A Verdade de Snape - Parte II



Capítulo 27



A Verdade de Snape - Parte II



Gina estava de pé em frente a uma estante da biblioteca ainda sobe os efeitos do beijo



de Godric Gryffindor; ela havia feito uma loucura, ela havia traído Dino, mas ela não



pode se controlar, Godric tomou conta dos sonhos dela, tomou conta de seus



pensamentos e agora ele tinha seus beijos. A garota apertou o pequeno pacote que



levava consigo e pensou se seria sentato entrar na biblioteca secreta agora, pois Filch



poderia voltar e ela estava demasiadamente ligada no que havia acontecido para se



concentrar em qualquer outra coisa. Ela decidiu por ir se arrumar para o encontro, pois



o que tinha a fazer talvez exigisse mais tempo e podia esperar; ela conjurou uma pena



e um pergaminho com sua varinha e escreveu rapidamente um bilhete a Hermione, ela



abriu com habilidade a passagem para os corredores secretos e com um toque da



varinha usou o mesmo que feitiço que se usava no ministério para entregar os



memorandos de papel e tratou de se retirar rapidamente dali.

----

Harry por um momento não sabia se o mundo havia congelado ou ele que não conseguia



mais se mexer, pois a idéia de que Snape havia invadido sua mente e visto o que não



devia despertou um pânico intenso no garoto.

— Prof. Snape - disse ele trêmulo - está tudo bem?

— Potter? - perguntou o Prof. com a cara estranha.

O garoto não sabia se devia responder ou ficar calado, estava nervoso. Por um momento



se perguntou se o Prof. Snape havia realmente invadido sua mente, pois ele não sentira



a invasão como nas vezes em que Snape a invadira no ano passado, mas se ele não



invadira a mente dele por que estava com essa cara?

— Potter, você tem praticado Oclumência com muita frequência?

Harry decidiu por responder a se fingir de mudo, não havia saida.

— Sim, bom desde a morte de Sirius tenho praticado sempre que posso.

— Meus cumprimentos. - disse o professor tentando esboçar um sorriso coisa que após



algum tempo de aula com o professor se tornara comum de se ver, ele estava realmente



mudado.

— Por quê? - perguntou Harry se aliviando; provavelmente ele não vira nada sobre



Malfoy e se tivesse visto provavelmente não estaria o cumprimentando.

— Você conseguiu me bloquear Potter - disse Snape - é estranho, mas pela primeira



vez você me bloqueiou sem precisar que o feitiço de proteção fizesse efeito.

— Como assim? - perguntou o garoto tentando colocar o coração no lugar que devido ao



susto anterior estava para sair pela boca.

— Como eu disse é estranho ... - disse o professor retomando seu ar superior habitual



que não se perdera mesmo com a mudança de personalidade - ... poucas pessoas



realmente conseguem fazer esse tipo de proteção natural, na verdade apenas



Dumbledore, o Lord das Trevas e um pequeno círculo de bruxos.

— Sério? - perguntou Harry - Mas o que isso significa?

— Significa que você possui algo além da Oclumência, uma proteção natural... no caso



um estágio mais avançado da arte da Oclumência, uma espécie de barreira involuntária



- disse ele tentando escolher as palavras certas enquanto dava a volta em sua mesa -



Quando desviei seu feitiço e tentei invadir sua mente vi que ela estava nublada...

— Nublada, Prof.? - indagou ele.

— Sim, Potter, isso na bruxaria é um efeito raro que chamamos de "barreira da mente"



e apenas os melhores legilimentes conseguem executar essa barreira que no caso é o



ápice da Oclumência, mas no seu caso foi involuntário, por isso não pense que é o



melhor. - ponderou o professor ao ver a cara de Harry.

— Então eu sou um Legilimente? - perguntou o garoto perplexo.

— Creio que desenvolveu esse dom com a prática de Oclumência, mas é ótimo, pois



acredito que logo poderá controlar esse dom e ninguém mais a não ser que você queira



poderá invadir sua mente.

O garoto não pode acreditar.

— Bom, mas por enquanto como você ainda não tem controle sobre esta técnica ainda



temos muito o que treinar. - disse o professor para quebrar o silêncio constrangente



que se formara.

