de Draco no sofá, e ele mesmo estava de pé na frente de Draco e Lupim. Ninguém falou nada, pareciam não ter nenhuma idéia, nem mesmo Hermione, Harry estava distraído, até que Draco continuou:
“Um cofre no Gringotes, seria realmente difícil, a Capa de invisibilidade estava muito mais protegida do que o resto das Relíquias; seria bem difícil passar pela segurança dos Duendes. Uma noite pensando foi o bastante para Johnny armar um bom plano, guardaria o Escudo e a Espadano cofre de seus pais e tentaria abrir o outro cofre em busca da Capa. Ele conseguiu trancar as Relíquias, agora era um trabalho muito mais perigoso, ainda tinha a Poção, e agora mais do que nunca ele estava pronto. Nenhum feitiço dele havia nem ao menos arranhado a porta do cofre, os duendes logo perceberam e estavam prontos para mata-lo, Johnny bebeu toda a poção que havia no frasco, mas não sabia ele que a poção que se encontrava lá tinha sido trocada, a poção o matou, e, como diz a lenda, Johnny não foi capaz de achar as cinco Relíquias por que a ambição tomou conta de sua cabeça, ‘Só um homem que realmente não quisesse se tornar imortal poderia unir todas as cinco Relíquias da Morte‘“.
-E isso significa que...- disse Rony.
-Que Johnny não era poderoso o suficiente – interrompeu Hermione. – não perceberam? É um truque, as Relíquias sabem quem as procura, e lança feitiços em que está interessado, e se a pessoa não resiste à ambição, morre. Por isso que o escudo e a Espada brilhavam, por que eles estavam tornando a ambição dele maior, e a poção mudou de formula.
-Significa que Voldemort pode morrer mesmo sem eu destruir todas as Horcruxes? – perguntou Harry.
-Acho difícil, se Snape pesquisava sobre as Relíquias, Voldemort deve te sido avisado. – respondeu Hermione.
-E onde estão essas Relíquias?
-Ninguém sabe... – respondeu Draco.
-Vocês acham que a Espada pode destruir as Horcruxes?
-Talvez... – respondeu Hermione, num tom preocupado.- Harry, você não esta achando que a Espadada Grifinoria pode ser uma Relíquia, acha?
-É exatamente isso, Hermione. Se a Morte teme as Relíquias, a espada só pode ser uma delas.
-Faz sentido – Disse Rony. – mas...Onde vocês acham que elas podem estar, quero dizer, o escudo, a varinha e a poção?
-Só alguém que conhecesse muito bem tudo isso poderia passar pelos testes, e que não quisesse tornar-se imortal. – respondeu Hermione – Mas eu ainda não consigo entender, o que Voldemort quer que esta em Hogwarts?
-O Lorde das Trevas disse que saberíamos quando encontrássemos, os comensais da morte sentem. – disse Draco.
-Por que ainda chama ‘ele’ assim? Você não é mais um servo ‘dele’. – perguntou Rony para Draco.
-Rony, por favor, não vamos começar uma discussão. – interrompeu Lupim antes mesmo que Draco conseguisse responder. – Melhor pararmos por hoje, já esta tarde. Draco venha comigo, vou leva-lo ao seu quarto, e Harry – Harry virou-se para ele -, acho que nunca teve chance de entrar no quarto que foi de Sirius, mas, tenho certeza que vai deixar você mais feliz; é a ultima porta do corredor, à direita. Boa Noite.
-Boa Noite – responderam Rony, Hermione e Gina para Lupim.


**Bem, eh isso.. Desculpa a demora gente=P
To sem perguntas hj, mas acho q assism q vcs terminarem d ler esse cap. vcs jah estaram se perguntandu: Sera q sirius estava vivo? ou morto?

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