— Agora quero que tente entrar em minha mente ao invés de eu tentar invadir a sua. -



disse o professor voltando ao círculo onde eles estavam praticando as técnicas.

Harry se aprumou tentando limpar sua mente para se acalmar, mas mesmo assim



milhares de pensamentos importúnos insistiam em assolá-lo.

— Potter quero que se concentre apenas em meus olhos - disse o professor com calma -



esvazie sua mente de qualquer pensamento e gire a varinha desta forma. - continuou o



professor mostrando como se fazia girando a varinha rapidamente como se fosse um



chicote que açoitava alguma coisa - e depois diga "*Pervius Mine".

— Ok. - respondeu Harry.

Harry praticou sozinho por alguns segundos enquanto o professor esvaziava seus



pensamentos na penseira em sua escrivaninha com os olhos em Harry.

Harry repetia - "Pervius Mine" - da sua varinha emergia um raio amarelo caramelo bem



fraco que atingia a parede se dissipando no ar.

Snape deu a volta em sua mesa e retornou ao círculo onde Harry iria praticar a



técnica.

— Pronto, Potter? - perguntou o professor embanhando a varinha.

— Sim. - respondeu o garoto se aprumando.

— Bom agora quero que aponte a varinha para mim e repita o feitiço se concentrando



em invadir meus pensamentos, eu irei tentar bloqueá-lo, atenção e se concentre sem



pensar em mais nada, está bem?

O garoto respondeu afirmativamente.

Harry limpou seus pensamentos fechou os olhos por alguns segundos e ao abri-los disse:

— "Pervius Mine!"

O professor gritou em retorno com verocidade.

— Ivory Protection!

Um feixe fino e sem vida saiu da varinha do garoto que recebeu da varinha do



professor um raio prateado e forte que atingiu o feitiço de Harry antes que ele



cruzasse metade da sala e o dissipou atingindo Harry de surpresa no estômago que foi



lançado pela sala e bateu fazendo um baque surdo na parede. - Batt!

— Você está bem? - perguntou o professor ao ajudá-lo a se levantar - Tem que se



concentrar mais, isso nem de longe é o bastante para conseguir invadir a mente de



alguém.

— Professor? - perguntou Harry quando estava se limpando do pó que lhe sujara a



roupa - as pessoas podem ler as mentes das pessoas sem o auxílio da varinha?

O professor afirmou.

— Mas isso é magia avançada tem que se treinar bastante para poder chegar a esse



nível.

— Está bem - respondeu Harry - podemos continuar?

— Você está pronto? - perguntou Snape.

— Sim. - respondeu Harry limpando sua mente.

— Então dessa vez quero que se concentre o máximo possível em invadir minha mente,



pense nisso o máximo que puder.

— Ok.

Harry se concentrou.

— "Pervius Mine!" - gritou Harry com ímpeto e dessa vez o feitiço foi realmente forte,



tinha uma cor amarelo vivo e colidiu com o feitiço do professor e logo depois



desapareceu no ar.



Harry pensou que o feitiço havia falhado novamente. Quando em um nano segundo o



feitiço reapareceu mais a frente e atingiu Snape que se preparou com feitiço escudo



para se proteger.

— Muito bem, Potter. - disse o professor executando outro feitiço que fez o de Harry



desaparecer. - Dessa vez o feitiço foi realmente bom, quer tentar outra vez?

— Quero. - respondeu Harry que estava notando realmente um resultado diferente nas



aulas que nem de longe lembravam as aulas chatas e ultra-cansativas que o professor



Snape dera para ele no ano passado.

— Certo. - disse ele - Quando tentar invadir a mente de alguém, caso seja preciso se



previna, pense que seu adversário estará protegido ou até pode conflitar o seu feitiço



com outro igual e tentar invadir sua mente, então você tem que se proteger e atacar ao



mesmo tempo só assim você poderá dissipar o feitiço de legilimência do adversário e



como resultado penetrar a sua mente, portanto se proteja ao me atacar e execute o



feitiço.

— Sim. - respondeu Harry fechando sua mente rapidamente e tentando atacar o



professor com o feitiço da mente.

O professor executou o feitiço de proteção que dessa vez foi extirpado pelo feitiço de



Harry que também desapareceu, por um momento tudo ficou silencioso, o professor



Snape continuou com a varinha em riste, mas desta vez havia algo de estranho ele



estava paralisado, os olhos imóveis e quando o professor tentou se mexer caiu de



joelhos e a visão de Harry escureceu, logo ele estava mergulhando em um túnel sem fim



de imagens e cores como se espelhos estivessem refletindo pensamentos, Harry viu



Snape em um deles e ele tinha certeza de que estava na mente do professor. Ele viu



uma mulher que estava presa pelos braços a duas barras de concreto, ela trajava um



vestido branco que estava velho e sujo, rasgado em algumas partes, a sala onde a



mulher se encontrava estava na penumbra portanto não se via o rosto dela, exceto os



cabelos estavam a vista eram longos e vivamente loiros.

Harry viu Snape se aproximar e falar com a mulher:

— Narcisa temos que tira-la daqui, eles estão trazendo o Lord das Trevas...

Ele ouviu outra voz masculina no aposento:

— Ande Snape eles estão vindo pelo corredor, ande... não podemos tira-la daí, já



tentamos antes... Ande eles estão vindo!

Harry se virou e com surpresa viu Hagrid parado a porta; no momento em que ele ouvira



a voz do bruxo soubera que era ele que falava com Snape, mas a surpresa que o garoto



sentiu foi de ver o bruxo lá, o que ele fazia naquele lugar com Snape.

Harry tentou decifrar onde estava, mas era difícil estava muito escuro e ao olhar para



os seus pés notou que o chão era de pedra tosca como nas masmorras e calabouços que



ele já visitara.

— Narcisa... - ele ouviu Snape sussurrar provavelmente para Hagrid não escutar então



ele decidiu por se aproximar para escutar melhor - não quero que morra... não



agora... tiraremos você daqui!

A mulher falou pela primeira vez, ela tinha a voz doce e calma.

— Querido Severo não há nada que possam fazer por mim agora, eles estão chegando



vá!

— Não! Não posso deixa-la aqui, não quando nós...

— Não fale. - disse a mulher, Harry viu lágrimas brilhantes escorregarem pelo rosto da



mulher que estava na penumbra. — Por favor vão embora! Digam a Dumbledore que



falhei, agora vão!

Snape começou a cabamlear para trás os olhos em evidente terror, Harry quase podia



sentir.

— Ande, vamos! - gritou Hagrid pegando pela gola da veste do professor e o puxando.

— Snape! - gritou a mulher, o professor se desvenciliou-se rápido de Hagrid e correu



novamente para a mulher - Leve isto ao meu filho, diga a ele que o amo e leve isto



também, é para você.

A mulher mostrou a Snape que pegasse algo em seu bolso e Harry viu com clareza o



mesmo papel que Draco Malfoy havia recebido da mão do professor há uns dias atrás e



um outro que óbviamente deveria ser destinado a Snape - Eu te Amo, sempre te amei.



- disse a mulher quando Harry com terror constatou que aquela era a mãe de Draco e



que provavelmente a mulher seria morta dentro de alguns segundos pelos comensais da



morte e Lord Voldemort.

— O Lord das Trevas está aqui, Narcisa! - ele ouviu a voz arrastada de Lucius Malfoy



rebombar pelo corredor.

Uma pressão horrível se abateu sobre Harry como se ele estivesse na sala também e



fosse ver Lord Voldemort a qualquer momento, ele gritou:

— Saiam daqui! Saiam. - mas não foi escutado.

Ele ouviu dois estralhos e com uma pontada forte no estômago a imagem desapareceu,



havia agora apenas borrões, ele pode de longe ouvir um grito que cortou o ar -



Salve-o, salve-o dele - , mas as palavras desapareceram e ele as esqueceu sentindo



uma forte dor e pôs as mãos na barriga apertando-a e fechando os olhos, a cabeça



doendo, a cicatriz formigando, quando voltou a abrir os olhos que estavam cheios de



água ele notou que havia voltado a sala, ele viu Snape caído no chão a varinha do



homem apontada na direção dele, o professor urrou de fúria se levantando e



caminhando a direção dele.

----

Ás dez horas Gina estava parada em frente a biblioteca esperando por Godric; ela



estava vestida com roupas de trouxas, vestia uma calça jeans azul clara, uma camisa



rosa com um casaco jeans escuro, ela havia soltado os cabelos e posto seus brincos de



brilhantes que ganhara do pai em seu último aniversário.

Godric se aproximou da porta da biblioteca receoso, ele não sabia se a garota havia o



chamado para dizer que gostava dele ou para dizer que não podia ficar com ele por



causa de seu namorado.

— Olá. - disse ele a garota que estava de costas para ele.

Ela se virou - ele não pode acreditar - estava muito bonita, linda para dizer melhor -



constatou ele e sorriu envergonhado.

— Oi. - respondeu ela sorrindo - Vamos logo, se Filch me pegar aqui vai passar um



sermão enorme, mesmo que eu seja monitora não podemos ser pegos, vamos.

— Está bem. - disse ele que usava uma jaqueta preta que na opinião de Gina o deixava



mais charmoso do que sempre sobressaltando seus olhos verdes.

— Gina. - chamou ele quando estavam descendo as escadas para sair do castelo.

— Fala. - disse ela que estava suando frio só de pensar no que eles iriam conversar.

— Você está linda.

Ela sorriu corando.

— Você também não está nada mal. - disse ela sorrindo e se virou para descer as



escadas deixando ele radiante.

----

— Professor se acalme!

Snape parecia cego de fúria enquanto envestia em Harry.

— Maldito você a matou! Maldito!

Ele executou um feitiço e trouxe Harry flutuando até ele.

— O quê?! - perguntou o garoto atônito.

O professor o pegou pelo colarinho da veste.

— Maldito Lucius, maldito!

Harry começou a entender.

— Professor sou eu Harry, eu invadi sua mente, mas foi sem querer.

Mas Snape parecia não escutar.

— Professor!

Snape embanhara a varinha e a colocara com força no pescoço de Harry, incontrolado



ele poderia mata-lo se quisesse.

— Professor se acalme sou eu! - gritou o garoto quando sentiu a ponta da varinha



esquentar e começar a machuca-lo.

— Seu maldito comensal, eu a amava, eu amava e se quisesse poderia poupa-la, se



quisesse ela estaria viva - gritava ele - Eu vou te matar, vou, vou sim.

Harry já não sabia o que fazer mais alguns segundos e a varinha do Prof. iria perfurar



seu pescoço e ele poderia até morrer.

Ele optou por usar uma prática trouxa e deu um belo chute no estômago do professor



com o joelho que a essa altura já estava perto do abdomen do professor de tanto que



ele o levantara.

O professor caiu e Harry rapidamente empunhou sua varinha e gritou:

— Expelliarmus!

O professor atravessou a sala e foi parar na parede tamanho o efeito do feitiço, ele



bateu com a cabeça na parede e desmaiou.

Harry correu até ele e bateu em seu rosto, o professor acordou assustado colocando a



mão sobre a nuca que provavelmente estava machucada.

— Potter, o que houve? Eu me machuquei - disse ele afirmando - provavelmente o



efeito do seu feitiço me jogou longe, parabéns. - acrescentou ele se levantando com a



ajuda do garoto - bom creio que já foi bastante para hoje na próxima aula



continuaremos. - disse ele sério se dirigindo a porta e indicando a Harry que saísse.

Harry não pode fazer nada a não ser se boquiabrir.

— Professor eu... O Sr. ... O feitiço... sua mente... - tentava balbuciar Harry, mas



foi inútil.

— Até a próxima aula, Potter - disse ele suspirando nervoso - ou quer tentar



novamente e me lançar sala adentro mais uma vez.

O garoto saiu bufando da sala, mas não falou nada, por que será que Snape estava



fingindo que nada havia acontecido e inventado que o feitiço da mente que Harry



lançara o tivesse jogado contra a parede, será que ele não percebeu que Harry havia



invadido sua mente ou estaria só fingindo para não ter que tocar no assunto, - é talvez



seja isso - pensou ele enquanto entrava na torre da Grifinória para fazer os deveres de



casa já que o quadribol havia sido cancelado pelos gêmeos que tinham que resolver



algumas contas da loja de logros, mas antes dele fazer os deveres ele iria fazer um



curativo no pescoço que estava decididamente doendo.

----

Theme's Song Shipper = Avril Lavigne "Tomorrow"



Gina caminhava ao lado de Godric tentando escolher as palavras certas para falar, pois



ela só conseguia pensar em Dino e no que tinha feito.



And I wanna believe you

When you tell me that it'll be okay

I try to believe you

But I don't




— Bom... - o silêncio constragedor tomou conta da conversa - então...

— Gina não precisa ficar preocupada, eu sei o que você vai dizer. - disse Godric.



When you say that it's gonna be

It always turns out to be a different way

I try to believe you

Not today, today, today, today, today




A garota parou e olhou pra ele.

— Sabe?

— Sei, você vai dizer que isso não pode acontecer porque você tem namorado, não é?

A garota se calou e continuou andando, ele a acompanhou.





I don't know how I'll feel

Tomorrow

Tomorrow

I don't know what to say

Tomorrow

Tomorrow is a different day




— É eu estava pensando em dizer isso, mas não! Eu não quero falar isso, eu só quero



dizer que gosto muito de você.

O garoto sorriu.

— Você quer me namorar?

A garota franziu o cenho.

— Bom, também não é assim.

— Então você não vai terminar com aquele garoto? - perguntou ele.

A garota sorriu.

— Você quer que eu termine?



Its always been up to you

Its turning around, its up to me

I'm gonna do what I have to do

Just don't

Give me a little time

Come leave me alone a little while

Maybe its not too late

Not today, today, today, today, today

Oh




O garoto a parou.

— É claro que eu quero.

— Godric eu não sei se estamos fazendo a coisa certa, nós dois nem nos conhecemos



direito.

— Como assim?

Ela sorriu.

— Você sabe... Você nunca fala de você, nunca fala do seu passado, o que afinal você



veio fazer em Hogwarts, eu não sei se posso ficar com você se nem sei se você vai



ficar aqui.

— Bom pelo menos sabe que este ano eu fico, não é?

— Isso não é o bastante. - disse Gina puxando dos olhos uma mecha do seus cabelos



que o vento bagunçou.





I don't know how I'll feel

Tomorrow

Tomorrow

I don't know what to say

Tomorrow

Tomorrow is a different day



Hey, yeah, yeah

Hey, yeah, yeah

And I know I'm not ready

Hey, yeah, yeah

Hey, yeah, yeah

Maybe tomorrow

Hey, yeah, yeah

Hey, yeah, yeah

I'm not ready

Hey, yeah, yeah

Hey, yeah, yeah

Maybe tomorrow




O garoto se aproximou dela.

— Eu não sei se vou ficar na escola ou não... Quanto ao meu passado a única coisa que



posso dizer é que com o tempo eu te contarei as coisas, mas agora o que realmente



importa é você dizer se está apaixonada por mim porque eu estou por você.

A garota sorriu docemente e puxou delicadamente o rosto dele e encostou seus lábios



no dele o beijando.



And I wanna believe you

When you tell me that it'll be okay

Yeah, I try to believe you

Not today, today, today, today, today

Tomorrow it may change

Tomorrow it may change

Tomorrow it may change

Tomorrow it may change




— Eu estou apaixonada por você sim.

----

Harry entrou no salão e se deparou com o salão vazio, exceto por Hermione que fazia o



dever de casa sozinha atolhada de livros ao redor da mesa onde ela estava.

A garota o viu e voltou a escrever.

Ele se sentou na poltrona perto do fogo e fechou os olhos.

— Olá. - disse ela.

— Oi. - respondeu ele voltando-se pra mesa.

— Tudo bem com você? Parece cansado.

Harry sentiu um certo constragimento nas palavras da garota.

— Aula difícil. - disse ele.

— O Prof. Snape está pegando pesado com você? - perguntou ela indo se sentar ao



lado dele em uma poltrona.

— Mais ou menos. - disse ele desviando o assunto ele não queria falar de Snape



naquele momento.

Os dois ficaram olhando o fogo por alguns segundos antes de se olharem e voltarem a



olhar para a lareira.

— Hermione... - começou Harry.

— Fala. - disse ela.

— Eu não quero que nada mude entre a gente... Eu sei que aconteceu aquele beijo e eu



disse que te amo, mas nós não podemos passar por cima do Rony.

— Então... - começou Hermione - Você me ama?

Harry não esperava a pergunta, ele fitou o fogo por alguns instantes e depois



respondeu:

— Eu não sei... tem... tem muitas coisas estranhas acontecendo.

— Sei. - disse ela balançando a cabeça - Eu te perguntei isso porque estou pensando



em começar uma relação com o Rony e eu não me perdoaria se magoasse você.

Harry a olhou e sorriu, ele até pensou em questiona-la o que fez ela mudar com



relação a Rony, mas estava por demais cansado e se limitou a dizer:

— Você nunca me magoaria, nem que quisesse.

Ela sorriu, foi até ele e o abraçou forte.

— Eu também não quero que nada mude entre a gente, você é meu melhor amigo e seria



muito ruim perder sua amizade.

— Eu também não quero perder a sua. - disse ele passando a mão nos cabelos dela



enquanto a outra a abraçava - eu só peço um tempo para que você começe a namorar o



Rony, o.k?

— É claro! - disse ela olhando para o rosto dele, seus olhos cheio de lágrimas -



Entendo, você deve estar passando por muita coisa.

— É, estou. - respondeu ele quando ela o soltou - Bom Mione eu ia começar a fazer os



deveres, mas estou muito cansado, então amanhã a gente se vê.

— Tá bom, eu vou ficar tenho mais deveres do que eu pensava, tchau.

O garoto subiu pensando no que ela dissera, será que ele devia deixar ela namorar com



Rony ou será que ele perceberia que realmente a amava quando isso acontecesse, ele



não sabia, decidiu por tomar um longo banho e pensar no assunto depois.

----

O retrato da mulher gorda se abriu e por ele entrou Gina, os cabelos bagunçados pelo



vento, um lindo sorriso no rosto que sumiu assim que viu Hermione sentada esperando



por ela.

— Que foi? Olha nem venha ralhar comigo - defendeu-se a garota - eu mandei um



bilhete dizendo que não poderia ir a reunião.

— Não é disso que vou falar - disse Hermione séria - Você está saindo com ele, não é?

A garota baixou os olhos e afirmou.

— Gina você tá louca! Você está traindo o Dino, isso não é legal.

— Eu sei, mas eu não pude me conter, ele veio com aquele sorriso lindo pedindo pra



sair comigo novamente e eu disse que sim e nós acabamos nos beijando na biblioteca.

— O quê?! Se antes eu tinha dúvidas agora tenho certeza você está louca, maluca.

— Eu vou terminar com o Dino, Mione, eu vou.

— É melhor mesmo sabe, ele não parou de perguntar de você a noite inteira e eu tive



que inventar uma desculpa, Gina ele tá fissurado em você.

— Eu sei, mas o que posso fazer.

— Termina com ele ué.

— É acho que isso é o melhor, mas vamos mudar de assunto tenho algo pra contar.

— O que foi? - perguntou Hermione.

— Tenho pistas de quem foi que colocou o veneno nos livros velhos da biblioteca



naquele dia.

— Quem foi? - perguntou Hermione apreensiva.

— ...

----

Harry estava deitado mergulhado em vários sonhos que passavam e giravam pela sua



mente, ele viu uma porta brilhante flutuando a alguns centimetros da grama de um



lugar desconhecido, depois viu a mãe de Malfoy no dia da final da Copa Mundial de



Quadribol e logo depois a viu presa gritando por Snape que se dissolveu no ar, logo



depois ele viu várias letras que desciam no ar em alto relevo, era a matéria que



Hermione havia escrito e junto a ela havia a foto de um homem supostamente morto por



um dementador e depois apareceu a Sra. Figg, sua visinha bruxa que era um aborto,



ela estava respondendo a alguém que podia ver com clareza os Dementadores afinal ela



era uma bruxa e no fim desse sonho havia um homem olhando vários dementadores em



uma depressão no deserto, Harry quase podia sentir o frio em sua veias, o homem era



baixo e atarrancado e estava encapuzado, uma luz estranha irradiou do homem e Harry



percebeu que ele segurava uma varinha acesa quando baixou o capuz e Harry viu com



clareza Rabicho, o Comensal da Morte que entregara seus pais a Voldemort.

Harry acordou assustado o corpo suado e tremendo e só pensou em uma pessoa para



contar o que descobrira naquele momento.

— Hermione!

*continua*

Compartilhe!

anúncio

Comentários (0)

Não há comentários. Seja o primeiro!
Você precisa estar logado para comentar. Faça Login.